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História Fomos jogar JUMANJI e olha no que deu - Capítulo XI


Escrita por: JustAuthor

Notas do Autor


Peço desculpas pela enorme demora para finalizar essa história, tive um bloqueio criativo, além de ficar um bom tempo sem notebook para escrever.

Espero que gostem do capítulo final.

Boa leitura

Capítulo 11 - Capítulo XI


            Alan chaqualhava os dados dentro das mãos, não demorando a solta-los sobre o tabuleiro e como se fosse em câmera lenta, os meninos ansiavam pelos valores que o amigo iria tirar, sendo eles 5 e 3. Fazendo que um breve momento de silêncio ficasse no ar.

 

            - Sério mesmo que ficou faltando 2 pontos......... EU TE ODEIO JOGOOOOOOOOOO! – Alan se exaltava a tal ponto que os amigos juravam que podiam ver a pele do macaco cheia de pelos se avermelhar de raiva.

            - Qual vai ser a da vez agora, Deus? Eu quero morrer...... – Cellbit estava totalmente derrotado, largado sobre o chão.

            - Olhem. – Felps chamava a tenção dos amigos ao que a seguinte frase aparecia no centro do jogo.

 

“Você está quase lá e pode vencer, mas bem agora o chão começa a tremer.”

 

            - “VOCÊ ESTÁ QUASE LÁ E PODE VENCER”? É O QUE EU TÔ TENTANDO FAZER, JOGO DE MERDA! – O macaco berrava com o tabuleiro como se ele entendesse o que estava dizendo.

            - Vocês estão sentindo isso? – Felipe perguntava já sentindo o chão mexer sobre eles.

            - CUIDADO CARALHO! – Rafael gritava apontando para o chão que estava se partindo devido ao forte tremor.

 

            O terremoto causado pelo jogo fazia o chão ficar cheio de fendas profundas, os garotos pegavam o tabuleiro rapidamente pouco antes dele cair em desses buracos, logo os mesmo começavam a correr desenfreado, pulando de buracos que abriam no chão, arranjando fôlego da onde mal sabiam que tinham, gritando.

 

            - DE QUEM É A VEZ? – O mais velho gritava, correndo com o jogo em mãos.

            - É A MINHA VEEEEEEEZ AAAAAAAAAAH. – Cellbit gritava ao que quase era atingido por uma pedra no decorrer do trajeto aleatório que faziam. – DA PRA MIM ALAN?!

            - ISSO NÃO É HORA DE DAR PRA VOCÊ, NE! – Felps gritava ao pegar o assunto pelo meio devido ao barulho que o terremoto causava.

            - CELLBIT, EU VOU JOGAR! SEGURA PELO AMOR DE DEUS. – Alan que estava mais a frente, dava uma olhada na direção do amigo e jogava o tabuleiro.

 

            Rafael quase se jogava sobre o chão ao que o mais velho arremessava o jogo para si, comemorando ao pegar o mesmo em meio a todo aquele tremor. Sem demora ou avisar, ele pegava os dados e jogava de qualquer jeito, conseguindo os valores e 2 e 1 nos mesmo.

 

            - MAS É MUITO AZAR! – Assim que Cellbit gritava isso, o tremor finalmente havia acabado, dando lugar a frase.

 

“Tem dentes afiados e gosta de comer, se quiser ser poupado é melhor correr.”

 

            - O que foi que deu agora? Me diz por favor que não vamos correr de novo. – Felipe falava quase sem fôlego ao que faziam uma pausa.

            - ................Leão. – Alan arregalava os olhos, estático, com um tom de voz quase inaudível pelo animal estar bem a frente deles.

            - Quê? – Felps olhava Cellbit apontar para onde o amigo transformado em macaco olhava. – A gente corre agora ou já?

 

            Alan que estava estático, ao ver o felino de grande porte, respirava o mais delicadamente possível tentando não demonstrar o medo.

 

            - Saiam de fininho, se ele sentir o cheiro do medo, vai nos atacar. – Alan falava sussurrado ao ver que não tinha nenhuma respostas dos amigos, olhava para trás e via que os dois mais novos haviam saído correndo de novo em silêncio. – FILHOS DA PUTA, NÃO ME DEIXEM PRA MORREEEEEEEEEER!

            - AAAAAAAAAAAAAAAH, VAMOS ENTRAR NO CHALÉ DE NOVO! – Rafael dizia ao avistar os cômodos da onde começaram essa loucura.

 

            Rapidamente saltavam para dentro da comodidade e fechavam a porta de madeira com tudo, empurrando tão rápido o armário sobre a porta que ficavam surpresos com a própria força mesmo após todo o esforço e exaustão que foram submetidos.

