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História Flowers - As rosas amarelas sempre seriam as melhores para Krystal


Escrita por: yunghan

Notas do Autor


{para sunny, a f(x) stan que respeito, prodígio, loca, berrante, jungli shipper, doida pela luna, cheia de grupos pra me ensinar, professora paciente e claro, uma ótima amiga.}
{ps: desculpa pela demora, moça.}
Nossa, achei que essa one não ia sair. Minha primeira one com um casal de f(x) e espero que esteja bom, já que as divas merecem.
até mais, pessoal.

Capítulo 1 - As rosas amarelas sempre seriam as melhores para Krystal


Krystal sempre gostou de flores, de todas elas, nunca ignorou nenhuma sequer.

Todas para a pequena criança, na época, tinham um brilho, cheiro e significado único. Tanto faz ou tanto fez que ela, agora uma jovem crescida, fosse trabalhar numa pequena floricultura, nela ela aprendeu a admirar parceiros apaixonados com o objetivo de fazer seu amado sorrir, alguns apenas como um agrado, para outros uma fé inabalável. Era bonito de se ver. Era ela quem, com muita satisfação e carinho, fazia os buquês. Foi assim que ela notou uma coisa: Ninguém pedia rosas amarelas.

Vermelhas, brancas ou até mesmo, azuis. Mas jamais uma rosa de cor amarela foi solicitada. Os clientes, normalmente, optavam pela preferência popular, as rosas ou outras espécies mais conhecidas, como Amber que levava para Luna, sua namorada, belos lírios. Ou os inúmeros namorados de Victoria, margaridas, suas prediletas.

A garota saiu de seus devaneios quando viu outra, que deveria ter sua idade ou até menos, de enormes fios rosas na sua frente. Ela tinha uma expressão leve, como se também admirasse e gostasse de estar dentro de uma floricultura.

Soojung gostou disso. Muito.

— Um buquê de rosas amarelas, por favor.

A atendente até pulou da cadeira com o pedido. Tinha ouvido certo? Rosas? Amarelas? Pela primeira vez em dois anos, cinco meses e vinte e nove dias, alguém havia lhe pedido tal flor.

— O que? Poderia repetir? — Krystal murmurou ainda surpresa e com seus olhos arregalados para a bela moça de cabelo rosa que a olhava de maneira estranha agora.

— Eu quero que você me dê um buquê com rosas amarelas, ficou claro? — Sua voz já deixava transparecer irritação, não mais aquela leveza que tinha ao chegar.

— Ah sim, me desculpe. Apenas estranhei o seu pedido. Por favor, aguarde aqui até eu lhe entregar seu pedido. — Ela se afastou do balcão e entrou na parte onde tinham todas as flores imagináveis, desde simples bromélias para as mais elegantes orquídeas. Então, recolheu vinte rosas amarelas e admirou-as uma por uma, com toda a delicadeza, ela arrumou e transformou solitárias rosas em um ramalhete, o mais belo que ela já tinha visto. Arrumou o laço de cor vermelha e ele estava pronto, o buquê da jovem de aparência leve tinha um quê de perfeição, até teve vontade de mostrar ao senhor Kim, seu chefe, aquela obra prima em forma de rosas, mas não tinha tempo.

Tinha que entregá-lo para ela. A misteriosa mulher sentada no banco do estabelecimento, que preferia rosas amarelas do que vermelhas, mechas rosas invés das loiras, que eram comuns como as que Soojung usava.

Ela, então, passou pela porta, entregou o buquê dela que retribuiu com um sorriso e o pagamento, obviamente, e quando ia saindo, Krystal se lembrou do que sempre tinha que dizer quando um cliente ia embora.

— Espero que volte em breve.

A outra deu uma risada e respondeu:

— Não sei o porquê de você ter se surpreendido pelo meu pedido, não está vendo o quanto essas rosas amarelas são lindas?

Naquela noite, Krystal não conseguiu dormir pensando na garota misteriosa e suas rosas amarelas.

Eram exatas sete de manhã, ela já estava de pé, arrumando com toda a delicadeza possível as flores que ela sentia tanto carinho, os mesmos clientes de sempre, com os olhares brilhantes extremamente apaixonados já conhecidos, cinco ou seis buquês de rosas já devem ter saído e terem sido entregues aos respectivos donos. Mas nenhum desses foi de rosas amarelas, apenas as vermelhas ou brancas.

Um sentimento desconhecido invadiu o corpo da garota, a ansiedade estava presente em suas veias, o coração pulsante na pequena possibilidade de encontrar a outra amante de rosas amarelas, a prova que Soojung não era um ser anormal por preferir as amarelas do que qualquer outra flor. Talvez a menina de cabelos rosas sem identidade fosse sua alma gêmea. A única que poderia entender.

Ela baixou sua cabeça, já tinha passado dos limites, não seria uma garota que por gostar da mesma espécie iria a conquistar. Estava sonhando demais, sua imaginação queria a fazer voar como uma petála de uma flor arrancada. Krystal ainda tinha que manter seus pés bem firmes no chão, no mesmo momento que ela voltou a si, Amber com seu sorriso divertido ria da condição da atendente.

— Você dormiu essa noite?

— Sim, eu só acabei indo ir dormir tarde demais esta noite, estou parecendo um zumbi?

Amber voltou a rir. Krystal sorriu, ela como melhor amiga da garota, amava a ver feliz. Luna conseguia fazer isso muito bem.

