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História Fire Meets Gasoline ( WooSan ) - Its dangerous to fall in love


Escrita por: supremacy_kingdom

Notas do Autor


「 Demorei? Sorry, outubro e novembro serão meses muito corridos, por conta das últimas provas que ainda tenho até o final do semestre, e preciso passar 🤧 」




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Capítulo 8 - Its dangerous to fall in love


Fanfic / Fanfiction Fire Meets Gasoline ( WooSan ) - Its dangerous to fall in love

CAPÍTULO VII

━─────╮•╭─────━

It’s dangerous to fall in love

É perigoso se apaixonar

 

Por que era assim tão difícil esquecer aquele olhar perdido do Wooyoung?

Certo, acreditava naquilo que diziam sobre não julgar as pessoas sem realmente conhecê-las, sem conhecer a sua história e sem conhecer além do que ouvimos, contudo, pôr em prática não era tão difícil, mas foi quando tudo pareceu cooperar para que os “contras” fossem mais fáceis de acreditar. Reconhecia: tinha sido um otário, independente de qualquer coisa… não deveria ter agido daquela maneira e descontado no garoto coisas pessoais. Sentia-se infantil, um daqueles idiotas que costumava não gostar. 

Já tinha acontecido, não podia voltar no tempo, então teria que lidar com a situação, se é que saberia fazer isso 

Enquanto deixava os materiais guardados para ir até o intervalo, San continuava pensando e repensando sobre aquela merda de... discussão? Desentendimento? Nem sabia classificar a coisa estranha que aconteceu entre eles dois, mas, independente de rótulos, não foi algo para se esquecer de um dia para o outro. 

Choi tinha a péssima mania de se sentir ameaçado com facilidade. Cada vez que a sua zona de conforto e segurança estavam em risco, ele começava a ficar na defensiva – mais do que sempre estava – e quando ficava muito pressionado, ele tendia a querer se afastar. Era uma forma de tentar pôr a cabeça no lugar, pensar direito e buscar soluções, ou tirar as próprias conclusões.

Ele não queria parecer um idiota babaca que se apaixonou por alguém que, nitidamente, tinha um estilo de vida bem livre, tipo, extremamente aberto e livre. Estava falando de Jung Wooyoung e, no final das contas, o garoto já passou o rodo em tanta gente que nem mesmo poderia contar. Mas isso não era problema seu também, ele podia fazer o que bem entendesse da própria vida, afinal, a vida era dele. O "q" da questão era, até onde conseguiu entender, que ele nunca namorou, ou se apegou, ou se apaixonou, ou sequer se entregou de coração a nenhum relacionamento, mas estava sentindo coisas estranhas e novas.

E por que pensar sobre isso? Que diferença faria? Qual o maldito problema de San em querer buscar dor de cabeça para si mesmo sem necessidade? Eles não tinham nada além de amigos em comum, bom, e a porra de um tesão fodido no outro. 

Ele só queria fixar na própria mente que ele não estava apaixonado. 

Não podia.

Não queria. 

Ainda assim, pensava se por um acaso estava dando brechas para que isso acontecesse, porque se este fosse o caso, seria uma catástrofe e, com certeza, péssimo. Ah, que bela droga ele foi arrumar... Quando foi para Seoul, ele só queria estudar o que tanto gostava, relacionamentos nem passavam pela sua cabeça. 

Aquela aproximação, aquela intimidade que dividiram... não era só um tesão, ele não era burro, sabia que não. Era uma espécie de conexão sexual forte sim, mas que, de forma oblíqua, tinha algum possível sentimento, o qual não saberia distinguir e entender qual. Falar de amor era precoce, paixão também não se encaixaria… Todavia, San era do tipo que gostava de prestar atenção, detalhar e analisar de longe, não seria difícil que se apaixonasse por Wooyoung apenas por conviver com ele. 

Não! Precisava tirar aquilo da cabeça.

O caminho até o lado de fora foi como se estivesse indo em direção a jaula de leões famintos, por conta própria, para se jogar lá dentro. Se bem que San cogitava a opção da jaula ser mais fácil de lidar do que os olhares, estes que já sentia queimando sobre ele a cada passo que dava sobre a grama, já não tão verde, da parte de fora. Nem fez questão de tentar ver quem estava ali. Já tinha buscado algo para comer – algo que ele precisasse mastigar muito, engolir direto e em uma quantidade não-comum –, porque seria uma ótima desculpa para não conversar muito.

