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História Fique comigo, alfa - Silêncio


Escrita por: KatieKat

Notas do Autor


Oie genteeee!!! (・ωー)~☆

Capítulo 17 - Silêncio


Fanfic / Fanfiction Fique comigo, alfa - Silêncio

*P.Y*
 

Silêncio.
 

Estamos, Jiwon e eu, na sala dos funcionários da cafeteria. Ele me olha com reprovação depois de eu contar a ele sobre eu ter feito uma entrega ao... Sr. Park ontem. (Sim. Eu escondi a parte do beijo).

- Jiwon, e-eu estava nervoso! Me entenda! 

- Você teve a chance fazer aquelas perguntas a ele, mas não fez.

- Não parecia um momento adequado...

- Nunca vai parecer um momento adequado, Young-Soo! Você vai perguntar se ele pode ter te engravidado, não chamar ele pra sair! Mas você precisa perguntar, caramba!

Ele, rapidamente, vai até o meu armário e tira de lá meu celular e um pequeno cartão branco. O cartão do Sr. Park. Aquele alfa provavelmente o prendeu na minha prancheta antes de me devolver, porque eu o encontrei lá ao chegar em casa.Eu guardei comigo para mostrar a Jiwon.

Meu amigo estende ambas as coisas diante de mim. 

- Ligue para ele.

- O quê? A-Agora??

- Agora!

- E-Eu não posso fazer isso pelo telefone! - Eu recuso dando as costas para ele. 

De repente, depois de alguns minutos, uma voz grave ecoa pela sala ocupada apenas por mim e por Jiwon.

- Olá, aqui é Park Do Hyun. Com quem estou falando?

Me viro imediatamente. O de cabelo azul segurava o celular nas mãos com uma cara de "Agora é contigo".

- Olá? - A voz repete.

Com o movimento dos lábios, Jiwon diz: "Se você não falar, eu vou!"

No mesmo instante eu pego o celular das mãos dele.

- S-Senhor... Park?

- Hum? Pyo Young-Soo?  Achei que você não ia ligar.

- Bem... Você colocou seu número na minha prancheta... não era para ligar?

Pude escutá-lo sorrir o que me fez minhas bochechas arderem um pouco.

- Era sim. E então? Por que está me ligando?

Jiwon gesticula para eu falar logo.

- Ham... É que eu tenho algo para perguntar...

- Tudo bem, mas seja breve.

Breve, ele diz. Como, se estou afundando em completa vergonha?

- Eu queria saber se... naquela noite... v-você... ejaculou dentro de mim...

Silêncio... 

Por favor diga alguma coisa!!

- Eu não fiz isso. - Ele soltou uma risada curta - Não se preocupe. Eu limpei você quando adormeceu, por isso você não deve ter visto. 

Meu rosto corou ainda mais. Não sei se pelo fato do meu amigo estar escutando tudo aquilo ou pelo fato daquele alfa ter se dado o trabalho de me limpar depois do vexame que eu passei.

- Ah... 

- Está aliviado? - Ele sorriu de novo. Estava zombando de mim?

- ham... bem... sim... - Respondi notando Jiwon apontar para o pescoço. - Ah! Certo... Você por acaso me mordeu? S-Só para ter certeza...

- Por quê? Esta sentindo algo estranho? - Me surpreendo com a urgência em seu tom.

- N-Não! Não sinto nada... Eu não encontrei nenhuma marca, mas eu apenas gostaria de ter certeza.

Mais silêncio.

- Senhor?

- Eu não te mordi também. Não pense de mais.

- Ah, claro! - Solto uma risada sem graça.

 Meu amigo rouba o celular das minhas mãos com velocidade.

- Muito bem, então.  Obrigado por responder. Tcha-au!

Jiwon devolve o celular e o cartão para a minha bolsa e suspira. Eu só consigo olhar para ele totalmente incrédulo.

- O que foi? - Ele pergunta.

- Como assim "o que foi"? Por quê você também falou no celular?

- Ih! O que é que tem? Preocupado de ele saber que você estava com outro homem?

- É claro que não! Só que isso foi meio...

- Esqueça isso! Não é como se você fosse vê-lo novamente. Venha!  Vamos trabalhar!

Acho que ainda preciso de um tempo para recuperar meu psicológico...
 

