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História Fixed - 19


Escrita por: ALouise

Notas do Autor


Hey amores!

Espero que estejam muito bem!
Minha semana foi mega corrida com as provas na faculdade onde trabalho. Queria ter entregue um cap de presente pelo meu aniversário (foi na quarta-feira, 02/10), mas infelizmente não foi possível. Por isso nem anunciei que teria.
Gostaria muito de publicar mais vezes na semana, mas não estou conseguindo. Espero de coração que compreendam.

Aqui está mais um cap para vocês e espero que gostem.
Detalhe: Acho legal prepararem um ventilador ou uma água gelada! ;) kkkkkkk

Bjão e muito obrigada por estarem aqui! <3
=*

P.S: Trilha sonora sempre em negrito e os links estão nas notas finais, junto com os links das playlists. <3

Capítulo 20 - 19


Fanfic / Fanfiction Fixed - 19

Parachute – Cheryl Cole

 

~Aria~

 

- Me deixa ver se entendi direito. Você está me convidando para uma noite de pizza e bebida barata com Right, Mike, Harry e você no sábado. – Questionou Eve enquanto conversávamos em minha casa, depois do expediente.

- Isso. E então, você vem?

- Eu não sei. – Falou pensativo.

- Bom, eu sei que chamei em cima da hora e você pode ter outros planos, mas decidimos isso hoje. Ainda há pouco, na verdade.

- Não tenho nada marcado no sábado. Mas no domingo tenho uma visita de campo com os alunos em alguns pontos de Londres que vai me tomar o dia todo. Beth quer que eu a acompanhe e a ajude com alguns relatórios.

- Entendo. Mas seria legal se você pudesse vir. Sei que sempre fazemos isso, mas seria diferente.

- Sim. Com um astro Pop tomando e comendo coisas mais “humanas”. – Fez aspas com as mãos e estalou um pouco os olhos.

- Ele não é tão sobre-humano assim.

- Acredita mesmo nisso, Aria? Acredita que ele não é tão incrível como as pessoas, em especial as mulheres, acham que é?

- Ele é um ser humano como você e eu, Evan. Ele erra, ele xinga e incrivelmente vai ao banheiro, acredita?! – Fui irônica para saber se ele conseguia entender. Ele riu, mas entendi que foi sem vontade.

- Ficou tão amiga dele assim? – Dei de ombros.

- Foi aos poucos. Não digo que sou “tão amiga”. Eu o achei um idiota quando nos conhecemos por algumas atitudes dele, mas desde que me deu o Salem, começamos a nos falar vez ou outra por telefone. E depois que ele veio aqui, nos falamos com mais frequência. Posso dizer que Harry está se mostrando um cara legal.

- Não acho que ele tenha gostado de me ver aquele dia. – Balancei a cabeça.

- Vocês dois tiveram a mesma impressão um do outro.

- Está vendo?!

- E os dois podem estar errados, não podem?

- Ou certos, não é? – Suspirei e me sentei ao seu lado.

- Dê uma chance de se conhecerem, sim? Não estou querendo que você o engula ou algo do tipo, mas troquem uma conversa. Podem ter algo em comum. – Eve ficou quieto e pensativo – O que foi?

- Acho que ele pode machucar você de alguma forma. O mundo dele e da irmã é diferente do nosso, Aria. Sei que posso estar sendo paranoico ou algo do tipo, mas... Tome cuidado.

- Eve, eu não...

- Mesmo assim, Aria. Tome cuidado. – Minha espinha congelou. É a mesma sensação de alerta que eu sinto quando Harry está perto. Mas não falaria sobre isso com Eve, nem com ninguém.

- Eu vou saber me virar. Fique tranquilo. Então, você vem? – Olhou para mim e depois de um longo suspiro respondeu.

- Tudo bem.

- Isso!

- E o que eu trago?

- A bebida que quiser. Racharemos as pizzas.

- Ok, Mihal.