As mãos suavam, o coração batia fora de ritmo, a respiração pesava e os olhos tremiam. Puta merda, onde ele foi se meter?

Assim que parou de frente para a mesa a risada alta dos garotos foi diminuindo e San respirou fundo para encará-los. Não todos. 

─ San-ah! – Yunho foi o primeiro a quebrar o silêncio. ─ Senta aqui comigo e o Seong-hyung! 

O único lugar que tinha era exatamente de frente para quem menos queria. Por que, vida? Por que insistia em brincar com a saúde do seu coração? San se questionou várias vezes antes de concordar.

─ Vem aqui! Quanto tempo que a gente não se vê? – Hongjoong o puxou sem hesitar, dando um abraço desajeitado por San estar segurando o copo cheio de suco e uma vasilha cheia de comida ─ Eu juro que coloco a sua porta abaixo se me ignorar de novo – falou baixinho apenas para ele ─ E raspo a sua cabeça – continuou ─ E faço um pênis enorme e cabeludo na sua testa com canetinha de tinta permanente que não vai sair por uma semana inteira. 

San riu baixinho, tentando retribuir o abraço da forma que dava. O Kim realmente o fazia sentir menos pesado e menos deslocado, assim como o Jeong. Quando se separaram, o moreno deu um “oi” geral e sem jeito, sendo respondido por todos logo em seguida. Achava que por todos. Não sabia. 

─ Achei que ia ter que subir lá e te puxar pela orelha – Jongho comentou, olhando algo aleatoriamente no celular. 

─ Yah! Ele é seu hyung, seu atrevido! – Hongjoong deu um tapa na nuca do mais novo, que se encolheu e o olhou de boca aberta. 

O restante na mesa riu, mas San não tinha escutado uma certa gargalhada escandalosa, uma a qual conhecia muito bem, só que tinha certeza de sentir os olhos pesados do Jung vidrados em si, quase invadindo a sua pele, queimando-o vivo. O moreno, entretanto, estava fazendo o melhor para não demonstrar aquele nervoso, que considerava ridículo, na frente dos outros. 

Porém, confessava que estava ficando bem difícil. San queria tanto olhar para Wooyoung, queria saber se o garoto também havia precisado passar bastante maquiagem nos olhos para esconder um pouco as olheiras das noites mal dormidas. Queria também saber se estava bem vestido, assim como ele, em uma tentativa infantil de se mostrar muito bem. Só queria qualquer razão para olhá-lo. E ele tinha várias! 

─ O que é isso?! Tá defendendo ele? Eu sou o seu favorito, não ele! – Jongho botou a mão no coração e atuou, fingindo chorar comicamente. ─ Eu... Eu achei que eu seria o seu bebê por toda a nossa vida, Hyung…

─ Ah, pelo amor... Cala a boca, Jongie! – Yeosang tacou um canudo na cara do mais novo, acertando bem na testa. 

─ Você acabou de agredir uma criança aqui! – o primo de San continuou com as brincadeiras. 

─ Jongho, você pode ser tudo, menos uma criança. Elas são inocentes demais, e você... – o olhou de cima a baixo ─ ... com certeza não tem nada puro. – Yeosang falou, debochando. 

Aqueles dois eram engraçados juntos. Por mais que parecessem sérios ou mais na deles, para quem olhava de fora ou tinha uma primeira impressão, eles eram completamente desbocados quando queriam. 

─ Vem, senta aqui! – Yunho chamou a atenção do moreno,  que continuava em pé. ─ O que você pegou para comer? – perguntou assim que San colocou a bandeja sobre a mesa, olhando apenas para ela e tomando o seu lugar entre os dois amigos. ─ Parece gostoso, posso provar? – apontou para uns biscoitinhos de manteiga. 

Seonghwa falou um audível “e aí?” e não parou de encará-lo. 

Se San pudesse abrir um buraco e se enfiar como um avestruz, com certeza estaria fazendo isso. Seonghwa, um tempo atrás, tinha sido bem direto em dizer que “estava muito afim de transar com ele” e nunca escondia aquele jeito muito, mas muito mesmo, descarado de ficar o secando, sorrindo de lado, lambendo a boca – o que San confessava pensar em coisas que ele seria bom em fazer com a língua – quando o via.

─ Ah, eu quero experimentar também – Seonghwa falou com o rosto assustadoramente próximo demais do seu. 

