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História Fios do Destino - Pra mim chega


Escrita por: fortsatxx

Notas do Autor


Olá amores, eu estou tentando postar um cap por semana. Agradeço muito por comentarem, e favoritarem e lerem! Eu fico muito feliz! Espero que gostem do cap.

Capítulo 13 - Pra mim chega


Fanfic / Fanfiction Fios do Destino - Pra mim chega

 

pov Marie Bauer

"Tem certeza Sarah?" - Perguntei enquanto Sarah e eu decidíamos que caminho tomar no meio de uma floresta.

Alguns dias atrás ela havia lido uma carta que Martin recebeu, dizendo que haveria uma reunião de comensais em breve e que sua presença era requisitada, eu não sabia se Snape recebia essas cartas também, mas eu sabia que ele também havia sido intimado a estar lá. A final de contas, ninguém deixa de ser um comensal a não ser que esteja morto.

"Ali, olha." - Disse Sarah apontando para uma casa enquanto nos escondíamos nos arbustos.

"Está bem, e agora? O que fazemos?" - Perguntei e Sarah me olhou.

"Eu não sei Marie, não sei. Entramos lá?" - Perguntou.

"Sim - Concordei balançando a cabeça positivamente. - "Vamos dar a volta ao redor da casa, em algum lugar deve ter uma janela aberta que conseguimos pular.

"Está bem." - Disse Sarah concordando e saímos do arbusto escondidas. - "Seria maravilhoso a capa da invisibilidade pertencer a nós nesse momento." - Dei uma risada baixa, ela estava certa, era tudo que precisávamos. - "Não existe nenhum feitiço para isso?" - Perguntou e eu balancei a cabeça negativamente.

"Não que eu saiba." - Completei. - "Vem, ali, vamos pular aquela." - Disse apontando para uma janela que parecia de fácil acesso. - "Esteja com a varinha empunhada." - Disse, eu pulei a janela primeiro, em seguida ajudei Sarah, mas assim que nós nos viramos para sair da sala a qual nos encontrávamos vimos que lá havia um comensal, sem que pudéssemos exercer qualquer feitiço ele nos desarmou pegou pela gola de nossas vestes e nos levou até um grande salão onde uma mesa ficava localizada ao centro, e existiam diversos comensais ali sentados, eu pude localizar Severo.

"Olha o que eu encontrei." - Disse o comensal nos empurrando ao chão. Todos viraram seus olhares a nós.

"Estamos ferradas." - Sussurrei. - "Sinto muito Sarah." - Falei baixinho, e Sarah apenas segurou minha mão, então nós levantamos.

"Não mandei nenhuma das garotas levantar." - Disse o comensal nos empurrando ao chão novamente, e nós permanecemos lá.

pov Severo Snape

Quando vi que era Marie e sua amiga que estavam ao chão meu corpo gelou, eu não podia tomar atitude alguma porque entregaria meu disfarce, mas eu estava irritado porque ela tinha que continuar a mexer com isso. Eu precisa urgentemente contar a Dumbledore, sem criar suspeitas é claro.

"Tranquem-nas em um quarto, e depois elas se tornarão útil para alguém." - Falei, tentando conseguir algum tempo. - "Temos assuntos mais importantes a resolver." - Completei, vi os olhos de Marie se encherem de lágrimas pelas minhas palavras duras, acreditava que ela fosse mais esperta do que isso e compreendesse os meus pensamentos. Porém agora, não me importava, estava apenas preocupado em salvar sua vida e não seus sentimentos.

"Não, espere." - Disse o garoto insolente, amigo do garoto que quase matou Marie. - "Não sabem quem ela é?" - Perguntou ele irônico. - "Ela é a nova namoradinha de Snape." - Disse ele apontando para Marie.

"Levante-se garota." - Lúcio falou, Marie se fez de desentendida e o comensal que as havia achado a chutou.

"Ah, sou eu?" - Perguntou irônica, e se levantou.

