História Fire Snakes - Snames - Capítulo Dois

– Severus... Severus! – abri os olhos assustado. – Opa, calma sou eu, você acabou dormindo não quis te acordar... Vem vamos comer! – a mesma falou.

Já em pé ao lado do carro, seguimos ao um bar trouxa.

– Mary... –ela me olhou. – Eu não tenho dinheiro...

– Não se preocupa, eu pago!

– Não! Você já me trouxe até aqui! Não é justo! – pq ela está sendo tão legal?

– Severus! Amigos servem pra isso! – a mesma brigou comigo, ela quer ser minha amiga?

Voltamos a andar até uma mesa onde nós sentamos, demorou um pouco mas finalmente uma garçonete veio até nós.

– Desculpem a demora queridos, estão fazendo uma aposta e está uma bagunça hoje. – a mesma se desculpou. – Bom vão querer o que? – perguntou dando um sorriso doce para nós, olhei para frente vendo Mary olhar-me sorrindo.

– O que é essa aposta? – perguntou para a garçonete

– É uma aposta que acontece todo o ano, onde dão 5 mil para o ganhador a aposta em si é quem engenharia mais bebida alcoólica, a dois anos que ninguém ganha. O último que jogou acabou morrendo de overdose alcoólica, que Deus o tenha! – falou a garçonete.

– Como faço para participar? – a olhei horrorizado.

– Mary não!! – briguei com ela, a mesma só sorrio mais com a situação.

– Tem que fazer uma inscrição e ser de maior. – explocou a outra

– Onde faço a inscrição? – perguntou a loira, a garçonete apontou para uma prancheta que estava colada na parede.

– Bom vão querer alguma coisa?

– Ah, sim queremos o café da manhã da casa. – a loira sorrio

– Irei trazer... – falou anotando no bloco de notas, quando ela iria se virar ele falou – Se forem se escrever sugiro que bebam água com sal irá fazer vocês vomitarem mais rapido. – a mesma deu uma piscade-la pra gente e voltou a atender os outros pedidos

– Bom como eu sou a única de maior. – sorrio pra mim, levantou indo até a prancheta colocando a idade, o nome e se responsabilizando por tudo o que acontece-se.

– Você é maluca.

Com toda a certeza essa garota é uma grifinoria de sangue.

✧☆✧

– MARY TAYLOR! –

Já era de noite quando anunciaram que era a vez de Mary, ainda aviam pessoas esperando serem chamadas, a última tinha bebido três shots de vodka, Mary tinha que superar esse número pra ganhar.

– Mary vamos embora, você vai passar mal.

– Relaxa sev--- – ela foi cortada.

– Olha só temos uma dama na casa! – debochou o barman por ela ser uma garota em um bar, revirei os olhos sentando ao lado dela.

– Olha só temos um idiota na casa! – repondeu ácida, dei um sorriso de canto, talvez ela não seja tão grifinoria assim, começou a beber.

E assim se foram três garrafas de cerveja, muitos já aviam desistido, Mary não entregava os pontos, eu estava me corroendo de vela beber tanto não tenho boas lembranças com pessoas bêbadas.

Já estávamos a algumas horas lá não tinha muitas pessoas que gritavam "MARY" esteticamente quando ela bateu o copo na mesa sinalizando que avia acabado comemoraram. Foram cinco shots, deixa eu repetir, FUCKING CINCO SHOTS DE VODKA!.

– HÁ CHUPEM MEU PAU SEUS OTÁRIOS! – gritou a mesma se levantando cambaleando, levantei-me rapidamente a segurando. – passa a grana idiota! – ela estende a mão, o barman colocou o envelope com o dinheiro na mão da mesma muito contra-gosto.

– Vem, vamos! – falei a arastando para fora do estabelecimento onde a mesma me estragou o envelope e se apoiou na pilastra vomitando, seregurei o cabelo dela para não seja-lo de vomito.

– Hey, meninos! – olhei para trás vendo a mesma garçonete que nos atende.

 – Querem ajuda? – a mesma perguntou se referindo a loira que não estava nas melhores condições.

– Adorariamos uma ajuda...

– Amélia... Meu nome é Amélia – ela sorrio – voces tem lugar para ficar?

– Bom, não, estavamos pensando em dormir no carro ou em um hotel. – respondi logo sinto a loira apoiar-se em mim

– Não queremos incomodar. – falou a loira, abraçei a cintura dela pra ela não cair.

– Não se preocupem vamos, meu turno já acabou – a mesma falou verificando o relógio de pulso.

☆✧☆

– Bem vindos ao meu lar – falou Amélia tirando os sapatos

– MAMÃE!! – gritou um garotinho pulando nós braços da mais velha, assim que ele percebeu a nossa presença se escondeu atrás dela – Quem são eles mamãe? – perguntou curioso fazendo-me rir anasalado.

– Filho eles serão nossos hóspedes hoje. – explicou para o garotinho que sorriu.

– Eles são seus amigos mamãe? – perguntou animado.

– Sim filho, se apresente a eles... – ela fez carinho nos cabelos dele.

– Ola, eu sou Luca. – ele falou ganhando um tom avermelhado nas bochechas, Mary se ajoelhou no chão para ficar da altura dele.

– Ola Luca, eu Mary e esse é Severus – mary falou nos apresentando, logo levantando – Amélia não quero ser chata, mas tem algum remédio para dor? – a mesma perguntou se escorando novamente em mim.

☆✧☆

Já estava deitado na cama, Amélia era uma mulher muito carinhosa e Luca era um amor não parecia com aqueles pirralhos de Hogwarts.

– Severus posso estrar? – soou a voz de Mary com a batida na porta, levantei indo até a mesma a abrindo, ela estava com os cabelos molhados anunciando que ela tinha acabado de tomar banho, assim como eu ela estava com uma roupa que Amélia avia a emprestado, nos dormiriamos no quarto de hospedes avia a cama e um colchão no chão.

– Claro, entra. – dei espaço para ela passar, fechando a porta em seguida – molhorou a dor? – a acompanhei até a cama.

– Sim está melhor só terei que aguentar uma ressaca amanhã... – ficamos em silêncio – agora temos dinheiro.–ela falou olhando o envelope em cima do criado-mudo – Sabe é estranho...

– O que?

– Nós...

– Pq?

– Parece que nos conhecemos a anos... 

– Eu sei... Mas as vezes algo que durou por pouco tempo é melhor do que a vida toda... – nos sorrimos.

– Bom... Amigos? – ela levantou o mindinho.

– Amigos! – levantei entrelaçando meu mindinho com o dela.