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História First Love: I hear your mind - Who are you?


Escrita por: ParkDain

Notas do Autor


É uma história que venho criando faz alguns anos. Os personagens já mudaram diversas vezes até que eu pudesse achar um que realmente se encaixasse.
A história irá seguir no estilo dorama (bom para quem gosta). Esta será a primeira versão da história, assim que acabar eu irei continuar com mais outra versão pós. É uma história longa, peço que tenham paciência.
No final, gostaria que comentassem o que lhes deixou em dúvida ou se conseguem descobrir os mistérios durante o decorrer, um deles começa em descobrir quem é este homem misterioso.
Boa sorte! ^^

Capítulo 1 - Who are you?


Fanfic / Fanfiction First Love: I hear your mind - Who are you?

Às vezes paro para pensar e vejo que minha vida não é tão interessante assim. Apesar de ter vindo da Coréia do Sul para o Brasil em minha infância, isso era a única coisa de diferente que me havia acontecido. Sou uma garota normal, simples... Bom, normal apenas no cotidiano, pois sou alguém que tem, digamos, bastante espontaneidade quando estou com meus amigos. Eles dizem ter inveja por eu ter nascida do país de origem do famoso género musical, o "kpop" que tanto gostam, mas não levo isso como um grande feito em minha vida. Acho que nada irá mudar, continuará tudo normal, onde está. No máximo, arranjarei um trabalho na área de minha faculdade, publicidade.

-Lyn! Acabou de chegar um e-mail sobre o estágio de jornalismo que você se inscreveu. Parece que querem te entrevistar neste final de semana. -comunicou a senhora de cabelos curtos e negros, a quem me referia como "mãe".

Não falei? O máximo aconteceu, aparentemente arranjei um emprego.

-Obrigada, mãe! Eu vou passar no centro para procurar algum CD novo, tudo bem? -afirmei meu plano para minha mãe já passando pela porta de saída da casa.
Me direcionar ao centro, que não ficava muito longe de minha morada, em poucos minutos estava no local desejado. Entrei em uma loginha de música, onde havia vários produtos do gênero musical, tanto americanos quanto asiáticos e nativos. Havia também uma máquina de dança no centro de loja, para interagir os clientes que iam até lá. Como se costume, apenas me aproximei para ver as pessoas se divertindo com a dança, apenas dando pequenos e discretos pessos em um canto com o ritmo das músicas que me envolviam. Apesar de timidez, era impossível me conter por completo quando ouvia aquele som. Era divertido ver a alegria e habilidade das pessoas dançando, quase não conseguia prestar a atenção em mais nada em minha volta, como sempre, mas algo me fazia querer desviar a atenção naquele momento, um sentimento, uma sensação, de que havia alguém me observando em algum lugar. Virei-me rapidamente para o lado, observando dentre as várias fileiras de prateleiras com CD's e afins, mas nada era encontrado.
-Estranho... -pensei.
Algum tempo de passou desde que só estava observando as pessoas dançaram naquele eletrônico, havia esquecido a hora, olhei em meu relógio e bati com a mão em minha testa de forma leve, lembrando que estava ali por outro motivo. Caminhei até a sessão desejada, procurando algo novo para comprar.
-Eu já tenho quase todos estes... -suspirei um pouco desampontada.
Foi quando alguém me cutucou no ombro. Sendo suspeito com uma máscara em seu rosto e óculos escuro e um boné.
- Não consegue achar algo interessante? Que tal este álbum? -sacou um álbum de músicas de dentro de seu moletom preto da puma, era novo e exatamente o que esperava.
Ele não falava português, o que o tornava ainda mais suspeito, estava assustada, mas por sorte o entendia, pois a língua era de minha nacionalidade e casual para mim.
-Eu... Onde achou isso? Não está a venda ainda -me pronunciado um pouco ranceosa no mesmo idioma que o moço a minha frente.
-Bom... -gaguejava ao tentar encontrar uma resposta- é um presente de bom grado... Aceite, por favor... -ao mesmo tempo que parecia suspeito tinha um ar de sinceridade e desespero pelo nervosismo.
Foi então que havia algo ainda mais surpreendente. Resolvendo abrir o álbum e mostrar algumas assinaturas que indicavam ser dos membros do grupo. Era difícil recusar, mas o medo batia à porta de minha consciência.
-Por que está me dando isso? Você não sabe quem eu sou e eu não sei quem você é. Isso não faz sentido -tentei recusar, pois o medo era mais convincente que o desejo.
-Acredita em boas ações? Força de vontade? Caridade? Esquece... De qualquer jeito, é um presente, Lyn -estendeu o álbum em minha direção e estranhamente pronunciou em cheio meu nome.
Um chute? Ouviu alguém me chamar? Como saberia meu nome?
-O medo era não te conhecer? Eu te conheço, só é triste saber que não me reconhece.
-Desculpe, mas você está completamente coberto e... Sua voz está abafada por trás desta máscara. O que poderia esperar? Se ao menos estivesse um pouco mais a mostra, eu... -tentei me aproximar para retirar sua máscara calmamente, mas ele se recusou e deu um passo para trás.
-Apenas pegue isso. Foi bom te ver novamente... Bem... A-adeus, Lyn-ah -ele timidamente se despediu e correu para fora da loja.
Não pude seguí-lo, pois estava completamente em choque e confusa com aquela cena. Quem seria? A pergunta que martelou minha cabelo dali ao restante do dia. Peguei o álbum e fui para casa. Entrei e fui para o meu quarto, onde deitei em minha cama e fiquei encarando aquele álbum. O álbum era o novo lançamento do meu grupo favorito, BTS, que ainda estava para ser lançado.
"De qualquer jeito é um presente, Lyn.", "A-Adeus, Lyn.", frases de flashbacks do momento que martelavam minha cabeça naquele momento.
-MÃE! -gritei à minha mãe, que veio correndo em meu quarto logo em seguida.
-Por que me gritou assim? Algo aconteceu? Você entrou quieta em casa. Está bem? -questiando a situação, como sempre, com bastante preocupação.
-Estou bem, só um pouco encabulada com algo que acabou de acontecer.
-O que houve? -perguntou minha mãe, parecendo mais confusa que eu no momento.
-Isto! -mostrei o álbum à ela.
-O que tem de mais? Não era o que foi fazer na loja? Comprar álbuns novos?
-Sim, mas... Não é bem o álbum, embora seja um que nem fora lançado ainda... Mas... Mãe... Eu conheci alguém recentemente que eu não me lembre?
-Não que eu saiba, fora o pessoal da faculdade. Por quê?
-Porque este álbum me foi presenteado por alguém que dizia me conhecer e que estava desapontado por eu não me recordar dele... Isso é estranho, não?
- Provavelmente foi uma coincidência. Não se preocupe e não fique pensando nisso, provavelmente você não o verá novamente.

