História For All Stars - Oppa

Suga P.O.V on... 

Entrei no banheiro, ainda um pouco, ofegante. Confesso que fiquei um pouco chateado. "Será que ela nunca vai parar de fugir de mim?" Que saco, eu apenas quero tornar as coisas melhores para ambos. Um beijo não mata ninguém, muito pelo contrário. Se ela ao menos soubesse o que eu realmente estou pensando em fazer com ela. - Suspirei cansado. 

Tomei um banho gelado tentando acalmar meu "amiguinho" que já dava sinais de vida. Sorri me lembrando de minha pequena se escondendo debaixo dos lenções, era incrível como ela conseguia ser fofa quando queria. - Tão linda. - Murmurei, deixei um sorriso bobo escapar de meus lábios. 

Apos terminar o banho, saí de toalha mesmo. Olhei para os lados a procura de minha "fugitiva" porem não a encontrei, dei de ombros e caminhei até o closet. Coloquei um moletom, uma calça e minhas pantufas. Estava fazendo um pouco de frio mais nada que me impedisse de sair do quarto. 

Andei pelos corredores vazios de minha casa, enquanto cantarolava uma música qualquer. Eu, de alguma forma, estava inspirado hoje, entrei no meu estúdio e me tranquei lá dentro. Fazia alguns dias que eu não escrevia nada, toda essa estória de casamento atrasou a minha vida. 

Me sentei na cadeira, peguei meu caderninho e comecei a escrever por longas horas. Quando resolvi sair já se passava das 21:00 horas. Estava voltando pro quarto quando avistei a Hyuna perto da beira da piscina observando o céu, ela parecia pensar em algo. Me aproximei sorrateiramente e a abracei por trás fazendo-a se assustar com o ato. 

- Porra Yoongi, você quer me matar? - Me perguntou, sua voz demonstrava pura irritação. Tive vontade de rir mais me controlei. 

- Olha a boca. - A repreendi. 

- Idiota. - Disse baixinho me fazendo rir. Encostei minha cabeça em seu ombro e a apertei mais contra meu corpo, seu cheiro me atingiu como um soco no estômago. Respirei fundo apreciando aquele aroma tão delicioso, era igualzinho as flores de cerejeiras. Doce e embriagante. Depositei um beijo molhado em seu pescoço fazendo-a se arrepiar, sua respiração estava apressada entregando seu nervosismo. Sorri com isso. 

- O que faz aqui sozinha nesse frio? - Perguntei preocupado. - Você vai ficar doente, vamos entrar. - Saí puxando-a para dentro. 

- Não, eu não quero entrar agora. - Disse cruzando os braços diante do corpo, inflando as bochechas. Passei a observa-la atentamente, sua atitudes infantis a deixavam ainda mais linda. Senti uma vontade enorme de apertas suas bochechas porem não fiz. 

- Você vai congelar aqui fora. - Falei preocupado. - Vá colocar um casaco pelo menos. - Pedi. 

- Não. - Respondeu me deixando irritado. Respirei fundo tentando manter a paciência. 

- Você já comeu? - Perguntei. 

- Ainda não. - Respondeu voltando a olhar pro céu. 

- Porque? - Questionei desconfiado. 

- E-eu estava te esperando. - Falou baixinho. Meu peito se aqueceu ao ouvir aquilo, um sorriso bobo surgiu em meus lábios e a puxei pra um abraço apertado deixando-a surpresa. Comecei a enche-la de beijos e carícias. 

- Não precisava ter me esperando. - Respondi me sentindo um pouco culpado. 

- Onde você estava? - Me perguntou, estreitou os olhos olhando-me desconfiada. 

- Eu estava dando uma volta por ai. - Menti. 

- E isso é hora de chegar em casa seu irresponsável? - Bradou irritada. - Eu fiquei aqui que nem uma idiota te esperando e você tava por ai farriando! Pois, você vai jantar sozinho agora. - Disse cruzando os braços. 

- Calma, eu só estava brincando. - Falei porem ela nem queria olhar na minha cara. - Olha pra mim, vai? - Pedi a abraçando de lado. 

- Me solte. - Falou ríspida me empurrando. Fechei os olhos suspirando, pensei um pouco em como reverter aquela situação. - Porque será que ela ficou assim? Foi só uma brincadeira. - Pensei. - A menos que ela esteja com... Sorri de canto com meus pensamentos. 

