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História Fogo da Justiça - Arquivo morto


Escrita por: LorenaSnow

Notas do Autor


Oi, gente, olha eu aqui de volta finalmente. Devo dizer que esse capítulo não iria nem sair hoje, porque eu estava no meio dele a um tempo, estava com dor de cabeça e já ia dormir quando eu vi o comentário de uma pessoa me cobrando. Como assim? Fiquei lembrando de tudo que eu não fiz nessas férias e que eu só vegeto. Assim, tomei vergonha na minha cara e terminei o capítulo, a dor de cabeça até passou kk. Foi mal demorar demais, gente, mas quem lê minhas fics já sabe que eu não presto, portanto... Vamos logo lê esse capítulo e matar a saudade dessa história que está só esquentando.

Capítulo 6 - Arquivo morto


Jon

- Acho que nosso amigo estava se preparando para uma guerra. - Falou enquanto analisava o que havia dentro do armário à prova de fogo.

Jon pegou um rifle de longa distância para analisar mais de perto. Nunca tinha aprendido a usar aquele tipo de arma, aquilo era armamento de elite, apenas atiradores profissionais. Colocou o rifle sobre uma caixa que havia ao lado e pegou a uma metralhadora. 100 tiros por minuto, aquilo não era para gente fraca. No armário ainda havia outra metralhadora menos sofisticada, quatro semi-automáticas, um canivete suíço e uma infinidade de balas.

- Ele provavelmente estava em guerra, por isso morreu. - Dany estava ajoelhada no chão ao lado de uma caixa cheia de papéis, haviam várias caixas cheias de arquivos espalhadas pelo chão. - Você acha que esses são os tais documentos que ele falou pra mim no telefone?

- Talvez, mas teremos que vê-los melhor.

Jon e Dany estavam explorando o local enquanto esperavam a polícia chegar com um mandato para que pudessem apreender os pertences do Sr. Moore. No momento em que abriu a porta do box soube que haviam encontrado algo, mas havia muitas caixas com documentos, provavelmente o que buscavam não estaria tão na cara. Seja lá o que fosse ele sabia que aqueles documentos eram importantes, afinal um homem havia sido morto por eles.

O celular de Jon começou a tocar e ele viu na tela que era do Departamento, atendeu rapidamente.

- Detetive Snow.

- Senhor, o relatório da balística saiu.

- E...?

- Munição valiryana, irrastriável. - Merda, o grande país era totalmente fechado e produzia armamento em massa, era praticamente impossível seguir o rastro de uma bala em Valirya devido as leis de sigilo.

- Ok. E os CSI, já enviaram o relatório? - Perguntou.

- Ainda não, mas é provavel que saía hoje, senhor.

- Tudo bem. E o mandato que eu pedi?

- Já saíu, senhor, em breve estaremos aí para apreender o conteúdo.

- Ok, obrigado. - Jon desligou o aparelho e viu que Dany o encarava aguardando as notícias.

- A balística saiu, munição irrastriável. - Declarou.

- Merda.

- Pois é, que merda. Acho também que teremos pouco sucesso com as armas que encontramos aqui, todas devem ser valiryanas também. - Dany se levantou vindo até ele.

- Você acha que não tem nenhuma maneira de encontrarmos quem colocou essas armas dentro do país? - Ela se aproximou para tocar no rifle que ele tinha deixado sobre a caixa ao seu lado e Jon rapidamente a impediu de tocar.

- Não toca nisso. - Não parecia certo que ela estivesse perto de algo tão feio e capaz de causar tanta destruição.

- Por quê?

- Porque não. - Ela já ia argumentar quando ele continuou a falar. - O bom negócio de comprar armas valiryanas é justamente por conta do sigilo, não conseguiremos descobrir quem as comprou, mas ainda acho que podemos descobrir como elas entraram aqui.

- E como isso nos ajudará a pegar o assassino de Mandon Moore?

- O assassino de Mandon Moore é o dono dessas armas e provavelmente dono desses documentos também. - Ele apontou para as caixas ao redor. - Quem quer que tenha puxado o gatilho foi apenas o carrasco, a ordem veio de cima.

- Nós temos de pegar todos.

- Nós vamos.

Os olhos deles ficaram presos um no outro. Parecia quase que havia uma linha invisível que os conectava. Ele era capturado pelo intenso olhar violeta e tinha de lutar arduamente para conseguir fugir, mas ela sempre o encontrava de novo. Teve de desviar o olhar novamente para conseguir retomar sua linha de pensamento.

