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História Florescer de uma Alvorada - Capítulo Quatorze.


Escrita por: Kiyndim

Notas do Autor


Eita... Desculpem!!!!
Não tenho uma desculpa para dar. Eu só perdi o "tchan" para escrever.
Pretendo manter a ordem agora. Já até comecei o próximo <3
Boa leitura, anjos.

Capítulo 14 - Capítulo Quatorze.


Domingo foi horrível. Eu só saia do meu quarto para comer, ou melhor, para pegar algo para comer e voltar para o quarto. Minha mãe tentou ir falar comigo, mas eu tentava mostrar que estava tudo bem, porque no fundo eu estava.

Segunda. Primeiro dia do segundo semestre. Rosto machucado. Cara de ódio (mais que o normal). Humor: Vou matar todos.

- Gato, como você ta? – Nathalia me pergunta quando saio do portão de casa.

- Fudido. – Respiro fundo. – E você?

- Mais gostosa que ontem. – Ela da uma piscadela. – Eu te mandei mensagens, mas daí Arthur me avisou o que aconteceu...

 - Pois é menina... – Digo bocejando.

- ARTHUR, VEM LOGO CACETE! – Ela grita no portão dele.

- EU TO TOMANDO CAFÉ! – Ele grita lá de dentro.

- COME NO CAMINHO, SEU ANIMAL! – Ela retruca.

- VAI CHAMANDO O GABS QUE EU JÁ VOU! – Ele, lá de dentro novamente.

- ELE JÁ TA AQUI! – Eu amo ela, mas se ela continuar a gritar, irei arrancar seus olhos com uma colher. Arthur apareceu na porta com mochila no ombro quase caindo, uma xícara numa mão e um pão na outra. – Você vai levar isso pra escola?

- Não, vou deixar escondidinho numa parte para poder pegar de volta. – Ele me da um beijo na bochecha. – Oi, anjo.

- Oi, moço. – Dou um selinho nele e comecei a andar. Acho que ficaram surpresos, já que ficaram parados lá. – Porra, vamos logo.

- Ele me beijou. – Arthur disse baixinho.

- Eu sei, eu vi. – Nathalia diz baixo, mas com empolgação. – Gabs, o que vai fazer hoje?

- Depois da escola vou procurar emprego.

- Posso ir com você? – Ela pergunta.

- Claro...

- Uhn.. Eu passei lá na frente do meu trabalho hoje, ainda estão precisando. – Arthur diz. – Uma amiga também disse que tem uma biblioteca que precisa de alguém.

- Ai... Quando você vai para uma biblioteca, você imagina uma senhorinha atendendo, não um garoto super lindo com rosto machucado ou uma garota que não conhece o significado da palavra silencio. – Digo forçando um riso.

- Besta. – Nathalia diz. – Eu sei sim, ta. Só não fico. Sabe de mais lugares?

- Uhum. – Arthur engole o pedaço de pão. – Eu dei uma olhada pela cidade, por incrível que pareça, tem muitos lugares precisando. Uma loja de artesanato, um restaurante, umas três lanchonetes, a biblioteca, os dois no mesmo calçadão do meu, uma lojinha que vende pedras, camisetas, incensos... essas coisas.

- E para onde você quer ir? – Pergunto a Nathalia.

- Para Paris, tomar uns bons drinks. – Ela pega a xícara da mão de Arthur e toma um gole, mas logo devolve o gole para dentro da xícara... – Eca, que isso?

- Chá de hortelã... – Ela olha estranho para o copo e para a cor. – É que passei com café, e não água...

- Eca... Toma. – Ela entrega para ele. – Eu não quero mais.

- É... – Ele vira todo o resto do chá de hortelã de café no chão. – Nem eu...

- Meu Deus. Esse gosto não sai da minha boca. – Ela cuspindo. – Preciso de bala.

- Vamos passar ali na padaria. – Digo. – Eu to com fome.

- Toma... – Arthur me oferece seu pão. – Pode comer.

- Não quero comer seu pão... Quero comer você. – Pisco pra ele. Mas logo começo a rir da cara que ele fez. – Desculpa, eu não pude perder essa oportunidade. Vem, vamos comprar pão e balinha para a garota.

- Gabriel. – Arthur me chama... – Você está bem?

