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História Flor de Lótus - Ele não quer se casar


Escrita por: KimYonSook

Notas do Autor


Oiee! Tudo bem?
Então, essa é a minha primeira história e eu tô nervosa pra caralho! Eu estava planejando-a desde o começo o do mês, mas eu estava muito na dúvida se eu postava ou não.
E é claro que eu precisava de uma capa, porque se depender de mim, misericórdia! Então desde já, eu vou agradecendo a maravilhosa da @sugargon por essa perfeição de capa! É sério, eu parecia aquelas crianças quando ganham seu presente favorito, porque eu não parava de ficar admirando essa capa.
Essa história se passa no mundo ABO – caralho, eu tenho uma paixão incrível por histórias nessa realidade –, mas deixando bem claro, ela não segue os padrões "impostos" como na maioria das histórias tem. Eu adaptei ela do meu jeito, talvez tenha coisas que vocês nunca viram ou talvez sim, sei lá. Porém, é claro, as coisas mais comuns que vemos nesse estilo de escrita, vai ter.
Ela é com o meu shipp da vida, Taekook, mas deixando bem claro, respeito qualquer outro. Então por favor, sem intrigas.
Ela não é betada, perdão por isso e por qualquer erro que vocês possam ver. Mas se conhecerem alguém que faça betagem, eu aceito recomendações.
Bem, eu falei demais, tô toda cagada aqui de nervosismo, mas vou deixar vocês lerem essa história.
Ainda não decidir de se vai ser short-fic, inicialmente seria uma one-shot, mas ia ser muita coisa pra um capítulo só, então vamos ver com o tempo, porém não pretendo passar de 10.
E é isso, desejo uma boa leitura pra vocês!

Capítulo 1 - Ele não quer se casar


Quando seus pais marcaram aquele jantar, Taehyung sabia que alguma coisa estava errada, afinal, seus instintos de ômega nunca falhavam. Seus progenitores não paravam em casa um segundo – certo que até em situações normais eles mal ficavam em casa, porém ainda conseguia vê-los, mas agora nem a sombra deles o garoto enxergava –, viviam andando estressados e brigando para cima e para baixo.   

E alguma coisa dizia para Taehyung que aquilo iria sobrar para ele. Mais ainda.  

E para deixar as coisas ainda mais suspeitas, o garoto quase não saia de casa, quem dirá para jantares, ainda mais em um bem em cima da hora. Ao certo sabia pelo menos qual era o assunto a ser tratado nesses jantares: negócios. E tinha plena consciência que esse não seria diferente. Mas ainda havia algo que o deixava inquieto, porque ele precisava estar lá?  

O pobre rapaz desejou nunca ter tal questionamento. Sua garganta estava seca pelo bolo que se formou bem na região, seus olhos ardiam e piscavam rapidamente tentando conter as lágrimas que se formavam nos cantos dos seus olhos. Maldita vontade de chorar.  

– Aquele velho já está passando da hora de morrer. Não vejo a hora desse maldito estar enterrado sete palmos abaixo de nós. – Taehyung escutou a voz amarga de seu pai, por mais que seus pensamentos estivessem distantes.  

– Se acalme querido, você escutou o que o médico disse, ele não passa de amanhã. Não precisamos nos preocupar, o acordo já está fechado. – sentia-se enjoado com a voz de sua progenitora. Sempre com falsidade.  

A empresa de seus pais estava indo à falência, estava não, beirava a falência. O Kim nunca deixou de suspeitar que isso um dia poderia acontecer, visto que Kim Soohyun – seu pai – é um alfa ambicioso, com um péssimo caráter a se mostrar, ganancioso, prepotente e arrogante. Isso sem contar as características da sua natureza alfa.   

Até tentou opinar sobre a possível catástrofe que poderia acontecer futuramente, mas quem disse que recebeu atenção? Era apenas um ômega que não deveria se intrometer nesses tipos de negócios, não ainda.  

Certamente se Soohyun não tivesse tais adjetivos como sua personalidade, Taehyung não estaria pagando o preço. Mas a quem queria enganar, todos sabiam o quanto o Sr.Kim gostava de esbanjar falando sobre sua riqueza e preciosidade raridade de seu filho ômega – mesmo o não desejando, mas ninguém de fora precisava saber sobre isso – .   

Taehyung não era um ômega simples como os outros, oh não, ele era incrivelmente raro, sendo que suas gerações passadas estavam todas extintas e nunca havia encontrado ninguém que fosse da sua mesma linhagem. Taehyung detestava isso; ser mostrado como uma peça de museu extremamente cara, quando no fundo era tudo para aumentar o ego egocêntrico de seu pai alfa, já que o mesmo não tinha nenhum sentimento paterno por si.  