- Porto Branco é a maior cidade do Norte, portanto a maior rota portuária para o tráfico, principalmente de substâncias ilícitas. - Continuou apesar da distração dos grandes olhos violeta.

- Você acha que as armas podem ter entrado por Porto Branco?

- Pode ser, mas eu acho que não. Devido a localização do apartamento do Sr. Moore, acho que essas armas entraram por uma rota alternativa. O Forte do Pavor sempre foi uma cidade perigosa, mas ficou ainda pior desde que o prefeito Rose Bolton se afastou por motivos de saúde e deixou como prefeito interino seu filho Ramsey. A cidade tem um porto menor e a fiscalização é precária. A cidade está vazando sugeira para todo o resto do Estado.

- Isso por mar, mas e se tiver entrado por meio aério?

- É bem mais difícil, o único aeroporto internacional do Norte é o de Winterfell e mesmo os outros têm forte fiscalização. - Respondeu.

- Difícil, mas não impossível? - Ele concordou com a cabeça.

- E por terra?

- Aí está mais para impossível. O Fosso Cailin é o maior pedágio da país e tudo o que sai e entra no Estado é ficalizado por cães treinados. Ou seja, as merdas do Sul não entram aqui por terra.

- E não há nenhuma maneira de burlar o pedágio?

- Tem através do pântano no Gargalo, mas quase ninguém que entra lá é encontrado novamente.

- Mas alguns sobreviveram? - Ela teimou.

- E muitos morreram. - Revidou. - Essas armas não entraram pelo pântano, Promotora. Mas vamos descobrir por onde entraram.

- Pode me chamar de Dany se quiser. - Ela mudou de assunto abruptamente.

"Eu ainda não quero te chamar de Dany", pensou. Na verdade, ele até queria, mas não queria criar mais intimidade com ela. Já bastava os olhares, os toques ocasionais e os flertes que aconteciam sem que ele nem mesmo percebesse.

- Acredito que os papéis possam ter alguma pista para continuarmos. Se essas armas entraram, muitas outras também o fizeram. Vamos pegá-los antes de uma guerra estourar nas ruas de Winterfell. - Ele continuou, ignorando a observação dela sobre o apelido.

- Parece que nós temos muito trabalho pela frente então. Tem umas dez caixas com arquivos aqui. - Dany voltou a se afastar e Jon pôde respirar sem que o cheiro gostoso dela se infiltrasse por suas narinas para enloquecê-lo. - Jon?

- Sim?

- O que você fez com aquele cara para que ele ficasse morrendo de medo? - Rapidamente a cena no prédio de Mandon Moore veio a sua mente.

- Eu não fiz nada. - Respondeu desconfortável.

- Você fez alguma coisa, ele não teria ficado tão assustado só com o seu olhar assassino.

- Bem, poderia ter sido isso, mas... - Ele corou um pouco. - Eu mostrei minha arma na cintura e talvez tenha sido isso que o fez se arrepender de mexer com você. - Dany soltou uma gargalhada e Jon ficou maravilhado com sua risada.

- Bem, muito obrigada, gentil cavaleiro.

- Por nada. - Ele desviou os olhos para o chão um pouco constrangido.

Por sorte o celular de Jon começou a tocar, pegou-o do bolso para constatar de que a polícia finalmente havia chegado. Poderiam agora aprender todo aquele arsenal e os arquivos.

O idiota da recepção ficou pasmo quando diversas viaturas chegaram com uma ordem de apreenção. Transportar as caixas com armas foi o inferno e precisaram de um blindado para isto. Os arquivos foram no carro de Jon mesmo, estes iriam direto para seu escritório para um pente fino.

Dany foi no carro com ele e eles pararam no meio do caminho com comprar alguma coisa para comer. Provavelmente virariam a noite trabalhando. Não sabiam o que procuravam nos papéis, portanto seria ainda mais difícil encontrar.


Horas mais tarde Jon passou a mão pelo seu pescoço, estava rígido como uma mola esticada. Estava lendo aqueles malditos papéis a horas e ainda não tinha certeza do que estava lendo, pareciam codígos e estes estavam lhe dando dor de cabeça. Já haviam lido metade das caixas, mas até agora não tinham conseguido extrair uma nova pista.

Erguendo os olhos para o outro lado de sua mesa viu Dany dormindo em uma posição muito desconfortável na cadeira. A mais ou menos meia hora ela havia baixado a cabeça sobre a mesa apenas para descansar um pouco, mas acabara por se render ao sono. Os cabelos platinados cobriam o rosto e ela resonava suavemente.