 

~~~#Fixed~~~

 

Sexta-feira foi um dia bem cansativo.

Os freelancers enviando muitos textos, novas pessoas interessadas em se associar ao escritório e o início da lista para Juan Monterrey rodavam em minha cabeça e na minha mesa.

Cath e Wanda estavam lidando com os textos me ajudando com a primeira lista.

- Ele te deu algum prazo, Aria?

- Não, Wanda. Mas acho bom mandarmos pelo menos uns 10/15 artigos o quanto antes para que ele veja que estamos interessadas.

- Tem razão. – Concordou Cath – Quanto mais o mantermos interessado em nós até as meninas tomarem uma decisão, melhor.

 

Saí da empresa com a cabeça cheia. Queria um banho quente e relaxante, roupa confortável, comida, Salem e um sofá. Right também estava detonado.

Salem se esfregou entre minhas pernas assim que me alcançou.

- Vocês estão com as caras deslumbrantes! – Ironizou Mike.

- Foi um dia e tanto hoje, baby! Em todos os setores. – Right apontou o rosto para mim, que já estava jogada no sofá com Salem ronronando na minha barriga.

- Agradeço por trabalhar em casa. Pelo menos posso deitar um pouco quando quiser e trabalhar bêbado. – Nós rimos – Mas vamos indo, Right. Vou ver o que posso fazer por você.

- Uma massagem nas costas já seria um ótimo começo. Uma pena você não ter um massagista, Aria.

- Quem disse que não tenho? – Apontei Salem que estava amassando minha blusa com as patas enquanto ronronava. Eles riram.

- Vamos te deixar descansar com seu massagista, docinho. Até amanhã.

- Beijos.

 

A água estava deliciosa. A potência do chuveiro fazia massagem nas minhas costas, aliviando um pouco a tensão do dia. Mas não seria nada mal ter um massagista.

Meus pés estavam cansados pelos sapatos e os tantos vai e vens que dei hoje na empresa.

- Se suas unhas não machucassem, você poderia massagear meus pés. – Falei a Salem enquanto colocava minhas meias. Camiseta, calça de moletom, meias e pantufa-chinelos... melhor vestimenta não há!

Fiz o jantar ainda sentindo um incômodo nas minhas costas e pés. Acho que só vou melhorar quando me deitar. Dei comida ao Salem e liguei a tevê.

Havia começado a ver uma série chamada Outlander por recomendação de Wanda e Cath. As duas estão viciadas nela e me pediram para ver. Ainda estou no terceiro episódio, mas confesso que já estou curiosa pelo que pode vir.

Estava tão concentrada que levei um susto quando ouvi a porta. Pausei a série e deixei Salem no sofá. Assim que a abri meu coração deu um salto e me dei conta ali de que eu realmente senti a falta dele nesses dois meses fora.

- Oi. – Ele disse com um meio sorriso bonito brincando nos lábios rosados.

- Oi... Ahm, entre. – Dei espaço para ele entrar. Seu perfume pareceu dançar pelo meu nariz como aquelas fumaças que aparecem em desenho animado... Ele cheira tão bem... Por que tanta tentação? Sua mochila me pareceu maior e ele estava com uma mala de mão média, que deixou ao lado do sofá. Voltei a falar enquanto ele retirava seu casaco, chapéu, lenço e óculos. O frio já havia dado uma boa trégua – Eu me perdi no horário.

- Na verdade, eu vim mais cedo. Hey, Salem. – Cumprimentou meu gato com um afago na cabeça e olhou seu celular. Eu me senti uma idiota olhando seus gestos, mas não conseguia evitar – São 22h30 agora. – Nossa, eu já estava vendo tevê há mais de duas horas e nem havia sentido.

- Ah... Acho que estava realmente distraída.

- Estou vendo que sim. – Olhou para a tevê – O que está assistindo? – Se sentou no sofá e eu o acompanhei.

- Uma série. Se chama Outlander.

- E é sobre o quê?

- É sobre Claire, uma enfermeira inglesa da Segunda Guerra Mundial. Ela viaja com seu marido para a Escócia em uma espécie de segunda lua de mel. Como ficaram afastados pelo tempo de guerra, tentam uma reaproximação com essa viagem. Mas, por meio de algum tipo de magia, ela acaba voltando 200 anos no tempo, em 1743. Nessa época havia levantes jacobitas e muitos combates e mortes entre ingleses, irlandeses e escoceses. Foi neste meio que ela conheceu um guerreiro escocês chamado Jamie Fraser e um antepassado do seu marido, o capitão inglês Jonathan Randall. – Fiz uma careta.

- Você parece não gostar desse Randall. – Harry riu.

- Se você assistir, também não vai gostar.

- Então, dê o play de onde você parou. – Se ajeitou no sofá.

- Estou no quinto episódio e cada um deles dura quase ou mais de uma hora. – O alertei.

- Se você não se incomodar em ir me atualizando, eu continuo daí. E sobre o tempo, eu não ligo. – Não seria um problema para mim.

- Ok.

- Ah, mas antes disso. – Abriu a mala de mão e tinham algumas cervejas e vodkas – Essas são para hoje. As de amanhã estão na mochila. – Piscou e me entregou uma vodka.

- Você veio preparado dessa vez. – Abri a tampa da minha.

- Acho que merecemos, hu? – Tocou sua garrafa com a minha como um brinde – Nossas semanas foram corridas. Minha irmã me contou.

- Ah, é verdade. – Não negaria. Estava bem cansada e acredito que isso estava aparente – Mas como foram os shows e as viagens?

- Bons. Lotamos cada lugar. Aconteceram algumas coisas um pouco desagradáveis, como mãos bobas de fãs, etc., mas tentei não me importar. – Olhou para o chão. Ele só tentou mesmo, mas acho que lá no fundo se importou mais do que gostaria – E você?

