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História Flame of Desire - Capítulo 33


Escrita por: regalsdark

Capítulo 34 - Capítulo 33


Fanfic / Fanfiction Flame of Desire - Capítulo 33

Emma e Regina desciam do carro, estacionado em frente ao restaurante de seu filho, Henry. Os Swan's haviam combinado de todos irem almoçar no lugar, para prestigiar o novo designer do local. Regina havia colocado um vestido justo preto, de mangas longas, com um decote generoso, deixando-a ainda mais atraente. Caminhava de mãos dadas com Emma, que usava um blazer bege, com calça social branca. As duas adentraram o restaurante e logo foram direcionadas à mesa Swan, onde já estavam todos à espera.

— Até que enfim... — disse Mary, levantando-se para cumprimentá-las.

Regina e Emma a beijaram e cumprimentaram todos com um "Olá". Antes de sentar à mesa, a advogada deu a volta até Andrew, beijando a neta que dormia em seu colo.

Emma puxou a cadeira ao lado de Mary para a morena, que agradeceu antes de se sentar.

— O que acharam do restaurante? — perguntou Henry, aparecendo atrás de Regina, apoiando as mãos nos ombros da mãe.

Ela virou o rosto para olhá-lo, beijando sua bochecha.

— Oi, meu amor! — disse, limpando a marca do batom na pele de Henry.

— Está tudo perfeito, filho. — elogiou Emma, sorrindo.

— Emma tem razão. Você fez uma boa escolha, Henry. — concordou George.

O filho mais novo do casal, sorriu, agradecendo-os.

— Vocês já decidiram o que vão pedir? — perguntou, enquanto a família entrava em um consenso.

Regina se ajeitou na cadeira, soltando um resmungo baixo. Cruzou as pernas, sentindo uma leve dor em sua intimidade.

Emma a olhou de soslaio ao mesmo tempo que Mary. Se inclinou até o seu ouvido, passando uma mão em sua perna.

— Você está bem? — perguntou, acariciando a coxa.

Ela assentiu.

— Sim. Estou.

Emma virou-se para pedir ao garçom, uma taça de vinho, deixando sua mão apoiada sobre a coxa da morena. Mary se inclinou até Regina.

— O que houve?

— Ontem à noite... — sussurrou Regina, para que ninguém ouvisse, enquanto todos conversavam — Emma...

— Ela te bateu? — perguntou Mary, interrompendo-a.

— Não! Fizemos... — a advogada baixou mais ainda o tom — Anal.

Mary arregalou os olhos, pegando uma taça de água para beber. Regina fez o mesmo, pegando a taça ao sentir a loira apertar sua coxa.

— E como você está conseguindo andar? Deve estar toda assada — disse Mary, segurando o riso.

— Não seja idiota — disse Regina, desviando o olhar para seu filho, o vendo levantar-se.

— Gostaria de propor um brinde — começou Andrew, se virando para Henry — Estou muito orgulhoso de você, meu irmão. Desejo-lhe todo sucesso ao seu restaurante. — levantou a taça em direção à Henry — À Henry.

Henry sorriu, agradecido, indo em direção do irmão para abraçá-lo. Regina puxou sua cadeira para mais perto de Emma, sendo enlaçada pelo braço da loira em sua cintura.

Os garçons trouxeram os pratos da família e Henry fez questão de trazer os de Emma e Regina. As duas haviam optado por lagosta grelhada com molho de limão siciliano e purê de wasabi.

Emma cortou a lagosta, retirando um pedaço e levando o garfo à boca de Regina. A morena mastigou, soltando um gemido de satisfação.

Ela sorriu para o filho que estava de pé, aguardando a aprovação da mãe.

— Está maravilhoso!

Emma provou, concordando com Regina.

— Dos deuses!

O filho sorriu contente, retirando-se.

— Vocês já marcaram a data do casamento? — perguntou Rose, que estava sentada de frente para Emma.

George e Ruth se atentaram à pergunta e olharam para Emma e Regina. A morena engoliu em seco e olhou para a loira.

— Não decidim...

— Em menos de um mês — interrompeu Emma.

A advogada olhou surpresa para ela, esboçando um sorriso. Emma retribuiu, lhe dando um selinho.

— Uau! — disse Graham.

— Quanto antes melhor — disse Emma, olhando para a irmã.

Rose sorriu, levando a taça aos lábios.

— Eu não vejo a hora disso acontecer. E o bebê nascer, e... Vocês já pensaram nos nomes? Se for menina ou menino?

Emma negou com a cabeça.

— Não decidimos nada ainda... — foi a vez de Regina responder, tomando água.

— Eu acho que a menina deveria chamar-se Mary. É um bom nome — disse Mary Margaret.

Todos riram.

— Obviamente — disse Regina, sorrindo para a cunhada.

