1. Spirit Fanfics >
  2. FLANA - Desde sempre para sempre >
  3. Um dos lugares mais seguros

História FLANA - Desde sempre para sempre - Um dos lugares mais seguros


Escrita por: eu_real

Notas do Autor


Oieee! Desculpa quase nunca postar...

tenho vários feitos, mas enfim!
Boa leitura! :)

Capítulo 28 - Um dos lugares mais seguros


Acordei com um barulho fundo nos meus sonhos e tentei me virar, sendo bloqueada por Fred que estava desmaiado comigo em seus braços. Sonolenta falo rouca:

L: Amor... – levo minha mão ao seu rosto que estava perto de minha nuca – Baby cakes...Preciso levantar – ele resmunga algo e me coloca mais em seus braços me fazendo rir – Alfredo não me esmague tanto, pequeno urso – ouço sua risada que me anima e logo em seguida ele se espreguiça um pouco para levantar e desligar o barulho que estava em nossas orelhas

F: Meus Deus, Lana... – fala voltando a sentar na cama e eu me espreguiço – São sete da manhã, Baby cakes

L: Eu sei, Baby cakes – dou risada – Essa será minha vida pelos próximos meses – sento na cama ao seu lado e beijo sua bochecha – Ninguém mandou namorar com uma atriz – fico de pé em sua frente, ainda acordando e ele me puxa pela cintura para ficar perto de seu corpo e entre suas pernas. Apoia o queixo em minha barriga e me abraça nos fazendo ficar em contato visual

F: Eu amo essa minha atriz e se for preciso vou pedi-la em namoro quantas vezes forem necessárias – sorri e beijo seu lábio em um selinho singelo

L: Te amo, Baby cakes – dou risada e ele também se levanta

F: Sou apaixonado pela sua risada, Lana – gargalhamos e recebo um selinho enquanto vamos indo para trás e encosto na escrivaninha

L: Preciso me arrumar, Fred – paro nosso beijo – Não quero chegar atrasada

F: Quer carona? – pergunta tentando se recompor

L: Só se você não demorar – selo mais uma vez nossos lábios e saio de seus braços indo para o armário arrumar uma roupa para vestir, sendo seguida por ele que se arrumava com a mesma roupa que chegou. Em alguns minutos ficamos prontos, tomamos café e saímos em direção ao set. Quando chegamos, nos despedimos e entrei no grande local indo para o meu trailer. Se passou o dia com correrias e mais rápido que ontem. Quando foi no final do dia, por volta da sete da noite, estava na minha nova casa esperando segundas ordens da produção e recebo um telefonema de Fred:

L: Alô?

F: Oi, Baby cakes... – fala alegre e sorriu sentando no sofá

L: Oi, meu amor. Onde você está?

F: Estou saindo do trabalho. Como vão as coisas por aí?

L: Na verdade não tenho ideia de quando vou ser liberada, meu amor – falo meio para baixo e deito no sofá

F: Vish, baixinha – fala também com sua alegria diminuída

L: Mas você pode vir pra cá – falo meio manhosa

F: Tem certeza?

L: Sim. Você vai ficar aqui no meu trail... – Ouço alguém bater na porta e me levanto

J: Lana. Está liberada, querida. Até amanhã – ouço gritada a notícia o que me faz abrir um sorriso instantâneo

L: Obrigada, Jeremy! – responde alto e alegre – Até amanhã! – volto a me sentar no sofá e ouço Fred

F: Deixa eu adivinhar. A sorte bateu em sua porta e você já está liberada – gargalho pelo que ele fala

L: Exatamente – é a vez de ele rir – Quando estiver chegando me avise que vou para nosso lugar – sorriu

F: Combinado – nos despedimos e começo a me arrumar. Quando volto a ser Lana e não resta quase nada de minha personagem, recebo uma mensagem de Fred avisando que chegou. Saiu do trailer e dou de cara com Jeremy:

J: Laninha que bom que você não foi embora – respira aliviado e fico com cara de dúvida – Preciso que você assine sua folha de pagamento para que amanhã seu salário caia em sua conta – dou um sorriso ao ouvir aquelas palavras e o sigo. Assino e ele me dá um comprovante com o valor. Antes que pudesse ver e ter aquele gostinho, Fred me liga. Olho para o visor:

L: Bom, Jeremy – sorriu – Muito obrigada e até amanhã – me despeço com um beijo na bochecha