- Não tenho muito o que contar. Só que as coisas na empresa estão andando bem, mesmo com o ritmo acelerado. – Ele riu negando com a cabeça.

- Quero saber de você e não da empresa, Meow. – Eu não tenho nada interessante para dizer sobre mim.

- Ah... Eu... Fiquei com Salem em casa e saí com o pessoal algumas vezes. – Me olhou como quem diz “eu sei que tem mais a dizer”.

- Gem me disse que saiu com você. Minha mãe também falou que andou almoçando com você algumas vezes. – Eu ainda achava estranha a aproximação de Anne, apesar de gostar muito dela. De Gem é mais natural, já que eu trabalho para ela. Mas Anne começou a me ligar algumas vezes me perguntando como eu estava e se tinha um tempo para conversar entre meus almoços. No começo desconfiei se Harry havia falado alguma coisa de que estávamos nos falando, porém durante a conversa ficou claro que não. Ela estava passando um tempo com Gem e disse que gosta de mim e de saber coisas sobre culturas diferentes. Conversamos até mesmo sobre seu pai e seu problema de saúde e mostrei a ela e a Gem fotos do Salem, mas não disse que o ganhei... Nem de quem o ganhei.

- Sim. Gem pareceu ter gostado de conhecer Mike. E bom, sua mãe é uma pessoa maravilhosa. Mas disso você já sabe. – Sorriu.

- Sim. Mas... Quero saber mais de você.

- O que quer saber, exatamente? – Perguntei desconfiada.

- De você em si. Conversamos há meses e eu sinto que mal te conheço. E você já sabe uma parte de mim. Convive com pessoas da minha família. Eu fico curioso para saber sobre a sua. – Ah... Era isso. Bom, é justo. Peguei meu celular no bolso e abri a galeria de fotos.

- Esses são meus pais, se chamam Vicente e Ana Luiza.

- Parecem ser bem legais.

- São os melhores! – Sorri com saudade. E passei para a próxima – Essa é minha irmã, Julia, e o marido dela, Guilherme.

- Vocês não se parecem em quase nada.

- Não mesmo. Mas quando estamos muito bravas, somos idênticas.

- Espero não ver esse lado seu, então. – Deu um meio sorriso.

- Se não provocar, nunca o verá.

- Não tenho como garantir isso. Sou um bom artista, mas sou melhor ainda em emputecer mulheres.

- Idiota! – O empurrei e ele riu – Essa é minha sobrinha, Ana Luz.

- Wow! Ela é lindinha!

- Sim. Ficar longe dela é muito difícil.

- Acho que sei como se sente. – Suspirou – Sinto falta dos meus sobrinhos também. Não os vejo com muita frequência como quando Robin estava com a gente. São terríveis muitas vezes, mas... Me fazem lembrar de coisas boas e simples da vida e que temos na infância.

- Sim. – Bebemos em silêncio por um tempo. Sentia um misto de conforto e tensão estando com ele. Era algo difícil de definir.

- Sabe de algum spoiler? – Apontou a tevê ainda pausada.

- Não. Não deixei Wanda me contar. Cath me ajudou nisso. Posso dar o play?

- Estou preparado para a guerra! – Mostrou sua long neck.

 

Enquanto as cenas passavam, conversávamos sobre a história e ele retirava dúvidas sobre os capítulos que não havia visto, além de dizermos o que faríamos ou não de diferente dos personagens. E assim foi... Até chegar ao episódio sete. Em uma determinada parte, o casal estava em sua noite de núpcias. Olhei para Harry e ele riu para a tevê, mais descontraído pelo álcool. Eu também estava, mas isso não me impediu de ficar um pouco desconfortável.

- Relaxa que não acredito que será tão explícito. – Ele disse.

- Pelos comentários das meninas, eu acho o contrário.

- Woow! Então será interessante! – Sorriu enviesado.

- Espero muito por isso!

- Ver o Jamie nu?

- Falei sobre ser interessante. Mas ver Jamie nu não seria uma visão nada ruim. – Sorri atrevida.

- Você é uma garota safada, Meow! – Me empurrou com o braço.

- Não enche, Gucci! E você gostou de ver os peitos e a bunda da Claire.

- É, não posso negar. Na verdade, o conjunto todo dela é bom.

- Está vendo? Se eu sou safada, você é tanto quanto eu. – Bebi mais um gole de cerveja. Misturar cerveja e vodka já estava esquentando meu rosto e peito... Ainda mais com a quantia de garrafas que já havia bebido.

- Nunca negarei isso. – Sorriu piscando e eu senti meu útero se contrair. Oh, merda de homem gostoso! Cada gole de bebida e cada conversa trocada me faziam desejá-lo mais. Uma parte de mim gritava “Cilada das grandes! Corra para as colinas!”, mas outra maior dizia em voz morna “Não tem problema se você o imaginar em cima de você ou de tantas outras maneiras sussurrando nessa voz carregada de erotismo. Relaxa!”. Mas relaxar era tudo o que eu não estava conseguindo. As cenas eram envolventes, de certa forma. E eu estou há um bom tempo sem sexo, com a cartela de anticoncepcional quase no fim e um pouco bêbadas. Ou seja: Estou louca de vontade de transar. E ter a combinação de cena envolvente mais homens lindos na tela e ao meu lado era pedir para os meus hormônios começarem um rebu no meu corpo. Olhei para Harry e ele assistia a cena concentrado, piscando devagar, ora ou outra mordendo ou remexendo os lábios. E minha imaginação divagou demais, me fazendo voltar para a tela e tentar focar no ator... O que também não era fácil. Quando o episódio acabou, Harry pausou antes que começasse o próximo.

- Foi um momento legal o deles. Mas eu faria diferente. – Falou pensativo.

- Claro que faria diferente. Você tem experiência. Já o Jamie era virgem. Não sabia nada sobre sexo.

