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História Flame of Desire - Capítulo 34


Escrita por: regalsdark

Capítulo 35 - Capítulo 34


Fanfic / Fanfiction Flame of Desire - Capítulo 34

Regina desviava o olhar de Emma para Ariel e suas mãos agarradas no ombro da loira. Belle que estava atrás da advogada, respirava fundo, pedindo à forças maiores que nada acontecesse entre as duas.

A loira engoliu em seco, estática, enquanto olhava para Regina.

— Claro que n... — disse Emma, sendo interrompida.

— Se fosse em outros tempos, eu diria que sim. Você estaria atrapalhando... — disse Ariel, soltando Emma e pegando sua bolsa na poltrona — Mas os tempos agora são outros... — ergueu a sobrancelha, olhando para a advogada — Como está, Regina?

A morena continuou intacta, ignorando sua pergunta.

— Ok... — Ariel soltou um meio sorriso e virou o rosto para olhar Emma — Adeus, Swan — inclinou-se para beijá-la no rosto, mas a loira afastou-se.

A ruiva caminhou de maneira sensual, passando propositalmente na frente de Emma.

Regina respirou fundo e manteve a compostura, parada no meio da porta, sem dizer uma palavra sequer enquanto encarava Ariel que vinha em sua direção.

As duas trocaram um olhar fatal quando a ruiva parou em sua frente. A advogada permaneceu parada na porta, trancando sua saída.

Emma engoliu em seco, sentindo o coração acelerar com medo do que poderia acontecer em seguida. Podia sentir a faísca entre as duas. Fez menção de ir até elas, quando Ariel pediu passagem.

— Você vai ficar parada aí, ou vai me dar licença? — perguntou Ariel.

Regina continuou firme, encarando-a sem respondê-la e Belle imitou o gesto da advogada, atrás dela.

Ariel bateu os pés impaciente, sentindo-se intimidada.

Regina abriu espaço, sem deixar de encará-la. A ruiva esboçou um sorriso debochado e passou, virando o rosto para trás, dando uma última secada na ex-mulher.

A secretária se retirou aliviada quando viu Ariel entrar no elevador.

Regina suspirou pesadamente e bateu a porta com toda força. Precisava descontar a raiva em algo.

Eres una pendeja! — xingou, em espanhol.

Virou-se para Emma que a olhava tensa.

— O que foi? — perguntou rudemente — Ariel comeu a sua língua?

— Regina...

— Toma o seu café! — disse grosseira, aproximando-se e lhe entregando o copo térmico da Starbucks sem delicadeza nenhuma.

A loira pegou o copo, aproveitando para puxá-la pelo braço.

— Você não precisa agir e nem falar desse modo comigo — disse firme, olhando em seus olhos.

— Ah, não? — dizia irritada — Então me explique o que ela fazia agarrada em você!

Emma apoiou o copo na mesa, encostando-se na mesma.

— Não fazia nada, Regina. Você abriu a porta justamente na hora em que ela ficou irada quando lhe contei que vamos nos casar.

A advogada se retraiu.

— E como ela veio parar aqui? Eu nem sequer demorei 5 minutos, Emma!

— Eu vou saber? Entrei e ela já estava na sala.

Regina suspirou, virando-se de costas e caminhando até o sofá que havia perto da porta.

Hija de p... — dizia para si mesma, sentando-se. Soltou um gemido ao sentir o desconforto no meio das pernas.

Emma a observou e pegou o café, indo até ela, sentando-se ao seu lado.

— Vamos conversar com Ingrid sobre essa sua dor...

— Não é nada, Emma! Você que me fodeu forte demais! — soltou.

A loira engoliu em seco.

— Compraremos uma poma...

— Ela te seduziu? — Regina a cortou, virando o rosto para olhá-la.

— O quê?

— Eu vi a forma como ela se insinuou pra você.

— Eu não...

— Não minta para mim! Me responda! Ela te seduziu? — vociferou.

Emma a olhou.

— Ela tentou.

— Você se sentiu atraída?

A loira negou com a cabeça.

— Responde!

