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História Fool - Capítulo Único


Escrita por: penguinsoo

Notas do Autor


Simplesmente, preciso para de ouvir musica pensando em Kadi, poque acontece duas coisas:
Eu ploto e não consigo escrever, então fico desesperada;
Ou ploto e começo a escrever feito uma louca e esqueço que preciso atualizar outras fanfics hehe
E bem, eu TO APAIXONADA EM FOOL DO RED VELVET, totalmente meu estilo de musica sos. E bem, como já disse no momento em que ouvi, já pensei em Kaisoo, porque a vida é uma vadia ardilosa (saudade cits) e EU SÓ PENSO EM KADI!!! E tudo só piorou quando li a tradução mds que coisa mais fofaaaa
Enfim, é uma fanfic bem bobinha, mas eu não consigo deixar de compartilhar a forma como eu vejo Kaisoo, então decidi postar.
Espero que gostem e peço mil perdões pelos erros
Boa leitura 💖

P.S.: Se quiserem ouvir a musica junto, fiquem a vontade. Escrevi a fanfic toda ouvindo hehe

Capítulo 1 - Capítulo Único


Era um daqueles dias onde as várias escalas de tons de cinza se misturavam no céu, ganhando pouco a pouco tonalidades arroxeadas que prenunciavam a iminente chuva de fim de estação junto ao cair da noite. O cenário se apresentava tenebroso, mas conflitante com o sorriso grande e cordiforme do pequeno coreano que deslizava pelas calçadas da cidadezinha coreana, junto a seu amigo e fiel escudeiro, Byun Baekhyun.

 

Do Kyungsoo, aquele coreano sorridente, observava atentamente a tela do seu smartphone, vez ou outra tropeçando em obstáculos do percurso. Nada que o distraísse do foco principal.

 

Sentia-se estranho, entretanto longe de ser uma sensação ruim. Poderia flutuar caso a gravidade não fosse irritante o bastante para não permitir tal feitio.

 

Era tão tolo, queria rir alto.

 

Você está me deixando enjoado. – Ouvia o timbre de Baekhyun ao fundo, porém nada o atrapalhava, apenas a tela com baixa luminosidade era importante naquela tarde.

 

E em todas as outras.

 

Os dedos trabalhavam arduamente para não deixá-lo esperando, sabia como o outro era impaciente e sempre respondia Kyungsoo prontamente. Precisava ser recíproco em todas as questões. Precisava ser tudo o que Jongin era pra si.

 

Kim Jongin era o motivo por qual seus pés balançavam no ritmo de sua voz cantarolada, como se possuíssem vidas próprias, tolos. As pessoas ao redor não eram importantes quando seu coração se acelerava com o brilho daquele nome em sua tela de celular. Qual importância teriam em vista a mensagem carinhosa que sempre recebia?

 

Penso em você todo o tempo. – Seu coração falhava e seus pelos se arrepiavam. Jongin não tinha piedade.

 

Então que o chamassem de louco, talvez fosse um mesmo. Um louco bastante idiota.

 

Deveria assumir que está apaixonado. – Estavam no colégio e Kyungsoo sorria sozinho, com os olhos desfocados.

 

Estava em outro mundo. Desenhando corações aleatórios pelas folhas de seu caderno – sem se importar se alguém pudesse pensar que era algo feminino. Que se explodisse o mundo! – enquanto pensava nos lábios grossos dizendo o seu nome. Torturava-se, era inevitável.

 

E eu assumo! Estou perdido e completamente apaixonado por Kim Jongin! – Quase gritou, atraindo a atenção de seus colegas presentes no refeitório, onde Baekhyun o arrastara para fazer a lição passada.

 

Parece que estou em um sonho… Ai! – Teve suas bochechas beliscadas; olhou feio para o amigo, mas logo se desmanchou em risos outra vez.

 

Definitivamente não é um sonho. – Baekhyun ria junto ao amigo.

 

Não havia o que negar, eles se encaixavam tão bem que parecia predestinado. O assunto jamais acabava, não conseguiam parar de conversar. Não conseguiam parar de pensar, não conseguiam parar de querer.

 

Tudo parecia tão certo, mesmo que se sentisse numa constante gangorra.

 

Talvez fosse o momento de contar pra ele, mesmo estando bastante obvio – Baekhyun, como anteriormente fora dito, era seu fiel escudeiro em todos os momentos.

 

Às vezes me sinto estranho. E se ele não corresponder? – E aquela era sua gangorra, quando os sentimentos pareciam hesitar.

