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História Florescer de uma Alvorada - Capítulo Quinze.


Escrita por: Kiyndim

Notas do Autor


"MENINO ESQUECE CAPÍTULO EM CHURRASCO E VAI VIAJAR"

Foi sem querer. Quase juro. Me desculpem por isso Y--Y . Agora minha vida ta mais calma e da tempo de fazer as coisas ~eu espero~
Eu achei que o cap. ia ficar bem mais longo, mas da pro gasto, e espero.
Boa leitura, anjos <3

Capítulo 15 - Capítulo Quinze.


- E-e-eu não sei o que dizer. – Digo meio tremulo.

- Bem... – Ele coloca a caixinha no chão e volta pra mochila. – Então que tal assim? – Ele tira um box com os três livros da Saga Encantada. Que foram os que meu pai rasgou. – Aceita agora?

- PORRA! – Eu grito. Pego o box e olho encantadamente para ele e para Arthur. Um grande sorriso abre em meu rosto, mas logo se vai. – Não posso aceitar.

- O QUE?! – Nathalia diz. – VOCÊ TEM DEMÊNCIA?

- Mas porque não? – Arthur pergunta sem entender. – Eu achei que você iria gostar disso...

- Hey, eu gostei. – Coloco uma de minhas mãos em sua bochecha. – Eu amei. Mas você não precisava gastar com livros. Eu já estava colando eles.

- Espera aí. – Nathalia diz. – Você não vai aceitar namorar ele por conta de livros?! Eu vou lhe matar.

- Não, menina burra. – Digo. – Eu não posso aceitar os livros. – Entrego os livros. – Eu gosto de você. Bastante. Mas você tem certeza disso?

- E porque eu não teria? – Ele pergunta.

- Não é óbvio? Eu sou um pouco complicado, não?! – Não. – Eu só não quero te magoar...

- E você acha que faria isso? – Ele pergunta sério.

- Acho. – Falo sério, mas meio triste.

- Virou vidente agora? – Arthur diz se levantando.

- Não, mas é isso que acontece. – Digo. – Você tem que ter em mente se realmente quer algo sério comigo.

- Quero. – Ele responde sério. Acho que ele não entendeu que o que quero dizer é em namorar um garoto.

- Mas eu sou homem... – Por mais que esteja gostando dele, e que isso tudo esteja indo rápido, e que é tudo novo, e que eu não esperava namorar com ele tão cedo... Aí merda, não sei.

- E o que importa? – Ele diz. – Você gosta de mim, certo? – Confirmo com a cabeça. – Eu gosto de você, certo? Certo. Então não vejo problemas nisso. – Ele da... um sorriso torto? Fofo. – Até por que do jeito que você fica agarrado em mim e trocando olhares, creio que todos, ou a maioria, já tem idéia disso.

- Você sabe que irei bagunçar sua vida, não?

- Você não bagunça nem seu quarto direito, imagine minha vida. – Ele sorri. Dessa vez certo.

- Bem...  – Pego uma das alianças e pego uma de suas mãos. – Eu aceito te namorar sim. – Coloco a aliança em seu dedo e dou um beijo longo na testa dele.

- Você colocou na mão errada. – Ele diz rindo... Eu estava nervoso. Ele trocou o anel de mão. E colocando o outro em meu dedo. – Fico feliz com isso.

- Eu também. – Digo sorrindo tímido. Ele me beija ali mesmo na rua. – E eu posso ficar com os livros?

- Pode. – Ele diz rindo.

- Porra, Gabriel! –Nathalia diz. – Ele fez algo lindo, fofo, meigo e super romântico. – Nem tanto. – Você vai e quebra o clima dizendo isso tudo. Ah, vapaputaquepariu. Eu não namoraria mais se fosse você, Arth. Você vai se declarar pra ele mais tarde. – Ela diz apontando para mim.

Com isso... meu dia foi ganho. Entramos na casa de Arthur e ele foi correndo contar pra Selena. Ele ficou bastante feliz que até mesmo quando estava mastigando o sorriso não saia de seu rosto, quando eu o olhava sorria também. Não sei se fiz o certo, mas é tão bom ver que ele está feliz com isso. Que está feliz comigo. Terminamos de almoçar e eu ajudei Selena com a louça, ela me deu mais sermões. Fui para minha casa me trocar e Nathalia foi também (ela usou minhas roupas). Arthur tinha ido trabalhar, mas disse que assim que chegar iria contar pra minha mãe, como se pedisse a minha mão. Eu não deixei.