- Sim, e você? – Pergunto.

- Está mesmo? Tipo, não ta parecendo você... – Ele insiste.

- Arth, é o jeito dele... – Nathalia diz. – Ele não está bem. Nem um pouco. Então para evitar explicações, se faz de brincalhão, sorridente e talvez até mesmo simpático.

- Isso mesmo. – Dou sinal de jóia com as duas mãos.

- Mas se você não..- Nathalia segura o braço dele e nega com a cabeça. Eu atravesso a rua.

- Não piore as coisas... – Ela diz. – Ele falará no tempo dele.

- Ou não. – Digo virando para eles com um sorriso. – É algo que teremos que descobrir.

- Você é muito estranho. – Ele diz.

- E você gosta. – Nathalia diz.

- Muito. – Ele diz sorrindo. Eu acabo sorrindo também, mas esse não foi forçado ou para confirmar algo. Foi apenas um sorriso.

Compramos pão, presunto e queijo e Arthur que pagou. Comemos no caminho até a escola... Alguns alunos me olhavam estranho. Uns olhavam e abaixava a cabeça, outros continuavam encarando. Uns olhavam com pena, outros com um pouco de repulsa talvez. Nathalia percebeu alguns e falava “gostou? Tira uma foto e que dura mais.”. Minha vontade de matar todos eles voltou. Nós chegamos um pouco cedo, já que não havia tocado o sinal e nem professor na sala. Mas decidimos ficar dentro da sala. Maria chegou junto com Jéssica minutos depois de nós. Ficamos conversando sobre tudo, e mesmo vendo, nenhuma tocou no assunto. Nenhuma me olhou estranho ou perguntou do machucado no rosto. As aulas foram longas e tediosas, mas Nathalia e Arthur me faziam rir hora ou outra.

Assim que acabou tudo, Arthur disse que não iria embora conosco, por que tinha coisas a fazer.  Não perguntei o que era, mesmo curioso. Nathalia e eu fomos para minha casa, almoçamos e fomos atrás de emprego. Levamos dois currículos cada um, mas passamos em todos os lugares, vai que um pegue. Todos disseram que iriam ligar. Eu dei então o número de Arthur. Ele deixou. Por incrível que pareça, eu to com um péssimo pressentimento.  Sei que um emprego não mudaria nada, mas eu teria meu dinheiro, e iria guardar pra faculdade, e assim, ser um grande não sei. Ficamos a tarde toda andando, Nathalia decidiu parar na praça para tomarmos um sorvete.

- Que horas? – Pergunto a ela. Ela olha no celular.

- 17:48. – Abre algumas mensagens, responde outras. – Vamos passar no Arthur?

- Pra que? – Pergunto.

- Ele mandou mensagem pedindo.

- Ai... Vamos não.

- Vamos sim. Essa hora é a quando tem pouca gente na cidade, por que as lojas estão fechando.

- Ele sai que horas?

- Pera. – Ela manda mensagem. – Daqui 15 minutos.

- Manda ele vir aqui. – Digo.

- Pera. - ...Espero... – Ele disse que teria que passar em outro lugar depois.

- Diz que vamos com ele.

- Pera. - ...Eu não gosto dessa palavra “espera”. – Ele disse que ta bom.

- Então beleza. – Digo.

- Tenho. – Ela diz e eu olho para ela com cara de ué. – Você está bem? – Ela pergunta um tempo depois.

- Cansado.

- Agora que eu reparei... – Ela senta virada pra mim. – Se deixar os olhos assim quase fechados e te ver de lado, você até que é bem bonitinho...

- Eu sou toda delícia, toda gostosa.  – Digo fazendo ela rir.

- Sim. – Ela acaricia minha cabeça. – Você é.

- Não faz isso... Eu me sinto uma criança...

- Você é minha criança. – Ela diz me abraçando e bagunçando meu cabelo.

- Eu sou mais velho que você!

- Apenas em cinco meses. Uh, mensagem! – Ela pega o celular... Lê... Responde... E finalmente fala. – Vamos pra casa da Jéssica.

- Pra quê?! – Digo espantado.

- Arthur quer ir lá.

- Nem fudendo. A casa dela é lá onde Salomão perdeu as luvas!