 

Essa foi a coisa mais idiota que eu ouvi hoje. – Sussurros eram trocados durante a aula, pois o pequeno de lábios cordiformes não conseguia se concentrar.

 

Estavam a um passo da detenção por tanta conversa trocada em sala de aula.

 

Entretanto, logo tudo parecia se ajeitar quando Kyungsoo se lembrava do sorriso de Jongin, voltava a se sentir bobo, idiota. Porque Kim Jongin também parecia tão idiota quando olhava para o pequeno, sorrindo da maneira que tanto o agradava. Parecia inevitável ter tantas dúvidas daqueles sentimentos, no entanto.

 

Sentimentos idiotas.

 

E tudo parecia se repetir enquanto seu cabelo escuro se espalhava por seu travesseiro; coração acelerado e bochechas rosadas, sorrisos ao vento enquanto escutava a voz grossa pelo alto-falante do celular.

 

Sinto falta da sua voz. – Sentia seu rosto esquentar, por que estava vermelho feito um idiota? Oh! Que tolice, era um idiota convicto.

 

Cante pra mim, Soo. – Suas pupilas se dilataram, tinha certeza.

 

Coincidentemente, havia escutado uma música nova, música que o descrevia com perfeição. Escolheu-a, com esperança de que Jongin entendesse as entrelinhas.

 

Seu estômago se agitava com aquele nervosismo conhecido, rolava pelo colchão sem conseguir se conter. Era tolo, mas não se envergonhava do que estava sentindo. Queria que todos soubessem do motivo de todos os seus devaneios, das horas perdidas, trancado em seu quarto – e muito bem perdidas – segurando aquele aparelho móvel. De todos os sorrisos que pareciam para ninguém, mas que tinham destinatário certo.

 

O motivo de tantas vezes ter sido chamado de idiota. O idiota mais feliz da via láctea, sem dúvida.

 

Quero te ver. – Os lábios cordiformes faziam um biquinho involuntariamente quando confessa.

 

Pequenos tremores tomavam seu corpo mesmo com pequenas confissões, a intensidade dos sentimentos em proporções catastróficas. A respiração era o único ruído, interrompendo o momento de silêncio que acontecia.

 

Quer ligar o skype? – Jongin perguntava e Kyungsoo mordia a boca, não se acostumava com o timbre sóbrio do amigo.

 

Kyungsoo jamais deixaria de se sentir confuso com o tom sorrido daquela voz que lhe fazia tão bem, como se os lábios não pudessem se conter, sempre precisando se curvar e mostrar os dentes alinhados, até mesmo quando não podia enxergar.

 

Não é isso. – Os dedos pequenos seguravam com força no lençol.

 

Eu quero te ver. – Os olhos se apertavam, tentando acalmar as lágrimas idiotas e teimosas.

 

Não costumava chorar, porém a realidade aparecia de forma cruel e o lembrava do quão longe Jongin estava. De que não poderia tocá-lo ou de ter seu sorriso por perto.

 

O verão está próximo, Soo. – Jongin era o calmante exato para todas as tormentas que assombravam Kyungsoo.

 

Mas também a razão de toda sua insônia e dono de seus pensamentos. Era seu mal e seu bem, mesmo que não fizesse mal algum para o pequeno. Era apenas uma tentativa de poesia que Kyungsoo gostava de inventar, com seus olhos tolos.

 

Logo poderei voltar para Coreia. – E o pequeno sabia o exato número de dias, todos circulados corretamente em seu calendário.

 

Talvez, pela milésima quinta vez, toda aquela situação fosse um tanto idiota. Afinal, não estava nos planos de Do Kyungsoo se apaixonar virtualmente, por alguém que jamais encontrara antes. Não estava em seus planos conhecer um garoto de pele dourada pelas redes sociais de amigos em comum. E acima de tudo, não esperava se apaixonar assim que os olhares se cruzaram a primeira vez.

 

Mesmo que houvesse milhares de quilômetros e uma tela de computador os separando, e nada estivesse explicitamente dito. Aquela gangorra o levava para o alto, o fazendo flutuar, mas também o deixava embaixo, numa inconstância que não o permitia confessar.

 

Embora, talvez não fosse tão idiota estar tão apaixonado, pois o século em questão girasse em torno do mundo digital. Ou talvez Kyungsoo fosse idiota desde sua fase embrionária, e não pudesse mudar sua atual realidade.

 

Pois estava idiotamente apaixonado.

 

Kyungsoo… – Seu coração convulsionava e suas células colapsavam com seu nome sussurrado.

