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História For Always Family - Despair


Escrita por: HiyorinXChan e AtonRodrigues

Notas do Autor


Oiii Pessoaall
Fico tão feliz com os favoritos e os comentários.
Obrigada por terem paciência. Tentei deixar o capitulo bem grande, porque não postei semana passado :/
Queria escrever 4000 palavras, mas acho que o capitulo devia acabar naquele momento, depois vocês vão saber.

Nem sabem!!!
Sabe o trabalho que eu tinha que apresentar que eu fiquei até as 6 da manhã fazendo ele!! TIREI 9.3!!!!
TO TÃO FELIZZZ

Minhas notas estão entre 8 e 9. Só um 7 na maldita matéria de História do Urbanismo.

Gentee, descobri que a Aton sabe fazer cenas de ação melhor do que eu ehueheuheuehe

CUIDADO PARA NÃO SE CONFUNDIREM. ESSE CAPITULO TEM BASTANTE TROCA DE POV!!!!!
Pleaseee.

Boa leitura :3

Capítulo 19 - Despair


Fanfic / Fanfiction For Always Family - Despair

Capitulo 16: Desespero.

❄️ P.O.V Luna❄️

  Estou cansada de ficar nessa cama sem fazer nada a tarde toda. Meu irmão acordou apenas para se alimentar e depois voltou a dormir. Queria saber, por que eu não estava tão cansada quanto ele? Olho para minhas mãos e penso se é por causa da pequena porcentagem dos poderes de Andy dentro de mim tentando me estabilizar. Bom, no fim é apenas uma ideia, a única ideia.

   Joguei a coberta para o lado e coloquei minha pantufa de panda. Não importa minha idade sempre vou gostar de pantufas de bichinhos ou pijamas. Minha, querida, mãe me ajudou a tomar banho há alguns minutos atrás. Ela me trouxe meu pijama. Uma calça folgada quadriculada com cinza e branco, camisa branca com um gatinho todo cinza.

  Levantei da cama com cuidado e esforço, queria ir para outro lugar, mas sei que não posso sair desse quarto, então só me resta a janela para ter algum sossego e uma visão diferente. Caminhei com dificuldade até a janela e me sentei no parapeito. Abri a janela e deixei o ar da noite bater no meu rosto. Meu cabelo estava meio úmido e junto com o frio da noite fez meu corpo estremecer.

   Ouvi a porta abrir e virei-me para ver quem era. Sorri ao perceber que era apenas Andy e que não precisava ficar nervosa caso fosse meus pais.

— Como você conseguiu vir aqui? — Brinquei.

— Seu pai é bem insistente em ficar me observando. Nem com Hiro eles são assim — Andy falou. — Mas eu tenho alguns truques na manga. Você não devia estar na cama?

— Estava entediada e me sinto melhor agora. — Avisei enquanto o observava caminhar até aqui. — Você está com medo?

— Medo? De quê?

— Da missão.

— Não — Andy sentou-se na minha frente. — Já fiz coisas piores.

— Piores? Como? — Olhei para ele. O vento batendo levemente nos seus cabelos.

— Só piores — Andy deu de ombros.

— Você não vai me contar? — Puxei minhas pernas e as abracei.

— Luna...

— Por favor — Pedi e descansei minha cabeça entre meus joelhos.

— Meu pai me pedia para fazer algumas coisas. — Andy encostou-se no marco da janela— Satisfeita?

— Muito e sinto muito.

  Andy virou o rosto em direção à janela e ficou olhando para as poucas estrelas no céu escuro.

— Sei que deve ser difícil para você ficar perto de tanta gente. Me desculpe é minha culpa — Sorri forçado.

— Não é sua culpa. — Andy olhou para mim, parecia um pouco irritado, que novidade. — Foi apenas um imprevisto. Logo voltaremos para o objetivo principal.

— E depois? — Perguntei. — Você não quer entrar num escola? Não quer ter amigos?

— Não gosto de ficar no meio de tanta gente, você mesma falou.

— Mas você pode se acostumar.

— Não quero. Prefiro ficar onde estou.

— Mas meus pais não vão deixar eu te ver. Eu queria que eles pudessem entender e para isso...

—As pessoas são assim. Já estou acostumado. Quer saber se quiser fique com eles e eu sumo da sua vida.

— Mas eu não quero isso — Olhei para baixo. — Do jeito que você fala parece que nada mudou. Que você não sente nada. Nem mesmo quando eu te beijei.

 Senti meus olhos marejarem enquanto levantava a cabeça para olha-lo. Às vezes penso que posso ajuda-lo, mas em segundos seu comportamento muda. Talvez eu não possa mudar seu jeito irritado e teimoso, afinal eu também não quero muda-lo, mas queria que ele apenas deixasse sentir alguma coisa. Tirar esse muro entre nós, entre todos.

  Será que é tão difícil de perceber o que eu sinto? Ou ele apenas finge. Bom, afinal nem eu sabia disse até aquele dia, meu corpo agiu por impulso e sozinho, talvez porque eu deixo meu coração agir do jeito que ele quer. Se ele ao menos tentasse ouvir seu coração.

