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História Five Ways - Let's talk?


Escrita por: catwisz

Notas do Autor


boa leitura!
(revisado)

Capítulo 11 - Let's talk?


Chapter ten:

Let's talk?

Connie Maheswaran

O caminho de volta para casa foi silencioso. De um lado estava o meu pai, que me encarava com uma expressão decepcionada e do outro, a fera que havia se tornado a minha mãe, seu olhar de fogo ainda estava presente. Nenhum dos dois sequer iniciava algum diálogo comigo, o percurso foi mais tenso do que eu imaginava que ia ser.

Quando finalmente chegamos em casa, pude soltar a mão da minha mãe e percebi o quanto ela estava com raiva, ao ponto de aperta-la e deixa-la mais vermelha que um tomate.

Fiz menção para subir para o meu quarto, entretanto foi interrompida pela voz da minha mãe, que agora parecia estar um pouco mais calma. Eu disse um pouquinho mais calma.

— Connie, sente-se aqui. — Puxou a cadeira da cozinha, para que eu sentasse.

— Sim, mamãe. — Sentei e ela se sentou na outra cadeira, de frente para mim. Meu pai subiu as escadas em direção ao seu quarto, como eu disse, ele não sabia lidar com essas coisas.

— Agora que eu estou mais calma, posso finalmente pensar melhor. Connie, pense comigo, você tem apenas 15 anos e 11 meses. Você sabe que essa é a idade que os adolescentes costumam iniciar uma família nesses últimos anos. Você também sabe o quanto eu reprovo isso e que nunca imaginei que você teria coragem de seguir o caminho incorreto dos jovens de hoje em dia. Pra falar a verdade estou muito mas muito decepcionada com você.

— Eu... Sinto muito mamãe. — Abaixei a cabeça, envergonhada.

— Connie, ultimamente você estava muito grudada naquele garoto. O que ocasionou isso.

— Não é bem assim! — Retruquei.

— Como assim garota?

— Ah... — Respirei fundo — Steven me convidou para ir dormir na casa dele o final de semana todo e você tinha autorizado. Bom, nos ficamos sozinhos na casa, já que as gems tinham ido para uma festa na Little Homeworld. Nos íamos assistir um filme antes dormir, por isso pedimos uma pizza. Então o Steven foi pegar um suco de laranja que encontrou na geladeira e nos bebemos. A única coisa que eu lembro depois disso é acordar nua ao lado dele e na cama dele.

— Ah meu deus... Que barbaridade Connie! Ele pode muito bem ter batizado o suco com álcool e te deixar bêbada para fazer as vontades toscas dele.

— Claro que não. O Steven nunca seria capaz de fazer uma coisa dessas. Ele me respeita, sabia?

— Respeitando ou não você transou com ele e isso é péssimo. Bom, só nos resta uma coisa a se fazer: amanhã irei na farmácia buscar o teste.

— Espera, teste de gravidez? Acha que eu posso estar grávida?!

— Claro. Você fez sexo pela primeira vez na sua vida e pra piorar nem sabe se usou camisinha. O que acha que devo pensar sobre isso?

— Mas... Eu... Posso estar grávida?

— Tudo indica que sim. Eu vou para o meu quarto tomar um banho — Se levantou e se direcionou para as escadas.

— Se eu estiver grávida, você irá me expulsar de casa junto com a criança?

— Veremos... — E subiu as escadas, me deixando sozinha na cozinha.

O que eu farei agora? Se eu estiver mesmo grávida? Grávida do Steven? Meu deus!

Decidi ir para o meu quarto também.

•••

Minha mãe havia ne proibido de chegar perto do Steven, mas não de ligar pra ele.

— Alô Steven?

— Connie! Ah que bom que me atendeu. Te liguei milhares de vezes, pensei que algo ruim tivesse acontecido. Do jeito que a sua mãe estava brava, ela poderia ter feito qualquer coisa má com você e... — Ele começou a falar rapidamente.

— Calma Steven! Não fale tão depressa. Eu estou bem, ok? Por um milagre até agora meu único castigo é não poder te ver.

— Eu me sinto tão culpado por essa situação. Graças a mim você está se dando mal.

— Claro que não Steven. Bom, eu me darei mal mesmo se o teste der positivo.— Fui irônica.

— Teste? Que teste?

— Ah... É sobre isso que precisamos conversar. Minha mãe tem quase certeza que eu estou... Estou grávida. — Nesse momento Steven ficou quieto. — Steven? Ainda está ai?

— Quer dizer que você pode estar grávida? Eu posso ser pai? Aaaaaah! — Ele surtou, do outro lado da linha.

— Steven, mantenha a calma. Eu não estou grávida.

— Não está, mas pode. Nos transamos Connie e eu não faço a mínima ideia se usamos ou não camisinha. O que você acha que pode acontecer em seguida?

— Por que a gente não lembra daquela bendita noite?

— Oras, por causa do suco com álcool que bebemos.

— Ah... Eu só queria lembrar. Queria muito.

— Eu também queria, Connie.

— Eu tenho que ir dormir. Não sei se conseguirei adormecer, sabendo que ao acordar amanhã meus pais estaram com expressões austeras e com a boca calada.

— Vai dar tudo certo, Connie. Eu te prometo. — Steven disse, carinhosamente. — Agora me promete que vai me telefonar sempre. Eu preciso ouvir a sua voz, já que agora eu não posso te ver nem te tocar.

— Claro que eu falo com você. Não se preocupe.

— Sua mãe vai te expulsar de casa?

— Eu acho que não. Caso eu esteja grávida, é um filho, não uma praga. Pelo menos eu espero que não.

— Te vej... Quer dizer, nos falamos amanhã... Te amo.

— Eu te amo também.

•••

Steven Universe

Assim que desliguei o telefone, alguém bateu na porta.

— Steven, posso entrar?

— Claro Amy. O que foi?

— Ouvi você conversando com alguém. Era a Connie, né?

— Sim, era ela.

— Eu sinto muito pelo que aconteceu. Espero de verdade que tudo se resolva. — Ela se sentou na cama.

— Valeu, mas acho que vai ser um pouco difícil.

— Também acho, mas você é Steven Universe, já salvou o mundo e a galáxia, por que não salvaria o seu relacionamento?

— Calma ai...

— Calma ai o que?

— Ametista, aquele negócio das cinco maneiras de descobrir se ela gosta de mim... Você teve alguma a coisa a ver com o suco batizado?

— O que? Como assim?

— Olha Ametista se você teve alguma coisa haver com isso, por favor fale a verdade. A Connie pode ser expulsa de casa e a culpa vai ser sua.

— Tá bom, eu vim aqui pra isso mesmo...



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