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História Flor de Lótus - Capítulo XIII


Escrita por: MrsChappy

Notas do Autor


☞ Sⓤnflⓞwⓔr ☜
Olá, pessoas! ●‿●

Voltamos com outro capítulo de Flor de Lótus, como sempre! Queridos, Chappy e eu pedimos desculpas pela lenta movimentação de FL, mas muitas coisas estão consumindo nosso tempo — mas não se preocupem! O nosso amor permanece tão grande desde o começo, e nos recusamos à falhar com vocês!

Aproveitem mais um capítulo!

Capítulo 15 - Capítulo XIII


O homem é lobo do homem, em guerra de todos contra todos.”

— Thomas Hobbes.

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A tenente da quinta divisão suspirou em desagrado, retirando sua espada do corpo de mais uma alma. Seus olhos cor de chocolate, em habitual afáveis, buscavam com frieza mais algum inimigo em seu campo de batalha chamuscado por Tobiume. Atrás de si, um dos Shidai Seireimon — se não estava enganada, o portão à sul — era guardado por um Higonyūdō levemente cansado e exasperado ao pensamento de enfrentar aquelas almas rebeldes enquanto resguardava um dos portões para o Seireitei.

Momo sequer preocupou-se em dirigir a palavra ao Guardião. Usando o Shunpo, avançou dentre o perímetro coberto de corpos. Seu coração pesou em seu peito, embora seu foco permanecesse inabalável. Já tinha visto batalhas demais para bancar a inexperiente chocada, e, ainda por cima, era uma tenente. Quando aceitou o cargo já tinha pleno conhecimento das obrigações que vinham com ele.

No entanto, em sua longa vida, jamais havia visto a trama que desenrolava-se perante os olhares da Soul Society. Uma rebelião em Rukongai. O Gotei 13 estava tentando com afinco abafar a situação, porém aqueles espíritos se mostravam cada vez mais indômitos. Hinamori não os culpava por estarem se rebelando contra os Shinigamis; a situação em Rukongai era horrível. Como originária de um dos Distritos, sabia onde enfiava sua mão. Todavia, aqueles conflitos só estavam gerando mais perda para o lado desafiante.

Embora, há alguns meses, o Onmitsukidō relatou algo alarmante: uma presença indubitavelmente poderosa se encontrava no meio daquelas almas. Muito provavelmente atuando como líder, e estava recrutando aqueles com poderes espirituais latentes que passavam despercebidos pelos Ceifeiros. E de almas com uma pressão espiritual não ordinária, Rukongai estava cheio.

Parando de se locomover, Momo examinou a área, reconhecendo estar em algum lugar perto do Distrito 3, onde os membros da terceira e quinta divisões notoriamente cumpriram seu trabalho. Os bantai estavam revezando-se, indo em duplas cuidar dos conflitos. Os próximos seriam o sexto e o sétimo. Apenas o primeiro, segundo e quarto não participavam das rondas. Os membros do primeiro protegiam o Seireitei, o segundo bantai estava ocupado com questões internas e a divisão médica estava mais atarefada do que nunca. Pobre Isane-taichou.

Um ruído metálico delicado fez o coração de Momo dar um solavanco, seus sentidos voltando a apurar-se. Aquele que a cercava era exímio em esconder sua reiatsu, e com certeza não era amigo. Ela agarrou o punho de Tobiume com mais força, buscando localizar a origem do tilintar.

Um silêncio sepulcral foi consumado, aumentando expectativas, mas nada fora feito. Então, subitamente, a morena sentiu algo molhar sua pele em vários pontos, como uma suave chuva. Ao encarar sua mão, seus olhos se arregalaram ao ver sangue brotando de seus braços e pulsos. Arfando, ela fitara seu shihakushou em descrença. Ele estava rasgado, revelando cortes profundo e finos que cobriam cada milímetro de seu corpo.

Kinzoku ame… — Uma voz masculina sussurrara em seu ouvido, deslizando por si de modo doce como mel. — Chuva de metal.

A última coisa que a tenente vira antes de sucumbir à escuridão fora um par de íris numa nuance bela de violeta, encarando-a duma maneira diabólica e cínica… Como ele um dia fizera.

Dum instante para o outro, Momo mergulhara no Inferno novamente.



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