- Eu sei que ele não sabia. Mesmo assim, no início ele a tratou como algo e não alguém.

- Jamie só havia vistos cavalos transando até aquele momento, lembra? Ele não tinha nenhum norte até ver Claire nua e...

- Não na primeira vez, hu? Eles transaram sem muito tesão. Foi um pouco...

- Broxante.

- Isso. Mas depois admito que a cena ficou... Quente. – Se voltou mais para mim no sofá e eu comecei a ficar ainda mais quente do que a cena que vimos – Você faria diferente se fosse a Claire? – Perguntou curioso.

- Ahm... Eu não sei. Cada situação é única e acredito que agiria por instinto, vendo como a pessoa que estivesse comigo reagiria.

- Hum... É um bom ponto de vista. – Pegou as garrafas vazias perto de nós e levou até a cozinha. Sua calça jeans marcava muito bem o seu corpo e não pude deixar de notar isso enquanto se afastava. Esse sim é um bom ponto de vista, Gucci! Me afundei um pouco mais no sofá enquanto minha mente vagava nos meus hormônios em ebulição e no beijo de dois meses atrás. Foi bom... Foi ótimo. E eu queria de novo. Mas não aconteceria.

- Desculpa a pergunta, mas você é virgem? – Saí do devaneio e ele já estava sentado ao meu lado.

- Quê? – Me assustei enquanto ele ria.

- Falei para chamar sua atenção. Você estava longe. – Ah, eu estava bem perto, na verdade. Exatamente nesse sofá.

- Eu estava pensando no episódio.

- Ah... – Concordou com a cabeça.

- Mas, não.

- Não o quê?

- Não sou virgem. – Umedeceu os lábios com o pensamento distante – Tive só um parceiro há um bom tempo, mas não sou virgem. – Por quê, merda, estou falando isso para ele? Olhei para a garrafa em minha mão e me lembrei do meu cunhado dizendo “Quando a bebida entra, a verdade sai”. Era a única explicação.

- Você não me pareceu animada ao falar sobre isso.

- É preciso animação para falar sobre sexo? – Riu.

- Não é isso. É só que... Não soou como algo prazeroso, entende? Sexo geralmente te faz se sentir bem. – Tomei o restante da cerveja e me voltei toda para ele. Foda-se que a verdade saia.

- Todas as vezes que você transou foram boas? Mas realmente boas? Que você lembra com prazer e com vontade de mais? – Ficou pensativo e seus ombros se soltaram.

- Não. – Admitiu tomando o restante da sua cerveja e deixando a garrafa no chão ao lado da minha, se aproximando mais de mim – Posso ter gozado, mas nem todas foram realmente prazerosas. Algumas vezes, ao invés de saciado, eu me sentia vazio.

- Eu me sentia assim quase todas às vezes. No começo ele me excitava. Mas depois... Virou um ato mecânico, mais satisfatório para ele do que pra mim. Quando o que tínhamos acabou, me senti estranhamente vazia e não quis mais me sentir assim. Também não senti que poderia atrair mais ninguém. – Eu tinha mais motivos para me sentir assim, mas não queria pensar demais.

- Sentir isso é ruim. – Concordei e ficamos em silêncio. Mesmo relembrando essas coisas eu me sentia vibrar pelo corpo todo. O olhei e ele estava me olhando com demora, mas não conseguia entender o que seus olhos diziam. Suspirou e se aproximou mais, tocando meus cabelos e esse gesto escorreu pelo meu corpo todo – Eu... Não sei exatamente como dizer isso, mas... Você me atrai.

- Eu?

- Sim. – Seus dedos tocaram meu rosto e eu, na verdade, os senti descendo pela minha espinha, me fazendo engolir em seco. Mas o olhei, incrédula.

- Eu não faço o seu tipo.

- Meu tipo?

- Sim. Claramente você tem um tipo... E, olhe bem, não é o que eu sou. – Negou com a cabeça.

- Eu estou dizendo que você me atrai. Eu não sei explicar direito, mas...Você me atrai com seu jeito e com tudo o que há em você. – Fique atônita.

- E-eu achei que aquele dia...

- Aquele dia não sai da minha cabeça. – Me cortou, olhando fundo em meus olhos – Eu tentei esquecer, relevar porque você pediu para que eu o fizesse, mas... Foi bom, Meow. Foi mais do que bom, na verdade. – Minha. Nossa.

- Eu pensei que você tivesse se arrependido por dizer que não devia.

- Eu disse que não devia porque você ficou séria. E logo me falou para esquecer e que somos amigos, mas... – Se aproximou ainda mais – A verdade é que quero de novo. Quero MUITO de novo. – Seus olhos desenhavam meu rosto e seus lábios se umedeciam olhando os meus. Que lábios! Eu me sentia em um plano surreal e mandei a razão à puta que pariu.      River – Bishop Briggs

- Eu também quero. – Segundos depois seus lábios estavam nos meus e eu os degustava com vontade moderada, segurando com certa força seu corpo e mergulhando uma das mãos nos seus cabelos. Saliva morna, boca macia... Minha nossa, que delícia! Seu corpo deitou o meu no sofá e nos encaixamos de uma forma que o seu jeans se alojou com perfeição entre minhas pernas. Suspirei profundamente sem deixar os seus lábios. Seus cílios acariciavam meu rosto, suas mãos me afagavam os cabelos e lateral do corpo e a pressão entre minhas pernas aumentava. Ele começou a estocar devagar sem perceber e sem deixar meus lábios. Eu senti meus seios pedindo afagos, minha intimidade se contrair e um calor insuportável vir de dentro de mim.

- Mmm... – Soltou um murmúrio baixo entre meus lábios que verberou por mim e me fez soltar outro quase inaudível.

Seus lábios desceram para o meu pescoço dando pequenas mordidas e chupões enquanto seus quadris deslizavam nos meus de um jeito delicioso. Eu me sentia prestes a explodir. Uma de suas mãos deslizou para dentro da minha camiseta e afagou minha barriga, me fazendo contrair de vontade de mais... Mas ele entendeu errado.

