Capítulo 13 - Um dia como outro qualquer
❝Dias ruins são necessários, para os dias bons valerem a pena.
Porque depois da tempestade sempre vem a calmaria...❞
- Enéas
Alec acordou, sentindo um aperto no peito, esteve sentindo isso desde que seu pai saira do apartamento do Magnus dizendo aquelas palavras:
❝Não me chame de pai.❞
Suspirou e olhou para o relógio digital que ficava no criado-mudo do lado da cama, eram 05:25. Fez uma careta e virou para o outro lado, sorrindo ao ver Magnus e sentindo todo o aperto no peito ir embora e dar lugar para a paz!
Acariciou o rosto do mesmo e o cutucou de leve.
— Magnus, ei, está na hora de acordar... — falou, o cutucando.
O mesmo resmungou e deitou em cima dele, sem por todo o seu peso para não machucar, o prendendo, respirando em seu pescoço e causando-lhe arrepios.
— M-Magnus, ei... — chamou de novo, apertando seus braços com a intenção de empurra-lo.
Desistiu assim que sentiu uma generosa mordida em seu pescoço e suspirou, o arranhando de leve.
Gemeu com o chupão na curvatoria do seu pescoço e cravou as unhas em seus ombros, ouvindo uma arfada no pé do seu ouvido! Logo sentiu duas mãos passearem de sua cintura até sua bunda, apertando.
Magnus distribuía chupões, beijos e mordidas que iam de seus ombros para o pescoço, o marcando, e apertava sua bunda, que no momento parecia o objeto apertavél preferido dele!
Gemia e arfava baixinho, o arranhando, mordendo e chupando seu ombro, em uma tentativa falha de se conter, o que não dava resultado, afinal ouvir Magnus gemer tão perto do seu ouvido lhe causava arrepios e o excitava ainda mais.
Então ele parou, dirigindo a boca para a sua orelha e sussurrando:
— Bom dia, Alexander... — logo em seguida mordiscando o lóbulo, puxando bem de leve e soltando.
— Bom... Bom dia... — sussurrou de volta, soltando uma leve arfada com o ato.
Era incrível como era tudo tão intenso entre eles!
➵
Robert entrava em sua sala da presidência na Empresa Lightwood, olhando no relógio, eram 07:30. Estava cedo? Talvez.
Se sentou na cadeira e suspirou, era melhor assim.
Começar a pensar em algo longe de casa, arquitetar seu plano longe, sabia que Maryse estava do lado oposto.
Outra traidora!
Pegou o celular e ligou para um número conhecido, já havia precisado da ajuda dessa pessoa em um tempo passado...
— Robert! Quanto tempo! — ouviu pelo celular.
— Não faz tanto tempo assim, amiguinho. Apenas...
— Dez anos, talvez? Ou mais. Qual foi o problema agora? É com Maryse de novo?
— Não, não. Está tudo bem entre eu e ela. É outra pessoa...
— Diga!
— Um garoto chamado Magnus Bane.
➵
Alec bufava, com seu armário aberto, olhando os velhos bilhetes rotineiros que recebia constantemente.
O que era engraçado, porque fazia algumas semanas que havia parado de receber!
Suspirou, era sempre a mesma coisa.
Viadinho.
Bicha.
Putinha.
E algumas frases e desenhos obscenos para ofender.
Amassou tudo, se preparando para jogar fora, se virando e dando de cara com o peitoral maravilhoso do namorado, se assustando!
— M-Magnus! Que susto! — fez uma careta.
— Vim te chamar para irmos lanchar. — o mesmo disse, rindo baixo. — O que são todos esse papéis? — olhou curioso para os mesmos.
— Anh... Não é nada... — disfarçou rapidamente e jogou-os no lixo que estava ali perto.
Não envolveria Magnus nesse assunto, também não importava no momento, sabia cuidar de si mesmo sozinho! E eram apenas papéis, não magoavam mais, apenas ignorava!