J: Um beijo, querida. Aproveita o Boy – damos risadas e me distancio para entender o telefonema:

L: Já estou chegando, amor – falo rápido, desligo sem ouvir o que ele tinha que falar e com um sorriso enorme no rosto começo a correr para o local marcado. Quando vejo o carro de Fred entro e dou um selinho nele

F: Posso saber o motivo desse sorriso lindo? Por que com certeza o motivo não sou só eu – nos olhamos e eu estava iconicamente feliz sem ao menos raciocinar

L: Meu pagamento, Fred – afasto a mão com o papel que estava guardado no meu peito e não enxergo muito bem, então acendo as luzes do carro e fico boquiaberta – AMOR! EU VOU TER UM CARRO! – olho para ele que estava tão surpreso quanto eu – Seu eu juntar isso com o resto que eu tenho do outro pagamento posso ter um carro, amor! – sorriu e ele passa ao mão em volta dos meus ombros

F: Minha atriz... – chegamos mais perto, apoio a mão em sua coxa e nos beijamos carinhosamente. No final demos alguns selinhos estalados e abrimos nossos olhos cada um com o maior sorriso – Te amo, baixinha – roubo um selinho dele e damos risadas

L: Eu também te amo, pequeno homem – levanto a sobrancelha – E por eu ter escolhido o jantar ondem, hoje é sua vez! – foi a vez dele roubar um selinho calmo

F: Como o que quero não está no nosso menu, vou querer o nosso famoso hambúrguer – damos risada pela piada

 L: Prometo que faltam poucos dias, Fred. Estou tomando o remédio certinho – sorriu envergonhada e ele volta a se acomodar no banco novamente enquanto eu coloco o cinto de segurança – Mas fora isso, hambúrgueres são um ótimo pedido – ele começa a andar com o carro e eu ligo o som. Vamos até a lanchonete que nos encontramos a primeira vez desde a festa de Deena e no caminho inteiro fomos cantando e nos divertindo. Chegamos e ele estaciona o carro do outro lado da rua. Damos as mãos, entramos no local e sentamos em uma das mesas. Fizemos nosso pedido, acompanhado de refrigerantes e depois de chegar conversamos um pouco mais para dar mais algumas risadas e fomos embora para minha casa. Subimos e vimos que a minha irmã já havia ido dormir e que minha mãe estava na cozinha. Cumprimentamos a mesma que estava pegando um copo de água para dormir. Depois de uma conversa rápida ela foi para seu quarto e nós para o meu:

L: Hoje está permitido tomar banho junto – brinco pegando meu pijama e ele dá risada

F: E o que te fez mudar de ideia, baixinha? – tira seu palito do terno ficando de camisa, calça e meias

L: O fato de nós dois estarmos cansados e eu não querer dormir ao lado do meu namorado sem ele tomar banho – rimos e juntos vamos para o banheiro. Tranco a porta enquanto ele liga o chuveiro e tira o resto da roupa. Fico nua e sento no vaso sanitário para fazer xixi e trocar o absorvente enquanto ele desfruta da água quente em seu corpo. Minutos depois de fazer os passos do meu ritual, me junto a ele e ficamos agarradinhos debaixo da água quente. Quando estávamos quase dormindo de pé acabamos nosso banho e antes dele sair do box tranquilizo:

L: Prometo não demorar, meu amor – sorriu e nos beijamos carinhosamente. Ele saiu se secando rápido e abrindo a porta cuidadosamente para não acordar ninguém. Termino meu banho, me troco passando um perfume suave e vou até o quarto encontrando novamente meu homem desmaiado na cama. Dou uma risada baixa de apreciação da cena, apago a luz e me aproximo batendo algumas vezes e de leve em sua bunda recoberta pela cueca:

L: Também preciso dormir, Baby cakes. Me dê um espaço... – dou risada e ele com sono vai mais para o canto, me permitindo deitar. Assim que o faço seus braços me enlaçam em uma conchinha que me passa segurança e conforto e caiu no sono logo em seguida.

 

(...)