 

Mais tarde, depois de fazer algumas entregas, parti para o restaurante. Era segunda feira, então eu tinha que cumprir meu turno naquela noite. O lugar estava lotado, então tivemos que trabalhar de maneira rápida. Foi muito cansativo, mas no fim tudo ocorreu bem e todos deram seu melhor. Saímos do estabelecimento permitindo o dono a trancar as portas e, após acenarmos uns para os outros em despedida, cada um andou em direções opostas.

Apesar da escuridão do céu que pairava sobre Seul,  as ruas se mantinham iluminadas com as luzes coloridas dos comércios que convidavam as pessoas a aproveitarem o restante da noite. O vento que corria pela cidade balançava as folhas das árvores e trazia um doce aroma junto de si. Um cheiro bom... um cheiro familiar... um cheiro... Espera! Ah, Deus... Diz que não! 

Paro e direciono meu olhar na direção que vinha o odor.

- Srta. Kim, por favor! Eu já disse que eu não quero mais!

Park Do Hyun andava rápido na mesma direção em que eu estava indo parecendo fugir de uma mulher. Ah! É aquela mulher que estava com ele no bar.

- Sim, mas você não tem nem justificativa! Me recuso a acreditar que decidiu isso do nada!

- Apenas me deixe em paz! 

Nossos olhares se cruzam. Sr. Park parecia impaciente e zangado, porém ao me ver, seu semblante clareia em uma ideia.

- Eu não posso mais continuar com isso.

- Então, pelo menos, me diz o por quê!

O homem alto vem até meu lado e me envolve em um dos braços.

- Porque este é Pyo Young-Soo, meu namorado.

É o quê? Eu o olho confuso e ele me lança uma piscadela.

Silêncio.

- Mas o senhor não namora. - ela diz e voz baixa.

- Bem... Agora você vê que sim.

A mulher parece chocada. Seus olhos trocam de foco entre mim e ele por alguns minutos antes de continuar.

- Você engravidou esse cara?

- Não!

- Isso é impossível! Você dizia que não suportava nem o cheiro dos ômegas.

Naquele instante meu corpo todo estremece e viro a cabeça em sua direção surpreso com o que ela falou. É sério? Ele levemente nega com a cabeça.

- Isso foi antes. Agora com licença! Eu vou levá-lo para casa.

E então Park Do Hyun me empurra para o lado oposto da mulher que se mantinha parada no lugar. Não dissemos nada por alguns minutos até chegarmos na frente do bar que o vi da última vez.

- Me desculpe por isso. Ela não se dá muito bem com um não.

- Ah... T-Tudo bem...

"Você disse que não suportava nem o cheiro de ômegas". Essa frase não saia da minha cabeça. Ele não parecia se importar naquela noite.

- Ei! Não ligue para o que aquela mulher disse, tudo bem?- Disse ele parecendo notar meu rosto pensativo -  Eu só -

- Você não precisa se justificar. - O interrompo lançando um sorriso falso. - Afinal, não temos nenhum tipo de relação.

Com decisão, eu me viro para ir embora, no entanto sinto sua mão segurar a minha.

- Espera! - Risada. - Já que estamos aqui, você não aceitaria beber comigo essa noite?

- Eu não quero atrapalhar.

- Atrapalhar? Você diz em relação ao seu cheiro?

Desvio o olhar e coro um pouco.

- Olhe, me desculpe se aquilo te chateou, mas isso foi antes. - Ele admiti.

- Antes de quê? 

- Antes de conhecer.

O que ele estava dizendo? Ele estava falando que eu mudei a opinião dele sobre ômegas?

- C-Como assim?

Ele me solta e dá de ombros.

- Eu não preciso me justificar. Afinal, não temos nenhum tipo de relação. - Ele sorri repetindo o que eu disse minutos antes.

Involuntariamente sorrio de volta. Talvez algumas bebidas não sejam tão ruins assim.

Por um momento eu esqueço da ligação que tivemos mais cedo.


Notas Finais


Gente, obrigada mesmo por comentar nos capítulos!! Por meio disso eu posso saber se vocês estão gostando e se a história tá boa. Isso também me dá vontade de continuar a escrever!
Eu estou muito feliz mesmo em ver que vocês estão curtindo! ♥(ノ´∀`)
Obrigada mesmo!! ♡(ŐωŐ人)

Beijos e até a próxima (mais tarde será? ( ͡ °╭͜ʖ╮͡ ° ) )


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