 

            - Felps, joga logo antes que eu te mate por ter me deixado pra trás, você e o Cellbit. – Alan esperneava, jogando-se sobre a cama, claramente exausto. – Antes tivesse virado uma ave, ai eu voava, tudo ia ficar fácil.

            - Capaz de virar uma galinha ainda. – Rafael ria, recebendo uma travesseirada do mais velho como resposta. – Vai Felps, sua vez, por favor, acaba logo com isso! Eu já nem sei o que é ter pulmões.

            - Só você. – Felipe respondia, então pegava os dados do tabuleiro, fechava os olhos e após balançar os dados no interior das mãos, soltava-os.

 

            Os dados quicavam, rodavam até que finalmente apresentavam os números 2 e 2, seguida da frase:

 

“Na selva você deve esperar, até um cinco ou um oito alguém tirar.”

 

            Os garotos se entreolhavam assustados ao verem a sentença, então logo o amigo era puxado para dentro do jogo em meio a um grito desesperado, como magia ele sumia em frente aos olhos de Cellbit e Alan.

 

            - Alan, essa não! CARALHO! ALAN! PORRA, O FELPS, ELE......... – O garoto de olhos azuis agia quase como um louco devido a preocupação e desespero. – A gente só tem uma chance, se você... não tirar um 5 ou um 8 agora... significa que...

            - Que teremos que começar o jogo de novo, pra tirar o Felps daí................ – Alan pousava as mãos na cabeça, bagunçando os pelos que antes eram cabelos, andando de um lado pro outro.

            - Não, ow, não, calma, você consegue, Alan! Você é o melhor jogador do Brasil, eu sei que é.. você vai conseguir tirar o Felps! – Cellbit apoiava as mãos nos ombros do amigo, tentando o encorajar.

            - Mas e se eu falhar? Cara... mano, acho que vou desmaiar... – O mais velho estava claramente sentindo o peso da responsabilidade.

            - Não pensa nisso, só se concentra, eu acredito em você. – Rafael pegava os dados e entregava nas mãos dele.

 

            Alan segurava firmemente os dados, respirava fundo e então seguia para o tabuleiro, sentando-se no chão o encarando por alguns breves minutos. Respirava fundo, fechava os olhos e se concentrava, pedindo no seu subconsciente para que viesse um 5 ou um 8, ou que tudo não passasse de um sonho muito agitado.

            Como se pudesse ouvir o próprio coração batendo forte, o mais velho soltava os dados finalmente, suava frio, ansiando pelo fim do jogo mais que nunca, esperando ter seu amigo de volta, sua aparência de volta, que tudo voltasse para antes do jogo começar.

            Os dados quicavam uma, duas, três vezes até finalmente pararem nos valores 4 e 4, dando um total de 8, seguido do nome do jogo.

 

“JUMANJI”

 

            De repente, uma forte ventania começava, como um furacão que saia do jogo e sugava tudo que havia liberado para dentro de si, um por um, animal por animal, aberração por aberração.

            Cellbit ficava ao lado de Alan, e assistiam lado a lado as coisas voarem no meio daquele furacão para dentro do tabuleiro, até um clarão dominar tudo ao final.

            E num piscar de olhos, naquele mesmo chalé estavam de novo, Cellbit, Alan com sua aparência humana novamente e Felps, o quarto estava arrumado e as peças que andavam presas no jogo estavam caídas e soltas, tudo voltara como era antes dos mesmo começarem essa brincadeira. Os garotos se olhavam com os olhos arregalados, assustados, até que Felps quebrava o silêncio.

 

            - Isso aconteceu mesmo? – Felipe dizia como quem conseguia respirar finalmente.

            - Ou será que a gente dormiu? – Rafael perguntava confuso.

            - Não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe, nunca mais toque nisso, vamos enterrar, botar fogo nessa macumba em forma de game. – Alan fechava o tabuleiro e saia do chalé e sem demora arremessava-o no meio do mato, vendo que este caia no pequeno rio que levaria a uma cachoeira famosa do lugar.

 

            Cellbit e Felps assistiam ao amigo se livrar do jogo e acabavam por rir ao final.

 

            - Que tal a gente jogar uns jogos eletrônicos? – Felps falava mais alto para que o mais velho escutasse, zoando.

            - Vou enfiar jogos no teu cu, filho da puta! – Alan respondia voltando para perto deles.

            - Vamos na cidade comer sorvete, vai! – Cellbit ria divertido.

 

            Logo os garotos caminhavam, conversando sobre outras coisas e rindo, desejando esquecer aquela experiência aterrorizante que tiveram, ou não?

 

FIM


Notas Finais


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