Chapter seven:
Orange juice.
Steven Universe
No dia seguinte.
Acordei um pouco perturbado. Minha cabeça estava doendo muito e sentia meu corpo um tanto quanto fraco. Quando consegui acordar por completo percebi onde estava: bom, no meu quarto. Normalmente é aqui que eu sempre acordo, mas parecia estar diferente.
Fiquei sentado na cama e decidi analisar melhor o meu estado. Estava sem camisa, coberto pelo cobertor da barriga pra baixo e... Calma, por que diabos eu estou pelado? Ah, e também tinha uma linda morena do meu lado.
Espera ai... LINDA MORENA?
Porra era a Connie. Ela dormia como um anjo, deitada de bruços e virada para o meu lado, ela expressava um sorrisinho contente nos lábios. E bom... Ela estava nua. Dava pra ver um pouco dos seios dela aparecendo entre o cobertor branco.
Não resisti e tive que tocar, hehehe.
— Ah... O que... — ela acordou bem no momento em que eu ia encostar. Começou a esfregar os olhos e a resmugar, ainda estava sonolenta — Bom dia Steven!
— Err... Bom dia! — tive que me controlar para não dar um sorriso malicioso.
— Dormiu bem?
— Sim, com certeza sim. Hehehe.
— Ótimo, se não te incomodar, eu vou escovar meus dentes. Estou morrendo de fome — ela então sentou na cama e percebeu algo que eu tinha percebido a alguns minutos — QUE?! QUE PORRA É ESSA?
— Não xingue...
— POR QUE EU ESTOU PELADA? VOCÊ ESTÁ PELADO?
— Bom, eu estou sim, mas...
— Meu deus! Eu não acredito! Se nós dois estamos numa cama, nus, isso só pode significar uma coisa: Eu transei... Ah! Eu transei. Mas... Mas... AH!
— Caralho Connie se acalma! — segurei ela pelos braços para encerrar o ataque de nervos — Vamos nos acalmar, okay? Entrar em pânico não é a melhor opção agora.
— Ah... Está bem. Me desculpa eu só... Não consigo acreditar que fizemos... Fizemos...
— Amor? — completei sua frase e sorri. Sem malícia alguma, apenas expressando minha felicidade.
— Steven... Eu... Nós transamos, isso não é motivo de alegria...
— Só quando as pessoas transam sem amor algum. Vamos Connie, existe amor entre nós
— Você queria isso a muito tempo né?
— Desde que eu descobri o que é sexo já pensei em fazer com você.
— Você fala como se transar fosse a coisa mais importante do mundo.
— Se eu fiz com você, é mais do que importante, é incrível.
— Steven eu... Eu... Nós não deveríamos lembrar de alguma coisa?
— ...Ah? O que? Como assim lembrar?
— Steven, eu... Não lembro de nada. Não lembro da gente nesse... Nesse colchão. Eu não lembro!
— Oras, você deveria lembrar.
— Claro. Minha memória é muito boa, eu deveria lembrar de você me foden-, quer dizer, da gente.
Nesse momento, alguém bateu a porta do quarto. Era a Ametista.
— Ei! Vocês estão acordados? O café está pronto! — ela gritou.
— Droga! É a Amy, ela não pode saber o que nos fizemos. Rápido, vista uma roupa.
— Mas Steven eu tenho que tomar banho.
— Toma depois. Só veste.
Connie concordou com a cabeça um pouco insatisfeita. Pegou uma blusa aleatória junto com um short que encontrou e foi vestir. Eu vesti apenas minha calça, que estava jogada no chão, ao lado da minha cueca.
Ainda era estranho imaginar que eu e a Connie tínhamos feito amor. Todavia, eu me sentia mais culpado por não recordar de absolutamente nada. Era quase como se não tivessemos feito o ato.
Passado alguns segundos, respondi Ametista.
— Ei Amy! Estamos indo. Espere um pouco.
— Isso que dá dormir tarde. Depois demora pra acordar e não sabe por que.
— Ah eu sei por que... Quer dizer, estamos indo, sem drama.
Olhei para a Connie e ela estava trocando de roupa. Primeiramente estava nua, colocando a calcinha e o sutiã. Ela estava tão sexy.
Ah que merda, por que eu não lembro de transar com ela. Isso é tão estranho.
Ela percebeu que estava sendo observada e rapidamente cobriu (ou pelo menos tentou) seu corpo com a blusa branca. Ainda dava pra ver sua calcinha.
— Steven para de olhar! — ela mandou, envergonhada. Seu rosto estava vermelho.
— Desculpa mas... Digamos que eu já te vi assim.
— Mas por incrível que pareça, você não lembra. Assim como eu.
Ela então vestiu e desceu as escadas que levavam até a cozinha, me deixando sozinho no quarto.
— Que merda, hein.
Desviei meu olhar pra escrivaninha e percebi que lá se encontravam uma jarra de suco vazia e dois copos. Um deles ainda continha um pouco de suco e como eu estava com sede, resolvi beber.
Peguei o copo e antes de beber resolvi cheirar. O cheiro era péssimo e semelhante a álcool. Foi ai que eu entendi:
O suco estava batizado com álcool, eu e Connie bebemos e ficamos bêbados e fizemos amor.
Ai não!
...
Connie estava descendo as escadas ainda, então corri para alcança-lá.
Assim que terminamos de descer, encontramos Garnet, Pérola e Ametista na cozinha.
— Bom dia! — Pérola cumprimentou, com um sorriso nos lábios.
— Dormiram bem? — Garnet perguntou, enquanto colocava algumas xícaras em cima da mesa.
Por que todo mundo tem que perguntar isso?
— Dormimos bem, sim — respondi, puxando Connie para sentar no sofá.
— Comeram alguma coisa ontem a noite? — Dessa vez pérola questionou.
— Nós pedimos uma pizza.
— Como conseguiram dormir bem? — Ametista questionou, indignada.
— Como assim?
— Tava uma barulheira ontem a noite aqui em casa.
— Não estava não. Quer dizer, como sabe que tinha uma barulheira sendo que nem estava aqui? — Connie achou estranho.
— É verdade Amy, como?
— Oh não falamos pra vocês? A festa da Bismuto acabou mais cedo do que o esperado. — Pérola lavou as mãos antes de responder.
— Todo mundo resolveu ir pra casa.
Foi ai que eu raciocinei.
— Vocês vieram pra casa?!
— É cara. Quando chegamos tava uma barulheira aqui.
— Que tipo de barulheira?
— Gemidos.
Olhei pra Connie como se estivesse pedindo socorro. Senti toda a vergonha dominar o meu corpo. Ela estava do mesmo modo. Prestes a explodir.
— Ge-gemidos? Que tipo de gemidos?
DROGAAAA
— Algo como: "ah que delícia! Mais forte... Ah... Mais rápido, Steven!"
Connie encolheu a cabeça entre as pernas para esconder o seu rosto vermelho. Só faltou ela chorar. Nesse momento até eu queria me matar.
— Vocês tem alguma ideia do que isso significa? — Ametista olhou sacana pra mim.
Tentei ressuscitar a Connie, mas ela não queria. Finalmente ela resolveu me responder.
— Steven... — resmungou, com as mãos tampando o rosto. — faz isso parar, por favor.
— Tudo bem. — criei coragem e me levantei do sofá. — Pessoal, temos que fazer uma reunião. Eu e a Connie temos algo muito importante pra falar pra vocês.
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