   Observei seu rosto. Os seus olhos estavam levemente arregalados e sua boca se abria e fechava procurando por palavras.

— Desculpe por ter feito aquilo — Quebrei o silêncio.

— Eu não sei — Andy falou sem nexo algum. —Não sei o que sinto. Não gosto das outras pessoas. Mas você... No começo eu fiquei apenas curioso e você era tão insistente que me dava muita raiva, mas mesmo assim eu não queria que você fosse embora. Estou tentando te proteger de mim. Eu não sei o que eu sinto desde quando eu conheci o meu pai. Você me assusta. E nesse exato momento eu só consigo pensar em te beijar.

  Arregalei os olhos surpresa, minhas bochechas começaram a queimar. Engoli em seco e voltei a falar.

— Então, você não acha que foi um erro? — Observei Andy sentar mais a frente de mim.

— Não faço a mínima ideia — Andy balançou a cabeça. Ele se agachou e se inclinou para cima de mim. Fiquei nervosa e mordi meu lábio antes de sua mão acariciar minha bochecha. Senti sua respiração sobrepondo a minha até que não existisse espaço para ela.

   Fechei os olhos quando senti seus lábios nos meus pela segunda vez, mas dessa vez foi diferente. Não tímido e simples, foi maior. No momento que meus lábios se abriram deixando-o entrar, em minha vida, meus braços automaticamente seguraram sua camiseta puxando-o mais para perto. Uma de suas mãos passou por trás do meu pescoço o que me fez estremecer com sua frieza.

   Nenhum de nós dois sabia o que estávamos fazendo, foi algo calmo com cada um descobrindo cada passo. Assim como começou o beijo, ele acabou, mas ambos estávamos ofegantes.

— Você mexe comigo de uma forma que me aterroriza, mas eu nunca disse que era ruim. — Andy me encarou. Nossos olhares brilhantes encontrados entre si.

 Inclinei-me sobre seu corpo sobre mim e o abracei. Deixei minha cabeça pousada em seu peito, eu conseguia ouvir cada batida acelerada de seu coração. Meus braços enrolados em sua cintura. Sentia-me confortável. Então me lembrei do que aconteceu da última vez. Afrouxei-me em seus braços e olhei para o meu cabelo.

— Essa mecha parece maior para você? — Perguntei. Andy respondeu após alguns segundos.

— Talvez — Olhei para cima para vê-lo franzindo. — Como você se sente?

— Isso é um problema — Respondi, pois me sentia mais forte em relação aos poderes. — Será que meus pais vão notar?

— Não sei, mas é só inventar uma pequena mentira — Andy deu de ombros.

— Não gosto de mentir — Falei emburrada e voltei a abraça-lo.

—Eu sei — Andy sentou-se e pousou o queixo em minha cabeça.

— Luna? Você não deveria estar dormindo? — Ouvi a porta se abrir rapidamente e apenas quando vi minha mãe foi que me lembrei de empurrar Andy para o lado.

—Ah. Ele está aqui. Sabia que tinha escutado vozes. — Minha mãe caminhou até nós. — Você não deveria estar fora da cama.

— Eu sei. Só estava entediada. — Avisei e olhei para Andy que estava quieto e já de braços cruzados.

— É melhor você voltar para cama, pois já esta tarde, você já deveria estar dormindo. — Minha mãe falava cada palavras encarando-nos desconfiada.

— Tá — Respondi e levantei-me para ir para cama.

— Boa noite, Luna — Ouvi Andy, mas quando virei para trás ele estava pulando a janela.

— Boa noite — Sussurrei. Fiquei olhando por mais alguns segundos para a janela antes da minha mãe por uma mão em meu ombro me acordando.

— Vamos?

  Acenei e fui até a cama me deitando.

— Você não vai me xingar? — Perguntei nesse silêncio — Por estar com Andy, sozinha.

— Eu já te falei o que eu penso, Luna. — Ela apenas respondeu, beijou minha testa e saiu dizendo um “Boa noite”.

❄️ P.O.V Nicolly❄️

— O que você está fazendo ainda ai? —Entrei na estufa olhando para Hiro que ainda estava trabalhando.

— Terminando. Só tenho que colocar elas na água fervendo a noite toda e pronto. — Hiro respondeu de costas para mim. — Ah, seu irmão deve estar por aqui em algum lugar, mas perdi ele de vista. Ele é muito agitado.

— Meu irmão!?! Mas ele estava dormindo. — Avisei e bufei entrando. — Eliot!! Sei que você está ai, pirralho!

  Atravessei os corredores das estufas até notar um tufo de cabelos loiros. Parei em frente a ele enquanto seus olhos se direcionavam aos meus e sorria divertidamente.

— Oi, mana.

— O que você está fazendo aqui? — Perguntei.