Levantando de sua cadeira, ele foi até ela e a pegou delicadamente nos braços. Seria melhor que ela dormisse no sofá ou acordaria com muitas dores pela manhã. Dany estava tão cansada que não acordou enquanto ele atravessava a sala com ela nos braços e a deitava sobre o sofá de couro.

Agachando-se ao seu lado, Jon a analisou mais uma vez dormindo. Estava relaxada e o cabelo platinado emoldava o rosto delicado. Não resistiu a tentação de tocar seu rosto, a pele era suave como seda e quente como um forno. Traçou a curva de seu lábio inferior com o polegar e desejou com cada célula de seu corpo tocar aqueles lábios com o seu.

Dando-se um chute mental ele retirou a mão do rosto dela e se levantou. Ele estava morrendo de sono também, quase não tinha dormido nos últimos dias, mas ainda precisava ler um pouco mais daqueles arquivos.Caminhando até sua cadeira e sentando novamente, ele pegou mais uma pasta e começou a ler, mas pouco tempo depois foi tragado pelo sono também.


Daenerys

Dany abriu os olhos lentamente quando acordou, mas a claridade do ambiente a fez fecha-los imediatamente. Sentia a cabeça latejar e a ideia de se levantar não parecia nenhum pouco atraente. Mexeu um pouco seu corpo e percebeu que estava deitada em algo macio, a não ser que tenha caído no chão não sabia como tinha acabado deitada.

Tomando coragem para finalmente abrir os olhos ela se viu olhando de um ângulo completamente diferente o escritório de Jon Snow. Estava deitada no sofá de couro no fundo da sala. Não era o sofá mais confortável do mundo, mas com certeza era melhor do que dormir sentada.

Espriguiçou-se no sofá e tentou imaginar com havia chegado ali. Não se lembrava da cena, portanto, a não ser que tenha ficado sonâmbula, alguém havia carregado-a ate lá.

Procurou seu crush pela sala e o encontrou dormindo em sua cadeira do outro lado da mesa. Não pôde evitar que um sorriso se abrisse em seu rosto ao imaginá-lo carregando até o sofá para que dormisse mais confortavelmente. Jon Snow fazia algumas coisas que tornavam impossível não se derreter. E ela já estava completamente derretida, só faltava ela conseguir derretê-lo também.

Soltou um pequeno gemido quando se sentou, a preguiça ainda pesando em seus ossos. O som foi o suficiente para acordar Jon que logo abriu os olhos piscando para a claridade da sala. O detetive se arrumou na cadeira e começou a esfregar o rosto com as mãos.

- Bom dia, Jon. - Falou enquanto colocava os pés descalços para fora do sofá sobre o chão frio.

- Bom dia, Promotora. - Respondeu sonolento. Era incrivel como ele se recusava a tratá-la de maneira mais intima não a chamando nem pelo nome. Ele tentava mantê-la afastada em alguns aspectos, mas não conseguia se manter distante em outros.

- Então, senhor detetive, a não ser que eu tenha me arrastado por esse chão em busca de um canto mais confortável, acredito que o senhor me levou para a cama noite passada. - Provocou sorrindo sedutoramente. Jon ficou paralizado por alguns intantes e corou um pouco, Dany lançou um sorriso malvado para ele.

- Não foi para a cama, apenas para o sofá, você parecia muito cansada, dormiu sobre a mesa. - Respondeu se embaralhando um pouco com as palavras.

- O lugar não importa muito para mim. - Falou enquanto se levantava e caminhava sensualmente em direção a mesa dele. - Contando que seja com o homem certo.

Ela viu que ele engoliu em seco e se sentiu poderosa. Desejou que ele se levantasse e a tomasse ali mesmo sobre aquela mesa. Teria o prazer de arrastar todos aqueles documentos infutíferos de cima da mesa para se deitar sobre ela com Jon Snow entre suas pernas. A atração que sentia por ele vinha crescendo cada vez mais e acreditava que não cessaria até que provasse um pouco do detetive.

Infelizmente uma batida na porta interrompeu o clima e quebrou a troca de olhares. Dany reprimiu um gemido de frustração enquando virava em direção a porta. Gostaria de gritar com quem quer que tivesse batido.

Abriu a porta e encontrou uma policial totalmente fardada que levava uma pasta nas mãos. Tinha os cabelos vermelhos e era muito bonita, apesar de não estar usando quase nenhuma maquiagem. A mulher ficou encarando-a em silêncio por alguns segundos e Dany se perguntou se estava muito desalinhada visto que havia acabado de acordar.