- Isso tudo é ciúmes? - Perguntei. 

- De você? Nunca. - Respondeu desviando o olhar. 

- Uhum, ok então. - Em um movimento rápido a puxei colando nossos corpos. 

- Me solta Yoongi! - Pediu se debatendo em meus braços. 

- Quieta! - A apertei mais. 

- Eu vou gritar. - Disse me estapeando. 

- Me escuta, eu não vou fazer nada com você. - Pedi. 

- Ok. - Cedeu. 

- Eu só estava brincando com você, eu estava no meu estúdio compondo uma música. Me desculpa, vai? - Pedi fazendo uma cara de cachorrinho manhoso. 

- Hn. - Respondeu ainda emburrada. 

- Isso é um sim? - Perguntei fazendo beicinho. 

- Se eu aceitar você vai me deixar em paz? - Perguntou. 

- Não te garanto nada. - Respondi fazendo ela bufar. 

- Tá tá, eu te desculpo. - Respirei aliviado. 

- Agora vem aqui e dá um beijo no seu Oppa. - Pedi manhoso. 

- Não força a barra. - Falou me fazendo rir. 

- Eu beijo tão mal assim? - Fingi estar ofendido. 

- Sim. - Respondeu rindo. 

- Vou ter que fazer você mudar de ideia. - Caminhei a passos lentos em sua direção. 

- É? E como você vai fazer isso? - Lançou-me um olhar desafiador. 

Puxei-a para um beijo selvagem deixando-a atordoada, vasculhei cada canto da sua boca de forma ágil. O beijo era rápido, feroz e molhado. Finalizei o beijo com um selinho demorado, permaneci com a testa colada na sua sentindo sua respiração apressada em meu rosto.

Iniciei outro beijo dessa vez mais lento apenas sentindo a maciez dos seus lábios nos meus, levei minhas mãos até seu rosto acariciando-o delicadamente. Suas mãos seguravam meus cabelos negros fazendo um leve carinho em meus fios. Sorri em meio ao beijo. Quando terminei ela ainda permanecia de olhos fechados e um pequeno sorriso se formou em seus lábios. 

- É... Você até que não beija tão mal. - Gargalhei com seu comentário. 

- Isso é um elogio? - Perguntei debochado. 

- Acho que sim. - Me respondeu dando de ombros. 

- Eu estive pensando... 

- Desde quando você pensa? - Perguntou irônica. 

- Idiota. - Falei fazendo ela rir, seu sorriso era um dos mais lindos que eu já tinha visto na vida. - Continuando, eu estive pensando em umas coisas ai e eu a partir de hoje quero que você me chame de Oppa. - Falei simples. 

- Oppa? Porque? - Perguntou. 

- Porque eu gosto. - Respondi dando de ombros, Hyuna bufou revirando os olhos. 

- Tá bom. - Falou. Uma brisa fria bateu deixando-a arrepiada. 

- Vamos entrar antes que você fique doente. - Falei puxando-a pra dentro. 

Suga P.O.V off... 

Suga me levou para dentro e seguimos em direção a cozinha. Nos sentamos na mesa enquanto Nana nos servia. 

- Onde vocês dois estavam em? - Perguntou dando um sorriso malicioso. 

- Lá fora perto da piscina. - Respondi. - Cadê o Charlie? - Perguntei, fazia um tempinho que eu não o via. 

- Sei lá, aquele velho deve tá dormindo a essa hora. - Respondeu. - Também irei fazer o mesmo. Boa noite pra vocês. - Disse saindo nos deixando sozinhos. 

Depois de jantarmos seguimos para o quarto, joguei-me na cama ficando de barriga pro teto. Suga fez o mesmo deitando ao meu lado, pegou um dos cachos do meu cabelo e levou até o nariz cheirando-o. 

- Boa noite. - Falou depositando um beijo em minha testa. 

- Pra você também. - Respondi dando um beijo estalado em sua bochecha. Virei-me para o lado e senti seus braços me apertarem, sorri. Era sempre assim, toda vez que chegava a hora de dormir ele me abraçava mantendo-me quentinha e segura em seus braços.