Minha mãe seguia essa linha de raciocínio: se você não o verá novamente, ele não foi conhecido.
Eu deveria ouvir minha mãe, mas aquilo não era coincidências, era intrigante, o bastante para me fazer permanecer pensando naquilo constantemente.

No dia seguinte, resolvi voltar a loja, pois sentia que não era apenas uma coincidências, poderia encontrar aquela pessoa novamente. Aguardei alguns minutos, naquele mesmo horário de ontem, mas apenas pessoas normais, digo, que normalmente entram apenas para dançar ou comprar algo novo, como de costume, sendo a mesma monotonia de todos os dias naquela loja. Quase uma hora de passava e não poderia mais aguardar, já era suspeito que eu não estava ali para "brincar" ou comprar algo, afinal, fiquei encarando prateleiras e a porta constantemente sem parar, isso não era normal. Decidi, finalmente, sair da loja e desistir da ideia, mas ainda martelava em minha cabeça centenas de "e se". "E se ele apenas estiver ocupado?" "E se ele simplesmente estiver atrasado?"... "E se realmente foi apenas um momento...?"... Aquilo estava a me enlouquecer.

----------------------- other sence

- Mananger, eu preciso sair novamente.
- Onde está indo, criança?
- Aish... Já disse para não me chamar assim! Eu estou indo naquela loja novamente, pra pegar algo que esqueci ontem, lembra? -retrucou o garoto.
- Sim... Anda logo e não demore. Você vai acabar me metendo em problema ainda.
- Não se preocupa! -afirmou indo em direção à porta.

- Você está indo para lá para ver se encontra a garota de novo, não está? -questionou uma terceira pessoa que aparecera no corredor, por trás do garoto que estava a sair. Encostando seu braço à parede e o encarando com um sorriso desconfiado, o pressionando a lhe responder.
- Hyung... Sim... Eu acho que vou conseguir ver ela de novo -suspirou o mais novo
- Não acha que foi apenas acaso? Estamos em uma cidade grande, quais as probabilidades de acontecer de novo?
- Eu não acho que foi seja apenas acaso. Do jeito que a vi em frente a máquina de dança e se divertindo, parecia que ela estava fazendo o que costuma fazer, e aquele lugar está dentre seus afazeres do dia.
- Estou torcendo por você, mas ainda não colocaria tanta esperança se fosse você -virou-se e dirigiu à sala.
- Você me conhece - sorriu ao canto da boca - Eu sempre estou cheio de esperança -saiu rapidamente sem mais demoras.

O garoto corria apressadamente, sem querer recuperar o fôlego, aparentava estar em desespero.

- Aish! Aquela conversa com o Hyung apenas me atrasou! - encarou o relógio embaçado pelo movimento - Eu vou perder ela... AH HYUNG!

Alguns minutos correndo, finalmente estava presente no local desejado, porém, aparentemente era tarde, não se via mais alguém que se parecesse com a pessoa que estava  a procura. Isso o chateava, o fazendo culpar-se e se fusilar mentalmente pelo atraso, por ter sido distraído tão facilmente sabendo da pressa e urgência de estar ali em um horário fixo, sem atrasos.

"Aish... Lyn... Cadê você?" - pensava enquanto observava por dentro da loja ainda do lado de fora, entristecendo-se por nada ser encontrado - "Eu não deveria ter parado para ouvir o sermão do mananger e do Hyung... Maldito atraso..." - suspirou pesado e decaido e entrou na loja.
_______________ ~

Não a muitos passos dali, pude ouvir alguém ofegante se culpando por algo, mesmo abafado, como quando converso comigo mesma em meus pensamentos, pude ouvir claramente uma reclamação e... Meu nome envolvido?!
Virei-me para procurar, mas nada era visto, provavelmente era minha imaginação e desejo de encontrar aquela pessoa. Talvez eu devesse me conformar e finalmente me dar por vencido à minha mãe e concordar que, ela realmente estava certa sobre ser apenas uma apenas uma coincidência.


Notas Finais


Me esperem na profunda quarta para o segundo capítulo! ^^
Esporro que gostem! ♡


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