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História Fly On The Wall - About time!!!


Escrita por: Sonumber

Notas do Autor


AAAA ME ESTAPEIEM
VOCÊS JÁ VIRAM UMA AUTORA SER MAIS CONFUSA???
A bonita aqui ESQUECEU que tinha um capítulo já pronto que teria que postar antes do capítulo geral que tem lemon. E aí garrei no lemon né. Agora que estou acabando o capítulo vim ver e não tinha postado o capítulo KKK Eu não to acreditando que deixei todo mundo esperando um capítulo que eu já tinha pronto /procura a sanidade debaixo do sofá
Enfim, espero que gostem do capítulo! Leiam com muito amor e daqui a pouquinho venho respondendo os comentários que deixei no cap passado.
Alias: MUITO OBRIGADA PELO AMOR AAA É RECIPROCO!!!

Capítulo 3 - About time!!!


 

Jongin não estava apaixonado, mas sua vida inteira mudara depois de conhecer Kyungsoo. Não que tivessem conversado longamente sobre as filosofias do mundo, ou algo do tipo, mas tinham uma certa conexão sexual que o fazia pensar nele o tempo inteiro. Jongin tivera que correr uma ou duas vezes para o banheiro em meio a uma aula importante por estar pensando demais naquelas curvas masculinas e, ainda assim, extremamente fofas. E, admitia, também sonhara acordado algumas vezes enquanto Lu Han tentava conversar consigo.

Jongin passava todo o período de aulas lutando contra o relógio para que pudesse ir para a casa e sentar-se perto da janela. Talvez para ver Kyungsoo enquanto estudava, para ser provocado por ele de alguma forma, para ver seu corpo delineado e esculpido por deuses de perto ou simplesmente para receber mensagens. Desde que conseguira seu número, não havia uma noite sequer que Jongin não tivesse uma foto nova em seu celular. E ele guardava cada uma delas com um zelo imenso, em pastas com senhas mirabolantes e antivírus.

Kyungsoo ocupava sua mente talvez até para mais do que era recomendado para um estudante universitário, mas Jongin deixava-se levar. Não faria alguma loucura, ou algo do tipo. Estava são. Sabia de tudo o que implicava àquele relacionamento não nomeado, e sobre sua responsabilidade com as fotos e o sigilo que Kyungsoo nem ao menos precisava pedir. Ficava óbvio que queria manter aquilo entre os dois quando ele fechava as janelas, se ouvisse uma voz estranha no apartamento de Jongin. E Kyungsoo deixara bem claro que aquele era um relacionamento puramente sexual. Não havia qualquer outro interesse. Sinceramente, Jongin respirava aliviado por isso. Ele também não tinha vontade de namorar com ninguém, àquela altura.

Mas talvez devesse concordar que aquela falta de atenção com o restante de suas obrigações vinha criando alguns problemas. Jongin perguntava-se se estava deixando ir longe demais. O outro o distraía muito fácil, e era culpa sua. Kyungsoo nunca iria invadir seus estudos ou fazê-lo largar suas obrigações, mas Jongin esquecia tudo para mostrar-se disponível. Não podia culpá-lo pelas suas besteiras.

Ele jurou que fecharia as persianas naquela tarde. Abriria os cadernos, releria a matéria das últimas três semanas e pegaria tudo o que havia perdido com Luhan, se necessário. Jongin até mesmo prometeu a si mesmo que não responderia rapidamente, se Kyungsoo o chamasse pelo aplicativo no celular. Tinha que colocar sua vida no lugar. Não pegava as coisas tão fácil quanto gostaria e precisava estudar o máximo de tempo possível.

Mas é claro que Luhan colocaria-se em meio àqueles planos. Ele sempre estava tentando.

— Ei, Jongin! Entra aí. Eu vou te levar em casa, mas quero me dê uma ajuda com uma coisa, primeiro. — Ele explicou, abrindo a porta do carona para que Jongin entrasse em seu carro. O rapaz mais novo franziu o cenho, preocupado. Luhan dirigia extremamente mal e realmente não costumava dar carona a ele. — Anda, entra!