San estava ficando vermelho e ficando sem saber o que fazer. Isso era uma porcaria de teste de resistência? Ele não ficava assim com facilidade, mas todos estavam prestando atenção a cada movimento seu, pelo menos sentia assim. O cérebro entrava em pane.  Entretanto, o que não estava percebendo era que as mãos de Wooyoung estavam abrindo e fechando em completa ansiedade, que Wooyoung estava esperando que ele o olhasse, uma única vez, pelo menos. O Jung estava nervoso com aqueles outros dois, porque estavam tomando a atenção dele totalmente para eles. Wooyoung estava se sentindo tão frustrado. O bico inconformado que tinha formado no rosto, sem nem ao menos se dar conta disso, não passou despercebido por dois amigos seus. Sempre muito atentado, naquele momento ele sequer tinha se mexido direito, permanecendo sentado de frente para a mesa, com as pernas grudadas uma na outra, o antebraço apoiado na beirada da mesa e as mãos se mexendo a todo tempo, ora se apertando, ora apenas os dedos tamborilando. 

Era tão ridículo o jeito que Seonghwa se insinuava para ele. Bom, pelo menos era o que Wooyoung achava. A forma como Yunho, escancaradamente, estava dando em cima do primo do Jongho, tentando alcançá-lo pelas beiradas, isso também era ridículo. Não acreditava que eles estavam… San iria ceder a isso?

A possibilidade de qualquer um dos dois conseguir isso era gigante, admitia. Yunho e Seonghwa eram tão bonitos… 

O mais alto tinha essa alta chance porque, na cabeça de Wooyoung, ele agia de acordo com o que San parecia preferir, sendo mais tranquilo em boa parte do tempo, apesar das brincadeiras e de sempre entrar nas brincadeiras. Era um garoto com as suas grandes qualidades evidentes. Já Seonghwa, porque ele sempre conseguia persuadir alguém, era bonito, cheio de charme e tinha uma pegada desgraçadamente boa, também era uma pessoa que gostava de ouvir os outros e topava tudo. 

Ótimo! Eles estavam na lista de San… Certeza que estavam! Não conseguia parar de pensar sobre isso, de pensar sobre ter sido apenas qualquer um pra passar o tédio dele, ou que ele tinha feito o que fez apenas para que pudesse se livrar de vez. Wooyoung ia acabar soltando fumaça pela cabeça. Os dedos batucavam repetidamente no tampo da mesa, chegava a ser irritante. Estava mordendo a parte interna do lado direito da bochecha e continuava com um bico nos lábios. San estava ignorando ele!

Revirou os olhos quando viu o mais alto pedir para San colocar um biscoito na sua boca. A forma como a abriu para recebê-lo e como ficou o encarando... Descarado! Estava se insinuando na cara dura! 

Wooyoung não ia desistir, não ia dar o braço a torcer. San teria que olhar para ele em algum momento e por mais que estivesse impaciente de esperar sabia que tinha alguns longos minutos até precisarem ir para aula novamente. Mesmo que entendesse que até Mingi parecia fugir de trocar um “a” que fosse com o Choi mais velho, entendia que nada estava mais intenso do que aquela onda de tensão entre os dois.

San não tinha certeza, mas provavelmente já cogitava que todos sabiam que algo havia rolado entre eles, ou que talvez ainda estivessem presos ao que aconteceu na festa quando estavam quase se comendo no sofá, além da briga também. O Jung não tinha cara de quem saia fofocando sobre todo pau que sentava, mas, se alguém perguntasse, tinha ciência de que ele não mentiria. 

─ Se continuar apertando o seu celular assim, vai quebrar ele – a voz de Yeosang chamou a atenção não somente de Wooyoung, como de todos. 

─ Se eu quebrasse – balançou o aparelho na mão e continuou olhando para frente ─ provavelmente seria na cara de alguém… – respondeu ligeiramente irritado.

Mas não foi uma ideia muito boa, já que a maioria ficou surpresa com aquela reação. 

─ Eu... tô só brincando. – Wooyoung, mais uma vez, vestiu a sua “máscara” fingindo estar apenas se divertindo e sorrindo. ─ Você pode me dar um também, Choi San? – ah, ele não ia perder a oportunidade que lhe foi dada. ─ Sabe, desses biscoitos que o Yunho tá quase comendo diretamente da sua boca – ironizou e apontou para o biscoitinho, mantendo os olhos em San, que finalmente havia olhado para ele.

Viu a cara de tédio que o Jeong fez na sua direção, mas estava pouco ligando para isso. 

