‘Não consigo mais viver
sem o amor da Flor de Cactos,
Viciei-me perdidamente.
Queria ser poeta, para expressar o que sinto,
Porém, temo não haver palavras existentes,
Dentro do vocabulário, ou mesmo na mente,
Capazes de expressar o calor que aflora do meu peito
Irradiando-se e expandindo-se
Fazendo meu corpo todo entrar numa combustão ardente
Queima e incendeia meu ser, completamente
Espero e rezo todos os dias
Ansioso, para rever a luminosidade da esperança de seus olhos
O fervor que o perfume de seus cabelos rosados provocam
Anseio ter você ronronando em meu pescoço,
Sentindo sua pele sedosa e macia,
Seus lábios volumosos nos meus,
Tão meus…
Espero, ansioso, para desfrutar os dias ao seu lado
Em que o canto vazio da minha cama será
Preenchido
E todos os dias de manhã, olharei e a verei
Deitada, esparramada sobre a seda vermelha
Iluminando minha vida com seu entusiasmo
Seu amor que me completam todas as entranhas,
Estas palavras são um mero ínfimo,
Incapazes de expressar a completa realidade que sinto,
Contudo, preciso dize-las:
Eu te amo, minha doce Flor de Cerejeiras.’
Do seu, somente seu, Gaara
Aquela deveria ter sido a milésima vez que lia a carta já gasta de tanto ser manuseada. Acariciava o papel como se fosse a pele branca do homem que a havia escrito. O sorriso satisfeito em seus lábios mostrava o quão ansiosa estava, mas não deixou de apreciar o prazer de sentir o vento quente do deserto bater em seu rosto e despentear seus cabelos rosados que dançavam, brincando no ar tórrido.
— Já estou chegando, Gaa-kun — ela disse e pulou da pedra correndo em disparada indo em direção a Vila onde as areias reluziam o sol e imprimiam a característica forte do deserto.
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