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História Finding Pieces - Capítulo 1


Escrita por: Tsuki_Luana

Notas do Autor


Boa leitura a todos!

Capítulo 2 - Capítulo 1


Já fazia algumas semanas que Noriaki havia comentado sobre tirarmos férias. Na ocasião não levei muito em consideração, já que estávamos conversando sobre um assunto complicado e ele estava convalescendo de uma febre esquisita. Mas, para minha surpresa, ele voltou a falar sobre a ideia enquanto arrumava a mesa para almoçarmos juntos, já que ambos trabalharíamos de casa.

- Jojo, você pensou no que eu te disse?

- Sobre o quê? - Obviamente eu sabia do que ele estava falando, mas a verdade é que eu não queria sair do país naquele momento. Como ele melhorou rápido da febre e não apresentou mais sintomas, não o levei ao médico, mas é claro que eu ainda estava preocupado. Entretanto, meu marido me olhou daquele jeito por trás dos óculos e percebi que teríamos uma conversa séria demais.

- Você sabe do que estou falando. Sinto que ambos estamos trabalhando demais e que já faz algum tempo que não saímos de casa sem ser para trabalhar ou apenas visitar sua mãe, seu avô ou qualquer outra coisa nos arredores...

Ele tinha razão, como sempre. Nos casamos logo depois da formatura e nos mudamos temporariamente para a América, onde cursamos a universidade. Logo depois veio o Jouta e anos mais tarde Jolyne, então não tivemos muito tempo para curtir uma vida a dois. Talvez aqueles 50 dias de viagem tenham sido tão intensos que tudo o que dois jovens como nós poderíamos desejar seria estar juntos, e era exatamente isso que vínhamos fazendo, mas agora como uma família. Por várias vezes fomos interrompidos por Jouta chorando porque teve um pesadelo ou por Jolyne, que era uma criança que trocava a noite pelo dia e rendeu muitas olheiras a nós dois. Mesmo assim, Noriaki nunca reclamou. Sempre recebeu ambos em nosso quarto com sorrisos e devo ser grato por ter tido um belo treinamento na viagem, já que ser interrompido era praticamente uma regra; se ninguém aparecesse no quarto de repente, com certeza era motivo para preocupação, então não era novidade para mim improvisar para disfarçar o que eu estava fazendo com meu esposo.

- Eu sei que você disse que quer tirar férias, mas acho complicado no momento. Ainda não avancei muito com a pesquisa e você...

- Eu estou perfeitamente bem e posso viajar para qualquer lugar. Sua pesquisa não vai fugir e talvez você encontre temas diferentes, nunca se sabe! - ele parecia radiante enquanto me incentivava a sair de casa. Não é que eu desgoste da ideia, mas acho que ainda não estou pronto para voltar ao Egito. - Inclusive, acho que poderíamos ir ao Egito, deve ser mil vezes mais bonito agora que não precisamos nos preocupar com ataques aleatórios ou com inimigos cruéis...

Engoli em seco. Não queria brigar com Noriaki, ainda mais enquanto ele parecia brilhar ao me contar seus planos. Mas uma relação é assim, não é? Nem sempre vamos concordar um com o outro e tenho certeza de que ele vai me entender.

- Nori... eu adoraria ir com você para qualquer lugar do mundo, mas tem mesmo que ser o Egito? Eu...

Quando finalmente tive coragem de encarar meu esposo, mais uma vez me surpreendi com sua expressão. Eu achei que ele ficaria bravo, que tentaria me convencer ou qualquer outra coisa, mas ele me encarou com um sorriso triste.

- Eu entendo... Bom, espero que um dia possamos voltar àquele país tão lindo. Eu não amaldiçoo nossa jornada, Jotaro. Nós salvamos sua mãe, derrotamos DIO e não me arrependo de nada que fiz. Se fosse para salvar a sua vida ou a de qualquer uma das pessoas que amo, eu não pensaria duas vezes em fazer tudo de novo.

- Eu sei que não, mas não suporto pensar na ideia de te perder! - Não pretendia elevar o tom, mas percebi que o fiz ao ver as sobrancelhas de Noriaki se levantando calmamente, como se me analisasse. - O que eu quero dizer é que não consigo, Nori. Não agora. Pode ser que daqui a alguns anos eu volte até lá com você, mas agora, não.

Ele voltou a sorrir, mas dessa vez, o sorriso de sempre. Eu sabia que ele ainda não tinha desistido da ideia... mas mesmo sendo teimoso meu marido era, acima de tudo, conciliador.

- Tudo bem. Pode escolher outro lugar, mas nós vamos viajar, Jotaro Kujo. Vamos nos programar, quero ir assim que as crianças entrarem de férias da escola.

Dito isto, Noriaki virou-se para terminar de arrumar a mesa e não pude resistir ao ver aquela silhueta tão perfeita diante de mim. Corri para abraçá-lo por trás, sentindo aqueles músculos torneados, escondidos por uma blusa de lã verde de gola alta.

- Yare yare daze. - envolvi-o com meus braços e encostei meu nariz em seu pescoço, que ficou arrepiado ao sentir minha respiração. Ele largou o último prato na mesa com cuidado e virou-se, selando meus lábios com um beijo terno, porém apaixonado.

- Ora, ora, tentando me seduzir na cozinha, Jojo? O que faremos se as crianças chegarem?

- Eles não virão tão cedo, pedi ao Josuke que as buscasse na escola e as levasse pra casa dele. Eu senti saudades de ficar um pouco a sós com você, se é que me entende.

