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História FIXED - New Hope Club - Capítulo 18


Escrita por: Zoey_Espinosa

Notas do Autor


passando para dizer que tenho prova na segunda e mesmo assim tirei tempo pra escrever, olha q fofa
Alem disso,
1- O AVICII MORREU MANO, TO DESACREDITADA AINDA! Um dos melhores djs da geração sem dúvida, fazia musicas incríveis e era muito novo... Descanse em paz, avicii!💗
2- QUE HISTORIA EH ESSA DE BLAKE NAMORANDO?! Juro, tambem fiquei de queixo caido quando vi a teoria. E o pior se tudo é que faz sentido! Me desculpem, mas eu sou uma fa iludida de mais pra nao ficar abalada com isso :/

twitter: @zoey_espinosa

Capítulo 18 - Capítulo 18


Fanfic / Fanfiction FIXED - New Hope Club - Capítulo 18

Assim que terminei de falar com meu pai, sua médica entrou no quarto. Me disse que seu estado não era o pior, mas também não era nada fácil de lidar. Me passou todo o seu diagnóstico direitinho, e me explicou o procedimento da retirada de medula. Teria que ficar internada aquela noite e, ainda naquele dia, fazer exames para confirmar a compatibilidade de doação.

   Tudo estava muito confuso em minha cabeça, uma vez que era muita informação para assimilar, mas fiz o maior esforço possível para entender. Uma enfermeira me levou até meu quarto, que era individual e pequeno, apenas para passar a noite e o resto do dia da retirada de medula. Deixei minhas coisas em uma poltrona no canto e sentei na cama, tendo que tirar sangue como o primeiro exame de compatibilidade. Nunca tive muito problema com agulhas na hora de tirar sangue, então não me importei ao ver que retiraram de mim dois frascos. Feito isso, segui a enfermeira até uma área de radiografia, como o segundo exame. Coloquei um colete à prova de radiação e deitei na maca, ficando lá durante uns 15 minutos. Enquanto isso, minha cabeça parecia apenas querer descansar. 

   Tudo estava acontecendo tão rápido e tão profundamente, que eu apenas queria esquecer de tudo por um segundo.

 

   Deixei, então, meu corpo descansar e resolvi esquecer, enquanto voltava para meu quarto no hospital, todas as minhas responsabilidades. Seria apenas eu e eu naquela noite. 

   Chegando no quarto, me foi entregue a roupa para usar durante o procedimento, daquelas que deixa a parte de trás aparecendo. Me senti desconfortável pensando que teria que usar aquilo e sair daquela forma pelo o hospital, porém tentei me concentrar em esquecer disso também. Além disso, a mesma enfermeira me entregou uma bandeja com o jantar do hospital e me indicou descansar. Não poderia comer nada depois da meia noite, e deveria estar pronta e de banho tomada as 8AM, quando me buscariam para o procedimento.

Assim que ela foi embora, deitei na cama, comi a comida que me foi entregue e deitei a cabeça no travesseiro. Fechei os olhos, fazendo força para conseguir descansar e dormir, sem ter que me preocupar com nada. Estava tão cansada por conta do voo e de toda a situação que teria conseguido cair no sono facilmente, se não fosse interrompida pelo meu celular tocando. 

   

   - Oi amor.- disse, sorrindo ao ler o nome de Blake no visor de meu celular. Em meio a toda essa confusão, tudo que eu precisava era ouvir sua voz.

   - Oi.- ele respondeu, seco. Estranhei sua reação.

   - Está tudo bem?

   - Na verdade, não. 

   - O que houve?

   - Quando você pretendia me contar, Mia?- perguntou, bravo, e meu coração se apertou. Fechei os olhos com força. Não poderia mais esconder a verdade dele.

   - Blake, me desculpa. Eu não queria atrapalhar esses seus momentos, você parecia estar tão feliz. 

   - Mia, por que você nunca entende que você não atrapalha? Você tem noção do quanto eu fiquei preocupado quando você não atendeu o celular todas as vezes que eu tentei te ligar durante o dia? E então, quando eu ligo para sua casa, Josh atende e me diz que você está em Londres? Com o seu pai? 

   - Tudo está acontecendo tão rápido, Blake...

   - Talvez você devesse pelo menos tentar me explicar

   - A mulher de meu pai me ligou assim que te deixei no aeroporto. Sim, ele casou novamente. Enfim, eu descobri que ele tem leucemia, e precisava de mim como doadora compatível de medula. Então, aqui estou. 

   - E você nem ao menos pensou em me contar? Isso já faz uma semana, e você não quis que eu soubesse?- perguntou, agora parecendo chatiado. 

   - Não, não é isso. Você me ligava tão feliz em sua primeira vez como banda na America, que eu não quis atrapalhar com toda a minha desgraça. Estava tão preocupada em vir rápido para ca e acabar com tudo isso de uma vez, que mal pude conversar direito. Blake, acredita em mim, tudo que eu queria era ouvir sua voz dizendo que tudo ia ficar bem, mas eu não quis estragar tudo como sempre faço. Eu prefiro te ver bem do que me ver bem, entende?

   - Mia, você não estraga tudo. Você, pelo contrário, me concerta. Me desculpe, é que eu realmente fiquei muito preocupado. E continuo chatiado em saber que não quis me contar. Parece que não confia em mim.

   - Mas eu confio mais do que em qualquer outra pessoa. Blake, eu te amo, ok? Por favor, entenda o meu lado também. Ouvir de meu pai depois de tanto tempo e vê-lo nesse estado não tem sido nada fácil.