 

Mais um dia acordando com o despertador. Dessa vez, Fred já sabendo o motivo do barulho, desgruda de mim e o desliga voltando para cama e me abraçando:

L: Bom dia, Baby cakes – falo de olhos fechados e rouca enquanto fazia carinho em sua cabeça que estava perto de minha nuca

F: Bom dia, Lana – beija minha nuca e dou risada, pois ele fazia cócegas com o nariz. Me viro de frente para ele e fico com o rosto escondido em seu peito e com seus grandes braços me abraçando

L: Quer aproveitar que eu ainda não tenho meu carro e me levar para o trabalho? – me aconchego para sentir seu perfume que resistiu ao banho da noite anterior. Ouço uma risada vinda dele

F: Você sabe que sempre que quiser pode me pedir carona, Baixinha – faz carinho em meu cabelo e sinto vontade de dormir

L: Vamos levantar, vai... – venço minha preguiça e saiu um pouco de seu abraço. Recebo um beijo na testa e logo sentamos na cama e começamos a fazer todo o nosso ritual. Quando estávamos tomando nosso café minha mãe aparece atrasada, toma um suco rápido e já corre para o trabalho. Depois de ela sair:

L: Amor, acho melhor nós apressarmos também! – dou risada acabando com o meu suco e ele com sua torrada

F: Eu sei que é meio fora de hora para te perguntar isso, mas você não quer ir para casa hoje? – limpa sua boca com um guardanapo e nos levantamos

L: Eu topo – sorriu e dou um selinho rápido para correr para o meu quarto

F: Mas onde você vai? – ouço sua voz confusa de longe

L: Arrumar uma mala de mão – entro no meu quarto e pego uma bolsa maior para colocar as primeiras duas calcinhas e sutiãs na minha frente com algumas meias e dois ou três pijamas. Estava tudo uma bagunça. Peguei uma blusa limpa para vestir amanhã e corri para o banheiro pegando absorvente, sabonete desodorante ou qualquer coisa semelhante que estava no meu campo de visão. Apertei tudo e fechei o zíper:

L: Consegui – comemorei baixo e me virei dando de cara com Fred que estava se apoiando no batente da porta do banheiro – Que susto, porra! – coloco uma mão no peito e fecho os olhos

F: Se soubesse que você estava tão ansiosa com isso já teria te convidado a mais tempo – damos risadas e depois de me recuperar do susto, começo a empurrá-lo para sair do banheiro

L: Seu bobo – damos risada e vamos em direção ao meu quarto. Pego minha bolça e me apresso em direção à porta – Só que se eu dormir na sua casa de hoje para amanhã terei que levar minhas coisas para o dia seguinte e como estamos super atrasado tive que correr para arrumar tudo – explico trancando a casa e ele chamando o elevador

F: Mas vai me dizer que uma parte dessa animação não tem relação com querer dormir em casa – nos olhamos de canto de olho e dei um sorrisinho travesso. O elevador chega e juntos entramos para a garagem:

L: Falta pouco, meu amor – falo segurando o riso e ele faz o mesmo quando me ouve

F: Espero o quanto tiver que esperar. Prefiro te ver bem – chega mais perto e ficamos colados lado a lado. Envolvo minha mão livre em suas costas segurando sua cintura enquanto ele envolve meus ombros e eu deito um lado de minha cabeça em seu peito.

A breve tranquilidade se acaba quando chegamos na garagem e a porta do elevador se abre. Nos descolamos e fomos para seu carro. Deixo a minha bolça de mão no banco de trás, já que ele disse que voltaria para casa e tomaria um banho na sorte de que o trabalho dele só começa as nove. Sento no banco do passageiro e ele dá partida. Vestimos os cintos de segurança e partimos para as ruas de Nova York.

Dentro de quarenta minutos estava me despedindo de Fred e correndo para o set torcendo que ninguém tivesse notado meu atraso. Cheguei em meu trailer e agradeci que não havia nenhuma reclamação por baixo da porta. Deixei minhas coisas no sofá e corri para o trailer da maquiagem. As meninas já estava lá então as cumprimentei e senti na cadeira para a transformação da minha personagem. Quando maquiagem e cabelo estavam prontos, corri para o meu trailer, ou melhor, para minha nova casa e definitivamente não sabia mais quem era Lana. Dei um sorriso por adorar me ver dentro da minha personagem. Não poderia ser outra coisa no mundo a não ser atriz. Saí do meu transi com algumas batidas na porta:

M: Lana? Está por aí? – dei um sorriso singelo. Estava com saudades de ver o garoto com quem, mesmo depois de toda aquela confusão, havia ficado amiga

L: Está aberta, Matt! – falo mais alto e o vejo abrir a porta e subir os degraus

M: Está pronta, parceira de cena? – brinca e rimos. Jeremy chega e aproveita a porta ainda aberta

J: Bom dia, meus queridos – sorrimos e nós dois replicamos o mesmo em uma única voz – Bom, já estamos indo para a marcação da cena! – ele me olha – E como vinha chamar vocês, que por coincidência estão no mesmo lugar, não precisarei ir até o outro trailer – damos risadas e descemos as escadas. Fecho a porta da minha mais nova casa e seguimos para o local. Vamos conversando e quando chegamos eu e Matt começamos todos os processos de bater o texto e depois as mais diversas angulações e testes de voz.

