História Fix Me (Malec) - Nossa primeira vez

05/01/2018

-Estou surpreso, confesso. Mas agora quero que me conte como foi nossa primeira vez, e quero detalhes-

-Está bem-

-Está falando sério?-

-Você disse que queria saber, devo contar mesmo que minhas bochechas corem, contarei qualquer coisa que quiser saber, tenho esperanças que sua memória comece a voltar com algo e no seu lugar eu também estaria curioso- Se ajeitou melhor no peitoral ds Magnus -mas para contar sobre a nossa primeira vez, devo contar sobre nossa primeira viagem a indonésia quando estávamos namorando pois foi lá que tudo aconteceu-

-Pode contar- Voltou acarisciar os cabelos de Alec enquanto o mesmo se preparava para contar tudo.

-Estávamos namorando à 5 meses, meus pais já sabiam de nós dois e minha mãe ainda não aceitava muito bem mas não me virou as costas, com o tempo ela aprendeu gostar de ti. Você e seu pai haviam brigado à 3 meses e você estava muito revoltado com todos os absurdos em que ele te disse, te explico melhor sobre essa briga depois. Foi quando você alugou um loft aqui mesmo no Brooklyn, perto do apartamento em que moramos hoje. Seu aniversário estava chegando e a única pessoa que sempre havia o prendido aqui tinha sido Asmodeus, bem, agora ele não podia te prender mais e foi quando decidiu ir para a indonésia no seu aniversário me chamando para ir junto. Eu tinha 18 e você acabado de fazer 20. Cinco meses de namoro e tanta coisa já havia mudado, tivemos de amadurescer muito rápido mas não naquela viagem, não ali naquele momento. Nossos olhos refletiam uma luz tão cintilante, nossos sentimentos nos guiavam e não interessa para onde fosse a viagem, eu só queria estar contigo. Você era teimoso e queria pagar tudo mas eu também era muito teimoso, desde a ida até a volta todas dispesas foram divididas. Os cenários de praias, florestas tropicais, cachoeiras e montanhas são de encher os olhos, eu vi que a Indonésia é um país de gente sorridente e amável e você me explicou que normal que um estranho se aproxime para perguntar onde você vai ou de onde vem. Isso é apenas uma maneira de demonstrar interesse em puxar conversa. Você também me ensinou que indonésia se destaca pela hospitalidade de seu povo e danças excêntricas. Arroz, peixes, coco e muitas especiarias são alguns dos principais ingredientes da exótica culinária que para muitos turistas não acostumados como eu no caso, serve como estimulante sexual, posso afirmar por experiência própria- Ambos riram- O café de Java é quase um sinônimo da bebida mundo afora. As primeiras sementes chegaram com os navios da Companhia Holandesa das Índias Orientais, por volta do século 17 e até hoje é consumido tradicionalmente por enorme parte da população, advinha quem me ensinou isso também?-

-Eu-

-Exato- Levantou a cabeça do peitoral de Magnus e foi um pouco mais para cima agora deitando no ombro dele escondendo seu rosto no pescoço do mesmo fechando os olhos e se recordando de cada detalhe. A mão de seu marido adentrou a blusa do Lightwood e começou acarisciar as costas brancas, não a procura de se excitarem mas sim o fazendo carinho -Você me mostrou a encantadora cidade de Bali, fiquei perdido vendo o pessoal conversar em Bahasa indonésia, o idioma natal de lá, mas você estava ao meu lado, então me senti seguro. Passeamos pelas águas verdes de um rio usando canoa e quando tentei remar quase fiz a mesma virar- Riram novamente -foi incrível, tudo, foi mágico. Principalmente nossa terceira noite em Bali, onde nos entregamos completamente um ao outro. Haviamos alugado uma casa na praia (primeira foto da colagem que fiz lá em cima no capítulo), ela era bem estruturada para ficar sob aquelas águas sempre calmas. Eu já havia tomado do café mais cedo antes de descobrir o que ele causava mas não culparei a bebida. Estávamos dançando, felizes, livres, juntos. Eu não sei qual era o cantor, só sei que a voz era linda e a música era indonésia, romântica, apesar de que não entendi a letra, a única coisa que eu soube traduzir daquela música lenta era "Aku cinta kamu". Quando vi, estávamos deitados aos beijos e...-