— Claro que não! Eu não senti nada! — Emma aumentou o tom.

A advogada a olhava, tentando decifrar algum deslize na mulher.

— Regina, não há nada nesse mundo que me faria trair você. Eu te amo! Você não entende isso? Acha que eu faria tal coisa? Jogar fora a oportunidade de reviver o nosso amor, depois de quinze anos? Você não confia em mim?

A advogada suspirou.

— Me desculpe... — levantou-se, caminhando em direção à enorme janela — Eu acho que são os hormônios... — cruzou os braços — Tive vontade de puxá-la para fora pelos cabelos.

Emma segurou o riso e tomou um gole de café enquanto a observava. Nunca havia conhecido esse lado da advogada. Nunca fora possessiva.

— Você jamais agiria dessa forma. É uma mulher de classe. Apesar de ter achado por um momento que fosse capaz...

— Eu estava quase perdendo a razão. Mulherzinha inconveniente.

— Eu não deixaria que isso acontecesse... — terminou de tomar o café.

— Vocês viveram juntas, tiveram uma historia e isso é fato. Não posso mudar seu passado. Mas, me sinto insegura. Tenho medo de perdê-la. Outra vez. — admitiu.

A loira levantou-se e foi até ela, lhe abraçando por trás.

— Não me importa o passado. Me importa o presente. O futuro que nós vamos construir. Você não vai me perder... — sussurrou em seu ouvido — Nunca mais... Nada vai nos separar. — acariciou a barriga de Regina, beijando seu pescoço.

A advogada se recostou no corpo da mulher, aconchegando-se em seus braços.

— Você promete?

— Eu prometo.

— Promete que não vai sair do meu lado — pediu, apertando os braços de Emma ao seu redor.

A loira escondeu o rosto no vão do pescoço da advogada. Compreendia que Regina estava sensível.

— Eu prometo, meu amor.

Regina fechou os olhos, soltando um suspiro.

— Você acha que Ariel se conformou depois de saber que vamos nos casar?

— É provável que sim. Agora ela vai correr atrás de algum milionário para bancá-la.

— O "Giorgio". — Regina disse repentinamente, em tom malicioso.

Emma afastou o rosto de seu pescoço.

— Você não esqueceu esse homem?

A advogada riu, virando-se de frente para Emma. Enlaçou o pescoço dela e beijou seus lábios.

— Pelo que vejo, você gostou dele mesmo... — continuou a loira enciumada.

— Claro que não. Nem reparei naquela lista horrenda. Não havia nenhuma Emma Swan para que eu pudesse seduzi-la e me apropriar de sua herança — disse de modo maquiavélico.

Emma a olhou semicerrando os olhos.

— Eu sempre soube que esse era o seu real objetivo.

— Sinto lhe informar, mas agora é um pouco tarde demais. Eu estou grávida! — sorriu, colando seu corpo no da loira.

Pendeja! — Emma a imitou, fazendo a advogada rir.

As duas beijaram-se. Emma a abraçou pela cintura, apertando-a contra seu corpo. O beijo se estendeu, quando a língua da loira invadiu os lábios grossos da advogada. As línguas estalavam uma na outra, em uma dança sensual. O membro de Emma pulsava dentro da calça, clamando por Regina, que sentiu o leve roçar do volume em sua virilha. A advogada gemeu entre o beijo, mordendo o lábio inferior da loira.

Emma deslizou as mãos por baixo do vestido da morena, apalpando suas nádegas. Em um lampejo, Regina interrompeu o beijo.

— Emma, vamos nos atrasar... — sussurrou.

A loira continuou beijando-a, distribuindo beijos pelo seu pescoço.

— Emma... — apertou os braços dela, chamando sua atenção.

— Tudo bem... — soltou um suspiro, se afastando de Regina. Sentou-se em sua poltrona para assinar os documentos que haviam em sua mesa.

A advogada ajeitou o vestido e se moveu até o sofá, abrindo o pacote para morder o sanduíche que havia comprado.

— Precisamos conversar com Belle... — Emma dizia sem olhá-la, enquanto rabiscava os papéis — Sobre o nosso casamento.