Yeosang e Hongjoong se entreolharam, pareciam dividir algum tipo de pensamento por telepatia, porque era inusitado. Podia não significar nada, mas ao mesmo tempo poderia significar tudo. O Kim conheceu Wooyoung depois dele conhecer Seonghwa, mas parecia ser uma das pessoas que mais sabia sobre qualquer um dos meninos daquele grupo. 

Mingi, que estava tentando evitar qualquer tipo de contato com San, acabou olhando-o com uma sobrancelha erguida e ainda como se estivesse fazendo algum tipo de anotação mental sobre isso. Uma anotação nada boa. Quando olhou para o Jung, se sentiu estranhamente incomodado com toda aquela constante vontade do menor de se mostrar presente para San, seja ali ou em qualquer canto. Sabia que Wooyoung era um exibicionista e que amava ter a atenção para si, porém, já chegava a ser sufocante a forma que fazia isso em relação ao primo de Jongho, na visão do mais alto. 

─ Isso parece ser interessante... – o Park se endireitou no seu canto e cruzou os braços em frente ao peito, abrindo um sorriso bem sugestivo para o Jung. ─ Bem interessante – a língua brincou lambendo sobre os próprios dentes brancos à mostra ─ E se, de repente, o Yunnie quiser muito mais do que comer os biscoitos da boca dele? – questionou ─ Até eu quero…

Aquela conversa parecia que não daria em nada mais do que mais briga. Todos estavam bem atentos. 

─ É, sei que você quer... – Wooyoung abriu um sorriso de lado ─ Você gosta de sobras

─ Se existem sobras e elas estão ali é porque a pessoa anterior não deu conta direito

O Park deu de ombros, mas no fundo odiava esse tipo insinuações do Jung sobre ele ficarem com pessoas parecidas ou quererem o mesmo homem. Eles só tinham gostos semelhantes, até já se pegaram inúmeras vezes. 

─ E quem liga de verdade? Ninguém aqui é comprometido e pode foder com quem bem quiser, não é mesmo? – Wooyoung pontuou ─ Que se foda essa bosta… – impacientemente, se virou para o lado ─ Minnie, posso ir dormir com você hoje de novo? 

Se até o momento San estava apenas mantendo-se neutro, por fora, diante de tudo, ao ouvir aquilo, quis quebrar a porra daquela bandeja e se levantar. Nem notou os nós dos dedos ficando branco por apertar as mãos fechadas sobre as próprias coxas, nem que o maxilar estava contraindo em raiva. Se sentia um grande idiota por ficar martelando questões irrelevantes a eles dois, por ficar buscando respostas em o que não deveria nem ao menos terem perguntas. 

Olhava aquilo bem à sua frente e sentia nojo de si mesmo, não por ter se deitado com ele, mas por estar tão abalado emocionalmente. Era apenas mais um pau qualquer para Jung Wooyoung sentar, se satisfazer e ir embora. E quem ele queria enganar? A própria mente o alertou sobre o garoto, gritou para que ouvisse que seria um problema, mas San se fez de surdo, inconscientemente, todas as malditas vezes.

Queria que o seu peito não estivesse incomodando, queria apenas não ligar, só que era muito difícil com Mingi puxando-o para o colo e escorregando as mãos por dentro da camisa dele, subindo para a lateral da cintura e esfregando-a. Antes tivessem parado assim, mas, sem um pingo de vergonha, Mingi o instigou a rebolar no seu colo, ainda que sutilmente, mas pareciam prestes foder em cima da mesa e no meio do Câmpus. O beijo que aconteceu em seguida foi a pior parte, porque trouxe a lembrança, cada quadro por segundo, seu com Wooyoung na cozinha do apartamento de Jongho. 

─ Quer ir lá em casa hoje, é? – a voz de Mingi trouxe San para a realidade de merda.

─ Claro – o mais novo respondeu cheio de malícia. Era infantil fazer isso, mas a droga da sua mente não conseguia tocar um foda-se para San e ignorar que havia sido ignorado ─ Vamos depois da aula?  – tornou a falar, encarando San rapidamente. 

─ Se você quiser...

─ Quero! – como era fácil sorrir sem sentir vontade de fazê-lo de verdade. Wooyoung era craque nisso. 