Os olhos de meu marido brilharam e sua risada fez meu coração tremer.

- Se é assim, então vamos aproveitar o tempinho que Josuke-kun nos arranjou... de uma forma bem agradável... - Disse segurando minha mão e me conduzindo ao nosso quarto. Parece que o almoço teria que esperar.

XxX

Noriaki me jogou na cama com paixão. Depois do incidente, tivemos algumas brigas pois eu tinha medo de machucá-lo e ele queria desesperadamente me sentir dentro de si. Consegui recuperar a confiança aos poucos, mas nunca passei dos limites. Eu não saberia o que fazer se algo desse errado numa hora dessas, então me surpreendi com a maneira como Noriaki se atirou sobre mim.

- Nori?

- Jotaro, eu te amo. Mais do que você imagina. Por favor, não se segure. Eu estou aqui, vivo e bem. E mal posso esperar para sentir você dentro de mim.

Noriaki começou a esfregar sua ereção no meu ventre enquanto tirava a blusa e a camisa. Rapidamente tirei minha camisa e comecei a desabotoar as calças, mas ele foi mais rápido. Libertou meu pênis de sua prisão e começou a masturbá-lo, fazendo movimentos suaves e precisos, que me deixavam maluco. Enquanto admirava aquela visão que parecia ter saído de uma pintura, encarei a cicatriz enorme que teimava em decorar aquele corpo perfeito. Para mim, aquilo era um verdadeiro milagre. A tecnologia da Fundação Speedwagon aliada à incrível força de vontade de Noriaki foram os responsáveis por ele estar comigo agora, me fazendo sentir vivo e absolvido de toda a culpa que teimo em carregar em meu peito.

Ergui delicadamente seu rosto, tão concentrado em sua tarefa de me conceder prazer, ao mesmo tempo em que tentava se aliviar de alguma forma. Dei-lhe um beijo terno e ele correspondeu suavemente, como se entendesse que eu não tinha pressa para chegar ao clímax. Deitei-o cuidadosamente sobre nossa cama e me coloquei por cima dele, apoiando seu quadril com o travesseiro.

- Quero fazer isso dentro de você, Nori.

Ele ergueu os braços e me envolveu num beijo, enquanto comecei a prepará-lo. Meu marido gemia docemente, porém contido, e seu rosto corava absurdamente. Inseri um segundo dedo e Noriaki começou a se mexer desesperadamente, até que interrompeu o beijo e me encarou com um olhar lascivo.

- Jojo, eu quero você dentro de mim agora.

Não pude mais me conter. Com cuidado para não machucá-lo, posicionei meu membro em sua entrada. Apesar de estar bem molhado, ainda parecia apertado e me dei conta de que não fazíamos aquilo há alguns dias. Comecei a me mexer devagar e vi as lágrimas deixarem aqueles olhos violetas.

- Estou te machucando, amor?

- N-n-não, Jojo... Eu estou bem, não pa... AAAAAHNNNN!

Ah, não consigo pensar direito quando ele geme assim. Geralmente sua voz é contida porque ele tem medo de sermos pegos, então aquilo me excita mais ainda. Quando dou por mim, estou me movendo cada vez mais rápido dentro daquela cavidade tão apertada e sinto meu clímax chegar ao mesmo tempo que o de Noriaki. Ambos estamos uma verdadeira bagunça e se eu pudesse, ficaria o dia inteiro fazendo aquilo com o homem que amo, mas...

- Chegamos! - Ouvi a voz de Jouta vindo da entrada de nossa casa e me espantei, afinal, eu não tinha pedido para Josuke segurar as crianças lá?

Noriaki riu ao ver minha cara surpresa. Jogou rapidamente os lençóis sobre nós e antes que eu perguntasse o que estava acontecendo, meu marido se voltou para a porta do quarto com um sorriso iluminado e casto, não lembrando em nada o homem que gritava e gemia meu nome sem parar há alguns minutos.

- Papai Nori! Papai Jotaro! Já é de tarde, por que ainda estão na cama?

- É que o papai estava um pouco cansado e seu outro pai veio me fazer companhia, minha borboletinha. 

- Ah, entendi. Então eu vou me trocar e ficar aí com vocês também!

- Mal posso esperar, minha querida. - Noriaki sabe muito bem lidar com nossa filha e eu nunca canso de ver o modo como ele o faz. Mais que depressa ele embola nossos lençóis e os joga no banheiro, enquanto eu deixo o lugar minimamente decente para recebê-la.

- Como sabia?

- Ouvi o barulho dela subindo as escadas. Com anos de interrupções em momentos como esse, a gente acaba ficando meio alerta inconscientemente. É por isso que eu digo, Jotaro. Não me entenda mal. Eu amo nossos filhos, mas sinto falta desses momentos. Vamos viajar para algum lugar juntos assim que as crianças saírem de férias? - disse enquanto colocava as calças.

Como recusar um pedido tão sincero? Noriaki sempre foi compreensivo e nunca pediu nada para si mesmo.

- Tudo bem. Vamos viajar assim que as crianças saírem de férias.

- Obrigado, Jotaro.

Tão logo terminou de vestir a camisa, Noriaki se virou para receber nossa filha com um abraço. A risada dos dois aqueceu mais uma vez meu coração e imaginei que não seria tão ruim assim sair um pouco da rotina, se fosse para espairecer em outro país ao lado do homem que amo. Ambos precisávamos de descanso e talvez rever velhos amigos nos fizesse bem.


Notas Finais


E é isso! Até semana que vem! ❤️⭐🍒


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