"Não acredito que palavras de um garoto iniciante que nem é possuidor da marca ainda valem mais que as minhas." - Falei rude e autoritário. - "Acho que quando milorde voltar teremos muitos assuntos a serem resolvidos com ele, não é mesmo Lúcio?" - Falei e Lúcio suspirou e andou até a garota.

"Sabe Severo, ela não é de se jogar fora." - Disse passando a varinha no rosto de Marie que estava com a respiração ofegante e com medo. - "Tenho certeza aqui que muitos de nós poderiam aproveita-la." - Concluiu. - "Você é virgem meu amor?" - Perguntou a Marie.

"Não sou seu amor." - Respondeu ela grossa e Lúcio soltou uma risada.

"Fascinante." - Disse. - "A sua petulância me lembra tanto uma pessoa. Que assim como você era uma garota forte que fazia tudo para proteger os que ama, até que custou a sua vida." - Lúcio disse, eu sabia a quem ele estava se referindo, Lilian. Maria estava visivelmente abalada, mas mantinha sua postura e não desviava o olhar nem um segundo sequer de Lúcio. - "Assim, como se você se continuar dessa forma. Vai ter problemas, ou... Vai acabar morta." - Disse ele. - "Não é Severo?" - Perguntou gargalhando.

"Não sei Lúcio, a quem se refere?" - Perguntei.

"A Lilian, claro. Lilian Potter." - Eu sabia porque ele estava fazendo isso, queria me desestabilizar e claro que não conseguiria, mas talvez conseguisse com Marie o que me preocupava.

"Dispensem a outra garota, deixem que ela volte e conte a Dumbledore que sua amiga está aqui, enquanto isso podemos nos divertir." - Disse Lúcio, o outro comensal levou a amiga de Marie até a porta, e eu pude ver quando a garota aparatou. Dumbledore logo estaria aqui para pega-las, e isso com certeza seria avisado aos aurores, porém quando Dumbledore chegasse, nenhum comensal se encontraria aqui, e sabíamos disso.

"Já disse, a tranquem ela em um quarto, vamos resolver nossas questões, temos pouco tempo." - Repeti, mas Lúcio teve o prazer de me ignorar.

"Como é seu nome meu doce?" - Lúcio perguntou a ela.

"Não é da sua conta." - Então um tapa na cara foi dado em Marie, eu me contorcia​ por dentro para não me meter, mas minha vontade era matar Lúcio.

"Vou repetir novamente, espero ouvir uma resposta." - Disse Lúcio e Marie se manteve o encarando. - "Qual seu nome?" - Ela respirou fundo.

"Marie Bauer." - Disse.

"Olha só, até que ela é domesticável." - Lúcio falou e vi o rosto de Marie passar de sua cor morena porém pálida, a um vermelho evidente.

"Nem todas as mulheres são como a sua Malfoy." - Disse ela visivelmente irritada. - "Cachorrinhas a serem domesticadas." - Falou, e Lúcio bateu novamente nela honrando Narcisa.

"Você não é mulher. É só uma garota tola que quer defender quem ama, mas não sabe nada sobre a vida, nem as consequências que isso a trará." - Disse Lúcio, e suas palavras pareceram piores que um tapa no rosto de Marie, ela desviou seu olhar para mim por alguns segundos e suspirou.

"Eu conheço a história de Lilian Potter, mãe do garoto da profecia. E ser corajosa como ela, seria uma honra, apesar de ouvir algumas coisas sobre suas atitudes egoístas." - Falou Marie. - "Mas não sou ela Malfoy, eu aceito quantos tapas me der, porque eu não temo a dor!" - Disse ela firme, meu peito se enchia de orgulho. - "Mas eu não faço as escolhas fáceis, eu faço as certas. Isso que nos diferencia." - Falou, mas Lúcio não teve tempo de resposta, a porta foi aberta e lá se via Dumbledore com alguns aurores, todos os comensais assim como eu aparataram.

pov Marie Bauer

"Você está bem minha querida?" - Balancei a cabeça positivamente.

"Você acha que teria algo importante a nos dizer?" - Perguntou o auror ao lado de Dumbledore e eu balancei a cabeça negativamente.

