História Five Nights at Freddy: A Nova Esperança - Meu Nome é...

-Luna-

- Certo. Já chega de segredos. – Eu disse em um tom confiante.

Assim que nós saímos da Fazbear´s Fright eu pedi ao Puppet que fosse buscar o Will. Eu precisaria dele ao meu lado para o que estou a ponto de fazer. Enquanto caminhávamos em direção ao local onde eu contaria a verdade a eles o Will e o Puppet apareceram na minha frente. O Puppet parecia cansado então peguei ele nas minhas mãos e perguntei:

- Você esta bem Puppet?

- Estou. – Ele respondeu em seu tom calmo de sempre.

- Acha que consegue usar o teletransporte mais uma vez hoje? – Eu perguntei acariciando sua cabecinha.

- Talvez se eu descansar um pouco. – Ele disse parecendo cansado.

Eu abri minha mochila de ombro como num sinal de ‘’ Pode entrar ‘’. O Puppet flutuou até a minha bolsa e dormiu lá. Eu coloquei as minhas mãos nos ombros do Will, me abaixei pra ficar na altura dele olhei fundo nos olhos dele e disse:

- Obrigado por ter vindo.

- Eu não deixaria você fazer isso sozinha. – Ele disse sorrindo e me abraçando.

Eu o abracei de volta e quando nos separamos nós seguimos o caminho. Durante todo o trajeto eu segurei a mão do Will. Depois de meia hora de caminhada nós finalmente chegamos. Nós paramos na frente do estabelecimento e olhamos para a placa do lugar que dizia: ‘’ Circus Baby Pizzaria ‘’.  Eu segurei firme a mão do Will e abri a porta. Tudo ainda estava exatamente como da ultima vez em que estive aqui. Eu nem pensei em olhar em volta apenas segui em direção ao local onde eu revelaria minha historia a eles.

-Freddy-

Esse lugar pra onde a Luna nos trouxe... Ele era quase idêntico a Freddy´s. Mesas por todos os lados, chapéus de festa espalhados pelas mesas, um palco para as apresentações que ocorriam ali que para mim eram desconhecidas. A Chica se aproximou de mim segurou o meu braço e disse:

- Eu estou com medo Freddy.

- Eu também Chica. Fique perto de mim. – Eu disse consolando ela e segurando a mão dela.

Nós acompanhamos a Luna até uma sala com uma placa dizendo Somente Funcionários. A Luna abriu a porta e revelou algo que parecia ser um elevador. Nós entramos no elevador, a Luna apertou um botão, as portas se fecharam e nós começamos a descer. A Luna e o Will não disseram nada durante todo o tempo em que estivemos no elevador. Quando ele parou a Luna e o Will foram os primeiros a sair. Nós os seguimos até uma sala que parecia ser um modulo de controle. A Luna parou por um instante, mas logo entrou em uma sala. A placa da sala estava um pouco apaga mais ainda dava para ler B****** Gallery. Nós seguimos a Luna e quando entramos na sala vimos que a Luna tinha parado em frente a um palco. Nós ficamos em silêncio por um tempo, mas então eu dei um passo à frente e perguntei:

 - Luna onde nós estamos?

- Este lugar... Era minha antiga casa... – Ela disse em um tom calmo.

- Sua antiga casa? – A Chica disse surpresa.

- Sim. E era naquele palco lá em cima que eu me apresentava. – Ela disse permitindo que algumas lágrimas escapassem de seus olhos.

- Como assim? Você se fantasiava e se apresentava no palco? – O Bonnie perguntou um pouco confuso.

- Não era bem assim. – Ela disse negando com a cabeça. Então ela se virou para o Will e perguntou. – Esta pronto? – Quando o Will confirmou com a cabeça a Luna suspirou e disse. – Puppet cancelar ilusões.