A pequena Lucy despertou, abrindo os olhinhos cor de chocolate e fazendo beiço para choramingar. Jacinda deu o peito para ela, segurando-a em seus braços. Regina as olhava encantada, imaginando quando chegasse a sua vez. Será que já havia perdido o jeito?

Emma lhe interrompeu os pensamentos, sussurrando em seu ouvido.

— Um beijo pelos seus pensamentos.

Regina sorriu de leve, passando a mão carinhosamente sobre a barriga.

— Estava pensando em nosso filho. Eu sinto saudades de amamentar... — disse, sem tirar os olhos de Jacinda.

— Eu posso resolver essa sua saudade... — respondeu Emma, maliciosa — Eles estão implorando pela minha boca... — sussurrou em seu ouvido.

Regina mordeu o lábio, empurrando-a.

— Contenha-se. Por favor.

A loira sorriu, aproximando-se novamente e dando-lhe um selinho.

O almoço correu harmônico e até surpreendente, para Regina. George conversava amigavelmente e de forma simpática com ela e os filhos. A advogada podia sentir sinceridade na vontade do homem em mudar. Resolveu lhe dar essa chance. Por Emma. Pela família.

Os Swan's despediram-se na saída do restaurante e cada um seguiu para o seu carro.

A morena soltou um gemido baixo, sentindo uma ardência em sua intimidade ao sentar no banco do carro.

Emma a olhou, com expressão confusa, enquanto ligava o carro.

— O que você tem? Pareceu desconfortável durante o almoço todo.

Regina se ajeitou no banco.

— Eu acho que... — ela suspirou —, pegamos pesado ontem à noite. — olhou de soslaio para a loira.

Emma desceu os olhos pelo corpo da morena, até a sua intimidade.

— Você... — ela parecia tensa — Eu lhe machuquei? — alcançou a coxa de Regina, deixando a mão apoiada sobre a pele.

— Não, meu amor... — Regina acariciou a mão dela — Só temos que procurar não exagerar muito durante alguns meses... — segurou o riso, olhando para a janela.

— Você está com a boceta ardendo? — perguntou, observando as feições da advogada e esboçou um sorriso ao vê-la concordar com a cabeça.

— Não fala dessa forma... — se ajeitou, excitada — Não poderemos fazer sexo tão cedo... — respondeu, voltando a olhá-la — Até passar.

A loira acariciou sua coxa, desviando o olhar da direção para observar o decote com os seios de Regina praticamente esmagados.

— Mas pelo menos vou poder mamar...

A morena sorriu, empurrando a mão da loira que tentou agarrar um de seus seios.

— Emma, presta atenção!

— Eu estou prestando atenção. Deixa eu fazer um carinho... — disse, levando a mão até um dos seios da advogada, que relutante, acabou deixando-se levar.

Emma parou no semáforo e se virou para Regina, abaixando o decote de um lado, fazendo um dos seios saltar para fora. Abocanhou-o, chupando com vontade.

Regina soltou um gemido, segurando o cabelo de Emma. Olhou para o lado e sentiu-se aliviada por ter uma película escura no vidro do carro.

A loira segurou o seio em sua boca e o soltou, fazendo um estalo. Passou a língua no bico enrijecido, chupando-o e roçando os dentes de leve, fazendo Regina se contorcer.

Os carros buzinavam, chamando a atenção de Emma. Ela bufou, voltando a dirigir.

— Eu estava tão louca para te chupar no meio daquele restaurante... Aí quando posso, não deixam! — resmungou.

A advogada riu, fazendo um gesto para arrumar o decote, mas foi impedida por Emma.

— Não faça isso... — disse, levando a mão até o seio babado, roçando o dedo no bico, enquanto dirigia.

— Emma... — gemeu Regina, virando o rosto para olhá-la.

A loira sorriu, olhando-a rapidamente.

— Tá gostoso? — perguntou, circulando o bico carinhosamente.

Regina assentiu, mordendo o lábio.

Emma a olhou novamente e a advogada fechou os olhos, contorcendo-se no banco. A loira aproveitou que o trânsito havia acalmado e se inclinou rapidamente, chupando o bico do seio. Subiu os lábios pelo pescoço e deu-lhe um selinho.

Voltou a dirigir, acelerando o carro, enquanto Regina se ajeitava.

— Vou lhe deixar em seu escritório e depo...

— Não, meu bem — ela interrompeu — Eu marquei consulta com a obstetra hoje, irei para casa e depois vou para a Clínica.

Emma a olhou.

— Qual obstetra?

— Ingrid. A obstetra que acompanhou as gestações de Andrew e Henry.

— Tem certeza?

— Claro que eu tenho. Não poderia ser outra pessoa. Confio nela.

— Tudo bem.

— Por quê? Não gosta dela?

— Por nada. Apenas quero que se consulte com a melhor — a loira olhou rapidamente para ela.

Regina acariciou seu rosto.

— Ela é a melhor...

Emma suspirou.

— Então ótimo. Eu vou com você.