Seonghwa virou a cabeça para o lado e olhou diretamente para o Kim. Ele sabia como era estar na pele de San. Não era tonto ao ponto de não perceber que os dois estavam com interesse mútuo muito grande, mas que o Choi não queria dar o braço a torcer. Hongjoong foi importante na sua vida, para ser bem mais sincero, ainda era, e  permanecia do seu lado mesmo que há dois anos tivessem decidido namorar e no final tudo tenha dado errado e terminado por um motivo que nunca soube. Queria ele de volta, mas não era tão simples, então permaneceram na amizade. Assim como San, não queria demonstrar as fraquezas que possuía e nem se colocar de vez nas mãos de alguém que não transmitia segurança. 

Era mais fácil fingir. Fingir, assim como Yunho também fez por todos os anos. Ele sempre fingiu que era somente amizade, mas o que sentia por Mingi ia muito além disso, ultrapassava qualquer tipo de explicação plausível para que tenha sim sido amor à primeira vista e que, apesar de todos os enormes contras, o Jeong continuava ali, esperando para quem sabe um dia tê-lo. Ficaram inúmeras vezes, o sexo era algo que possuía um encaixe único para ele, era bom de todas as maneiras, mas amava poder rir e brincar no final, de comerem alguma coisa, de dormirem onde estivessem, de jogar algo no videogames ou de ficar bebendo. Gostava dele, mas não sabia se tinha reciprocidade. 

Tanto Seonghwa quanto Yunho estavam tentando esquecer alguém, estavam tentando se desprender de algo antigo e se apegar a algo novo. E esse algo, era na verdade alguém, era Choi San, o cara bonito, gentil, inteligente, que com certeza sabia tratar e cuidar de alguém muito bem. 

─ Preciso sair – San se ergueu e não esperou ninguém perguntar nada ─ Esqueci que tinha prometido para um colega que visitaria ele hoje. Vejo vocês por aí. 

Rapidamente os pés do moreno o levaram até a parte interna do prédio. Nem sabia direito para onde estava indo, mas qualquer lugar era melhor do que ali. Não tinha cabeça. Não tinha mesmo. 

E se ele não imaginava que conseguia ser pior, apenas foi. 

Todos os dias que sucederam aquele foram recheados de Wooyoung aparecendo agarrado em algum garoto da faculdade, quando não era Mingi, até quando fizeram uma social na casa do Park, e pela primeira vez San foi, o Wooyoung só faltou transar na frente deles com um tal de Yeonjun.

Estava de saco cheio de se incomodar com algo tão… tão… Ahrg! Ele não sabia definir.

E quando dois meses passaram com esse tipo de encontro desastroso, em uma madrugada, exatamente às três e meia da manhã, ele recebeu inúmeras mensagens de um número desconhecido, o qual foi descobrir ser do de cabelos azuis quando foi notificado às quatro da manhã com um vídeo do garoto. Ele não estava normal, falava de um jeito bem embolado e mostrava parte do próprio corpo que aparentava estar nu, ou semi, deitado em uma cama. Wooyoung passava uma das mãos pela pele e repetia sem parar:

"Sannie… Eu tô com saudade…"

"Sinto falta do seu beijo, San"

"San-ah, eu quero você… Eu quero…"

"San, por que você não me quer mais?"

"Por favor, me deixa ser seu de novo. Fode comigo na sua cama…"

Nesse dia, San não conseguiu voltar a dormir e não o respondeu, mas também não saiu daquela aba e muito menos deixou de repetir o vídeo mais uma vez, apagando em seguida. Não sabia se Wooyoung estava na própria casa, na cama de um outro cara qualquer, ou sabe-se lá onde, mas ele estava bêbado e com certeza nada daquilo era para estar acontecendo. Isso é, se a mente de San não fosse tão traiçoeira em fazê-lo lembrar de quando o Jung disse: "Estar bêbado não me impede de falar a verdade e ser sincero, Choi San…"

Merda! 

Às seis da manhã estava em pé no banheiro, gemendo baixinho enquanto se tocava lembrando daquele filho da mãe. Se lembrava de Wooyoung o chupando… o olhando… 

O que faria da sua vida agora? Wooyoung havia bagunçado-a inteirinha.


Notas Finais


O que acharam? A história tá boa? Vocês devem tá de saco cheio das minhas inseguranças, mas eu me cobro tanto às vezes com tudo na minha vida, que por mais que escrever seja apenas um hobby, eu quero muito trazer coisas legais para vocês e trazer algo que seja prazeroso de ler, então se algo estiver ruim ou vocês por um acaso acharem que tá confuso ou sei lá, sintam-se livres e à vontade pra dizer tá?

💙🤸🏻‍♀️🌈

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