"Apenas o de sempre, comensais tentando trazer você-sabe-quem de volta." - Ele balançou a cabeça positivamente, e Dumbledore saiu me puxando, então aparatou comigo e quando vi estávamos em Hogwarts. 

"Vamos comigo até minha sala, certo querida?" - Balancei a cabeça positivamente. - "Depois sugiro que vá ver Severo." - Meu coração doeu quando ele falou o nome de Severo, ele havia me tratado como um nada, e deixaria que os comensais fizessem o que bem entendessem comigo, todas as vezes que abriu a boca foi para me humilhar ou desprezar, eu queria falar com Severo apenas para jogar tudo que estava guardado no meu peito a muito tempo em cima dele, todas as minhas dores. - "Sente-se." - Falou, me sentei. - "Você precisa tomar mais cuidado. Se você tem tanta certeza de que eles irão trazer Voldemort de volta, e ele irá matar Severo, por que você apenas não aguarda?" - Perguntou, meu coração doeu.

"Não posso." - Dumbledore olhou para mim.

"Minha querida, existem coisas na vida que não podem ser impedidas." - Falou. - "Apenas tenha em mente que no momento certo de defende-lo você saberá." - Falou.

"Severo não faz ideia dos meus planos, e pretendo não conta-los, porém ele sabe que irá morrer." - Falei, eu estava desabafando?

"Diga logo o que a angústia minha querida." - Suspirei.

"Acha que se eu lhe contasse ele me ajudaria?" - Dumbledore sorriu.

"Severo sabe assim como eu, que existem coisas na vida que não podem ser impedidas." - Meu coração doía, então Severo realmente irá morrer, Dumbledore está me afirmando isso? Estou tão confusa, cansada e abalada emocionalmente. Apenas assenti com​ a cabeça. - "Vá vê-lo agora, vocês precisam conversar." - Assenti novamente e fiz uma leve reverência me retirando da sala de Dumbledore e indo até às masmorras. Tudo estava aberto, então assim que entrei tranquei as portas.

"Estava te esperando." - Falou Severo sentado no sofá com um copo de whisky de fogo em sua mão quando passei pela porta.

"Para que?" - Disse, era isso que rondava minha cabeça. Para que? Para que serve tudo que estou a fazer? O destino seria assim tão desgostoso comigo?

"Para esclarecermos coisas, creio que está magoada." - Eu apenas me sentei ao seu lado, apoiei as mãos aos joelhos e deixei as lágrimas saírem. Eu chorei, chorei, passaram se minutos e eu me mantinha chorando e Severo se mantinha quieto, então ele se aproximou para me abraçar.

"Não toque em mim." - Falei, o toque dele me distrairia, mesmo que eu quisesse ser aparada e os melhores braços para se estar fossem os de Severo, eu não poderia cair assim.

"Marie, me escute." - Pediu.

"Não, me escute você Severo!" - Disse levantando e limpando as lágrimas. - "Eu poderia ter morrido! E você se manteve impassível pelo seu disfarce que pelo visto é mais importante que minha vida. Enquanto isso eu ponho sua vida a frente de todas as minhas prioridades." - Falei, Severo se manteve calado. - "Eu amo e sofro por alguém que não me ama, eu luto por você Severo, mas eu estou cansada." - Isso me lembrava a última vez que eu disse que queria terminar o que quer que fosse que tínhamos. Mas agora era diferente, eu estava cansada, eu estava sendo fraca e escolhendo o fácil. - "Eu sei que disse a Malfoy que escolheria o certo, mas fica difícil dessa forma." - Lágrimas rolaram por meus olhos. - "Me dê um tempo Severo." - Disse e sai, Severo fez menção de vir atrás de mim mas percebeu que era melhor apenas me deixar partir, eu saí correndo até a torre de astronomia, me sentando e chorando todas as minhas dores.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado, a opinião de vocês é sempre bem vinda e muito importante! Desculpem qualquer erro, e obrigada por lerem. ❤


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