- Bom dia. - Falou.

- O-o detetive Snow está? - A mulher perguntou meio desconfortável.

- Sim. É a pasta que o senhora veio entregar? - Perguntou apontando para a pasta que ela carregava.

- Sim. É o inventário com tudo o que foi apreendido ontem.

- Eu entrego para ele. - Levantou a mão e hesitantemente a mulher lhe entregou a pasta. - Muito obrigada. - "E tenta não atrapalhar a foda da proxíma vez.", completou em sua mente.

Fechou a porta na cara da ruiva e abriu a pasta para ver o que tinham conseguido. Várias armas estavam listadas no documento, dentro das caixas no depósito haviam armas sofisticadas e cada uma estava listada com um código. Dany parou no meio do caminho de volta à mesa quando reparou que conhecia aqueles códigos. Fechou a pasta e praticamente correu em direção à mesa resgatando qualquer daqueles papéis que havia passado a noite lendo e comparando com o inventário da polícia. Finalmente as coisas começaram a fazer sentido.

- O que foi? Quais são esses documentos? - Jon perguntou se levantando para tentar ver o que ela via nos papéis.

- É o inventário com o conteúdo apreendido no depósito ontem e olha só. - Ela apontou para os códigos que eram semelhantes nos documentas da polícia e de Mandon Moore.

- É uma maldita contabilidade. - Jon declarou enquanto olhava mais de perto e encontrando mais semelhanças. - A porra de um inventário criptografado.

- Acho que agora que sabemos o que esses códigos significam, fica bem mais fácil de entender o resto da contabilidade.

- Sim, fica bem mais fácil. - Jon voltou a olhar para ela e havia um novo fogo lá. Ele deu um beijo em sua testa antes de retornar para os arquivos.

Descobrir o que significava os códigos realmente tornou tudo mais fácil. Rapidamente eles conseguiram descobrir o que seriam os lotes e o período de tempo que chegava cada nova remeça de armamento. Pela grande quantidade de documentos eles acreditavam que havia sido de mais de um armazém que Mandon havia roubado a contabilidade. Alguns pareciam ser originais, outros eram apenas cópias e as vezes não tinham uma continuidade bem definida, como se ele tivesse pêgo os papéis de maneira aleatória.

- Ele estava conhendo provas contra a quadrilha dele, mas acho que foi descoberto antes de conseguir juntar o suficiente. - Jon falou enquanto ainda vasculhava entre os papeis.

- Só esses documentos não são o suficentes para que possamos prender alguém, não é?

- Não são, mas acho que ainda temos algo aqui que pode nos ajudar. - Jon pegou o papel que estava lendo e colocou à sua frente. - Esse é um dos documentos originais, alguém escreveu em caneta atrás Forte do Mar 21. - Dany olhou para o papel e confimou que estava escrito exatamente isto com caneta azul, mas ela não tinha ideia do que significava.

- E o que isso significa?

- Forte do Mar é o nome da marina de Forte do Pavor e 21 deve ser o cais onde atraca o barco com as armas.

Dany ficou pasma, finalmente eles tinham outra pista e era tão quente quanto o inferno. Ela não resistiu a comemorar um pouco. Levantou-se dando pulinhos e abraçou Jon, ele ficou rígido, mas devolveu o abraço.

- Isso significa que vamos já para Forte do Pavor prender todo mundo? - Perguntou esperançosa enquanto saia dos braços dele.

- Não. - Ele sorriu um pouco ao responder. - Isso é só uma pista, temos de averiguar primeiro e descobrir se as armas estão realmente chegando por lá. - Ela ficou um pouco frustrada, queria logo pegar os traficantes e fazê-los confessar quem era seu chefe. - Além disso, eu não tenho jurisdição em Forte do Pavor, tenho que entrar em contato com a polícia de lá antes de fazer qualquer apreenção na cidade deles.

- Que droga. Como vamos averiguar se armas de fato entraram por lá?

- Vamos observar. - Dany se sentiu novamente animada com o que ele disse.

- Você quer dizer como dois espiões? - Não conseguia se aguentar de excitação. Jon franziu o cenho.

- Sim, eu acho. - Ela soltou um pequeno grito de animação. - Vamos lá essa noite, se algo está chegando pelo cais 21, vamos saber.

- Eu já sei até o que eu vou vestir.