— Certo... — o namorado franziu o cenho e estende a mão para ele, levemente desconfiado. — Vamos?
— Vamos! — respondeu, sorrindo, e andando com ele.
Andavam a caminho do refeitório calmamente e entretidos em uma conversa, até que de repente o asiático parou, olhando para o mural da escola.
Alec franziu o cenho confuso e olhou para o mural também, procurando saber o que era, até que avistou um cartaz!
O cartaz anunciava que o clube da dança da escola procurava um novo integrante para competirem no torneio entre escolas.
Olhou para Magnus e sorriu, era sua vez de ajuda-lo!
— Por que você não tenta, Magnus?
— Eu?!
— É. — ri. — Você quer ser dançarino e faz isso muito bem... Devia tentar! Você ia gostar.
Magnus o olhou e sorriu em seguida, afinal a experiência ia ser boa!
Olhou para o cartaz.
Magnus o olhou novamente e sorriu mais.
— Você tem razão, Alexander! — iria se inscrever assim que as aulas do dia acabassem.
➵
O asiático se dirigia até o cartaz no mural novamente, as aulas haviam acabado, e escreveu seu nome na listinha do mesmo com a caneta, sorrindo fraco em seguida.
Iria conseguir!
Pensamento positivo, Magnus Bane!
Respirou bem fundo e foi até a saída da escola, onde o namorado esperava. Avistou ele conversando com uma garota loira, que tinha o cabelo preso em um rabo de cavalo e usava roupas conportadas, arqueou a sobrancelha, reconhecia cheiro de inimiga ao longe!
Foi rapidamente pro lado do Alexander, o abraçando pelos ombros e roubando-lhe um selinho, olhando pelo canto do olho a garota ficar desconfortável.
— Aconteceu algo, meu amor? — sussurrou em seu ouvindo.
— Nada! — o Lightwood riu baixinho, o abraçando pela cintura. — A Lydia estava apenas me chamando para fazer parte do clube de Teatro.
❝Hmn... Então a inimiga tem nome...❞ — pensou, a olhando.
Não gostava nada da tal da Lydia!
— B-Bem... Já vou indo, Alec! Tchau e tchau...
— Magnus. — disse secamente.
— Tchau, Magnus. — falou sorrindo forçadamente, saindo.
— Tchau, Lúcia!
Alec o olhou, confuso.
— Lúcia?
— Não é esse o nome dela? — o olhou de volta.
— Não. — ele respondeu, rindo.
— Ah... Então é Lígia?
— Lydia, Magnus. É Lydia! — o abraçou pelo pescoço, rindo ainda.
Magnus resmungou e o abraçou pela cintura, o apertando contra si.
— Não me importo em saber o nome dela, ela estava dando em cima de ti.
— Estava, é?
— Estava... — sussurrou, mordicando seu pescoço, com o objetivo de deixar uma marca.
— Uma pena...
— Por? — parou de mordiscar para o olhar.
— Porque eu só tenho olhos para o meu dançarino gostoso. — o beijou.
Correspondeu o beijo na mesma intensidade, acariciando suas costas.
➵
Robert trabalhava calmamente, mas ainda sim ansioso.
Olhava para o celular algumas vezes, esperando alguma resposta do seu amigo! Sorriu ao ver o celular tocar e atendeu prontamente.
— E então? — perguntou.
— Acabei de enviar todas as informações para o seu e-mail, amigo.
Recebeu a notificação do e-mail recebido e foi olhar.
— Aqui tem realmente tudo? — perguntou novamente.
— Exatamente tudo que precisa saber sobre Magnus Bane. Agora me diz, por que isso?
— Por nada, meu amigo. Obrigado. — desligou.
Lia o e-mail, sorrindo.
Com aquelas informações conseguiria fazer o que queria! Teria seu filho de volta! Talvez o convencesse a se casar com uma moça direita...
Pelo bem dele.
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