- Você quer que eu pare? – Perguntou quase sem ar.

- N-não. – Sorriu. Mas quando ia voltar a me beijar eu o parei – Acho melhor... Irmos para o quarto. – Seu sorriso caminhou para a esquerda, malicioso, murmurando.

- Acho uma ideia excelente!

 

Deixei meus óculos na mesinha da sala e desliguei a tevê. Sua mão buscou minha cintura assim que caminhei meio cambaleante para o meu quarto. Estava um pouco escuro, com uma luz morna, já que o poste da rua ficava próximo a minha janela. Quando me virei para falar, ele colou nossos lábios de novo e me puxou para si. Foi me conduzindo para a cama e nos deitou devagar. Seus beijos desceram para o meu pescoço enquanto uma de suas mãos me afagava por baixo da camiseta. Minhas mãos deslizaram entre seus cabelos e suas costas até uma delas mergulharem por dentro de sua camiseta. Sugou um pouco mais forte o meu pescoço e minhas unhas apertaram suas costas, trazendo para mais perto. Eu queria mais do que isso... Bem mais. Levantei sua camiseta até metade do seu corpo e o senti sorrir em minha pele.

- Com pressa, Meow? – Sua voz rouca e baixa verberou por minha pele e eu estremeci. Se levantou e retirou a camiseta e suas botas, voltando a se deitar sobre mim. Seus olhos traçavam meu rosto todo como se procurasse por algo. A sensação era de que me tocava sem usar as mãos – Acho que vou gostar disso... – Subiu minha camiseta até retirá-la e jogá-la no chão do quarto – Minha nossa! – Afagou meu sutiã e abriu o fecho traseiro com uma das mãos, deslizando-o para fora. Seus dedos afagaram meus seios devagar, apertando-os como se para sentir se eram firmes – São lindos... Muito, muito lindos. – Seus dedões acariciavam as auréolas, negando os mamilos. Eu me mexia sentindo que seus movimentos entravam pela minha pele. Suspirei pesadamente e ele riu... Idiota! – Sua reação está ótima, mas... – Baixou a cabeça e lambeu ao redor do mamilo, me fazendo grunhir. Lambeu mais algumas vezes e eu murmurei um pouco mais alto, fechando os olhos, absorvendo a sensação. Senti seu peito encostar sobre o meu e seu nariz tocar o meu – Eu sabia que seu apelido era certo. – Sussurrou perto dos meus lábios – Você geme como uma gatinha... E isso me excita muito, Meow. Muito! – Puxou meus lábios nos dele, voltando aos amassos de antes. Minhas pernas entrelaçaram seus quadris, o trazendo para mais perto de mim. Nossas mãos passeavam pelas costas e cabelos um do outro. Eu queria sentir toda aquela sensação que me queimava entrando pela minha pele de algum jeito. Eu não queria parar para raciocinar, só queria que o prazer que estava sentindo ali, naquele momento durasse o máximo possível, pois quando começasse a voltar a mim me questionaria de todas as formas inquisitórias.

Uma de minhas mãos correu o “caminho da felicidade” com a ponta dos dedos e abriu o botão da calça jeans, baixando o zíper. Suas mãos baixaram meu moletom, tiraram minhas meias e aproveitou para despir sua calça e meias. Quando estava se deitando sobre mim, eu o girei e me sentei em cima de seu abdômen.

- Wow! – Falou admirado.

- Não sou paciente.

- Eu notei.

- Nem muito submissa.

- Também notei. – Riu.

- Mas sei fazer algumas coisas.

- Isso é interessante! – Me trouxe para ele, voltando a me beijar. Desci os beijos para o seu pescoço, arranhando de leve com os dentes e ouvi seu suspiro mais alto. Desci pelo seu peito, parando nos mamilos. A princípio fiz o mesmo que ele, lambendo as auréolas e negando os mamilos. Mas quando decidi brincar com aquele pequeno ponto com a língua e os dentes, ele começou a gemer... E é um som maravilhoso! Olhei para as duas manchinhas em seu abdômen, perto da borboleta.

- Então, ele tem mesmo quatro mamilos.

- Você duvidava?

- Saber, imaginar e ver são coisas diferentes. – As toquei – São sensíveis como esses que acabo de morder? – Sorriu safado.

- Por que não faz o teste? – As suguei como fiz com os outros, mas não os neguei e continuei os tocando, aproveitando sua sensibilidade. Olhei para Harry e seus olhos estavam quase fechados, gemendo contido e apertando o que me alcançava de pele. Decidi descer mais e explorar ao redor do seu umbigo. O senti tremer por um momento, mas continuei a descer. Deslizei a boxer cinza por suas pernas e vi que não estava completamente duro, mas não era uma visão ruim, pelo contrário. Estava bem aparado... E isso me excitava mais. Percorri o caminho da felicidade com os lábios, negando seu membro e indo para a virilha.

- Oh, merda! – Lambidas vagarosas e pequenas mordidas já o estavam fazendo gemer mais alto. Suguei o local com mais força o ouvindo gemer mais e vendo seu pau pulsar. Eu lamberia, mas não sem antes ir até a tatuagem com o nome do meu país e dar uma pequena mordida que provavelmente não deixaria marca alguma.

Desci para suas bolas e as suguei com cuidado, segurando seu pau e o estimulando devagar.