O resto do dia foi entediante até. Eu estava feliz pra caramba, mas isso não evitava ficar num tédio infernal. Nathalia tinha ido embora antes de meus pais chegarem e disse que amanha passaria em casa para irmos juntos para a escola. Quando Arthur chegou, eu já estava no quarto. Ficamos conversando um pouco, ele havia contado a mãe dele desde o começo, já que tinha sido ela quem ajudou na escolha das alianças. Ela me cumprimentou e perguntou como eu estava (mãe contou o ocorrido com meu pai.) e depois saiu. Arthur foi tomar banho e eu fui jantar. Quando voltamos apenas nos despedimos, já que ele estava cansado do trabalho e morrendo de sono. Então eu também fui. Na verdade, fiquei encarando o teto até pegar no sono. Demorou.

Quando acordei minha mãe ainda estava em casa, ela reparou a aliança e disse que irá falar com ele sobre isso. Eu concordei com e ri. Peguei meu material e fui chamar Arthur, já que Nathalia ainda não tinha chego.

- Bom dia, coisa mais linda! – Ele diz ao abrir a porta. – Dormiu bem? – Me da um beijo em cada bochecha e um na boca.........................................

- Bom dia, querido. Dormi sim, e você? – Digo assim que separamos o beijo.

- Muito! – Ele diz com um riso no rosto. – Eita... – Ele muda sua expressão de “feliz” para “assustado”. – Ela não ta bem. – Me viro e vejo Nathalia com cara fechada.

- Bom dia... – Digo a ela.

- Bom dia pra quem?! – Ela diz. TPM? Não, seus olhos estão inchados...

- Você ta bem? – Arthur pergunta preocupado.

- Se eu estou bem? – Ela abre um sorriso irônico. – SE EU ESTOU BEM?! – Não, não está. – O filho da puta do Caio terminou comigo!

- Como assim?! – Pergunto espantado. Gente... O Caio terminar com ela?

- Como assim que esse idiota disse que precisava de um tempo para pensar. Que eu não estava ajudando. AJUDANDO NO QUE, CARALHO?! Disse que estava confuso sobre nós, que não era eu e sim ele. Ele disse que não conseguia mais manter a chama acesa. A chama que eu irei usar pra queimar a casa dele, isso sim!

- Mas por que ta tão brava? – Pergunto.

- Porque o cachorro teve a cara de pau de terminar comigo por mensagem! MENSAGEM, CACETE! ELE NÃO PODIA NO MÍNIMO LIGAR?!

- Hey, calma... – Arhur diz. Como ela estava no meio de nós, ele me olhou assustado. Eu só fiz uma cara de “eita”.

- Eu teria bastante calma se tivesse terminado por aí.

- O que aconteceu? – Pergunto.

- Ele terminou comigo era umas sete horas mais ou menos. Pouco depois de sair da sua casa. Aí era umas dez e meia a Jéssica me manda uma mensagem perguntando se estava tudo bem entre eu e Caio. Eu disse que terminamos e perguntei o porquê, ela não quis falar, mas de tanto que eu insisti, ela me mandou uma foto dele, num lugar tipo bar de luxo, com uma garota. – Ela passa a palma da mão pelo rosto irritada. – Ele estava beijando essa garota! Primeiro, ele nunca me levou em algum lugar de luxo. Segundo, se ele quisesse terminar comigo por que não está contente com o namoro, okay! Mas ele precisava ficar com outra no mesmo dia? Quase que na mesma hora! E AINDA FALTANTO DOIS DIAS PARA COMPLETAR UM ANO DE NAMORO! Mas claro que eu mandei mensagem assim que vi. Mandei bem assim “se você queria ficar com vadias, era só terminar sem essa de “dar um tempo” ou de me manter na esperança de que voltaria. Eu não sou mulher de ficar em segundo plano. Muito menos ser praticamente humilhada dessa forma. Não teve nem duas horas que terminamos e você já está com outra? Vai se fuder, idiota! Disse que estava precisando pensar e que semana que vem daria uma resposta fixa. Era uma resposta fixa depois de ter fodido com a cidade toda, suponho. Não adianta mais pensar numa resposta. Eu é que não quero mais! Eu te amei com todo meu corpo e alma, e você me desprezou. Eu não sou de ficar no banco. Eu jogo pra ganhar, e você é quem está perdendo. Não se troca sereias por piranhas! Mas por mais que eu esteja te odiando a partir de agora, eu não irei te desejar nenhum mau e nem nada, aliás, você precisará estar bem para ver como eu ficarei tão gostosa que você se arrependerá disso, e eu vou apenas rir. Passar bem!” – Ela diz colocando o celular de volta no bolso. – Eu estou tão puta com isso!