-O que você sentiu naquele momento? Me diga, por favor. Você estava com medo?-

-Sim. Não medo de me arrepender, não medo de ser machucado, eu tive medo de errar em algo, eu queria te dar a noite mais perfeita da sua vida, e pelo que vi, você também queria me dar uma noite perfeita. Eu esqueci de absolutamente tudo, minha família, seu pai, todo o preconceito das pessoas, todos meus medos, eu esqueci que qualquer outro lugar no mundo existia, pra mim a única coisa que importava era você. Me lembro de cada detalhe, memorizei tudo. Seus olhos encararam os meus, você estava preocupado se eu estava preparado e quando sorri te puxando para outro beijo, tu teve certeza que era aquilo que eu queria, tanto quanto você. As cortinas estavam um pouco abertas deixando a luz da lua entrar e você disse que estava tão lindo aquele contraste com meus olhos. Eu sorri, sorri tímido e tenho quase certeza que minhas bochechas coraram pois eu as senti arderem e você sorriu antes de acarisciá-las. Deixou beijos em meu pescoço e meu corpo inteiro se arrepiou, eu já estava héreto e mal tinhamos começado. Aos poucos minha pele foi ganhando manchas roxas devido os seus chupões e um calor intenso subia pelo meu corpo fazendo minha respiração ficar pesada. Você sempre foi ousado e quando percebeu o efeito que estava tendo sobre mim, roçou nossos membros ainda cobertos pelas calças, foi ali meu primeiro gemido em seu ouvido. Você sorriu ladino e cada vez mais me provocou, até que meu membro começou a doer e decidi arrancar logo a sua blusa roxa brilhante, pelo anjo, me deliciei vendo seu peitoral bronzeado e te virei na cama, fiz questão de beijar cada pedacinho e deixar chupões te levando a gemidos deliciosos. Minutos depois foi você que arrancou minha blusa preta, uma que você chamava de "sem graça", então se dedicou totalmente ao meu torso. Estava ficando impossível controlar a respiração mas piorou quando você enfiou sua mão por dentro de minha calça e ainda por cima da cueca apertando firmemente meu membro, lembro que me contorci e gemi um tanto quanto manhoso te fazendo ficar ainda mais louco. Não demorou muito para você arrancar a minha e a sua própria calça. Minha cueca era branca, a sua era dourada e os lençois eram vermelhos. Fiquei tímido novamente quando tu parou para admirar meu corpo mas logo mandei toda timidez para o espaço quando arrancou minha cueca e abocanhou meu membro. Aquilo foi... delirante, gemi com a voz falha e tenho certeza que minhas pupilas estavam dilatadas, mesmo não me vendo no espelho- As bochechas de Alec coraram enquanto o mesmo contava aqueles detalhes para seu marido e logo tratou de esconder mais ainda o rosto no pescoço do indonésio -agarrei seus cabelos e você... caprichou, engulia tudo e... oh céus, o que estou contando?-

-Não tenha vergonha, eu estou amando ouvir isso, não pare de contar, por favor-

-Bem... eu era fraco e acabei gozando de uma vez em sua boca sem tempo para avisar, fiquei com medo de qual seria sua reação, mas você sorriu e me beijou assim me tranquilizando. Te virei e foi minha vez de arrancar sua cueca, você era e continua sendo inteiramente lindo. Com minha mão trêmula peguei seu membro o acarisciando e eu mesmo estava ficando mais excitado só em te tocar, o abocanhei e repeti o que fez comigo, sua expressão de prazer era extremamente sensual, eu nãi consegui deixar de olhar seu rosto enquanto você gemia. Até que quando você estava quase chegando ao seu limite, me fez parar. Me deitou e desceu sua lingua até... bem... você sabe- Fez Magnus sorrir -você me preparou, não queria me causar dor, mas também aproveitou para me provocar com os movimentos que sua lingua fazia, chegou a um ponto que eu estava quase gritando para me preencher logo e você também queria aquilo tanto quanto eu. Foi o momento em que unimos nossas mãos e você me penetrou lentamente, doeu um pouco mas eu não queria que parasse, eu precisava daquilo, eu desejava aquilo. Você foi carinhoso, esperou quanto tempo fosse necessário até eu me acostumar e com estocadas lentas e cada vez mais fundas deu inicio. Gemiamos de forma arrastada, estávamos abraçados e nossos corpos quentes, sua voz sempre foi sensual mas além disso também estava rouca. Meus olhos reviravam e mordi meus próprios lábios um tanto quanto forte, aquela sensação era algo... avassalador. Eu sentia seu coração tão acelerado quanto o meu e nossos gemidos cada vez mais ficavam altos, acelerávamos cada vez mais o rítmo e você gemia meu nome em meus ouvidos, era como se não existisse mais respiração, te arranhei, arranhei bastante mas você gostava daquilo. Até que fiquei descontrolado quando meu prazer estava chegando e parei de arranhar suas costas com medo de te machucar, segurei firme nos lençóis e rasguei os mesmos minutos antes de gritar alto gozando jatos quentes em seu abdômen, você segurava minhas coxas e as vezes apertava minha bunda, alí você gozou dentro de mim pouquissimos segundos depois do meu ápice. Nos olhamos admirados e felizes, cheios de felicidade e ternura, meus cabelos estavam grudados em minha testa e os seus também estavam na sua, tiramos os fios pregados e nos beijamos intensamente. Você não estava afim de sair de dentro de mim e nem eu queria que você saísse, nos abraçamos e nos beijamos por longos minutos, até que o cansaço nos venceu e dormimos naquela mesma posição daquele mesmo jeito. Mas antes de dormir, você me chamou com voz de sono e disse "aku cinta kamu", então lhe respondi a mesma frase com meu coração inteiramente derretido e logo pegamos no sono-