 

Preciso fazer uma pergunta, mas me falta a coragem. – O timbre, a hesitação e o jeito que Kyungsoo tinha certeza de que Jongin mexia na franja, o afundavam em um abismo sem volta. Do qual já estava familiarizado, mas que parecia cada vez mais fundo.

 

E a sensação vazia se instalava na região abdominal sempre que caia naquele abismo ou como se estivesse mergulhado em uma piscina de águas congelantes. Até mesmo as falanges dos seus pés estavam inquietas com a ansiedade.

 

Digite então. – Se arrepiou com o suspiro advindo do outro lado da linha – e do mundo –.

 

Reações tão idiotas.

 

Consequentemente, a linha ficou muda e a ligação fora encerrada. Ao menos precisou abrir o aplicativo de mensagens, uma vez que já o usava anteriormente na ligação. Mordia a língua enquanto esperava.

 

Jongin está digitando… – Seu coração não se decidia entre bombear rapidamente seu sangue ou em virar uma porção de gelatina.

 

E outra vez sentiu seu corpo leve, como se estivesse no topo mais alto da nona nuvem. O que não durou muito, pois logo voltou a sentir a confusão de sentimentos se alvoroçarem entre suas veias, fazendo sua pele bastante clara, esquentar.

 

Por Deus! Tudo era uma completa bagunça em seu ser.

 

Quando te encontrar… – Mesmo em mensagem, Kyungsoo conseguia sentir o nervosismo de Jongin, o conhecia tão bem e isso inconscientemente o fazia sorrir.

 

Poderei te beijar? – Parou de respirar por determinados instantes.

 

Apenas as paredes pintadas de uma cor clara foram testemunhas da felicidade que explodiu em Kyungsoo em forma de sorrisos cordiformes e pernas desassossegas que chutavam o ar para extravasar os pulos descompassados por baixo de sua caixa torácica.

 

Caiu em seu próprio mundo, os lábios desenhando o coração mais curioso existente, enquanto olhos piscavam vagarosamente, quase como se uma letargia o atingisse momentaneamente. O celular era segurado com firmeza contra o seu peito, com as duas mãos. Suas pernas já estavam calmas, porém seus batimentos continuavam uma desordem.

 

Você é um idiota, Do Kyungsoo. – Seus próprios lábios declamaram.

 

Se fizesse um pouco de esforço, conseguiria enxergar pequenas estrelas presas em seus cílios. Juraria se fosse preciso. Juraria que já poderia sentir a suavidade daquela boca descansando sobre a sua, do sabor alheio que imaginara de forma sublime.

 

Sentia-se dormente, arrepiado e suspirando audivelmente com os olhos fechados, até mesmo fazendo bico com os lábios. Como se já estivesse sendo beijado.

 

Discordem de mim ao dizer o quão tolo era.

 

E se perdeu em seus devaneios outra vez, esquecendo-se de que precisava responder. Era irreversivelmente idiota.

 

Sua gargalhada se fez presente, lendo a sequência de mensagens desesperadas de Jongin por qualquer erro que pudera ter feito. Inconsciente do quão certa era sua iniciativa.

 

Sim. – Uma palavra, e bastou.

 

Bastou para mais uma noite mal dormida, com os pensamentos longes – em algum lugar da Europa, acompanhando Jongin e sua companhia de dança. Dormir era banal quando existia um moreno de sorriso fácil – e um tanto infantil. Afinal, existia algo melhor? – e voz calma que o fazia flutuar.

 

Não conseguia se controlar, sonhara todas as noites com beijos cálidos e confissões baixas. Irreversivelmente tragado para a inconstância de amar.

 

Estava a deriva.

 

Nem mesmo a longa semana fez os dentes se esconderem atrás dos lábios, seus pés pareciam mais agitados e Baekhyun o julgava, envergonhado pelo agir tolo do amigo. Baekhyun não poderia entender, já que sua única paixão eram os livros escolares que fazia questão de devorar por horas.

 

Tinha suas ambições.

 

Nada parecia capaz de tirar aquela animação crescente de Kyungsoo, somente quando Baekhyun falara demais na aula de química, resultando em duas horas de detenção, duas horas sem celular. Somente isso fora capaz de fazer o pequeno franzir suas sobrancelhas por longas horas. Duas intermináveis horas desperdiçadas, pois aquele era o melhor horário para conversar com Jongin.

 

Baekhyun também estava estranho, olhando várias vezes para o relógio, o deixando ansioso mesmo sem saber o porquê. Será que o amigo também estava apaixonado? Estava proibido de falar, de qualquer jeito, como saberia?

 

Estava curioso, e odiava em demasia.