Ele entrou, apesar de sentir-se contrariado. Revisou seus planos e decidiu que estudaria mais à noite, dependendo da hora em que voltaria para casa.

— O que você quer comigo? — Ele questionou, tentando ao máximo não ser rude. E realmente não soara dessa forma, visto que Luhan não fizera aquela cara incomodada. Luhan era sensível a seu modo, não gostava quando era tratado mal, mesmo que com motivos. Ele parecia tranquilo.

— Meu pai perdeu um dinheiro bom para um cara com um cartão de crédito falso, mês passado. Ele quer que eu ache um bom advogado para resolver isso.

Pelo tamanho do problema, Luhan parecia tranquilo até demais.

— Foi muito sério? — Jongin questionou, tentando forjar uma preocupação cabível. Seus pensamentos ainda rondavam os estudos atrasados, porque as provas começariam dali há uma semana e meia. Era pouco, para o tanto que havia perdido e acumulado. Jongin nem ao menos entendia o que estava acontecendo quando chegava à sala de aula.

— Perto de outras vezes que isso aconteceu, não. — Ele deu de ombros. — Adoram enganar chineses, pensando que somos burros. Meu pai está puto por isso, Jongin. Ele quer um advogado que possa ganhar nas costas desse cara tudo o que ele perdeu, entende? Nossa, eu sou muito sortudo por ter você como amigo...

Jongin franziu a sobrancelha, tentando entender em que aspecto da sua vida estava ligado a advogados ou coisa do tipo. E pelo caminho que estavam tomando, pareciam realmente estar a caminho de seu apartamento, o que não era assim muito tempo de estrada. Jongin ia caminhando toda manhã, por cerca de quinze minutos.

— Onde eu entro nisso tudo, Lu? — Ele questionou, por fim, sem entender.

— Ué, Jongin... — Luhan pareceu realmente não entender o porquê da questão, quando pararam uma rua antes de virar para a sua, na casa da esquina. Jongin olhou para ela com atenção, sentindo o coração falhar algumas batidas perigosas. Seus olhos aumentaram um bocadinho discreto quando notou nas janelas quadradas e brancas da fachada da casa. Kyungsoo morava bem ali. Era aquela casa que tinha janelas para seu apartamentinho, na rua que cruzava. — Você não conhece seus vizinhos? Eu pensei que conhecesse...

Luhan parecia sem graça, agora que sabia que Jongin não tivera qualquer contato com os vizinhos. Ele observou, no jardim da casa, uma plaquinha muito bem-feita que identificava o escritório de advocacia da família Do. Lembrava a plaquinha da casa de Annelise Keating em How To Get Away With a Murder. Jongin realmente sentiu como se estivesse entrando em território perigoso quando botou os pés para fora do carro.

— Não faz mal, não é? — Luhan tentou animá-lo. — É bom que de agora para frente você passa a conhece-los.

Jongin deu de ombros, fingindo não estar assim tão interessado. Dentro dos bolsos, suas mãos tremiam um bocado. O rapaz só conseguia pensar em mil e uma formas de agarrar Kyungsoo assim que o visse, apesar de parecer um monte de pornografia surreal. Não sabia como o garoto mais velho reagiria àquela visita. Tinha medo de que reagisse mal.

Foi Luhan quem tocou a campainha. Esperaram numa varandinha ali do lado de fora. A casa era em estilo ocidental, maior que qualquer casa que Jongin já tivesse morado. Comum de famílias ricas. Depois de alguns minutos, a mãe de Kyungsoo abriu a porta, vestindo um terninho alinhado e um coque nos cabelos negros.