- Eita... – Digo assim que ela termina. Não há como ajudar. Bem, há, mas no momento ela está irritada e negará toda forma de ajuda. – Você irá dar a volta por cima.

- Não... – Ela diz. – Eu já estou por cima.

Ela falou tanto que já estávamos na escola. Ela entrou e ficou sentada num lugar no fundo, encostada na parede e batendo a unha canivete pintadas de preto na carteira. Eu e Arthur não sabíamos o que falar para ajudar. Os alunos foram chegando. Maria colocou sua mochila na carteira na minha frente (eu estava na carteira do lado dela), Jéssica chegou logo depois e colocou a mochila na frente de Nathalia. Jéssica ficou para na frente dela.

- Levanta. – Ela diz com autoridade. Nathalia respira fundo e levanta. Jéssica a abraça. – Eu te peço desculpas por isso. De verdade. Se eu não tivesse falado para você, você não estaria desse jeito. – Ela estava começando a gaguejar. – Eu sinto muito mesmo.

- A culpa não foi sua, ele que é um idiota. E eu mais ainda por achar que ele não seria assim. – Ela diz começando a gaguejar também. – Vem também, Maria. – Elas abrem espaço para a terceira menina, que mesmo não falando nada, estava cheia de lágrimas nos olhos.

- Ele não te merecia! Era um babaca completo. Nunca fui com a cara dele. – Maria diz.

- Sim, completo ridículo! – Jéssica concorda.

Eu e Arthur nos olhamos e eu ergui os ombros sem entender direito o que acontecia. Elas ficaram ali abraçadas segurando o choro até a professora chegar e mandá-las separarem. Já se passaram duas aulas. Nathalia ainda está irritada.

- Nathalia, você ta horrível. – Márcio diz do outro lado da sala.

- Cala a boca, vai tomar no cu! – Ela responde com o estojo na mão, ameaçando de jogar.

 - Parece que alguém acordou com o pé esquerdo hoje. – Ele diz.

- É, e se você continuar me irritando... – Ela coloca o estojo de volta a mesa. – Você não acordará para ver o amanhã, filho da puta!

- Nathalia! – O professor chama a atenção. – Respeito, garota!

- Respeito não enche barriga! – Ela diz.

- Você sabe que não fez sentido isso, né? – Maria sussurra pra ela.

- Você ta querendo ir pra direção? – O professor diz.

- Terei direito a um café? – Nathalia diz.

- Como é?!

- Nada, professor. – Eu digo olhando zangado para ela. – Ela não disse nada.

- É. Nada! – Ela diz.

- Acho bom mesmo, mais uma gracinha dessas e você vai direto pra lá!

Nathalia bufou irritada. Creio que isso tudo não foi uma boa experiência para ela. No intervalo Maria e Jéssica ficaram com a gente e além de pegarmos a merenda, aqueles que tinham dinheiro, compramos alguns doces, chocolates e salgados para tentar acalmar a fera. Adiantou quase nada. Ela continuava irritada, mas estava mais na dela. Sem retrucar. Mesmo de baixo de toda essa irritadez, ela estava triste. Bem, isso é óbvio. Já que acaba de terminar um namoro de uma das piores formas possíveis. Não há muito o que fazer para se curar um coração partido... Apenas o tempo irá dizer se da ou não pra ela continuar.

- Eu quero sair pra beber. – Nathalia diz mordendo uma coxinha de tamanho grande.

- Você não tem idade para isso. – Jéssica diz. Nathalia a olha de um jeito assustador. – Mas eu tenho, e caso queira, posso comprar pra você.

- Não! Beber não vai te ajudar em nada e ainda te deixará com ressaca no dia seguinte. – Maria diz antes de mim. Sim, eu iria dizer isso, mas não com essas palavras.

- E você quer que eu faça o que? – Nathalia pergunta. – Saia por aí procurando essa garota? Indo atrás de Caio e bater nos dois? Eu não sei de porra nenhuma mais!

