1. Spirit Fanfics >
  2. Five Ways >
  3. Orange juice.

História Five Ways - Orange juice.


Escrita por: catwisz

Notas do Autor


boa leitura!
(revisado)

Capítulo 8 - Orange juice.


Chapter seven:

Orange juice.

Steven Universe

No dia seguinte.

Acordei um pouco perturbado. Minha cabeça estava doendo muito e sentia meu corpo um tanto quanto fraco. Quando consegui acordar por completo percebi onde estava: bom, no meu quarto. Normalmente é aqui que eu sempre acordo, mas parecia estar diferente.

Fiquei sentado na cama e decidi analisar melhor o meu estado. Estava sem camisa, coberto pelo cobertor da barriga pra baixo e... Calma, por que diabos eu estou pelado? Ah, e também tinha uma linda morena do meu lado.

Espera ai... LINDA MORENA?

Porra era a Connie. Ela dormia como um anjo, deitada de bruços e virada para o meu lado, ela expressava um sorrisinho contente nos lábios. E bom... Ela estava nua. Dava pra ver um pouco dos seios dela aparecendo entre o cobertor branco.

Não resisti e tive que tocar, hehehe.

— Ah... O que... — ela acordou bem no momento em que eu ia encostar. Começou a esfregar os olhos e a resmugar, ainda estava sonolenta — Bom dia Steven!

— Err... Bom dia! — tive que me controlar para não dar um sorriso malicioso.

— Dormiu bem?

— Sim, com certeza sim. Hehehe.

— Ótimo, se não te incomodar, eu vou escovar meus dentes. Estou morrendo de fome — ela então sentou na cama e percebeu algo que eu tinha percebido a alguns minutos — QUE?! QUE PORRA É ESSA?

— Não xingue...

— POR QUE EU ESTOU PELADA? VOCÊ ESTÁ PELADO?

— Bom, eu estou sim, mas...

— Meu deus! Eu não acredito! Se nós dois estamos numa cama, nus, isso só pode significar uma coisa: Eu transei... Ah! Eu transei. Mas... Mas... AH!

Caralho Connie se acalma! — segurei ela pelos braços para encerrar o ataque de nervos — Vamos nos acalmar, okay? Entrar em pânico não é a melhor opção agora.

— Ah... Está bem. Me desculpa eu só... Não consigo acreditar que fizemos... Fizemos...

— Amor? — completei sua frase e sorri. Sem malícia alguma, apenas expressando minha felicidade.

— Steven... Eu... Nós transamos, isso não é motivo de alegria...

— Só quando as pessoas transam sem amor algum. Vamos Connie, existe amor entre nós

— Você queria isso a muito tempo né?

— Desde que eu descobri o que é sexo já pensei em fazer com você.

— Você fala como se transar fosse a coisa mais importante do mundo.

— Se eu fiz com você, é mais do que importante, é incrível.

— Steven eu... Eu... Nós não deveríamos lembrar de alguma coisa?

— ...Ah? O que? Como assim lembrar?

— Steven, eu... Não lembro de nada. Não lembro da gente nesse... Nesse colchão. Eu não lembro!

— Oras, você deveria lembrar.

— Claro. Minha memória é muito boa, eu deveria lembrar de você me foden-, quer dizer, da gente.

Nesse momento, alguém bateu a porta do quarto. Era a Ametista.

— Ei! Vocês estão acordados? O café está pronto! — ela gritou.

— Droga! É a Amy, ela não pode saber o que nos fizemos. Rápido, vista uma roupa.

— Mas Steven eu tenho que tomar banho.

— Toma depois. Só veste.

Connie concordou com a cabeça um pouco insatisfeita. Pegou uma blusa aleatória junto com um short que encontrou e foi vestir. Eu vesti apenas minha calça, que estava jogada no chão, ao lado da minha cueca.