— Olá, Jongin! — Ela cumprimentou, um tanto animada por vê-lo ali. Talvez pensasse que nunca o veria por qualquer lugar que não fosse aquela janela. Jongin havia visto a mãe de Kyungsoo apenas duas vezes, contando com aquela na qual quase foram pegos. Na segunda vez, o garoto mais velho não estava por perto, estava no andar debaixo, e a senhora arrumava a cama bagunçada. O gatinho de plástico miava descontente sobre o criado-mudo.

— Olá! — Ele cumprimentou, apesar da voz reticente. Ela abriu a porta para que entrassem. Lu Han o olhou de olhos semicerrados em irritação, sentindo-se traído. No fundo, era tudo teatro. Não era como se Jongin tivesse realmente dito que não os conhecia. Só não sabia que eram advogados.

— Pode me chamar de Junhwa, querido. Quem é este que veio com você? — Ela questionou, em tom doce, referindo-se a Luhan. Cumprimentaram-se.

— Eu sou Luhan, Senhora Junhwa. — Ele respondeu, em tom respeitoso. — Eu soube por Jongin que trabalham com advocacia, e estava precisando de um advogado, então...

— Ah, claro! — Ela riu, chamando-os com um aceno. — Eu estou trabalhando em um caso, agora. É algo sério, não posso deixar de lado. Mas Kyungsoo está disponível. Entrem, vou levá-los até o escritório.

Jongin gelou com a informação. Sentia que não estava nem um pouco preparado para vê-lo naquele momento. Por um segundo, cogitou chamar Luhan e dizer que precisava ir embora. Talvez porque quisesse manter o sigilo e o comodismo de ver Kyungsoo apenas pela janela do quarto, ou então por temer que o outro o achasse bobo fora das roupas largas e perto de um amigo. Jongin sentia que o cotidiano seu e de Kyungsoo não parecia bater ou combinar.

Junhwa abriu a porta depois de dois toques e fez um gesto para que entrassem.

— Kyungsoo, esses garotos estão precisando de um advogado. — Ela indicou, empurrando Jongin pelas costas para dentro do escritório. Kyungsoo gelou ao vê-lo ali, daquele jeito. O incomodo pareceu ser mútuo e correspondido, e Luhan sentiu-se incomodado também, sentindo que algo estava errado.

Passaram um tempo desconfortável naquele gelo, que incluiu Senhora Junhwa depois de alguns segundos constrangedores. Kyungsoo e Jongin trocavam um olhar de puro constrangimento. No terno negro, Kyungsoo parecia outra pessoa. Não parecia o cara com um quarto rosa bordô cheio de pelúcias. É claro que sua vida pessoal em nada afetava em sua carreira e que seu quarto não ditava tudo o que ele era, mas Jongin nunca imaginaria que Kyungsoo pudesse ser tão sexy fora daquele escritório. De repente, a vontade de agarrá-lo e fodê-lo tornou-se facilmente em uma vontade igualmente imensa de ser fodido bem ali, em cima daquela mesa, dos papéis e de todas as responsabilidades que tinham para aquele dia.

— O-oi. — Ele gaguejou, levantando-se da cadeira confortável em que antes estava sentado, amassando os papéis sobre os quais pousara as mãos que agora suavam. Jongin notou em cada detalhe. Os dedos dele tremiam tanto quanto os seus. — Sentem-se, por favor. Deixe-me ouvir do que precisam.

Kyungsoo parou de gaguejar e recompôs-se em um estante. Estava trabalhando. Precisava manter a compostura. O momento de desconforto foi relevado como uma simples demora para assimilar as coisas. Luhan ainda parecia um pouco confuso quando caminhou até uma das cadeiras e sentou-se para que pudessem discutir. Kyungsoo tentou arrumar ao máximo sua mesa de trabalho, e Jongin sentou-se, incerto se ainda devia estar ali. Nem ao menos estava inserido no assunto, mas tinha certeza de que aquela era a primeira vez que Luhan se metia com aquilo tudo e que queria algum apoio moral, então permaneceu ali por ele.