Mas descobrir sobre a falência da empresa do seu pai não foi o pior, longe disso.   

– Depois do casamento quero ver a marca dele em sua pele. – a voz severa de seu pai foi lhe direcionada. – A pelagem dos seus filhotes com certeza será uma das melhores, o pelo daquele alfa é realmente invejável. Ele pode até ser um lobo negro, mas sua classe é de bastante respeito.  

Casamento. Marca. Filhotes. Alfa.  

Um jantar para anunciar seu casamento.  

Uau! Que irônico! Kim Taehyung tinha uma pequena esperança de poder conhecer um alfa, se apaixonar, namorar e futuramente se casar para poder se dá ao luxo de pensar no além, mas onde ele estava agora? Com 20 anos prestes a se casar há dois dias – se as palavras do médico não estivem erradas – com um alfa totalmente desconhecido para si – pessoalmente deixando explicito –.   

Porque tudo o que sabia sobre seu futuro marido vinha de revistas e entrevistas. E claro, o que as pessoas falavam dele a respeito. Pelas fotos já havia visto que ele era bonito, isso era inegável, mas não vinha ao caso, isso não era importante, não quando as coisas não eram para ser assim.   

Pelos deuses o que ele tinha feito para merecer tal castigo? Mal conseguia associar as coisas ao seu redor, tudo o estava sufocando. Queria tanto que o maldito médico estivesse errado, mas do que adiantaria?  

Sabia que casamentos arranjados ainda acontecia nesses tempos atuais, porém nunca imaginou que tal coisa iria acontecer justamente consigo.   

– Quero esse alfa bem enlaçado consigo Taehyung, os Jeon's possuem bastante renda, não pense em jogar isso tudo fora. Sabe os seus afazeres como ômega. – sua mãe ralhou consigo, mesmo que não tivesse protestado uma palavra se quer.  

Ainda cogitou a ideia que sua mãe tivesse um pingo de compaixão por si, mas Kim Yerin era uma ômega fria e bastante egoísta.   

Taehyung tinha plena noção que isso era resultado de um casamento malsucedido e sem amor, começando pelo fato de quererem um filho alfa, não um ômega incompetente como eles sempre diziam.   

O garoto sentia que tudo aquilo era culpa dele e pelas suas ações acabaria pagando por tudo, mesmo não compreendendo o porquê.   

E é claro que sabia sobre os Jeon's, afinal eles sempre foram a família que abrigou o topo da hierarquia comercial por mais de 60 anos. Porém não entendia o fato de seus pais estarem praticamente lhe vendendo para o avô de seu pretendente. Seu pai sentia uma inveja absurda só de ouvir o sobrenome deles serem pronunciados, e fazia questão de xingâ-los pela casa sempre que pudesse.  

– Quando estiver casado com o alfa você terá direito a uma parte da empresa inicialmente, e como um bom ômega, você dará para nós e não ouse ir contra. O garoto deve ser inexperiente, nem irá perceber as próximas transferências.  – Soohyun riu ironicamente, sonhando o dia que teria toda aquela riqueza em suas mãos.  

Então era isso? Além de lhe casarem para a empresa não ir para o ralo, queriam que ele desse um golpe – porque não havia outra explicação para isso – em seu marido quando estivessem juntos? Realmente não podia esperar mais nada vindo de seus pais.  

Taehyung conhecia todos os seus deveres e afazeres como um ômega, mas pedir para lhe fazer aquilo era demais, estava fora de cogitação. Visto que ele não queria se submeter a um alfa, muito menos se casar, quem dirá passar a perna em um alfa. Um alfa.  

Oh não, aquilo era brincar com fogo e pedir para se queimar. Convivia com um alfa e sabia muito bem o temperamento explosivo deles, não queria nem imaginar o que um lobo negro faria consigo se descobrisse toda essa trama.   

Lobos negros eram mais destemidos e fortes por natureza. Deveria ter o dobro de sua altura em suas formas lupinas. Agressivos e possessivos eram características derivadas de seu nome. Sem contar a maldita voz de alfa dez vezes mais potente que a de um alfa comum.  Seria terrivelmente terrível se ele fosse um... oh não, os Deuses teriam piedade dele apenas uma vez, certo?   

– Ele... – começou hesitante, visto que era a primeira vez que ele estava se pronunciando durante aquele jantar torturante. – Ele não é um... um lúpus, não é?  

Que os Deuses tenham piedade, que os Deuses tenham piedade.  

– Não seja tolo Taehyung, Jeongguk é um alfa lúpus de linhagem pura, você sabe que só pode se relacionar com classes altas e de sangue puro. Ele é quase tão raro como você, encontrar uma linhagem negra como a dele hoje em dia é difícil. – Yerin lhe encarou como se aquilo fosse obvio demais.  