- Não faça isso. Primeiro que a garota não tem total culpa, já que quem foi babaca foi Caio. – Eu digo. E de certo modo, eles não estavam juntos, então não houve traição, mas ele foi babaca de tentar iludir com essa de voltar.

- SEGUINTE! – Jéssica diz. – Vamos todoas para minha casa, aí lá fazemos uma festinha do pijama pra chorar e comer chocolate e assistir filme e tomar sorvete e reclamar. – Sim, ela disse “todoas”.

- Seria uma boa idéia se eu não tivesse que sair hoje. – Maria diz. – Culto toda sexta.

- Cancela. – Jéssica diz se levantando.

- É na assembléia, menina. Não posso cancelar. – Maria diz.

- É a sua melhor amiga, menina. Não pode deixar ela sofrer. – Jéssica coloca as mãos na cintura.

- E eu to convidado? – Arthur pergunta.

- Se você levar chocolate e sorvete, sim. E Gabriel também.

- Não tenho dinheiro. – Digo.

- Terceira gaveta, atrás daquelas tranqueiras todas, uma caixa de sapato colada à tampa com fita adesiva, furo no meio, cofre detectado. – Nathalia diz olhando pro nada. Seu olhar mudou, e agora está mais calmo... – Você tem dinheiro sim. Compre tudo. Sua priminha está precisando de carinho.

- Você mexeu nas minhas coisas? – Pergunto.

- Sua vida é um livro que abri. – Ela diz forçando um meio riso. Bem forçado mesmo, já que os olhos não o acompanharam.

- To com vontade de comer mousse. Vou levar. – Diz Maria se levantando.

- Posso comprar alguma coisa salgada? – Arthur pergunta. – Para não ficar muito enjoativo.

- Dependendo da quantidade, compre dois. – Jéssica diz.

- Então fechado.

- Fechado! – Jéssica estende a mão para que Nathalia levante. – Mando alguém pegar vossa alteza às 20h. Então esteja pronta. Hoje teremos a noite de princesinha.

- Mas uma coisa. – Digo. – Amanhã é sexta. Ainda tem aula.

- Claro que não, menino burro. – Maria diz. – Amanhã é feriado. – Que? – Falaram hoje na primeira aula.

- Então não tenho escolha... – Uma noite com essas meninas, Nathalia (a fera) e Arthur... Céus... Seguro na mão de Arthur. – Você vai, né?

- Vou sim. – Ele me da um beijo na testa. E nesse momento comecei a reparar... Alguns alunos nos olhavam feio/torto. Eu soltei sua mão. Ele me olhou pelo canto dos olhos e pegou minha mão novamente. – Se alguém tentar algo, eu matarei lenta e dolorosamente.

- Se alguém tentar algo, eu mesma matarei. – Nathalia diz. – Quero bater em um mesmo.

Com isso, acabamos rindo, até Nathalia com seu riso forçado. O resto da manhã foi de calmaria com pequenos surtos “Nathaliais”. Nathalia voltou comigo e Arthur para casa, mas foi de tanto insistirmos. Ela não está muito em ordem para ficar sozinha. Vai que ela faz uma coisa maluca, tipo mandar mensagem para ex. A tarde ela foi dormir na minha cama. E no começo da noite, avisei minha mãe de meus planos para hoje, e ela concordou.

Ficamos assistindo enquanto saboreávamos as refeições. Doces. Assistimos a uns três filmes de comédia romântica. Nathalia chorou em todos. Ficamos conversando mais um pouco enquanto assistíamos o ultimo filme. Na hora de dormir as meninas ficaram na cama de Jéssica e Arthur e eu ficamos num colchão. Ele deu a idéia de dormirmos de conchinha, com ele atrás. Não tava dando certo, já que ele colocava suas mãos dentro de minha cueca. Então trocamos de lado e eu ao invés de assediar o garoto, o abracei forte e carinhosamente. Por mais triste que tenha sido à noite, Nathalia desabou, dormi com meu namorado, e conheci os pais de Jéssica (coisa que ela ficou completamente envergonhada para explicar dois meninos em seu quarto), mas no final deu tudo certo. Apenas espero que Nath fique bem...


Notas Finais


Pois é. Alguém sempre sai machucado. E eu pensei em deixar a parte da festinha pra otro cap pra por Yaoi, mas prefiro deixar num cap. só -...........-
Desculpe novamente pela demora, mas fiz de coração <3
Até o próximo. Beijinho de pão (eu amo pão <3)


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