Ficaram ali por mais tempo do que parecia confortável. Jongin não conseguia parar de olhar para Kyungsoo e pensar em todas as coisas que ele dizia e fazia quando estava em seu quarto. Parecia uma segunda personalidade ou algo do tipo. Ali, sentado à mesa, parecia nem sequer lembrar-se de que já o vira se tocar por sua causa ou que já havia rebolado aquela bundinha branca para ele na janela. Jongin ficou se perguntando o que havia acontecido com aquele Kyungsoo, mas, bem, era justificável. Ninguém era exatamente a mesma pessoa quando se tratava de vida pessoal e trabalho... Kyungsoo apenas havia levado aquilo para o lado quase radical.

Foi decidido que Kyungsoo prepararia alguns argumentos para levar o processo adiante e que Luhan teria que voltar ali em alguns dias com as provas em mãos. Jongin sequer tinha notado que haviam terminado até que Luhan o tivesse cutucado no braço para que se levantasse. Ocupou-se em acompanhar o movimento dos lábios fartos e das mãos masculinas, e cada gesto que ele fazia com elas. Até mesmo a forma como suas bochechas se moviam parecia extremamente sexy. Kyungsoo sério era a última coisa que Jongin imaginaria e talvez apenas por isso fosse tão perfeito.

Mas foi constrangedor quando Luhan o arrastou para fora de suas fantasias e Jongin notou que estava fora de contexto. Os outros dois levantados, esperando, e ele ali sentado, olhos fixos em Kyungsoo, nas coxas fartas, principalmente, que criavam um volume luxurioso nas calças pretas. Lu Han pigarreou e se não estivesse olhando para o rosto de Kyungsoo, não teria notado que por baixo dos óculos redondos, havia um rubor constrangido também.

Jongin não devia estar levando aquilo tudo para o contexto sexual, ele sabia. Devia estar dando espaço para Kyungsoo ser outras coisas em outros lugares, principalmente deixá-lo exercer sua profissão sem criar nele algum tipo de trauma. Não queria de forma alguma que Kyungsoo acabasse se obrigando a misturar a vida pessoal com o profissional por medo de ser exposto. Por isso curvou-se respeitosamente em um pedido de desculpas.

— Eu me distraí e perdi a noção completamente... — Ele balbuciou, levantando-se desconcertado. — Me perdoe.

— Está tudo bem. — Kyungsoo disse, no que pareceu interceder um suspiro aliviado. Jongin entendeu que ele também não sabia o que fazer com toda aquela informação repentina. Jongin pensara que, se entrasse naquela casa, ele estaria escondido em seu quarto ou, não sei, talvez comendo algo de forma mais sexy do que o previsto na cozinha.

— Nós nos vemos daqui uma semana, então. — Luhan disse, finalizando a visita. Jongin sentiu um arrepiozinho de alívio por poder sair dali logo. Precisava de um banho longo e talvez de uma conversa. Não sabia se conseguiria estudar tudo o que havia perdido com aquele assunto matutando em sua cabeça como um tambor.

Como pudera pensar que Kyungsoo se resumia em andar seminu e sensual por um quarto? Quem no mundo o dissera que ele tratava-se apenas de um cara a quem observava pela janela? Sentiu-se um idiota. É claro que Kyungsoo era mais. É claro que tinha uma vida. Ainda mais porque ele era mais velho, não era um adolescente e... Céus... Deveria haver um milhão de coisas que não sabia sobre ele...

E agora Jongin sentia-se tentado a descobrir.

...

Naquela mesma noite, quando Kyungsoo apareceu no quarto, saindo de um banho quente, com os cabelos negros molhados e o pijama rosa e branco no corpo, Jongin se sentiu tentado a fechar a janela e não ter que encarar o problema. O que mantivera ali, firme e forte, olhando-o com a habitual admiração, fora o fato de, como sempre, negar-se a usar a parte de baixo do pijama. Em vez disso, ele usava a cueca preta com lacinhos laterais que ele contara ter ganhado daquele amigo que há um tempo se afastara. Se não se enganava, ele chamava Chanyeol.