Foram horas e mais horas para toda aquela cena que estaria supostamente noite e nós dois passaríamos por várias falas, emoções e técnicas em um cenário de uma rua e lojas cenográficas. Quando ouvi mais um dos milhares de “corta!” daquele dia, já estava pedindo para que tudo tivesse dado certo. Quando foi anunciado que a cena estava boa, soltei o ar e sorri:

L: Nem acredito

M: Também não – ouço Matt que estava do outro lado da rua e sorrimos

L: Você sabe que horas são? – me junto a ele do outro lado da rua. Ele olha para o relógio que era de sua personagem

M: São três e meia – se assusta e rimos

L: Nem parece que já foi tudo isso! – meu estômago ronca e lembro que de novo não trouxe algo para comer

M: Acho que tem mais alguém aqui que está com fome – damos risada – Conheço um restaurante aqui dentro. Quer ir lá? Também estou faminto!

L: Vamos ver com Jeremy se podemos dar uma passadinha para comer alguma coisa – vamos apressados procurá-lo. Quando encontramos ele disse que deveríamos ser breves, pois logo começaria a marcação para uma próxima cena que envolvia nós dois. Concordamos e corremos para o lugar que ele disse. Fizemos um pedido de fast food e lembrei:

L: Matt! Não trouxe dinheiro – contorço o nariz – Desculpa. Deixa para lá

M: Não precisa se preocupar, Lana. Esse é pela amizade – sorri e faço o mesmo

L: Obrigada e desculpa

M: Não precisa pedir desculpa – dá uma pausa e logo pegamos nossos lanches. Seguro o pacote enquanto ele paga e depois vamos andando enquanto comíamos – Não precisa se desculpar, mas eu quero meu casaco de volta – me cobra em tom brincalhão

L: É verdade! Amanhã trago sem falta – dou risada levemente envergonhada e mordo mais um pedaço do sanduíche para disfarçar

M: Olha que eu cobro com juros, em? – damos risada

L: Mas pera...hoje não vou para casa. Pode ser depois de amanhã? – rimos

M: Pode, Lana – fomos andando e paramos fora da área de gravação para acabarmos de comer. Quando estávamos minimamente alimentados, voltamos ao trabalho e passamos por todo aquele processo.

Mais uma cena gravada. Ufa. Vou para perto de Matt e pergunto as horas

M: São dez e meia – ele fala ficando assustado, mas eu entro em choque. Fred já deve ter saído do trabalho a mais de horas. Sem dar respostas, vou atrás de Jeremy perguntar se a próxima cena que estava prevista para hoje seria gravada na madrugada ou se deixaríamos para amanhã:

J: Bom, Laninha...estamos vendo com toda equipe se seria possível gravar ainda hoje ou não. Quando tivermos uma confirmação passamos para você – sorri e faço o mesmo

L: Ok, Jeremy. Muito obrigada – ele vai até o resto da equipe e eu volto a ficar perto de Matt e mais alguns colegas de cena. Tentei não pensar muito, pois estava de mãos atadas. Dentro de quinze minutos se ouve uma voz alta:

J: Já está terminado por hoje, colegas. Até amanhã no mesmo horário e bom descanso – Jeremy anuncia e começamos a nos despedir entre nós. Fiz isso o mais rápido que pude e corri para o trailer. Achei minha bolça e liguei para Fred:

F: Alô? – fala rouco e sento no sofá chateada comigo

L: Baby cakes? – falo e abaixo a cabeça – Desculpa, mas não deu para sair antes. Você já estava até dormindo... – respiro fundo – Desculpa

F: Fica calma, Lana. Estava dormindo mesmo – dá uma risadinha – Estou aqui no estacionamento te esperando. Tentei te ligar e você não atendeu. Então, o máximo que poderia acontecer é você ir embora e me deixar aqui – ele dá risada ainda sonolento e suspiro aliviada