- Oh meeeerda, garota! – Falou entre dentes. Já estava bem rijo em minha mão, mas eu queria brincar mais. Lambi de suas bolas até a fenda de sua glande, o vendo levantar o pescoço em excitação – Oh, Porra! Porra! – Quando o coloquei em minha boca ele grunhiu alto – OH, POOORRA! – Deslizava minha língua como podia em seu comprimento, me dedicando mais a sugar sua glande. Passava os dentes devagar, sugava até começar a movimentar minha cabeça – Oh, Noooossa! Porra, isso é tão bom! – Suas mãos afagavam meus cabelos com necessidade até que ele quis algo mais rápido e eu senti o líquido salgado vazar um pouco mais. Suas mãos movimentavam mais rápido a minha cabeça até que eu o pus mais fundo em minha garganta e a contraí algumas vezes – OH, POOOOOORRA! QUE DELÍCIA! – Se retirou de mim e me puxou para si, tomando minha boca com vontade – Sua boca é uma delícia... Mas, não quero gozar nela... Não agora. – Me beijou mais uma vez e me virou de costas para a cama. Mordiscou meus lábios, meu pescoço até descer para os meus seios e mordiscar meus mamilos. Senti a tensão descer até meu clitóris e gemi baixinho. Ele me excitava tanto que achei que gozaria apenas com sua boca em meus peitos. Uma de suas mãos desceu para além de minha calcinha, penetrando entre os lábios da minha intimidade. Seus dedos deslizaram por mim, me fazendo ver estrelas.

- Me chupar excitou muito você, não é? – Não respondi. Não precisava dizer. Seus dedos tinham a prova escorrendo sobre as digitais. Retirou minha calcinha e deslizou sua língua por meu peito, sugando meu umbigo, me fazendo soluçar, até o meu sexo. Harry sugou minha virilha como fiz com ele, porém bem mais forte.

- Oh, nossa!

- É bom, não é? – Perguntou me olhando e eu assenti. Fez novamente, deslizando as mãos até minha bunda, me trazendo para mais perto de seu rosto. Sua respiração batia entre minhas pernas, me deixando ainda mais excitada – Quero sentir o seu gosto na minha boca e te ouvir gemer como uma gatinha. – Não tive muito tempo para pensar sobre isso, pois ele já deslizou sua língua por meu sexo, me fazendo grunhir.

- Oh, nooossa! – Agarrei seus cabelos e seus braços puxaram meu quadril para mais perto; sua boca colou totalmente em minha intimidade, a lambendo e mordiscando como um felino – AH! Nossa! Nossa! Mmmmm! – Ele começou a me penetrar com a língua e eu já não conseguia ter controle com meu quadril. Seus braços me prenderam mais e o ouvi murmurar em meu sexo, verberando por todo meu corpo, me fazendo dar gritinhos fracos, tentando conter o tesão que subia quase explosivo pela minha coluna e me fazia arquear sobre a cama. O orgasmo veio violento e eu não consegui evitar um ruído maior sair do meu peito. Me sentia em pequenos pedaços dissolvidos no ar.

Rastejou até mim e me beijou com mais vontade, mais tesão do que já estava. Meu gosto entre seus lábios me excitava mais e seu pau roçava duro e quente entre minhas pernas, mas ele não largava meus lábios e nem se encaixava em mim.

- Seu gosto é ótimo. E o seu gemido parece entrar pela minha pele e me dá um tesão incontrolável... Você é gostosa, baby! – Estremeci com sua voz falha murmurando em meu ouvindo.

- C-camisinha. – Pedi ainda trêmula, mas sem poder aguentar mais. Saltou até sua calça e tirou o pacotinho de sua carteira. Retirou o lacre com o dente e a vestiu. Deslizou seu sexo no meu, me fazendo fechar os olhos em antecipação e me penetrou devagar, se deitando sobre mim. O abracei como pude e ele a mim, dando um tempo para me acostumar... E pela sua expressão, a ele também. Seus lábios estavam entre os dentes.

- Muito molhada... Muito quente. – Respirou fundo – Isso é tão bom! – Ele estava duro demais dentro de mim. Sua circunferência parecia tocar todos os lugares certos. Começou a se mexer e eu a levitar. Céus, isso é melhor do que um dia imaginei sentir! O vai e vem devagar dos seus quadris, o toque da sua pele sobre a minha; o compasso das respirações... Fluíam como um rio quente dentro e fora de mim. Eu nunca tinha sentido nada assim. Meu coração parecia saltar de êxtase.

- Você é muito gostosa, baby! – Murmurou.

- Ah! – Suas mãos deslizaram e agarraram minha bunda enquanto minhas pernas estavam no fim de sua coluna para mantê-lo o mais dentro possível de mim. Começou a estocar mais forte e eu queria chorar tamanho tesão. Ele atingia os lugares certos sem tanto esforço. Seus braços voltaram a abraçar minha cintura e seus gemidos perto do meu ouvido eram quase chorosos. Eu o abracei mais e mergulhei minha mão em seus cabelos, os puxando de leve.

- AH! AH! AH! Isso é ótimo!

- Está gostando, Meow? Está gostando de gemer pra mim? – Grunhi – Porque eu estou gostando demais de ouvir você... Sentir você... Estar em você.

- AHHH! – Solucei. Ele diminuiu um pouco a velocidade e deslizou uma das mãos até o meu clitóris, o massageando e aumentando meu prazer. Seus olhos lânguidos olharam nos meus e desceram para os meus lábios, os capturando logo em seguida. Seus beijos eram cheios de algo que eu não conseguia descrever, mas que me faziam viciar mais a cada tocar de lábios.

- Você é deliciosa, garota! Sentir você em volta de mim me dá uma vontade louca de te ver gozar de novo. – Uma luxúria escorreu pela minha espinha de maneira forte.

- OH, MEU DEUS! – Disse numa lufada.

- Isso... Geme mais pra mim, geme. – Gemi e contraí meu sexo ao mesmo tempo, o fazendo urrar – OH, POOOORRA! – Contraí mais uma vez e ele arqueou o corpo – OH MEEEEERDA! QUE PORRA DELICIOSA! – Estocou com mais força e me beijou com a mesma vontade. E foi acelerando até que eu não aguentei mais e gozei, deixando-me explodir em pequenos pedaços novamente. Ele gozou logo depois, debruçando sobre mim. Seu corpo tremia de leve e tinha uma fina camada de suor.