- Mais um motivo pra ir. Ajudar o Salmão a encontrar a luvinha dele. – Ela diz. Mas ainda não me convenceu. – Te dou sorvete.

- Aí... Ok! – Me levanto. – Que inferno...

- Vamos lá, sorrie. Foi seu boy que chamou.

- Me empresta a doze... Vou matar esse maconheiro. – Ela para. Me para.

- MENTIRA QUE TU TA CITANDO FUNK?! – Ela diz empolgada... não sei por que. – AMEI!

- É só uma música...

- Vamos dançar até o chão ao som do tamborzão! – Ela diz se agarrando no meu braço. Eu continuo quieto. – Continua, cacete.

- Sou cachorrona mesmo...  – Ela faz gesto para continuar. – Vem latir que eu vou passar...

- Agora fala gritando.

- Não.

- Sim.

-Não.

- Agora! – Ela aperta meu braço, e como suas unhas são grandes, doe.

- AGORA EU SOU PIRANHA E NINGUÉM VAI ME SEGURAR! – Muitos que passavam perto olharam estranho para mim.

- DAQUELE JEITO!!! – Ela grita e começa a dançar algo que não sei dizer o que exatamente é... Ela está batendo o pé e girado... É estranho...

- Quero morrer.

- Não morra... – Ela para. – Eu ainda nem requebrei meu popozão até o chão.

- Nathalia, sério... – Eu começo a rir. – O que tinha no seu sorvete?

- Batata. Uh, mensagem. – O mesmo de antes. – Arthur disse que é para ir no parquinho da cidade... Agora sou eu quem quer matar ele.

- Não o mate... Faça-o sofrer antes.

- Para isso eu teria que matar você. – Ela diz sorrindo maléficamente. Bem, ela tentou.

- Por que eu? – Pergunto.

- A bruxa má, eu, mata a princesa, você, e o bravo príncipe, Arthur, fica muito tristebravo – ela tem a mania de juntar essas duas palavras... – e quer vingança.

- Ok, entendi. – Digo... Isso ta indo longe demais.

- Mas eu tava chegando na melhor parte. – Ela diz.

- Quero dormir... – Falo bocejando. – Vamos pra casa, manda mensagem avisando...

- Olha, eu não deveria falar. Mas Arthur ta tentando fazer uma surpresa pra você. – Ela diz.

- E se é surpresa por que contar? – Pergunto.

- Porque você quer voltar. Porque você não sabe o que é.

- Mas agora sei que ele ta fazendo algo. E pra quê?

- Cinco meses que vocês se conhecem. – Ela diz olhando pra outro lado.

- Faz bem mais de cinco meses. – Digo. – Me fala o que é, por favor...

- Ele vai ficar bravo.

- Eu cuido disso depois. – Faço uma cara de pidão.

- Ele ta fazendo um bolo. – Ela diz depois de uma longa respiração.

- Bolo?

- É... Bem, não é ele. É a Sele.

 - E por qual comemoração?

- Ele acha que você vai ficar mais felizinho.

- Eu estaria feliz era com minhas coisas de volta...

- Para de drama. Vamos para casa, vadia.

- Ué. E a surpresa?

- Ele cancelou. Disse que não conseguiu, ou não deu certo... Sei lá.

- Ok então...

Voltamos para minha casa, e como estávamos sozinhos, preparamos algo para comer. Ficamos assistindo TV por um tempo enquanto comíamos e reclamávamos da vida. Minha mãe chegou e ficou na sala conversando um pouco conosco. Nathalia disse que ainda estava “puta da vida” com meu pai, e minha mãe a disse para não ficar. Eu mesmo não estava ligando mais. Já que eu não estava falando com ele, e quando ele falava comigo eu passava reto. Não é um bom jeito de resolver as coisas, mas é o único jeito que quero fazer, pelo menos por hora. Nathalia foi embora pouco antes das 20h. Disse que tinha que fazer trabalho, mas ela ia mesmo era na casa de Caio. Meu pai chegou umas 21h, e eu fui para meu quarto sem falar com ele. Eu estava deitado na cama fazendo nada quando começou uma pedraria na minha janela (para quem não sabe, é assim que fala quando jogam pedras na sua janela). A abri e Arthur sorriu para mim.

