História Five Ways - I have seen it before.

Chapter twenty one:

I have seen it before.

Connie Maheswaran

Assim que chegamos a cozinha, Steven me posicionou perto do balcão. Pensei que seria super difícil pra ele me carregar do quarto e descer as escadas (não que eu esteja gorda, tá?) mas foi o completo contrário. Parece que a cada dia Steven está ganhando músculos e estrutura corporal, e não posso deixar de comentar que estou adorando isso. Ver ele sem camisa está ficando cada vez mais interessante. Devo agradecer a Jasper. Graças ao treinamento dela com o Steven, eu posso apreciar o peitoral exuberante dele.

— Hey Connie! — Steven deu um leve tapinha no meu ombro, me fazendo olhá-lo assustada. — Qual geléia quer no seu sanduíche?

— Pode ser de morango. — Respondi, enquanto via Steven abrir a geladeira e tirar os ingredientes dali. Colocou o pão e a geléia sobre o balcão e começou a me olhar.

— Beleza, vamos começar a cozinhar. — Juntou as mãos e as massageou. Cozinhar o que criatura, é só um sanduíche não um bolo de três andares.

Peguei o pão, cortei em duas fatias, passei geléia em uma delas e a outra coloquei sobre a fatia com a geléia.

— Fim de jogo. Quer um pedaço? — Mordi o sanduíche recém-feito e Steven me olhou, indignado.

— Pensei que fazer um sanduíche com você ia demorar mais. — Mordeu o sanduíche, tristonho. — Queria passar um tempo na cozinha com a minha namorada.

— Quer passar um tempo comigo? Que seja bem longe da cozinha. Odeio cozinhar. — Comentei e recebi uma expressão convencida do outro. — Eu sei que você é perfeito na cozinha, mas eu não. Respeite.

— 'Tá nervosinha, eu respeito o fato da sua comida ser péssima. Ai! — Dei um tapa na sua bunda. — Também não precisa agredir. Verdades precisam ser ditas.

— E as vezes você precisa ficar calado Steven. — Assentiu com a cabeça e fui lavar minha mão, depois de comer o sanduba. Voltamos pro quarto rapidamente.

A casa estava vazia, apenas eu e Steven estávamos ali. As gems estavam numa festa do pijama na Little Homeschool, aquilo havia se tornado algo normal de acontecer. Toda a sexta-feira a noite, as gems da escola se reúnem e conversam até o sol raiar. Particularmente, acho isso criativo, afinal elas não precisam dormir e por isso podem se divertir a madrugada inteira.

— Quer assistir outro filme Nini? — Steven perguntou, se jogando na cama e pegando o controle remoto. — Ou uma série? Você que escolhe. — Começou a vasculhar o aplicativo de streaming na TV.

— Sabe Steven, acho melhor dormimos. — Olhei desanimada para a TV. Eu não tinha nenhum filme ou série em mente e estava começando a ficar com sono.

— Está ficando com sono, né? — Steven me conhece tão bem.

— Acertou. Meu corpo está implorando pela sua cama fofinha. — Me deitei na cama e dei um selinho em Steven. — Tudo bem se a gente dormir agora?

— Claro. — Ele concordou. Desligou a TV e apagou a luz.

Steven pegou o cobertor e me cobriu, se escondendo nele logo depois. Se aproximou do meu corpo e passou a mão pela minha cintura. Senti sua respiração batendo contra o meu pescoço e me dei conta que estávamos na famosa posição "conchinha". Mesmo que estivesse fofo, essa posição tinha seu lado safado. Dava pra notar o membro de Steven alisando o meu bumbum, e caramba, só de constatar isso meu corpo todo arrepiava.

Agradeci a deus por Steven não ter percebido isso. Claramente o cacheado ficaria me zoando ou até pior. Apaguei os pensamentos e tentei deixar minha mente vazia, conforme o sono foi voltando com mais força eu adormeci, tendo o doce som da respiração de Steven como plano de fundo.

Steven Universe

Por incrível que pareça, meu pau não reagiu da maneira que eu esperava quando me aproximei da Connie. Ele apenas continuou quieto. Não que eu não tenha gostado, mas admito que estou com saudade de uma excitação. Apenas pra aliviar a minha noite.