Suspirou longamente assim que ele se sentou na janela, pendurando as pernas para fora do quarto. Aquela era uma conversa que precisavam ter, ainda que fosse um tanto problemática. Jongin precisava de um pouco de realidade para aquele relacionamento fantástico. E enquanto coçava a nuca e encarava o rosto redondinho, Jongin pensava no que dizer primeiro.

— Desculpe por aparecer aí sem avisar e... E por ter feito você passar vergonha. — Ele acabou pedindo, sem rodeios. Na verdade, estava tão focado em pedir desculpas que nem se lembrava de explicar que não sabia que iria parar ali também.

— Eu desculpo, mas foi realmente estranho. — Kyungsoo riu, dissipando a tensão que se acumulava no peito de Jongin. O riso dele não era menos encantador em nada. O conjunto Kyungsoo andava enlouquecendo Jongin por inteiro, e foi por isso que largou um sorriso tímido e tirou os olhos dele.

— Eu prometo que não vou dizer ou mostrar nada para Lu Han, e também não vou voltar na sua casa a menos que me chame. — Jongin jurou, sentindo-se uma criança manhosa. Se Kyungsoo não estivesse o olhando com um sorrisinho tranquilo, estaria se sentindo um lixo. —Na verdade, eu fui mais ou menos arrastado até aí...

— Aquele era seu amigo Lu Han, então? — Kyungsoo perguntou, ainda que já soubesse a resposta, afinal o conhecera algumas horas atrás. Ainda assim, Jongin confirmou com um aceno. — Se eu disser que fiquei enciumado, você vai ficar com raiva? — Kyungsoo não falava sério, era apenas uma cantada e Jongin notara nisso.

— Acho que não tem como ficar com raiva de você. — Jongin riu, meio sem graça pela resposta que estava dando. No final, Kyungsoo parecia um pouquinho lisonjeado, o que era bom. O universitário pegava-se querendo muito agradá-lo de vez em quando. Nunca saberia como retribuir. Ele sentava e via Kyungsoo fazer tudo, e nunca tinha realmente o que fazer em troca. Acabou por pensar que talvez fosse uma boa hora para tocar no assunto. — Kyungsoo, posso te perguntar uma coisa?

— Pergunte. — Ele respondeu, sem rodeios. Kyungsoo parecia ser esse tipo de pessoa que gosta das coisas o mais direto possível, então Jongin tomou fôlego e botou para fora.

— O que você espera de mim? Digo, quanto a isso tudo? — Da janela, Kyungsoo observou-o com atenção enquanto mexia nos cabelos. Os óculos de armação quadrada davam à Jongin um tipo de beleza tão fofa... Ele era realmente seu tipo. Kyungsoo nunca foi de gostar de caras muito musculosos ou muito másculos. Ele preferia caras fofinhos, e era ali que Jongin se enquadrava.

Ele não devia imaginar o quanto Kyungsoo considerava-se sortudo por tudo aquilo estar acontecendo daquele exato modo. Ele tinha sorte que Jongin não fosse hétero, e tinha sorte de ele gostar de assisti-lo, e ainda tinha a sorte de ele ser bonito. Parecia o bastante.

— Eu... Para falar a verdade, espero que possamos continuar assim... Eu não sei se você está dizendo isso porque quer algo diferente, mas eu não acho que quero isso. — Jongin sabia que era provável que Kyungsoo esperasse que, naquele instante, tudo acabaria com aquela frase de ponto final. Por que é claro que todo mundo quer alguma coisa além de brincar o tempo inteiro, não é? Mas Jongin pegou-se feliz por não ter que imaginar aquilo tudo virando algo muito maior. De repente, ficar só na janela, sendo provocado, manter as coisas no sexual... pareceu uma opção viável. — Mas e você, Jongin? O que espera de tudo?