- Olá, querido. – Ele disse sorrindo.

- Você queria que eu andasse até a casa de Jéssica e ainda me chama de querido?! – Falei tentando fazer um draminha.

- Oras, andar faz bem. – Ele diz ao notar que era só uma brincadeira. – Posso te pedir uma coisa?

- Não.

- Me da um sorriso? – Eu, todo romântico, sorri rápido e sinicamente. – Não. Não assim. Quero um sorriso bonito.

- Não tenho. – Digo sério.

- Tem sim. Eu já vi. – Eu fico quieto. – Teve uma vez que você tava lendo um livro da biblioteca e eu tava te observando, você sorriu tão meigo. Começou sem mostrar os dentes, depois aos poucos foi mostrando, e depois soltou ar num som de “fun fun” – que? - ... Eu achei aquilo tão lindo... Teve outra vez que foi no shopping. Estávamos levando as coisas de comer, quando você pegou seu lanche abriu um sorriso grande e largo. – Ele disse tudo isso com um pequeno riso no rosto. Mas nesse ele passou a mão na testa como se estivesse limpando suor, mesmo não tendo nenhum. – Meu Deus. Foi o melhor. – Eu acabei rindo. Mas foi sem querer. – Viu só, você tem sim um sorriso!

- Você é um idiota. – Falo rindo.

- Mas você gosta. – Eu fico quieto. – Não gosta?

- Talvez. – Sim. Gosto. Muito.

- Talvez nosso “talvez” possa ser o nosso “sim”.  – Ele diz.

- Talvez não. – Digo fazendo cara de quem não entendeu.

- Ah, diga logo. – Eu levanto as sobrancelhas. – Diga que eu mecho com você.

- Em momento algum eu disse que você não mexia.

- Mas também não disse que mexia. – Ele cruza os braços.

- As vezes você é o melhor momento que tenho em um dia... – Ele sorri. – Outras quero te esganar. Tipo agora.

- Tipo, você me ama, mas não quer admitir.

- Tipo não. – Sim.

- Você vai pra escola amanhã? – Ele pergunta bocejando.

- Vou sim. – Bocejo também. Não sei por quê.

- Eu queria ficar mais... Mas preciso entrar. – Ele diz começando a mudar sua expressão para triste. – Eu to morrendo de fome.

- Vai lá, querido. – Digo rindo. – Te vejo amanhã, certo?

- Certo. – Ficamos parados em silencio. – Entra.

- Mas quem ta saindo é você. – Ué.

- Mas eu não quero ser o primeiro a entrar. – Ele diz cerrando os olhos.

- Ta bem. – Ué.²

- Hey, você não vai me dizer aquilo hoje?

- Ah é. – Fecho os olhos... Respiro fundo. – Boa noite, durma bem. Se cuide. Beijo.

- Não é isso! – É só isso que falarei!

- É o que então?

- Você sabe. – Não vou dizer. – Eu te...

- Adoro. – Ele da risada.

- Não... Não é isso...  Mas por hora pode valer. – Ele me mandou um beijo. – Durma bem, amor.

- Você também, querido.

Entramos. Fui para a cozinha ver o que tinha para comer, peguei um pouco de comida e esquentei no micro-ondas. Fiz um suco de maracujá para acalmar a vida. Depois que comi voltei para meu quarto. Eu estava cansado? Não. Mas decidi dormir mesmo assim.

Terça. A mesma rotina de antes. Acordar, ir pra escola, estudar (talvez), voltar pra casa, almoçar, fazer nada, nada, e mais nada, falar com Artuhr, dormir. Na quarta já foi um pouco mais diferente, já que eu tive que ir pra casa de minha irmã depois da escola. Minha priminha iria sair da escola mais cedo e não tinha ninguém para ficar com ela. Então minha mãe me ofereceu. Depois que minha irmã chegou, ela me deu uns trocados e me levou para casa. Em casa eu comi, e fui dormir. CRIANÇA CANSA VOCÊ! NÃO SE DEIXEM ENGANAR!

- Porque você não apareceu na janela ontem? – Arthur perguntou assim que sai de casa para ir para escola.

- Desculpe. – Dou-lhe um beijo em sua testa. – Eu tinha ido pra casa de minha irmã, e minha prima não parava. Tava morto.