Quando ela disse isso os corpos dela e do Will começaram a tremer até que de repente eles se tornaram pessoas completamente diferentes. A Luna agora tinha um cabelo roxo com uma parte dele presa em um coque atrás com a franja quase caída nos olhos dela. Em sua cabeça havia uma tiara que parecia ser de princesa e uma presilha preta na sua franja. Ela usava um vestido de bailarina com o corpete em um tom de roxo bem mais escuro que o cabelo dela e tinha um decote em V bem profundo que ia quase até o final do corpete. A saia era em um tom de roxo mais claro que o cabelo dela com uma listra branca quase no final da saia. Ela também usava uma meia calça preta e sapatilhas de ballet da mesma cor que o cabelo dela. Em seus pulsos haviam braceletes que se pareciam com fitas. E seus olhos eram em um tom rosa. Enquanto o Will tinha um cabelo azul claro com orelhas de coelho e com as bochechas destacadas em vermelho. Ele usava uma camiseta branca com um collant azul da mesma cor que o cabelo, uma gravata borboleta vermelha, luvas sem dedos preta, uma calça e um tênis social pretos. E seus olhos eram verdes. Eu e os outros ficamos espantados quando vimos isso. Quem eram aquelas pessoas na nossa frente?

- Luna o que é isso? – Eu perguntei completamente surpreso.

- O que vocês estão vendo agora... São nossas verdadeiras formas. Esses somos nós de verdade. – Ela disse sorrindo mais deixando algumas lágrimas caírem de seus olhos.

- Como assim? Suas verdadeiras formas? – A Chica perguntou.

- O jeito como vocês nos viam... Era só uma ilusão. Essa é a nossa verdadeira aparência. – Ela disse ainda sorrindo e deixando as lágrimas caírem.

- Mas o que diabos esta acontecendo aqui?! – Perguntou o Foxy irritado e confuso com a situação.

A Luna e o Will se entre olharam e então a Luna prosseguiu:

- Acho que seria melhor começarmos pelos nossos nomes verdadeiros. – Ela disse soltando a mão do Will e secando as lágrimas. – O meu nome é Ballora. – Ela disse fazendo uma reverencia no estilo bailarina.

- E eu sou o Puppet Bonnie. – O menino disse fazendo uma reverencia normal.

- Vocês... São como nós? – O Bonnie perguntou apontando para todos nós.

- De certo modo sim. Mas acho que seria melhor se eu contasse a minha historia a vocês. – Ela disse deixando umas lágrimas caírem.

- Então nos conte. – Eu disse em um tom calmo.