L: Nunca te deixaria – sorriu – Já estou indo para o estacionamento, meu amor – falo meiga e desligamos o celular. Pego minhas coisas e me encaminho para o local marcado. Avisto seu carro de longe e entro encontrando um Homem morto de cansaço. Me aproximo dele que me olhava sonolento e beijo seus lábios. Levo minha mão ao seu rosto e acaricio sua pele. Quando percebo que meus toques já o deixava com sono, pergunto:

L: Não quer que eu vá dirigindo? – faço carinho em seu rosto que balançou positivamente. Notei que hoje era ele quem precisava do meu carinho. Dou um selinho rápido – Então vamos trocar de lugar... – sorriu e ele abre a porta para sair. Coloco minha bolsa no banco de trás e também saio. Quando passamos perto, seguro em seu braço e nos olhamos – Não quer me contar o que aconteceu? – ficamos frente a frente e dessa vez ele me dá um selinho

F: Só estou com sono – me apoio em seu corpo para ficar na ponta dos pés e roubo mais um selinho

L: Eu vou cuidar de você hoje – coloco seu cabelo para trás

F: Te amo – sorri sincero

L: Está aí o sorriso que eu gosto – avanço em seus lábios e começo a dar vários beijinhos ali e na região – Te amo, pequeno Homem – desço das pontas e ele beija minha testa. Sorriu com o carinho e depois completamos o nosso caminho.

Entro no lugar do motorista e começo a me arrumar enquanto ele reclina o banco ao meu lado para dormir. Lembro que tenho que usar os óculos, então o pego da bolça e visto. Dou partida no carro e começo a dirigir. Quando entramos nas ruas olho para Fred que já estava apagado. Dou uma risadinha e em menos tempo que pensava chegamos na casa de Fred. Estacionei em sua vaga e desliguei o carro:

L: Ei... – faço carinho em sua cabeça – Chegamos, meu amor

F: Só mais um pouquinho – fala rouco e sem processar o que eu havia dito

L: Chegamos na sua casa. Vamos subir para você descansar – falo tirando meu cinto

F: Lana... – resmunga meu nome e dou risada. Tenho ideia de apelar para algo que talvez funcione. Levo o meu dedo indicador à minha boca, lambendo-o. Com essa arma na mão, com cuidado chego perto dele e cochicho:

L: Você quem pediu – no mesmo instante coloco meu dedo babado em seu ouvido e ele acorda se sentando no banco e se contorcendo para eu tirar o dedo dele. Dou risada e paro com a tortura

F: PORRA, LANA! – grita assustado e desnorteado

L: Já sabe que da próxima vez que eu ficar chamando tem que levantar – tento prender minha risada – Se não da próxima coloco esse dedo em outro lugar – gargalho e ele me olha no canto do olho ainda meio bravo com o que eu havia feito – Dá pra parar de ser enfezado – dou um beijo em sua bochecha e volto ao meu lugar vendo ele ainda me encarando. Para brincar com ele, me aproximo para dar mais um beijo – Vai ficar com essa cara ou podemos subir? – beijo seus lábios rapidamente

F: Aproveitar que a senhorita me acordou e vou dormir na minha cama – continua me olhando no canto do olho, mas agora com um tom de brincadeira. Sorriu de canto e vejo ele desafivelar o cinto enquanto saio do carro para pegar minhas coisas atrás do banco. Quando ele voltou o banco na posição original, saiu do carro e, depois de travar as portas, fomos para o elevador.

Depois de Fred achar as chaves entramos, já tirando os sapatos e deixei minhas coisas em cima do sofá da sala:

L: Amor – me viro para olhar para ele – Quer ir tomando um banho enquanto faço alguma coisa para comer – vejo ele indo até a mesa e deixando algumas coisas do seu trabalho em uma das cadeiras

F: Não precisa, amor. Acho que se fizermos juntos vai ficar mais rápido! – tira a parte de cima do terno e deixa estendida na cadeira

L: Não tem problema. Acho que não vai demorar muito fazer alguma coisa

F: Mas eu quero fazer contigo, pode? – se aproxima sorrido e me laçando na cintura

L: Claro que pode – sorri vendo que ele não estava mais tristinho como eu o encontrei mais cedo