– Eu também não largaria alguém como você na mão de qualquer um. Sua geração é rara demais para ser desperdiçada. Imagine o lucro que irei faturar com esses filhotes. – o que? Nem teve tempo para lhe sentir abalado em como o seu pai o tratou "alguém como você".  

Ele não seria capaz de fazer algo desse tipo, seria?  

– O que quer dizer com faturar? – corra Taehyung, corra para o mais longe possível desse restaurante. Era assim que seu lobo se sentia.  

– Oras moleque, estou falando em vender. Imagine o quanto um filhote de duas espécies raras e opostas deve valer? Irei faturar ainda mais depois que tiver essa maldita empresa em minhas mãos.   

Seu estomago se embrulhou como nunca. Isso... isso era sem escrúpulos, isso era... Ele não passava de uma máquina de procriação para seus pais, não passava de um ômega inferior que deveria servir apenas para fins sexuais aos olhos deles. E aquilo lhe feria mais que uma faca cravada em seu peito.

Eram seus próprios pais, como eles... como eles tinham tal coragem para?  

– E-eu, vou volt-tar para casa – respirou fundo antes de prosseguir, estava tudo rodando. – não estou me sentindo bem, vou com o motorista.  

Se levantou da cadeira não reconhecendo os próprios sentidos, uma tristeza descomunal tomava conta do seu corpo, sentia-se apunhalado pelas costas, e o pior era saber que era por seus próprios pais. Odiava saber que seus pais não lhe conheciam de verdade para saber como estava se sentindo diante de tudo aquilo, dos choros abafados no travesseiro, das decepções vividas, e as dores guardadas em cada sorriso seu.   

Eles nunca perceberam.   

– Dois dias garoto, dois dias. Espero que me der muitos filhotes. – ainda ouviu seu pai falar consigo, mas não era como se estivesse dando tanta atenção.  

Estava tão perdido. Estava tudo indo por água abaixo.

Com as mãos tremulas pegou o celular e mandou uma mensagem para Jimin, errou algumas palavras, mas isso não importava, precisava do seu melhor amigo consigo.   

Não sabia se o coração de seus pais era mais gelado que a temporada de inverno que estava prestes a chegar, mas apostava todas as suas fixas que eles nunca esquentariam. 

Taehyung deixaria de fazer planos, pois acabou percebendo que a vida é imprevisível e tudo pode mudar de uma hora para outra. Não queria que as coisas fossem assim, mas pelo visto o que ele queria não seria levado em consideração pelo universo.  

 

 

 

– Taehyung? – o garoto correu em direção ao Park, quase sentindo suas pernas falharem, assim que o viu parado em frente a porta do apartamento onde morava.   

Deixou seu corpo leve se chocar com o do outro ômega e o abraçou apertado, não segurando mais as lágrimas. Como queria que aquilo tudo fosse apenas um pesadelo! Como queria!   

O Park visto a situação do seu melhor amigo, tratou de acolhe-lo mais em seus braços e leva-lo para dentro. Tinha plena consciência que para o mais novo estar daquele jeito, alguma coisa havia acontecido nesse jantar, mesmo que o ômega fosse sensível, Taehyung costumava segurar bem suas emoções.   

O Kim preferia esconder seus sentimentos em público, por que toda vez que ele demonstrava, uma parte de si morria de desgosto.   

– E-eles querem me ca-casar Jimin! Casar! – o rapaz quase gritou se embolando nas palavras e as pronunciando rápido. – Querem fi-filhotes, uma marca, eu, eu...  

Isso não podia está acontecendo, não mesmo. Seu mundo estava virando de cabeça para baixo em um piscar de olhos.  

– Tae, por favor, se acalme! – o mais velho temia que o ômega acabasse desmaiando pelos indícios de falta de ar que começava a sentir, aquilo nunca era bom. – Vamos, respire com calma Tae, por favor.   

Escutando o pedido, Taehyung começou a trazer o ar de volta a seus pulmões que começavam a arder, odiava quando preocupava os outros. E odiava quando isso acontecia.  

– Casar hy-hyung, meus pais vão me casar t-tudo por dinheiro. – se sentou sobre a cama desfilhando-se de Jimin e tentando inutilmente limpar as lágrimas que escorriam. – Eles não podem fazer isso, eles não têm esse, esse direito.   

Um casamento sem amor não estava nos planos do Kim e Jimin sabia disso, e sabia que seus pais não eram os melhores, mas chegar a esse ponto? Sacrificar a felicidade de seu único filho por ambição? Claro que Soohyun não descartaria tal oportunidade.   