— Se você quiser tentar alguma coisa mais, nós tentamos. Mas quanto a namorar ou algo do tipo... acho que não. — Jongin deu seu ultimato, apoiando os braços no tampo da mesa ao sentar-se. Olharam-se alguns segundos, até que ele pensasse em como dar uma certeza sobre o que iria dizer a seguir. A verdade era que não havia como certificar Kyungsoo de nada. Quem é que saberia o que viria depois? — Se você quiser continuar na janela, eu estou bem com isso, sério. Eu não posso dizer que não queria poder fazer mais que isso de vez em quando, mas... eu não vou insistir se...

— E se eu disser que de vez em quando também queria ir para aí? Tipo, hoje?

O silêncio que se fez depois disso não era exatamente incomodo. Na verdade, tinha um tom de provocação na voz de Kyungsoo que Jongin estava começando a gostar... Se fosse o que ele estava pensando...

— Você também sentiu uma tensão sexual fodida quando eu estava aí? Porque eu pensei que ia sufocar. — Jongin nunca, nunca em sua vida inteira, havia sido tão direto quanto aos seus desejos. Na verdade, nunca imaginaria que fosse ser tão próximo a alguém nesse sentido que falaria abertamente sobre isso. Mas Kyungsoo o entendia, sexualmente falando. Até porque, ele gostava disso também.

— É, foi realmente estranho não poder te agarrar ali, no instante em que você entrou. — Ele riu. — Mas nós podemos compensar isso agora. Eu posso levar meus brinquedinhos... e as minhas roupas... Tem muita coisa aqui que você ainda não viu.

— Ah, por favor... — Jongin sentiu as orelhas queimarem, mas não conseguiu deixar de soar muito manhoso. Sequer estava vendo a nudez de Kyungsoo ainda e seu pênis já dava sinais desavergonhados de vida. — Traz aquele rabinho também? Eu te juro que aquilo me enlouquece até hoje.

— Tudo bem, eu levo. — Ele confirmou. Em seus lábios, assim como nos lábios de Jongin, brincava um sorrisinho impossível de disfarçar. Estavam ansiosos por aquilo, porque era algo novo. Era a primeira experiência que teriam juntos.

— Sem romance? — Perguntou Jongin, só para confirmar. Kyungsoo mordeu o lábio, puxando devagar uma das pernas de volta para dentro. Desde que não tornassem aquilo um namoro, as coisas ainda estariam dentro dos termos, certo? Sendo assim, sem problemas e...

— Sem romance. — Ele confirmou, pulando de volta para dentro do quarto para agarrar um par de calças e se vestir às pressas. Jongin quis muito conter o sorriso que teimava em crescer no rosto, mas a ansiedade o impedia de ter sucesso. Ver Kyungsoo pela janela podia ser muito bom, mas como diabos poderia negar à chance de tê-lo em seu quarto? — Abre a porta para mim?


Notas Finais


É um cap de transição, por assim dizer qq Não esmurrem pocs
O planejamento é: Trazer o capítulo final amanhã ou depois de amanhã <3 Esse lemon tá me dando um desesperinho porque estou sem saber em que ritmo levar, então eu tenho que reler aa MAS QUEM QUER JONGIN URSINHO MAIS LINDO DANDO LEVANTA A MÃO /
QUEM QUER JONGIN FOFONHO DERRETIDO PELO KSOO LEVANTA A MÃO /
QUEM QUER KYUNGSOO AMANDO UM JONGIN PET LEVANTA A MÃO /
Próximo capítulo tem tudo que é de bom, tipo meninas super poderosas, aguardem
OBRIGADA DE CORAÇÃO POR TODAS AS PESSOINHAS QUE VIERAM CAP PASSADO AAAA PERDOEM A DIFICULDADE DA TIA EM RESPONDER COMENTÁRIO E ME AGUARDEM QUE JÁ VOU
Até eihn <3


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