A Connie tem sido maravilhosa quando está ao meu lado. Sempre conversamos sobre assuntos que gostamos, fazemos o que desejamos porém nada mais acontece. Ametista tem razão: uma hora ou outra eu ia sentir saudade das safadezas que ela aprontava pra eu descobrir se a Connie me amava. Agora tudo parece tão... Monótono. A mesma coisa de sempre.

Tive certeza que se continuasse processando pensamentos o sono nunca apareceria. Mas não adianta, tentei dormir mas foi inútil. Decidi por fim, me desprender da conchinha e dar uma volta pela praia. Sempre faço isso quando o sono não vem e aquela parecia uma ótima oportunidade de contemplar o mar cristalino de Beach City.

Fiz o possível para não fazer barulho e acordar Connie, que dormia como um anjinho, enrolada no meu cobertor. Ela é linda de qualquer jeito. Sua pele morena me deixa louco, vê-la sorrir quando tomamos banho juntos é especial, momentos que quero emoldurar em minha memória para sempre.

Sai, enfim de dentro de casa e me sentei bem próximo ao mar. As ondas estavam fracas e ventava um pouco, por isso trouxe minha jaqueta cor-de-rosa. Admirando o horizonte azul, nem reparei a aproximação de alguém. A pessoa se sentou ao meu lado e pousou a mão sobre o meu ombro.

— Hey cara! — Era a Amy. Seu sorriso refletia a luz da lua. — Não devia estar dormindo de conchinha com a Connie?

— Estou sem sono. — Desmotivado, levantei o olhar e a encarei.

— É assim que todas as gems se sentem. — A piada foi boa, mas não o bastante para me arrancar algum riso.

— E você não devia estar na festa do pijama? — Questionei, recebendo um suspiro profundo da arroxeada.

— Cansei de ficar lá. Pérola não saia de perto de mim e isso irrita. Tudo que eu queria era beber um gole de cerveja.

— Sinto muito. Sabe que quando a Pérola está por perto não dá pra se divertir no modo errado da vida.

— Agora eu tenho certeza disso. — Afirmou e o silêncio se fez entre nós dois. — Então... Qual é o problema?

— Problema?

— Cara, dá pra perceber que você não tá legal. O que houve?

— Não é nada. — Menti pra Ametista ao mesmo tempo que mentia pra mim mesmo.

— Para de palhaçada, o problema tá estampado na sua cara.

Não tive outra opção. Era falar ou falar.

— Acho que a Connie não gosta de mim mais. — Declarei e Amy arregalou os olhos.

— Eu sabia que esse dia ia chegar!

— Ah? Como assim?

— Lembra quando começamos o negócio das cinco maneiras? — Balancei a cabeça, positivamente. — Então Steven, o seu erro foi pedir a Connie em namoro antes das cinco maneiras serem concluídas.

— Mas elas foram concluídas. As cinco.

— Não retardado, faltou uma maneira.

— E qual foi ela? — Meu corpo inteiro tremeu com a pergunta e ainda mais quando Ametista abriu a boca prestes a falar.

— Cama. — Sua voz soou firme e séria. — Ou em outras palavras, sexo. Você tem que transar com a Connie pra ter certeza que ela gosta de você.

— Ótimo, por quê EU QUERO TRANSAR! Quer dizer, gostaria. — Gritei a última frase para Beach City inteira escutar.

Acho que não estou me reconhecendo.

— Porra, isso é perfeito! Hora da safadeza! — A quartzo saltitou de alegria, pisando forte na areia.

— Só tem um problema, eu não sei como me comportar nessa situação. Não sei como agir quando estiver prestes a transar com ela. Eu não sei transar! — Voltei a gritar. Desse jeito a cidade inteira vai saber dos meus problemas sexuais.

— Calma lá, você é safado o tempo todo, por que do nada você não sabe o que é transar?

— Não é que eu não sei o que é sexo, o problema é que eu não sei como fazer direito. Quero que esse momento seja especial e fique guardado tanto na mente da Connie quanto na minha como algo prazeroso, não algo desgastante.

— Já sei! — Ametista sorriu, levantando a mão para o alto. — Eu tenho um livro que ajuda nessa questão. São cinco maneiras simples de serem concluídas e logo você estará fudendo com prazer hehe.

— Eu já vi isso antes. — Coçei a cabeça, tentando me recordar

— Tente lembrar depois, agora vai dormir! Temos um dia produtivo amanhã. — Gargalhou maléfica.

— Exatamente como produtivo?

— Vamos fazer você transar como ninguém, Universe! Aquela morena vai implorar por você hehe