A advogada sorriu. Inclinou-se até ela e beijou seu pescoço.

— Qual o horário marcado?

— Às 15hrs.

— Só preciso dar uma passada na Editora antes. Tenho que assinar alguns documentos pendentes.

— Uhum... — murmurou Regina, a enchendo de beijos pelo pescoço.

Emma estacionou o carro e abriu a porta para a morena.

— Amor, vou passar no bistrô para comprar um sanduíche...

— Você ainda está com fome? Depois daquela lagosta? — a loira perguntou surpresa.

Regina lhe deu um tapa.

— Eu estou com desejo. Aliás, estou comendo por dois agora...

— Eu peço para Belle comprar e lhe trazer — disse, se direcionando à entrada.

— Não, amor. Não precisa. Eu quero agora. Compro e te encontro lá... Não demoro! — soltou a mão de Emma, dando-lhe um selinho.

— Tudo bem — concordou, observando a morena atravessar a rua e entrar no bistrô.

***

Emma saiu do elevador e Belle correu em sua direção.

— Senhora, preciso lhe dizer qu...

— Belle! Eu que preciso lhe dizer uma coisa, na verdade, te fazer um convite... — a loira dizia sem deixá-la lhe interromper — Mas preciso esperar Regina chegar... — colocou a mão na maçaneta da porta.

— Sim, mas Senhora...

— Ela foi ao bistrô. Nunca vi uma mulher com... — Emma levou um susto ao abrir a porta.

Ariel estava sentada em uma das poltronas giratórias em frente à sua mesa. Virou-se para Emma e esboçou um sorriso.

Emma a olhava confusa.

— O que...

— Eu tentei lhe avisar, Sra. Swan... — Belle a interrompeu, fuzilando Ariel com o olhar.

— Boa tarde, Emma — Ariel disse, dobrando as pernas propositalmente, fazendo a saia social preta subir.

Belle revirou os olhos.

— Tudo bem, Belle — disse Emma.

A secretária fechou a porta, inconformada.

A loira caminhou até a sua poltrona, ignorando totalmente as coxas à mostra da ex-mulher.

— O que você quer, Ariel? — perguntou impaciente, sentando-se.

— Apenas conversar.

Emma cruzou as mãos sobre a barriga, recostando-se na poltrona, olhando-a seriamente.

— Pois, diga. Estou ouvindo.

Ariel se ajeitou, fazendo a saia subir mais ainda.

— Emma... Regina não é mulher pra você. — ela foi curta e reta.

A loira sorriu ironicamente.

— Você se prestou em vir aqui, para me dizer isso?

— Ela não é, Emma.

— Ariel, por favor. Você é muito melhor do que esse papel ridículo que está fazendo...

— Me dê um motivo para ela ser a mulher certa para você — ela balançava o pé, nervosa.

Emma levantou-se, correndo os olhos rapidamente pelas pernas da ruiva, voltando a olhá-la. Apoiou as mãos na mesa, curvando-se para frente.

— Eu a amo. E ela é a mãe dos meus filhos.

Ariel sustentou seu olhar, levantando-se e aproximando o corpo da loira.

— Você esqueceu que a amava quando estava trepando comigo! — ela aumentou o tom.

Emma a olhou, confusa.

— O que está acontecendo com você?

Ariel se recompôs.

— Estou me controlando para não tornar a sua vida um inferno...

A loira deu a volta na mesa, aproximando-se dela.

— Por quê?

Ela ajeitou o cabelo.

— Você não sente falta disso? — apontou para o próprio corpo — Não sente falta do nosso sexo?

Emma riu, debochada.

— Você acha que um casamento se baseia somente em sexo...

Ariel segurou em seus ombros.

— A Regina...

— Regina está grávida. Eu a pedi em casamento. E nós vamos nos casar. E vamos ser muito felizes. Porque nos amamos. — ela olhava para a ex-mulher que se encontrava chocada — Eu espero que você ache algum homem interessante daquela sua listinha medíocre e seja muito feliz.

Ariel a olhava pasma.

— Regina está grávida? Seu pai concordou com isso? — ela perguntava, apertando suas mãos nos ombros de Emma.

— Eu acho que está na hora de encerrarmos isso.

Ariel suspirou, assentindo.

— Acho que eu não deveria ter vindo — disse ela.

— Eu acho que você tem razão.

***

— Boa tarde, Belle... — disse Regina, passando reto com seus saltos na frente da mesa da secretária, com um café na mão e um pacote.

— Senhora... — Belle levantou-se para impedi-la.

— Não precisa... — Regina a interrompeu — Emma sabe que eu viria... — disse sorridente, abrindo a porta.

A advogada congelou.

Ariel estava inclinada sobre o corpo de Emma, agarrada em seus ombros.

As duas viraram o rosto imediatamente para a porta.

— Eu atrapalho alguma coisa? — perguntou Regina, fuzilando Emma com os olhos. 



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