Regina assentiu, mastigando o sanduíche. A loira desviou o olhar para ela e a advogada esboçou um sorriso angelical.

— Meu Deus. Você é linda até comendo... — Emma disse, voltando sua atenção aos documentos.

— E você é sexy até assinando papéis.

As duas riram.

Emma acionou a comunicação interna, pedindo a presença de Belle.

A secretária abriu a porta e Regina se levantou, colocando o papel no lixo.

— Pode entrar, Belle. Sente-se, por favor. — disse Emma, apontando para a poltrona em sua frente.

Ela fechou a porta e sentou-se, tensa. A advogada deu a volta na mesa, parando ao lado de Emma.

— Então, Belle... Sei que sempre prezei em termos uma relação muito profissional... — começou Emma — E que no decorrer dessas últimas semanas, nós ultrapassamos esse vínculo. Você se mostrou uma pessoa em quem eu sei que posso depositar minha confiança e amizade.

Belle assentiu, com os olhos brilhando.

— Então, eu quero lhe fazer um convite. Eu e Regina.

A secretária ergueu as sobrancelhas.

— Você gostaria de ser nossa madrinha de casamento?

Regina a olhava de forma ansiosa. Belle abriu a boca, estupefata, para sorrir largamente logo em seguida.

— É claro! Nossa! Digo, seria uma grande honra! Eu adoraria!

Emma esboçou um sorriso e Regina deu a volta na mesa para abraçá-la.

— Obrigada, querida!

A secretária retribuiu o abraço, levantando-se. Emma repetiu o gesto, agradecendo Belle.

— Eu fico muito feliz de vê-las juntas.

A advogada sorria agarrada à Emma.

***

Regina abriu a porta do apartamento, jogando a bolsa sobre a mesa de centro da sala. Jogou-se no sofá, deitando-se exausta.

Emma fechou a porta e tirou os saltos. Caminhou até a advogada, levantando suas pernas do sofá para se sentar.

— Ingrid é maravilhosa... — disse Regina, apoiando um de seus braços sobre o rosto.

— Ela é uma ótima profissional... — concordou, tirando os saltos da morena.

Regina fechou os olhos, soltando um gemido satisfatório ao sentir a loira massagear seus pés.

— Hum... Eu estava precisando disso...

Emma se ajeitou, recostando-se de lado enquanto admirava a advogada.

— Não vejo a hora de fazermos o ultrassom... — disse, fazendo movimentos circulares por toda sola do pé de Regina.

A morena sorriu e abriu os olhos.

— E poder escutar o coraçãozinho...

— Vai ser o dia mais feliz da minha vida — a loira suspirou.

Regina se ergueu, sentando-se e inclinando o corpo até Emma. Segurou o rosto dela carinhosamente e beijou seus lábios.

— Eu te amo — sussurrou.

— Eu te amo mais...

A advogada se ajeitou, abraçando Emma de lado.

— Você disse que quer se casar em menos de um mês?

— Eu quero. Você não?

Regina deitou o rosto no ombro da loira, afastando-se o suficiente para poder olhá-la.

— É claro que eu quero... — acariciou seu rosto.

— Precisamos encontrar uma cerimonialista perfeita o quanto antes. Amanhã mesmo resolverei isso. — dizia, olhando para o nada — Temos que definir o local... Eu estava pensando no The Frick Collection, é sofisticado. A arquitetura é impecável e...

— Emma, não... — puxou o rosto da loira para si — Nada sofisticado, por favor. Vamos fazer diferente dessa vez. Eu quero que seja tudo diferente.

A loira suspirou.

— Você tem razão.

— Vamos fazer uma cerimônia simples, somente com as pessoas especiais das nossas vidas. Me deixe fazer isso, eu cuido de tudo...

— Tudo, não... Vamos fazer isso juntas.

— Precisamos falar com Ruby sobre o convite para ser madrinha...

— Falaremos.

— E os padrinhos? Eu estava pensando em nossos filhos. Gostaria de convidar Henry e Andrew.

