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História Foi de Repente - Parte III - Cap 2 - Parte III


Escrita por: imaginistory18

Notas do Autor


Boa tarde, essa é a continuação foi cap anterior, por isso tem o tamanho menor, eu sei que a situação deles tá triste, mas...
ENJOY!

Capítulo 2 - Cap 2 - Parte III


Quase duas semanas sem ela e estava sendo dificil, mas eu já não chorava mais todo dia e nem sempre que eu via ou ouvia algo dela.

No hospital, estava tranquilo na medida do possivel, dias mais conturbados que outros, mas do jeito que eu esperava.

Estava na minha sala, vendo alguns prontuários de pacientes, e Sara se revela depois de dar duas batidas na porta.

Sa: Opa, com licença.

Eu: Entra aí. - ela entrou e se sentou. — E então, estou sabendo que vai deixar a unidade.

Sa: Pois é, irei pro Hospital do Câncer Infantil, tem noção? - ela estava feliz com a conquista.

Eu: Não tenho. - rimos — Mas estou muito feliz por você, vai dar tudo certo lá. Você merece.

Sa: Ei, não me faça chorar. Mas muito obrigada pelas palavras, e você Carlos, como está? - suspirei.

Eu: Eu tô bem, você sabe, uma ferida aberta ainda, mas…

Sa: Tudo bem, não precisa falar, se não quiser, mas saia que eu tô aqui, ok? - ela sorriu. Ela era uma boa amiga, sorri também. — Então, vou sair pro almoço, vim te chamar, topa?

Eu: Topo, bom que você vai me adiantando sobre alguns pequenos pacientes.

Sa: Estou finalizando o relatório pra te entregar já que vai ficar no meu lugar futuramente.

Eu: Que responsa.

Sa: Você tira de letra, certeza.

Guardei os prontuários na pasta e me levantei.

Eu: Vamos? - ela assentiu e fomos num restaurante próximo de costume.

Sara sempre foi gente boa comigo e nessa fossa ela me ajudava bastante, assim como todos os meus amigos. Falamos mais sobre sua partida e sobre o hospital e o resto do dia se seguiu tranquilo.

O outro dia, eu tinha folga, ia encontrar o André pra bater uma bola com uma galera do campo.

Depois paramos pra tomar uma cervejinha, nada grave.

Eu: A maluca da Gabriela, sumiu né? Fala pra ela que ela é uma amiga relapsa. - gargalhamos.

An: Você tá carente, isso sim. Tem certeza que não tem mais volta cara? Eu sei da história, mas cara, Calena que está em jogo aqui. - eles e esse shipp deles.

Eu: Sincerente, não sei mais. faz uns dias que ela não manda mensagem e nem me liga, talvez tenha desistido. - falei cabisbaixo.

An: Por que eu acho que você não tá feliz com isso?

Eu: Porque eu não tô, né? É da mulher da minha vida que estamos falando.

An: Então imbecil, para de orgulho e procura ela.

Eu: Eu já pensei nisso, mas além do orgulho, tenho medo. Ela me procurou direto depois que terminamos e eu não respondi uma iniciativa dela, a porcentagem dela fazer o mesmo ou pior é grande demais. - tomei um gole.

An: Bom, você que sabe, ainda acho que está perdendo tempo e oportunidade. - deu de ombros, meu telefone apitou. Era a Sara, perguntando se podia ir me entregar o relatório lá em casa, já que não fui trabalhar hoje e segundo começo com pacientes novos e ela no HCI’.

Eu: Pow cara, tenho que ir, a Sara vai me dar o relatório dos pacientes. - ele me olhou malicioso.

An: Sara? A que a Milena não gosta de jeito nenhum? - Cruzei os braços, onde ele estava querendo chegar com isso? — Olha lá hein, vai ser muita audácia, você largar a Milena pra ficar com a Sara.

Eu: Voce tá comendo merda, ela é uma amiga e não acontece nada entre a gente. Não é da sua conta, mas como eu já disse ela vai deixar o Hospital e eu vou ficar “em seu lugar”, por isso preciso do relatório.

An: Tá bom, não tá mais aqui quem falou. Mas juizo hein. - ele riu, mandei o dedo pra ele. Ia pegar o dinheiro. — Por minha conta. - ele sorriu inocente. Esses meus amigos, devo ter achado no lixo.

________//______

Um pouquinho mais tarde Sara, chegou na minha casa, passou tudo direitinho, anotei algumas coisas, finalizamos.

Sa: Obrigada pelo café, foi bom trabalhar com você.

Eu: Parece até que tá indo pra outro país, eu hein. - brinquei.

Sa: Vai ser meio chato sem você, admito. - ri fraco. — Deixa eu ir, então. Qualquer coisa, me liga.

Eu: Tudo bem, boa sorte e bom começo. - ela sorriu.

A levei até a porta. Com a porta já aberta, a puxei pra um abraço apertado, eu gostava dela.

Eu: Vai fazer falta lá no hospital. - ela me soltou rindo.

Sa: Você sabe onde me encontrar. - piscou e eu ri alto. Ela deu um tapinha no meu ombro, acenou e foi em direção ao seu carro.

Peguei o relatório e comecei a ler e passar umas coisas no meu rascunho, meia hora depois eu estava concentrado com meu óculos de grau e agora eu precisava, às vezes, não vou mentir, minha campainha toca, não estava esperando ninguem, quem seria. Olhei no olho magico e quase morri.

Eu: Milena?! - falei depois de abrir a porta, ela estava linda se assim posso dizer, ainda mais linda, mas seu olhar era confuso. E o meu olhar caminhou por toda ela, era meio inacreditável pra mim, ela ali.

Mi: Posso entrar? - ela perguntou num tom suave, mas firme.

Dei passagem a ela, que ficou em pé próximo a porta, como se nunca tivesse entrado na minha casa, era estranho isso.

Eu: Por favor entra. - eu estava nervoso, de repente ficar perto dela me fez voltar a adolescência quando ela nem sabia o que eu sentia. Seu perfume era doce, ela havia mudado, mas ainda era bom, se não melhor. Uma vontade imensa de agarrá-la ali e dizer pra esquecer de tudo, mas certeza que ela me mataria e nunca mais olharia na minha cara. Mas eu tinha um fio de esperança que ela veio até aqui pra reatar e eu não resistiria dessa vez.

 

Carlos’s pov off


Notas Finais


Opaaaa! Enton... ela chegou, botou a cara no sol, o que será que nos espera?


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