 

Estalos de língua contra céu da boca, dedos ritmados sob a superfície da carteira daquele colégio rigoroso. Impaciência, saudade e tolice de sobra. Mesmo longe do celular, os pensamentos de Kyungsoo acompanhavam Jongin, suspirando e sorrindo com os olhos brilhando em cenas criadas dentro de sua imaginação, hábito que adquirira para amenizar a vontade de tê-lo ali contigo.

 

Hábito idiota, já deve saber.

 

Por favor. – Implorava, não tinha jeito. Os lábios de Baekhyun pareciam grudados!

 

Olhou o celular, zeros mensagens. Se fosse possível, seu cenho estava mais franzido. O mundo havia enlouquecido? Após uma manhã inteira falando, o amigo havia se calado, com um sorriso balançando nos cantos dos lábios.

 

Ao contrário do outro, o dia estava límpido, poucas nuvens eram vistas na imensidão de azul com sua tonalidade típica de um belo dia ensolarado. No entanto, o humor daquele sempre sorridente, estava tempestivo, quase como se houvesse absorvido a tempestade de dias atrás.

 

Havia semanas desde que Baekhyun o vira assim.

 

Mas, como um passe de mágica, toda aquela irritação fora drenada de seu corpo, fazendo com que seu coração disparasse sob as costelas. Seus grandes olhos tentavam lhe pregar uma peça, não havia outra explicação.

 

Pois se não, por qual motivo enxergava Kim Jongin parado em frente ao seu colégio, segurando uma flor sem importância qualquer em uma das mãos? Obviamente, o atestado de toda a sua loucura, com um rutilar nos olhos que não deixavam dúvidas.

 

Eram dois idiotas, o que mais havia a dizer?

 

Quando tudo ao redor perdeu o sentido, a órbita da Terra girando em câmera lenta, pareciam se encaixar enquanto os olhos se encontravam. E começavam as repetições; o sentimento de nervosismo tomava conta dos estômagos, criando borboletas aflitas voando sem parar, bochechas coradas, tinha absoluta certeza! Os corpos leves, como se pudessem flutuar.

 

Céus, maldita gravidade!

 

Kyungsoo parecia paralisado, desacreditado. Faltavam duas semanas para o verão, como o outro poderia estar ali? Estava sonhando acordado outra vez?

 

Ai! – Baekhyun o encarava após beliscá-lo outra vez na bochecha, seu olhar era quase como um grito: Acorda! E Kyungsoo não ousou desobedecê-lo.

 

Admirou a sua frente e sorriu, entretanto dessa vez, o motivo de seus sorrisos estava parado a poucos metros de seu toque, o esperando ansiosamente. Correu, obrigou seus membros a voltarem a agir sob os seus comandos, não pensou em mais nada além do belo garoto que o esperava de braços abertos – metaforicamente –.

 

Porém, o mundo não girava sem deixar claro o quão idiota Kyungsoo era, e por esta razão, antes que pudesse cair nos braços daquele que amava, literalmente, caíra com seus joelhos de encontro ao chão. Tendo suas mãos como salvadora de uma queda ainda mais vergonhosa.

 

Riu nervoso. Não tinha jeito, era atrapalhado e aquela coisinha que já repetira inúmeras vezes na narração acima.

 

Kyungsoo, você está bem? – o constrangimento passou ao passo em que finalmente ouvia aquele timbre sem a interferência de algum eletrônico, junto a uma flor que se sobrepunha em sua vista, branca com o centro irradiando amarelo até as pontas.

 

Ergueu o rosto, sorrindo com os olhos quase fechados, admirando e decorando cada traço daquela face que se apresentava tão preocupada. Era ainda mais lindo pessoalmente.

 

Eu sou um idiota. – e Jongin desenhou o que tanto deixava Kyungsoo aflito, o sorriso mais cintilante e infantil existente no mundo.

 

E enquanto sentia mãos carinhosas segurarem seu rosto; lábios macios e de uma delicadeza incomum cobrirem os seus, para em seguida as testas se encontrarem e sorrisos serem compartilhados com olhos fechados, jamais poderia contar a Jongin o quanto seus joelhos doíam.

 

Afinal, ser idiota dói.


Notas Finais


Fugindo............
Ai socorro, ficou muito ruim?? Espero que essa coisinha bobinha tenha, de alguma maneira, feito vocês sorrirem, pelo menos um pouquinho. Porque simplesmente estamos vivendo tempos assombrosos, cruzes.
Obrigada para quem chegou até aqui e nos encontramos logo
Beijos 💖


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