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História Flores para Bella- A Bela e a Fera - Capítulo 6


Escrita por: LeitoraRebelde

Capítulo 6 - Capítulo 6


Os dois já podiam ser chamados de homens, enquanto buscava respostas para achar seus pais, eles buscavam respostas para suas formas de pensar e agir. 

Mais um dia acabava e mais uma vez me peguei obserrando a rosa, brilhante e delicada, mas perigosa, tamanho significado trazia por sua existência, cada lugar naquele castelo tinha um significado, e aquilo me intrigava.

Um longo assobio ecoou, reconheci ser Kishan e um longo rosnado vertebrou pelo castelo, não foi difícil supor que estavam a brigar. Antes que pudesse fazer algo, meu corpo tremeu, estrelas negras começaram a flutuar em minha visão. Me encostei na parede e então cai numa fundo abismo.

Estava em queda quando passei a escutar o barulho alto e firme de notas sendo tocadas com força, como se gritassem em notas graves de piano. Um órgão reconheço e então o tubo, ou seja lá onde estava, se aquece, meu corpo estremece e sinto algo mole diminuindo minha queda e num baque vou ao chão com força, resultado de uma nota grave.

-Quem... És.... tu? -pergunta voz grave e não posso ver nada no escuro.

-Sou Bella... Quem é você? Onde estou?- pergunto e notas soam como risadas.

-Finalmente.... posso.... a.... conhecer.... espero que seja corajosa..... Be... La... -notas gravesobre ecoam e então notas soam como risadas e tudo se ilumina, uma extensa torre se estende livros gigantes rodam, e percebo que a torre é formada pelos canos do órgão. 

Outra risada ecoa, e vejo um livro brilhando ao topo, percebo ser aquele que venho sonhado, mas nunca encontrado, risadas ecoam ainda mais quando estico minhas mãos, e como se respondessem ao meu ato, a torre esticou e os livros formavam uma escada, olho para baixo e vejo como se fossem tigres ao fundo e duas figuras familiares.

-Ren! Kishan! -grito e eles se viram para mim, me olhando com espanto, sinto algo escorrendo ao canto de minha cabeça, nem preciso levantar os dedos, ele escorre e pinga na saia tingindo o tecido bege molhado em vermelho.

-Você está bem? -gritam, mesmo que ainda estejam cercados por animais.

-E vocês? Eu vou pegar o livro- grito e minha garganta se repuxa.

-Sabes que não pode fazer sozinha.... sabem que não podem... Tem de conciliar o animal com o homem, e você.... Deve ser forte.... E derrotar seus medos.... -a voz ecoa e risadas. 

Meu peito se acelera de maneira incomum que espero até que meu coração exploda e até salte do peito. Subo no primeiro degrau e dou leves passos mas antes que possa alcançar o outro ele fica a metros de altura e dele se estende uma teia horrenda repleta de aranhas de pernas compridas e peludas. Meus olhos se enchem de lágrimas enquanto olho a minha sapatilhas.

Gritos e rosnados ecoam de lá de baixo, acima as risa das em notas graves e agudas penetram em meus ossos até mais que o medo, me aproximo da teia e escuto zumbidos, todos os pelos em meu corpo se arrepiam, meu peito bate forte, o ar corta, dou um passo. O zumbido faz lágrimas caírem, minha mão toca a teia pegajosa que treme e vejo os olhos e pernas se voltarem para mim.

Antes que possa me soltar daquele fio, e até mesmo respirar as aranhas se aproximam rosnando e chiando meus olhos nublam, meu corpo se desespera, tentô subir mais rápido mas apenas me enrolo mais nos fios pegajosos. Não consigo abrir os olhos, apenas tentar me encolher mais, sinto como finas agulhas a entrar em minha pele, sinto meu corpo amolecendo, mas uma chama desliza em meu peito.

A batida dos outros dois se misturam a minha, tal como as respirações, posso senti-los, como se estivessemos juntos, lado a lado. Mesmo que longes consigo a força que preciso, minha roupa rasga, camada por camada. Pela pequena abertura de meus olhos subo aos poucos, perdendo minha vesidmenta a cada degrau.

Quando toco com a ponta dos dedos o próximo degrau de livro, sinto uma picada no tornozelo e então perninhas, me apresso a subir e encosto minha cabeça no livro. Antes que o mundo possa parar de rodareceber de nervoso estrelas negrassa piscam. Nossa ligação fica fraca, não consigo senti-los, parecem que morreram.

Me levanto e encaro a frente que fica negra, vejo pequenas bolinhas brilhantes dançando, um cheiro forte de sangue duas figuras nas sombras das sombras, posso reconhecer os corpos de Kishan e Ren. Antes de respirar já estou correndo e chorando, meus olhos se arregalam, mas quando os toco, não sinto nada, nem mesmo uma faísca,  percebo que algo está errado.

-Ren.....? -pergunto baixo e o cadáver se vira com olhos vermelhos que vão se transformando em vários olhos, seu corpo em pernas grandes, gritos e paraliso. Escuto ao longe a risada do piano e meus olhos se iluminam- Não é real... Não é real!!- sorrio e os livros caem no chão num baque, sinto algo quente e abro os olhos.

O livro de capa comprida se estala em meusua braços toco levemente uns desenho entalhado e sou sugada.....

-Vamos! Mary; corra! -Um homem forte corre, percebo seus olhos dourados vibrantes antes de reconhece-lo.

-Não podemos deixa-lo- a mulher chorosa aprece no corredor carregando um embrulho nos braços. 

-Ou é ele, ou somos nós, o que prefere? Quer viver, ou deixa-los viver? -O homem segura em seu braço dizendo as palavras duras que a arrepiam tanto quantô a mim.

-Tudo bem... E.. 

-E mais nada. Cale-Se e vamos- ele diz alto e caminha a dentro de uma mata verde viva densa. 

-Sabe onde estamos? -Ela pergunta baixo e sinto o cheiro de algo doce.

-Mas por que duvida? -perguita novamente com grosseria.

-Eu estou cansada... -murmura e seu rosto se contorce- e com fome...

-Ali- ele aponta para uma caverna, quando entram o embrulho cai ao chão e seus rostos paralisam como o resto do corpo, virando estátuas de pedra. 

Tudo passa a ficar negro e ser coberto do gelo, o local por onde andaram, viram um negro caminho, afastando até animais. O cheiro doce permanece, o embrulho se move e sinto uma onde forte a me arrepiar, quando estou prestes a toca-lo um senhor surge das sombras com sorriso que se assemelha a alguém, antes que possa olhar seu rosto sou sugada de volta.... a a mata some....

-Vocês têm um irmão.



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