   - Sim, eu imagino.- pude ouvi-lo suspirar fortemente no outro lado da linha.- Quando que você vai fazer a doação?

   - Amanha de manhã. Vou ficar internada pelo resto do dia, e passar o resto da semana aqui. De início voltaria logo depois, mas acabei conversando com meu pai e decidi ficar, caso algo de errado. Blake, não vai ser fácil pra mim, então, por favor, me entenda e me de apoio, ok? E, acima de tudo, não deixe isso estragar seu tempo na turnê. Aproveite, ok? 

  - Ok... Nos falamos depois, então.

  - Tudo bem...- respondi, chatiada com o seu jeito seco de falar.- Eu te amo.

  - Eu também te amo.- diz, antes de desligar a chamada e os bipes gritarem em meu ouvido.

   Se já estava mal antes, depois dessa conversa apenas fiquei pior.

 

   Eu sei que deveria ter contado à ele antes, mas Blake não pareceu nem ao menos tentar me entender. Fiquei chatiada - e muito - com o jeito que ele falou comigo. Seco, egoísta. Mas mesmo assim, tentei entender. Também ficaria chatiada se ele tentasse esconder algo tão grande de mim. 

   Apenas não o trataria do jeito que ele me tratou.

 

   Bufei, cansada, e tentei fazer com que minha mente se tornasse um borrão por algum tempo. Felizmente, assim que fechei os olhos, dormi, e acordei uma hora antes do procedimento para tomar banho e ficar pronta.

   - Está pronta?- a médica de meu pai, acompanhada da mesma enfermeira do dia anterior e de Vanessa, entrou em meu quarto, junto de uma cadeira de rodas.

   Respirei fundo, tentando me convencer de que as palavras que sairiam da minha boca seriam verdadeiras.

   - Sim.

   A enfermeira parou a cadeira de rodas na minha frente e me sentei, sendo levada até o Centro Cirúrgico. Nessa hora, um arrepio percorreu minha espinha, e então minha ficha caiu: eu estava indo ser operada.

   E se acontecesse alguma coisa comigo?

 

   A primeira pessoa em que pensei foi em Blake. Me arrependi profundamente de não ter contado à ele o que estava acontecendo antes, evitando, dessa maneira, a discussão da noite anterior. Eu não suportaria que algo acontecesse e nós estivéssemos brigados.

   Depois, pensei em minha mãe. O quanto ela estava me apoiando com toda a situação e tudo que ela deve estar passando. Imaginei o tamanho de sua preocupação com relação à esse procedimento e o quanto ela deve ter aguentado todos esse anos comigo.

   Também pensei em Sabs. O suporte que ela me dava desde pequena, desde a primeira vez que nos conhecemos. Minha melhor amiga, e, mais do que isso, uma irmã. 

   E, então, pensei em meu pai. Pensei em como essa situação toda seria caso ele não tivesse me deixado de lado. E também pensei o quanto isso tudo deveria estar sendo doloroso para ele. Em todos os sentidos. Mentalmente e fisicamente. Ele possui um dos cânceres mais mortais existentes, e, ao final, mesmo que por interesse, lembrou de mim.

   Logo, uma pontada de dó e arrependimento apertou meu coração. No fundo, eu amava meu pai, não importava o quanto eu tentasse esconder isso.

 

   - Mia Mitchell?- uma mulher de jaleco parou em minha frente, na sala em que haviam me deixado para esperar até ser registrada e chamada. Assenti.- Muito prazer, sou a anestesista do procedimento. Vou apenas te explicar como vai ser, para não haver duvidas na hora, tudo bem?

   - Claro.

   - A anestesia aplicada é chamada de Raque. Antes de aplica-la, nós lhe damos um analgésico, que, no caso, é esse.- ela me entregou um potinho com um comprimido grande dentro.- Dessa forma, você não sentirá dor na hora da aplicação do anestésico. Ele é aplicado na baixa coluna e, dessa forma, não sentirá nada nessa região. Ele pode te deixar meio grogue, mas você apenas apagará se quiser dormir, ok? Bom, é isso. Não há nada com o que se preocupar, é um procedimento normal, sem dor e nenhum risco. Pronta?

   - Pronta.- disse, me levantando. A anestesista colocou a mão em minhas costas, me guiando, agora a pé, até a sala em que aconteceria a retirada.

   O ambiente era diferente das salas de cirurgia que eu, até então, tinha conhecimento através de séries e reality’s shows. Havia uma maca no centro da sala, na qual tive que deitar de lado. Colocaram em meu peito, por dentro da roupa cirúrgica, sensores que transferiam às máquinas meus batimentos, minha pressão, etc, e, em minha veia intravenosa, inseriram um soro, algo relacionado à anestesia.

   - Ai!- exclamei assim que comecei a sentir uma ardência muito grande na região do soro.

   - Pode focar tranquila.- disse a médica de meu pai, que retiraria a medula.- É normal essa ardência, já já passa.

   Sorri e, logo que ela disse isso, senti a agulha perguntar minha pele e um líquido quente entrar em meu corpo. Não doeu e, aos poucos, parei de sentir qualquer coisa de metade das minhas costas para baixo. Também me senti meio grogue, com um pouco de dor de cabeça e muito sono. Acabei adormecendo e apenas acordei em meu quarto, muito tempo depois. 

  


Notas Finais


e essa briga de blia hein? prevejo algo nao tao legal...
enfim, comentarios sao sempre bem vindos!
bjs de luz <3


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