- Mas custava ficar só um pouquinho? – Ele diz triste. Eu olho pra Nathalia com olhos arregalados.

- Se vira, meu amor. – Ela diz. – Nisso estou do lado dele.

- Olha, me desculpe por não ter passado uns minutos com você nesta noite que se passou. Eu estava muito cansado que quando cheguei em casa apenas comi e fui pra cama. Mas eu te prometo que hoje eu fico com você, ta bem? – Abraço o braço dele.

- Taa.- Ele diz empolgado.

- Vocês dois estão muito melosos. – Nathalia diz. – E olha que nem estão namorando.

- Por enquanto. – Eu digo.

- Você é um cuzão, Gabriel. – Nathalia diz me dando um peteleco. – Você só ta adiando o inevitável.

- Estou mesmo. Acha que eu irei me entregar assim de bandeja?

- Você já se entregou. – Ela diz. – Eu tenho fotos! – Ela balança o celular na minha frente.

- Você vai pro inferno... – Eu digo.

- Todos nós vamos, amor. – Arthur diz me dando um beijo na cabeça. Sim, ainda estou abraçando seu braço.

Aulas chatas começaram. Na verdade eram legais, mas eu que estava com a cabeça cheia de mais para achar legal. De merenda teve arroz doce. Eu gosto. Quando as aulas acabaram, Tivemos que esperar Nathalia que estava na diretoria por ter saído da sala na troca de professores... E lembra daquele professor que não gosta de que saiam da sala ou chegam atrasado? Então.

- Viaaaado, eu peguei advertência. – Ela diz assim que nos encontra.

- Isso que dá sair da sala. – Eu digo.

- Vai catar coquinho. – Ela retruca.

- Nath, como você reagiu quando Caio contou que é um garoto trans? – Arthur pergunta. Por mais que faz tempo que eles se conhecem, Nathalia nunca contou, já que ele não perguntou.

- Hoje é quarta... – Ela conta nos dedos. – Sexta de noite eu e ele faremos um ano de namoro. Vamos comemorar com amigos casais. Daí vocês dois vão. Aí contamos tudo certinho.

 - Eu não poderei ir... – Digo. – Estarei com febre no dia.

 - Meu cu. – Ela diz. – Eu não perguntei se vocês podiam ir. Eu afirmei!

- Seu cu. – Eu digo. – Eu não quero sair pra encontro de casal. Só vai ter gente apaixonada.

 - E você não está? – Arthur pergunta soltando minha mão.

- Sim. Mas não é algo que quero demonstrar.

- Eu disse que ele só ta fazendo charme. – Nathalia diz baixo para Arthur.

- Eu imaginava. – Ele diz. – Tudo bem. Querem almoçar em casa hoje? Selena disse que está doente e ficou em casa.

- Como assim ela disse que está doente? – Pergunto.

- Ela brigou com o namorado. – Nathalia diz. Eu olho para ela. – Qual é. Nós somos melhores amigas agora.

- Eu hein...

- Amor... – Arthur me para na frente do portão da casa dele. – Eu tenho uma coisa pra te contar...

 - Eita. – Eu digo. – Você ta grávido?

- Que? – Nathalia diz. – Cala a boca, menino.

- Não... Não é isso... – Ele diz. – Eu me esforcei bastante pra isso. – Ele pega a mochila e começa a vasculhar – Não foi fácil. Tive que conversar com uns amigos sobre, fazer uma viagem para Marte, plantar uma bananeira, esperar o tatu sair da toca... Achei. – Ele diz. – Olha, eu sei  que não sou o melhor, mas você também não é. Não existe isso de melhor. Mas ambos podemos fazer o melhor um para o outro. – Ele se ajoelha. MENTIRA?! AI MINHA SANTA DAS BICICLETINHAS! – Quer namorar comigo? – Ele diz abrindo uma caixinha vermelha com duas alianças dentro. Eu não sei o que dizer. Quero sair correndo.

- Ai porra, responde logo! – Nathalia diz empolgada. 


Notas Finais


Eita.
Eu fiz isso de propósito sim, desculpem de novo. Era pra ter algo para começar para o próximo...
Bem, até a próxima! Eu espero. Se cuidem, pudinzinhos <3


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