- Oky, agente, pensa no seu look de espião mais tarde. Eu estou morrendo de fome e acho que você também.

Na verdade, sua barriga estava roncando a horas. Já passava das nove da manhã e não tinha comido nada desde ontem a noite.

- Eu reamente estou morrendo de fome também. Vamos na cafeteria da mulher do seu primo, fica mais perto e eu não acho que consigo chegar a qualquer lugar mais longe. - Falou.

- Tudo bem, vamos logo antes que acabe o pão quentinho.

A cafeteria ficava do outro lado da rua e a esta hora não havia muita gente. Jon e Dany sentaram um de frente para o outro e começaram a ler o cardápio, havia várias opções para o café da manhã.

- Como vai o segundo policial mais quente do Departamento? - Uma mulher, a mesma que havia atendido Dany no dia anterior, sugiu e abraçou Jon por trás. - Anda sumido em, primo?

- Jeyne. - Jon devolveu o abraço afetuoso. - Eu vou bem, só ando trabalhando muito.

- Sei. - Jeyne o soltou e encarou Dany. - Então... Não vai me apresentar?

- Jeyne, essa é Daenerys Targaryen...

- Já sei, sua nova namorada. - A moça interrompeu com um grande sorriso.

- O que? - Jon ficou chocado e até Dany quase se engascou.

- O Grenn já contou pra todo mundo, você sabe como a fofoca corre solta na delegacia. - Puta merda, Dany não tinha pensado nessa possibilidade quando enganou o pobre oficial Bedwick. - À propósito, eu sou Jeyne, Daenerys.

- ... Eu não sei o que dizer. - Jon ficou sem graça e Dany teve de acudí-lo, afinal foi ela que causou aquela situação.

- Bom dia, Jeyne, é um prazer te conhecer formalmente. Fiquei sabendo que você é a esposa do oficial Stark, ainda bem porque eu fiquei um pouco nervosa com aquele seu recadinho no copo de café do Jon.

- Desculpa por isso, não sabia que o meu priminho estava namorando e que a namorada dele era você. Espero não ter causado muitos problemas para ele.

- Claro que não. - Ela respondeu e Jon ficou estranhamente calado. - Jeyne, eu e Jon passamos a noite em claro trabalhando e estamos morrendo de fome, será que pode anotar nosso pedido?

- É claro! Que cabeça essa minha. O que vão querer? Vai ser por conta da casa, como um presente para o meu primo ter desencalhado. - Jeyne falou e Dany não pôde deixar de rir.

- Jeyne! - Jon a repreendeu.

- Desculpa. - A mulher fez voz de inocente e Jon suavizou a expressão. A interação deles era quase de irmãos.

A comida chegou rápida e estava deliciosa. Jeyne ainda se sentou com eles por alguns minutos para perguntar sobre eles, mas Dany conseguiu desviar o rumo da conversa perguntando outras coisas da mulher. Ao terminarem de comer Jon a levou para casa e no caminho inteiro ele ficaram em silêncio. Dany estava com medo de que ele estivesse com raiva dela por ter inventado uma mentira sobre o relacionamento deles que agora estava na boca do povo. Quando pararam em frente ao seu prédio ela ainda relutou um pouco em sair, precisava falar com ele de uma vez.

- Desculpa por ter feito você passar por isto. - Ela falou e ele continuou encarando o parabrisas antes de finalmente olhá-la nos olhos.

- Você já se desculpou antes, não tinha como saber que só havia velhas fofoqueiras naquela delegacia. - Ele lhe deu um discreto sorriso, só um levantar do canto dos lábios. - Não foi nada, além disso não é sacrificio nenhum ter uma linda mulher como suposta namorada e ganhar café da manhã de graça por isto.

- Aquele café estava muito bom. - Os dois riram. - Obrigada por não ficar com raiva de mim. Não é sacrificio nenhum ter você como meu namorado também, detetive Snow. - Dany se inclinou e deu um beijo no rosto dele antes de abrir a porta do carro. - Até mais tarde, detetive.

- Bom descanso, mais tarde vamos ser espiões.

- Eu não vejo a hora. - Respondeu descendo do carro e fechando a porta atrás de si.


Notas Finais


O proxímo capítulo vai ser um dos mais aguardados, não vou dizer por que, mas eu já tenho ele na minha cabeça a um tempão e vai ser muito legal e divertido. Vai ter tensão também, afinal acompanharemos dois espiões. Aguardo os comentários que são sempre muito legais e me fazem rir. Bjs e a gente se fala.


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