Uma luz apareceu na escuridão e no mistério criado pela loira. Sua melhor amiga conhecia todos da vizinhança, possivelmente sabia quem era a estranha que estava atacando e dominando todos os pensamentos dela.

— Amber, você pode me ajudar com uma coisa?

— Claro, Krys.

— Quem é a…

No mesmo momento, alguém empurrou a porta.

A garota das enigmáticas rosas amarelas apareceu na frente dela. Com o mesmo sorriso leve do dia anterior, cabelos rosas que pareciam fazer parte de um arco-íris voavam no meio de um local marrom e verde.

— SULLI! — Amber gritou alegremente. Krystal sorriu ao descobrir o nome dela. Sulli tinha um ar alegre e jovem, combinava com o que ela passava, felicidade, seriedade e juventude.

— Amber, como é bom encontrá-la aqui. Há quantos meses não nos vemos, não é mesmo? Ah, olá, garota das flores.

— Meu nome é Krystal.

— Bom saber. — Ela sorriu.

Quando ela menos notou, trocavam olhares de pessoas apaixonadas, por mais que se conhecessem há apenas um dia, conseguiam se comunicar como conhecidas — ou até amigas — de anos.

Sulli a fez se sentir feliz no meio de clientes, algo que ela não fazia muito bem. Suas palavras eram limitadas só a um “volte sempre”, “obrigada pela preferência” ou “o que deseja”.

Mas ela lhe proporcionou mais que apenas aquilo.

— Eu já vou indo, meninas. Luna me espera no café. Tchau. — Amber acenou para as duas com um sorriso malicioso. O clima, então, ficou mais estranho do que já estava.

— Então, — Sulli quebrou o silêncio que se estabeleceu quando Amber saiu — por que você ficou surpresa com o meu pedido? O que há de surpreendente em alguém pedir rosas amarelas? — Seu olhar era firme, a loira notou isso.

— Bem, — Krystal tentou escolher bem as palavras, — é que desde que eu cheguei aqui, ninguém pede um buquê de rosas amarelas. E você acabou com isso.

— Por que fazem isso? Elas são as minhas preferidas, tem uma cor vibrante e tão brilhante quanto as estrelas e transbordam alegria.

— Eu também penso dessa a maneira. Amo esse tipo de flores, elas fazem as outras pessoas sorrirem.

— Sério? Então, temos algo em comum, menina das rosas amarelas.

Outro apelido. E um sorriso se formou na boca de Soojung. Ela se virou para admirar o vaso com rosas de amarelo intenso e brilhante.

— Bem, esqueci de perguntar, o que deseja? — Ela voltou-se para o lugar onde a garota estava, mas ela não se encontrava mais lá. O encanto que havia sido colocado nela tinha ido para longe.

Foi estranho, de uma hora para outra, ela aparecia de surpresa lá e em uma questão de segundos, ela se vai como a chuva que molha sedentas plantas, mas que dura pouco tempo. Foi como se a felicidade de Krystal ao vê-la sair fosse uma flor que morresse a cada dia, como era difícil se encantar por alguém apenas tendo visto a pessoa duas vezes e tocado, no máximo quinze palavras.

Novamente, ela não dormiu naquele dia.

Ao acordar, ela lavou seu rosto e olhou o espelho. Não era bonita como uma flor? Elegante como os lírios que Amber dava? Vibrante como uma rosa amarela?
Por que Sulli não lhe dava atenção? E mais importante ainda, por que tinha saído sem dar ao menos um aceno?

Seguiu para a floricultura, ainda com pensamentos martelando e com um sorriso meio triste no rosto, que fez questão de tirar para que ninguém questionasse o motivo dele estar ali. Mas não era culpa que uma certa moça de cabelos rosas não conseguia sair de sua mente.

Diferente de todos os outros, aquele dia passou voando rápido como uma águia. Krys já se arrumava para ir embora do trabalho, até que a porta se abriu. E então, como um velho desejo jogado em uma fonte, ela apareceu com algo na mão direita, era uma daquelas rosas amarelas do perfeito buquê, Soojung sabia muito bem. Tinha a mais absoluta e plena certeza disso.

Como em final de filme, ela foi se aproximando dela em câmera lenta. Passos calculados e um sorriso no rosto de ambas.

— Sabia que desde ontem eu não parei de pensar em você? — Ela disse estendendo a rosa para Krystal, com um belo sorriso, estava escuro na hora, ambas não se viam com tanta clareza, mas já esperavam o próximo acontecimento da noite.

— E sabia que eu estava louca para te beijar, Sulli? Para te conhecer, para te amar, para sempre.

Ela foi interrompida com um beijo, assim nada mais importava. Naquela hora, só existiam as duas no mundo.

E era isso que elas queriam.

Esse era o poder das flores, o verdadeiro significado delas. Podia ser o amor, a amizade, a alegria ou a cumplicidade e demontração de afeto. Poderia ser um dos motivos para pessoas com problemas sérios sorrirem.

Krystal e Sulli admiravam isso nelas. E essa era a principal qualidade das duas. Admirar  e se encantar por tudo de mais belo, como fizeram uma com a outra.

— Eu também, garota das flores. Eu também.


Notas Finais


{demorou, mas chegou hehe.}
Espero que tenham gostado, obrigada por ler.
Muitas (muitas mesmo) outras fanfics estão por vir.
Kisses, Pauli.


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