Enquanto nos deixávamos acalmar sem nos mexer, eu pensava se ele se levantaria e iria para o seu quarto, me dizendo apenas um “boa noite”. Era assim que acontecia com Apolo a maioria das vezes. A gente transava, poucas vezes eu gozava e logo era um “boa noite” ou “vou ter que sair/ acordar cedo”. Este último era um pedido oculto de “Vá embora. Já tive o que eu queria”. Por muito tempo achei que era isso que eu merecia... Até acordar para a realidade e perceber que não... Era pouco para o que eu desejava. Não foi fácil me afastar, mas foi necessário; para o meu bem. Mais tarde, essa se mostrou a melhor decisão que poderia ter tomado.

Harry levantou a cabeça que estava apoiada em meu peito e me olhou nos olhos. Num primeiro momento fiquei sem saber o que fazer ou dizer, mas foi ele quem o fez.

Me beijou.

Lentamente.

Muito lentamente.

Me fazendo sentir cada roçar da sua língua na minha. Acariciando meu rosto e eu devolvendo o afago. Eu não sei por quanto tempo ficamos assim, só sei que não queria que acabasse. Quando nos distanciamos ele saiu de dentro de mim e se levantou, deu um nó na camisinha e saiu do quarto sem dizer nada. Olhar suas costas me fez estremecer de desejo... E sua bunda é realmente maravilhosa!

Harry estava demorando a voltar e eu achei que ele havia ido para o quarto de hóspedes. Me cobri com o edredom, me ajeitando na cama e sentindo que uma parte de mim ficou decepcionada, mas tentei não me importar.

 

Foi um sexo incrível, Aria. Mas foi só isso. Vai ficar tudo bem.

 

Ouvi um barulho que me fez voltar para a realidade.

- Merda! – Xingou baixinho, assim que bateu sua mochila em minha porta, gloriosamente nu. Dei um pequeno sorriso breve sem que ele pudesse ver. A deixou ao lado da cama e se colocou debaixo do edredom, se virando de frente para mim. Ficamos um tempo em silêncio nos observando, cada um no seu espaço.

- Acho que é aquele momento em que não se sabe muito o que dizer. Ou que se sabe, mas não se diz. – Sorrimos sem jeito.

- Acho que sim. – O respondi. Silêncio. Eu não sabia o que falar, mas perguntas ainda rodavam minha cabeça – Nós... Ahm... Continuamos amigos, certo?

- Claro! – Franziu a testa – Por que não continuaríamos?!

- Pois é. – Me senti uma idiota. Mas é que eu não queria que ele fosse embora... Não o queria distante. Eu gostava de conversar com ele por mensagens, e-mails e de sua companhia – É que... Não quero que fique algo estranho entre a gente, entende? – Ele sorriu e se aproximou mais.

- Não vai ficar. Transamos porque sentimos vontade, hu? – Concordei – Não vamos deixar nada ficar estranho por isso ter acontecido. Mas... – Pensou um pouco.

- Mas?

- Eu gostaria que... Nos curtíssimos esse fim de semana. – Afagou meu rosto – Que role o que tivermos vontade, deixar acontecer. – Ele queria de novo. Senti meu corpo responder a isso imediatamente. Era óbvio que eu também queria... Mesmo que fosse só mais uma vez. Depois do que aconteceu eu não podia negar que Harry me atraía ainda mais do que um dia achei que já havia atraído.

- Por esse fim de semana?

- Por esse fim de semana. – Afirmou sorrindo. Acho que posso fazer isso.

- Ok. – Veio me beijar e eu o barrei.

- Que foi agora?

- Só quero esclarecer algumas coisas. – Levantou a sobrancelha.

- Tipo o quê?

- Eu não gosto de receber tapas. De nenhum tipo. Nem de incentivo. Em nenhum lugar e menos ainda na minha bunda. Se você fizer isso, eu revido na sua cara!

- Ok! Ok! Nossa, que garota brava! – Falou rindo – Mas eu também não gosto de dar e nem de receber tapas. E... Já que estamos esclarecendo as coisas para esse fim de semana, também quero fazer o mesmo.

- Ok.

- Eu não gosto que fiquem marcas de chupões e arranhões em lugares muito à mostra, tipo pescoço, peito e braços.

- Concordo. Também não gosto disso.

- Mas, se quiser chupar minha virilha de novo, eu deixo com todo prazer! – Falou com um sorriso cafajeste. O empurrei rindo e ele riu também.

- Tarado!

- Foi bom mesmo, oras!

- Foi bom fazer isso também.            No Roots – Alice Merton

- E... – Se alojou por cima de mim, abraçando meu corpo e eu envolvi seus quadris com minhas pernas – O que mais você sabe fazer? – Levantei uma das sobrancelhas.

- Um mágico não conta seus segredos, Gucci. Não de uma vez. – Brinquei.

- É uma pena. – Se lamentou, mas logo sorriu enviesado – Mas tenho até domingo para descobrir. – Me beijou, passeando suas mãos por mim e eu fiz o mesmo com ele, me aproveitando especialmente e afagar suas costas e apertar sua bunda... E como é bom apertá-la! Os amassos foram esquentando até que o senti endurecer entre minhas pernas.

- Você trouxe mais camisinha? – Perguntei afobada o sentindo esfregar seu membro em minha entrada

- Mais uma. Mas não sei se vai dar... Você me excita muito, Meow. – Mordiscou minha orelha e foi descendo.

- Ah... A-amanhã eu compro mais quando for levar a roupa para lavar.

- Ok. – Mordiscou meu seio esquerdo e o chupou forte, raspando os dentes em meu mamilo endurecido.

- OH, NOSSA! G-Guarde o pacote pra mim.

- Ok. – E de repente ele parou o que fazia, me fazendo soltar um muxoxo em reclamação – Você vai contar ao Mike?