Ainda era estranho imaginar que eu e a Connie tínhamos feito amor. Todavia, eu me sentia mais culpado por não recordar de absolutamente nada. Era quase como se não tivessemos feito o ato.

Passado alguns segundos, respondi Ametista.

— Ei Amy! Estamos indo. Espere um pouco.

— Isso que dá dormir tarde. Depois demora pra acordar e não sabe por que.

— Ah eu sei por que... Quer dizer, estamos indo, sem drama.

Olhei para a Connie e ela estava trocando de roupa. Primeiramente estava nua, colocando a calcinha e o sutiã. Ela estava tão sexy.

Ah que merda, por que eu não lembro de transar com ela. Isso é tão estranho.

Ela percebeu que estava sendo observada e rapidamente cobriu (ou pelo menos tentou) seu corpo com a blusa branca. Ainda dava pra ver sua calcinha.

— Steven para de olhar! — ela mandou, envergonhada. Seu rosto estava vermelho.

— Desculpa mas... Digamos que eu já te vi assim.

— Mas por incrível que pareça, você não lembra. Assim como eu.

Ela então vestiu e desceu as escadas que levavam até a cozinha, me deixando sozinho no quarto.

— Que merda, hein.

Desviei meu olhar pra escrivaninha e percebi que lá se encontravam uma jarra de suco vazia e dois copos. Um deles ainda continha um pouco de suco e como eu estava com sede, resolvi beber.

Peguei o copo e antes de beber resolvi cheirar. O cheiro era péssimo e semelhante a álcool. Foi ai que eu entendi:

O suco estava batizado com álcool, eu e Connie bebemos e ficamos bêbados e fizemos amor.

Ai não!

...

Connie estava descendo as escadas ainda, então corri para alcança-lá.

Assim que terminamos de descer, encontramos Garnet, Pérola e Ametista na cozinha.

— Bom dia! — Pérola cumprimentou, com um sorriso nos lábios.

— Dormiram bem? — Garnet perguntou, enquanto colocava algumas xícaras em cima da mesa.

Por que todo mundo tem que perguntar isso?

— Dormimos bem, sim — respondi, puxando Connie para sentar no sofá.

— Comeram alguma coisa ontem a noite? — Dessa vez pérola questionou.

— Nós pedimos uma pizza.

— Como conseguiram dormir bem? — Ametista questionou, indignada.

— Como assim?

— Tava uma barulheira ontem a noite aqui em casa.

— Não estava não. Quer dizer, como sabe que tinha uma barulheira sendo que nem estava aqui? — Connie achou estranho.

— É verdade Amy, como?

— Oh não falamos pra vocês? A festa da Bismuto acabou mais cedo do que o esperado. — Pérola lavou as mãos antes de responder.

— Todo mundo resolveu ir pra casa.

Foi ai que eu raciocinei.

— Vocês vieram pra casa?!

— É cara. Quando chegamos tava uma barulheira aqui.

— Que tipo de barulheira?

— Gemidos.

Olhei pra Connie como se estivesse pedindo socorro. Senti toda a vergonha dominar o meu corpo. Ela estava do mesmo modo. Prestes a explodir.

— Ge-gemidos? Que tipo de gemidos?

DROGAAAA

— Algo como: "ah que delícia! Mais forte... Ah... Mais rápido, Steven!"

Connie encolheu a cabeça entre as pernas para esconder o seu rosto vermelho. Só faltou ela chorar. Nesse momento até eu queria me matar.

— Vocês tem alguma ideia do que isso significa? — Ametista olhou sacana pra mim.

Tentei ressuscitar a Connie, mas ela não queria. Finalmente ela resolveu me responder.

— Steven... — resmungou, com as mãos tampando o rosto. — faz isso parar, por favor.

— Tudo bem. — criei coragem e me levantei do sofá. — Pessoal, temos que fazer uma reunião. Eu e a Connie temos algo muito importante pra falar pra vocês.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...