O rosto de Emma iluminou-se.

— Eu acho que eles irão ficar muito contentes.

Regina lhe deu um selinho.

— Vou tomar um banho. Você vem?

— Claro que sim.

Ela levantou, sendo acompanhada por Emma.

— Depois poderiamos pedir sushi, o que acha? — perguntou, caminhando no corredor em direção ao banheiro.

— Nada de peixe cru. Você ouviu Ingrid... — respondeu Emma, seguindo-a.

— Mas estou com desejo! — retrucou.

— Não seja uma grávida birrenta, Regina Mills.

— O seu filho nascerá com cara de peixe!

As duas riram entrando no banheiro e despindo-se entre beijos.

***

Regina estava sentada sobre o colo de Emma na cozinha, enquanto degustavam a pizza de calabresa que haviam pedido.

— Essa pizza é mil vezes melhor que aquela que nós pedimos outra vez... — a advogada disse, tomando um gole de suco.

Emma concordou com a cabeça, enquanto mordia outro pedaço.

— Sabe que eu nunca imaginei que estaríamos aqui, na minha cozinha, escutando Norah Jones enquanto comemos pizza às 22hrs da noite... — Regina dizia sorrindo, com um braço em torno do ombro de Emma.

A loira sorriu, virando o rosto para olhá-la.

— E você no meu colo. Esperando um filho nosso.

Regina beijou seus lábios.

— É tão surreal... Zelena vai ficar doida quando souber — ela dizia, animada.

— Como ela está? E Margot? Deve estar uma moça.

Regina havia convidado Zelena para ser a madrinha do filho na época em que estava grávida de Andrew. Regina e Emma haviam batizado a filha dela também, chamada Margot.

— Está bem, mudou-se para Itália. Mas quase não nos falamos, anda sempre muito ocupada... — lamentou — E Margot, está linda!

— Zelena continua casada com Chad?

— Sim...

— Eles se conheceram naquela festa em que você me disse que estava grávida. Você lembra? Ela caiu de quatro...

Regina riu.

— Você o levou na festa e foi amor à primeira vista. Ela ficou grávida um mês depois que fiquei de Henry!

— Vamos convidá-los para o nosso casamento.

A advogada assentiu.

— Com toda certeza. Zelena que me levou na festa do Whale. E foi lá, que nós começamos a nossa historia... — passou o outro braço em torno do pescoço de Emma.

A loira beijou seus lábios demoradamente.

— Sabe o que eu estava pensando? — Regina perguntou em um sussurro.

— Hum?

— Em convidar Rose para batizar nosso filho.

Emma a olhou admirada.

— Meu amor, tenho certeza que esse é o maior sonho dela.

Regina sorriu.

— Eu vejo o quanto ela está ansiosa pelo nascimento. Mary e David já batizaram Henry, não iriam ficar chateados...

— Claro que não. Apesar de Mary ser ciumenta.

A advogada deitou o rosto no ombro de Emma.

— E gostaria que Graham batizasse também.

A loira abraçou seu corpo.

— Ele vai amar.

Regina sorriu, fechando os olhos.

— Vamos pra cama. Você está cansada.

A morena fez menção de levantar, mas Emma a impediu, pegando-a no colo. Ela sorriu se agarrando em seu pescoço.

— Emma... — disse, mirando os olhos da loira.

Emma entrou no quarto, deitando-a na cama.

— O que foi, meu bem... — dizia, retirando o roupão da advogada e cobrindo seu corpo com o cobertor.

— Estou com abstinência sexual...

A loira sorriu, inclinando-se para beijá-la.

— É sério, Emma. Já faz 1 dia que não fazemos amor. Você me acostumou mal. — segurou o rosto da loira.

— Regina, eu estou quase enlouquecendo. Mas, você está dolorida. — apoiou as mãos na cama, evitando o peso em cima dela.

— Não me importo. Eu quero você. — disse firme, deslizando as mãos por dentro do roupão de Emma, alisando suas costas.

— Você ouviu o que Ingrid disse... Sem sexo por enquanto. Temos que moderar.

Regina bufou.



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