- Não! – Falei imediatamente, me sentindo paralisar – Não vou contar a ninguém. – Ele me olhou por um tempo e assentiu mais tranquilo.

- Eu também não. Vai ser algo só entre você e eu.

- Rrow! – Salem subiu em minha cama, se esfregando no braço do Harry, nos fazendo rir.

- Ok, carinha. Entre nós três. – Se levantou, pegando Salem e sua caminha e saiu do quarto, voltando logo depois, se deitando sobre mim – O deixei no outro quarto com a porta encostada. – Pegou meus seios e os afagou com vontade, me fazendo suspirar – O único ronronar que quero ouvir é o seu, Meow. – Sugou o meu peito com vontade, passando a língua como um gato lambendo seu próprio pelo. Ora e outra raspava os dentes em meu mamilo já sensível, me fazendo pulsar pelo clitóris como nada antes já fez.

- Ahhh! Minha nossa!

- Mmmm...

Sua outra mão deslizou de meu outro seio para o meu sexo, estimulando meu clitóris entre os dedos enquanto sua boca devorava meu peito. Eu sentia meu útero se contrair de um prazer que queria me fazer urrar, que parecia transcender pelos poros. Quando achei que logo explodiria de prazer, ele parou e girou meu corpo para cima do seu. Seus olhos estavam em um verde líquido, as pílulas um pouco dilatadas pelo prazer que parecia sentir. Sua boca vermelha pelo esforço me parecia ainda mais apetitosa... E eu avancei sobre ela, a devorando com vontade, com luxúria e tudo mais que os sentidos desejavam. Meus quadris o abraçaram e ficaram no movimento de vai e vem lambendo seu membro quente e viril. Eu o sentia contrair de vontade embaixo de mim e isso mexia com a minha libido de uma forma descomunal. Quando soltei seus lábios ainda continuei com o movimento devagarinho. Nossos olhos quase se fechavam de prazer; eu fechava os meus algumas vezes, mas ele não os fazia. Seu dedão acariciou meus lábios e eu o lambi e o suguei, bêbada de luxúria.

- Quero gozar na sua boca, Meow. – Murmurou rouco. Fechei os olhos de prazer sugando seu dedo – Merda! E-eu preciso... Preciso sentir isso ao meu redor... Até gritar de tesão. Mas... Quero fazer isso com você gozando na minha. – Tencionei mais meu peso entre suas pernas e grunhi.

- Mmmm!

- Oh, nossa! Você está tão encharcada! Se vire pra mim, baby. Vou te fazer gozar do jeito certo.

Me virei juntando saliva e pegando seu pau em minha mão, lambendo sua glande... Era mais do que bom... Era deliciosa a sensação de prazer que ele me fazia alcançar. Sua língua passou demoradamente por toda minha fenda e eu estremeci. Tomei sua glande entre meus lábios e a suguei, o fazendo gemer e levantar um pouco o quadril.

- OHHH! Garota gostosa do caralho! – Agarrou meu quadril e colou sua boca em minha entrada, me chupando com força. Eu tentava fazer os movimentos para engolir seu pau como queria, mas uma sensação arrebatadora de prazer tomava meu corpo. Minhas pernas começaram a tremer e eu tive que soltá-lo e o masturbar com a mão, murmurando alto de tanto prazer.

- MMMMM! AH! AH! QUE DELÍCIA! MAIS! MAIS! AH! – Pedi entre dentes. Eu já estava rebolando sem pudor nenhum em sua cara, sentindo que não aguentaria por mais tempo. Assim que ele sugou mais forte eu grunhi quase chorando, vendo pontos brilhantes, tamanho prazer proporcionado pelo orgasmo. Eu respirava a lufadas – Nossa! – Sussurrei.

- Que delícia você é! – Falou dando mais algumas lambidas, me fazendo estremecer ainda mais. Respirei fundo e continuei o masturbando com a mão até que minha respiração estivesse regulada para poder retribuir o que me deu. Lambia languidamente sua glande, ouvindo seus murmúrios e o sentindo aquecer e pulsar mais e mais em minha língua – Oh, porra! – Deslizava-o em um vai e vem devagar em minha boca, raspando levemente meus dentes ora ou outra, acariciando suas bolas com o movimento e isso o fez urrar – AHHHH! MERDA, QUE DELÍCIA! – O engoli por inteiro, tentando contrair um pouco minha garganta e isso o enlouqueceu de vez, o fazendo se colocar mais e mais rápido em minha boca – Oh, meeeerda! – Gemeu arrastado – Você me chupa tão gostoso! Tão gostoso! Ah! Ah! Ah! Nossa! E-eu... Eu vou... AHHHHH! – E senti seu gozo descer por minha garganta. Engoli devagar para não me afogar e tentei controlar o ar que entrava em meus pulmões. O lambi cuidadosamente para que ficasse totalmente limpo e ouvia seus muxoxos e sentia seus tremores de prazer entre minhas pernas, que também estavam trêmulas. Vê-lo sentir prazer é uma imagem excitante. O modo como seu corpo respondia ao que eu fazia acendia algo em mim muito forte. Senti sua língua voltar a me lamber e eu agarrei sua coxa comuma das mãos, fechando os olhos pela sensação.

- Oh, nossa!

- Você está pingando, baby. – E me lambeu de novo – É tão gostoso lamber você... Macia... Suculenta.

- AH! AHHH!

- Vou dar o que seu corpo quer. – E me tomou com a boca, me sugando até que eu gozasse mais uma vez naquela noite. Fiquei um tempo trêmula, mas voltei ao meu lugar embaixo do edredom já sonolenta por sentir meu corpo cansado, porém relaxado. O olhei, mas ele já estava virado do lado contrário ao meu, dormindo. Suspirei.

Talvez seja assim que funciona. Talvez pequenos gestos de carinho fiquem fora da cama de algumas pessoas... E, pelo visto, eu estava nesta seleção.


Notas Finais




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