F: Além do mais eu quero pelo menos tomar um banho com minha namorada – brinca e rimos – Nesses últimos dias no mesmo instante que deitávamos dormíamos – damos risadas e fico na ponta dos pés para dar um abraço nele. Colocamos um o rosto no pescoço do outro e ele me aperta contra ele – Obrigado pelas risadas, baixinha – declara e sorriu chameigando

L: Precisando peça. Sempre vou estar aqui – dou um selinho estralado em seu pescoço

F: E é justamente isso que me conforta. Ter você aqui – faz carinho em meu cabelo e me emociono com as palavras fazendo meus olhos marejarem um pouco. Beijo mais algumas vezes seu pescoço e nos separamos – Ei, você estava chorando, baixinha? – coloca meu cabelo atrás da orelha para me observar melhor e acaricia minha bochecha

L: Não, amor – sorri franco – Só que me emocionei com suas palavras – beijo a palma de sua mão que me fazia carinho – Também me conforto em saber que me dias ruins terei você ao meu lado – ele me puxa para um abraço rápido e eu envolvo seu corpo com meus braços e apoio minha cabeça em seu coração. Ficamos alguns minutos aqui até que minha barriga ronca

F: Acho que alguém aqui está com fome... –damos risadas, nos desgrudamos e seguimos para a cozinha. Fizemos um grande ovo mexido com várias coisas no meio e quando ficou pronto colocamos em um prato só, pois nossa fome era enorme. Ficamos de pé no meio do cômodo e devoramos a comida.

Já estávamos satisfeitos quando lavamos a louça e corremos para o banheiro. Ele ligou o chuveiro para deixar a água esquentar enquanto tirávamos a roupa no quarto. Ele ficou assim como veio ao mundo e eu de calcinha:

L: Amor! – mordo os lábios – Onde que está a minha mala – ele aponta para um lugar do quarto e vou até lá

F: Vou te esperar debaixo d’água, Baby cakes – corre para o banheiro e dou risada. Pego minha bolça e deixo em cima da cama para ficar mais fácil achar minhas coisas. Quando separo tudo vou até o banheiro, sentando no vaso sanitário para fazer xixi e fazer o ritual do absorvente. Quando estou pronta entro no box com Fred.

Tomamos um banho rápido e como de costume ele saiu primeiro. Ele se seca, escova os dentes e me mostra onde estava a minha escova que usei da outra vez. Sai do banheiro dizendo que iria me esperar para dormir e eu acabei de me enxaguar e lavar minha calcinha. Feito isso saí do banho, me sequei colocando a toalha estendida em uma parte do box para deixar minha calcinha secando e escovei os dentes.

Vesti a calcinha previamente preparada e saí do banheiro e encontrando a cama vazia. Achei estranho e dei uma risadinha me direcionando ao meu pijama que estava em cima da cama. Ele era composto por um short curto e uma camiseta de manga curta. Quando terminei de me trocar dei uma bagunçada no meu cabelo, pois o mesmo havia molhado um pouco e passei a andar pela casa procurando Fred. Cheguei na cozinha e observei ele só de cueca com um copo de suco quase vazio ao seu lado e o mesmo mexendo no celular

L: Ei... – falo meiga de longe e vou andando até ele que me olha – Perdeu o sono, Babe cakes? – abraço seu corpo me deixando confortável com a cabeça em seu peito

F: Não – me abraça com uma mão e a outra mexe em seu celular – Só que queria te esperar acabar tomar banho

L: E tem algum motivo especial? – pego o copo e tomo o resto do suco

F: Só queria te esperar para dormir com você – ele desliga o celular e me abraça colocando o queixo sobre o topo de minha cabeça – Vamos dormir? Amanhã temos que acordar cedo... – viro um pouco minha cabeça para beijar seu peito

L: Vamos – nos desgrudamos, demos as mãos e seguimos para o quarto, com uma parada na sala para pegar meu celular. Quando chegamos ele fecha a porta e apaga a luz enquanto eu vou indo para a cama. Depois dele se juntar a mim nos alinhamos de conchinha e ficamos ouvindo nossas respirações. Pouco a pouco o sono foi me vencendo e dormi em um dos lugares mais seguros.


Notas Finais


E ai? Bom, desculpa os erros (são muitas, eu sei!) e, claro, desculpa parecer algo repetitivo e por ser algo do cotidiano.

Já escrevi vários caps e estou tentando dar uma nova cara sem muito tédio!

Prometo melhorar hehehe

Bom, é isso! Obrigada por ler e ter chegado até aqui!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...