– Tae eu sinto muito, – Jimin realmente sentia, Taehyung era como um irmão mais novo para si, sempre esteve na companhia do outro, vê-lo assim o deixava de coração partido. – sei que não é isso o que você quer, mas talvez não seja tão ruim, talvez essa possa ser a única maneira de...   

Taehyung não o deixou completar tal fala, era isso mesmo que o Park estava lhe falando? 

– Não pode ser tão ruim Jimin? Não pode? Eu o nunca vi pessoalmente, eu nunca troquei uma palavra se quer com ele, eu não sei como ele age... tudo o que eu tenho sobre conhecimento dele é o que as pessoas comentam e o que essas malditas revistas publicam! Você diz isso porque não é você passando por isso! –  passou os dedos pelos cabelos loiros, perdendo mais uma vez para as insistentes lágrimas que teimavam em cair, enquanto apontava o dedo para seu amigo.    

Isso era um absurdo, seu único e melhor amigo estava lhe dizendo que não pode ser tão ruim?  

– Você se apaixonou, você conheceu um alfa incrível e é marcado hyung! O amor de vocês é recíproco! Não é você que está sendo praticamente enxotado de casa para se casar porque a empresa de seus pais está falindo, não é você que agora quando se casar terá que ter filhotes para o avô vender-lhes, não é você que terá um filho tirado de si, não é você que terá que roubar a fortuna de um alfa, não é você que vai e está passando por tudo isso! Não é você! – despejou pelo menos um terço do que lhe incomodava sobre o amigo. Não media suas palavras. Estava tão machucado, estava se sentindo uma criança de três anos, e talvez, fosse mesmo uma.  

Mas Taehyung estava certo, não era Jimin que estava sentindo na pele aquilo tudo, mas só queria conforta-lo amenizando a situação para ter um pouco de otimismo, talvez não poderia ser tão ruim.   

Queria dizer que talvez aquela seria a única chance que teria de sair daquele inferno que chamava de casa o mais rápido possível. Sabia o quanto o amigo sofria nas mãos dos pais, mas Taehyung estava assustado e estressado demais para lhe dar ouvidos, e se amaldiçoou por deixa-lo mais irritado, não deveria fazer isso, não poderia deixa-lo perder o controle.    

Jimin era três anos mais velhos que o Kim, conheceu o seu alfa, Yoongi, no ensino médio que se encantou pelas bochechas gordinhas e os olhos pequenos que sumiam quando o Park abria um grande sorriso. Foi inevitável não se apaixonarem um pelo outro e desde aquele período eles vivem uma paixão surpreendentemente ardente. Conhecia o seu amigo suficientemente bem para saber que ele adoraria viver algo parecido, mas as circunstâncias da vida e por tudo o que ele foi submetido, fez esse pequeno – grande – sonho do garoto ir se apagando cada vez mais.   

Mesmo magoado com as palavras duras e verdadeiras que recebeu do mais novo, o puxou para a cama envolvendo-o em seus braços, em um abraço apertado. Sentia que o ômega estava com medo, e sabia que não tinha falado tudo aquilo por mal, mas agora o importante era não o deixar só.   

Podiam se resolver melhor depois, mas agora por hora, iria cuidar do seu melhor amigo, afinal, foi isso o que ele sempre prometeu fazer.   

– Eu t-te tratei tã-tão mal, por que ainda está a-aqui-i? – escutou o mais novo murmurar em meio aos soluços que saiam de sua boca. O peso da culpa o atingiu.

– É isso que os amigos fazem. Vai ficar tudo bem, vai ficar. – sussurrou apertando o corpo trêmulo em seus braços, se deixando levar em choro silencioso, compadecendo a dor do loiro. Queria tanto poder ajuda-lo, se sentia um péssimo melhor amigo.   

Taehyung queria pelo menos uma vez acreditar nas palavras de Jimin. Mas era difícil, visto que a vida sempre falhava consigo. Não queria se casar.  

Não queria deixar de ser um Kim para se tornar um Jeon.  

 


Notas Finais


Eu nem sei quanta vezes eu escrevi e reescrevi esse capítulo, sério.
Fiquei tão triste pelo Tae, eu sou daquelas bem sentimental tá ligado? Eu pensei que essa história não ia ser tão dramática, mas como uma boa canceriana que eu sou, quando eu vi já estava assim. Caralho, real, quase chorei, vontade de abraçar o pitoquin do Tae!
Desculpem, eu xingo muito, então relevem!
Bom eu espero que vocês tenham gostado, eu estou tão animada com ela apesar do meu desespero por ser minha primeira vez fazendo algo do tipo.
Qualquer dúvida que vocês tiverem podem entrar em contato comigo pelos comentários, ou no privado. Tentarei esclarecer as dúvidas de vocês sem contar spoiler, porém não sei se vou conseguir.
Enfim, é isso, até o próximo! ­ ­


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