-Ballora-

Tudo começou em 1983. No ano em que a Circus Baby Pizzaria foi fundada. Eu tinha apenas 10 anos quando aconteceu. A principal atração do lugar era a Circus Baby. Uma animatronic que era capaz de fazer quase tudo. Mas também haviam outros. Funtime Foxy, Funtime Freddy que dividia o palco com Puppet Bonnie e Ballora. Naquele dia enquanto meu pai comia eu fui assistir de perto o show da Ballora. Eu gostava muito dela. Então um homem estranho veio até mim. Ele tinha cabelo preto estava usando uma roupa roxa e tinha um distintivo no peito dele. Ele perguntou se eu queria ver a Ballora mais de perto e eu disse que sim. Depois que o show da Ballora terminou ele me levou até uma sala nos fundos onde ele fazia a verificação nos animatronics e disse que seu nome era William Afton. Eu me aproximei da Ballora e de repente tudo ficou escuro. Quando eu acordei eu estava neste palco e no corpo da Ballora. Eu fiquei confusa. Eu não sabia o que estava acontecendo ou o que tinha acontecido comigo ou onde eu estava. Tudo o que tinha a minha volta era a escuridão. Eu comecei a chorar sem parar. Mas logo eu percebi que não estava sozinha. Enquanto eu estava no chão agachada chorando sem parar alguém tocou no meu ombro. Eu me virei e não acreditei no que eu vi. Todos os outros animatronics estavam vivos. Eles fizeram com que eu sentisse que não estava sozinha. Por alguma razão que nós desconhecíamos a Baby era a única entre nós que não estava viva. No dia seguinte por razões desconhecidas o restaurante foi fechado. Um ano depois o restaurante foi reaberto. Um dia eu estava me apresentando para as crianças e enquanto eu dançava eu vi o meu pai sentado na mesa chorando e chamando o meu nome. Eu não aguentei ver ele daquele jeito então eu decidi descobrir o que aconteceu comigo. Eu e os outros descobrimos que o senhor Afton tinha um escritório secreto aqui em baixo e decidimos investigar. Quando entramos no escritório encontramos uma coisa lá que nos deixou chocados. Nós encontramos nossos projetos originais e descobrimos que fomos feitos para capturar e aprisionar corpos de crianças. E uma vez dentro de nós a alma da criança capturada se fundia com o nosso corpo. Por isso estávamos nos corpos dos animatronics. Por isso eu estava no corpo da Ballora. Eu decidi expor a todos quem o monstro que o senhor Afton era. Eu tirei o meu antigo corpo de dentro de mim e o coloquei em um lugar onde o pessoal do restaurante com certeza iria achar. Depois que meu corpo foi achado o senhor Afton começou a suspeitar que estávamos tramando alguma coisa. Algum tempo depois o senhor Afton começou a trazer sua filha para assistir ao show da Baby. Ela sempre pedia para ele deixa-la brincar com a Baby, mas o senhor Afton sabia o que aconteceria se ela chegasse perto da Baby e nunca deixava. Mas um dia enquanto o senhor Afton estava distraído a filha dele se aproximou da Baby e desde então a menina passou a habitar a Baby. Mas diferente de nós o espirito da menina parecia corrompido por que depois que a menina foi aprisionada pela Baby os olhos dela mudaram de cor de azuis para verdes. Nós tentamos fazer com que ela se acalmasse que ela não estava sozinha. E conseguimos. Nós duas nos tornamos amigas e começamos a ver um lado positivo nisso tudo. Porem o senhor Afton começou a enlouquecer. Ele criou um animatronic feito de cordas endoesqueleticas para ficar de olho em nós e o chamou de Ennard. Durante 2 anos fizemos o possível para escapar do Ennard para continuarmos a viver como estávamos acostumados. Algum tempo depois Ennard começou a ver as coisas do nosso modo e conseguimos voltar a nossa rotina diária. Porem no ano seguinte em 1987 Ennard começou a enlouquecer. Ele enfiou na cabeça uma ideia maluca de unirmos nossas peças em um único corpo para conseguirmos um corpo humano e finalmente sair daquele lugar. Mas nós não concordamos com essa ideia, mas Ennard nem se importava com o que nós pensávamos. Ele achou um jeito de entrar em nossas mentes e nos controlar. No final só eu e o Puppet Bonnie conseguimos fugir de lá inteiros. Por sorte era Halloween e ninguém desconfiava que éramos animatronics. Nós estávamos passando pelo hospital quando vimos uma coisa. Tinha um menino ligado a um respirador e parecia que ele estava dormindo e ao lado dele tinha uma menina. Ela parecia tão triste. Ela segurou a mão do menino com força e depois pegou uma seringa, enfiou no pescoço e depois desmaiou. Nós entramos rapidamente pela janela e vimos que a menina tinha se matado. Logo depois o monitor de batimento cardíaco do menino começou a apitar avisando que os batimentos do menino haviam parado. Nós ouvimos um homem chorando atrás da porta e presumimos que era o pai deles. Então nós decidimos dar uma nova chance a família daquele homem tomando a forma de seus filhos. Mas não sabíamos o que fazer. Foi então que de repente o Puppet apareceu. Ele disse que poderia criar ilusões que fariam que nós nos parecêssemos com os filhos dele. Sem que ninguém visse nós os enterramos apropriadamente no porão do hospital e assumimos as formas deles. Assim poderíamos dar uma nova chance a família daquele homem e viver nesse mundo mais uma vez.

-Freddy-

Eu não consegui acreditar no que eu ouvi. A historia dela era muito pior que a nossa. Durante muito tempo ela só teve a tristeza e o medo em sua vida.

- Mas se você é um animatronic agora com você consegue derramar lágrimas? – A Chica perguntou em um tom de choro.

- É a única coisa humana que nós ainda conseguimos fazer. – A Ballora disse derramando mais algumas lágrimas. Então ela enxugou as lágrimas e disse. – Eu entendo se não quiserem mais a minha ajuda. – Depois que ela disse isso ela tirou pequenas esferas de sua bolsa e entregou uma para cada um de nós.

- O que é isso? – O Bonnie perguntou depois que ela entregou as esferas para todos nós.

- São suas almas. O artigo estava errado. William Afton não era o Purple Guy era o Michael. Essas esferas apareceram na minha bolsa depois que ele morreu. É só quebra-las e vocês estarão livres. – Ela disse em um tom triste.