—Ajudando seu amigo. Ele me ensinou umas coisas muito legais — Elliot, de apenas três anos, se levantou com os cabelos loiros espetados e bagunçados. Ele estava de pijama e sem calçado.

— Essa hora de ajudar acabou. Vamos para a cama. Só se você quer que a mamãe descubra. — Segurei sua pequena mão e o puxei.

— A Mamãe não briga comigo — Elliot repeliu a ameaça.

— Mas eu e sua babá brigamos. Só porque a mamãe acha tudo fofo. — Revirei os olhos. Olhei para Hiro, observando as ervas na água. Bufei. — Fique aqui, Elliot.

— Hiro! — Fui até ele e segurei seu pulso e o puxei. Passei por Elliot e peguei sua mão.

— O que você está fazendo? — Hiro me seguiu.

— Ela é louquinha de pedra — Elliot riu.

— Estou deixando vocês saudáveis.

— Eu não preciso dormir, Nicolly — Hiro avisou.

— Eu sei, mas precisa descansar e não vai entrar na estufa até amanhã de manhã. — Sai da estufa com os dois. Peguei a chave no bolso da minha jaqueta que coloquei sobre o pijama e fechei a porta.

— Me chame de manhã quando precisar abrir. — Sorri e virei-me para Eliot — Vamos, irmãozinho, temos que te por para dormir.

— Posso dormir contigo?

— O que? Claro que não. Você não gosta de dormir comigo. — Olhei desconfiada.

— Quero ver se o seu amigo vai tentar roubar a chave — Ele sorri.

— Ele não vai. — Encarei Hiro. — Ele não é louco de tentar. Agora vamos.

❄️ P.O.V Andy❄️

  Assim que me despedi de Luna fiquei na biblioteca até a primeira Luz solar raiar no céu. Segui para o jardim dos fundos onde me encontraria com o Frost Pai e com a Fada rosa que daria algumas instruções antes de partirmos. Quando cheguei ao jardim a fada rosa e o Frost Pai se aproximaram de mim.

— Bom, aqui estão às esferas de teleporte para irem e para voltarem e aqui vocês colocam as ervas. — Disse a Fada entregando duas bolsas tiracolo.

— Obrigado. — Respondeu Jack pegando as bolsas e uma ele jogou em mim, LITERALEMENTE, ainda bem que eu tenho bons reflexos e peguei antes de me acertar.

 Calma. Respira. Isso é pela Luna.

Abri a bolsa e estava... Vazia?

— Esta vazia — Digo.

— É porque essa é para guardar as ervas e a que está com o Jack é a dos globos. — Explicou a Fada Rosa.

  Dei de ombros e coloquei a alça da bolsa sobre o meu pescoço e meu braço esquerdo. Jack jogou um dos globos e um portal se abriu, eu entrei primeiro e ele entrou logo em seguida. Observei ao meu redor e estávamos no Grand Canyon, eu já vim aqui antes e nunca vi nenhum tipo de erva mágica.

— É por aqui — Disse Jack com um mapa na mão.

Oh! Ele tem um mapa. Grande coisa! Descobriu o mundo.

— Tem uma passagem subterrânea logo à frente — Explicou Jack.

 Revirei os olhos e segui. Andamos por uns cinco minutos até acharmos um buraco no chão.

O QUE? ISSO É APERTADO DEMAIS PARA ALGUÉM PASSAR.

Calma. Relaxa é só um buraco. Comecei a sentir um aperto no peito.

Maldita Claustrofobia.

— Vai — Disse Jack apontando com a cabeça.

— É... Vai você primeiro — Falei. Jack deu de ombros e entrou no buraco.

 Fecho os olhos, respiro fundo e pulo dentro do buraco. O buraco era um túnel que me fez escorregar até cair em uma espécie de planta amaciadora de pessoas.

Essa frase ficou ridícula. Estou andando muito com a Luna. Levanto-me da planta e vejo que estávamos em uma floresta subterrânea com plantas rasas e típicas de deserto.

— De acordo com o mapa existem três cavernas ao leste e outras cinco para oeste. — Jack falou olhando para o mapa.

— Eu fico com Oeste — Respondo rapidamente seguindo para o oeste.

— Acho que deveríamos ir juntos. Se acontecer algo com um de nós a Luna não irá tomar o remédio — Disse Jack. Parei de andar.

 Luna, você tem cada ideia! Sorrio de lado me lembrando da vez que ela descobriu que o coelhinho dela era fêmea e tinha filhotes. Eu devia dar uma olhada neles depois.

—Não se preocupe comigo Frost e sim com a Luna — Aviso e continuo seguindo a procura da primeira caverna.

A primeira caverna estava abaixo de uma ribanceira, desço deslizando até chegar perto da caverna tomando cuidado com as pedras. Entro na caverna e não tem absolutamente nada, só uma escrita estranha na parede. Não sei ler o que está escrito, mas tiro uma foto com meu celular.

Sim, eu tenho um celular, mas não uso muito. Afinal com quem eu vou falar? Subo de volta a ribanceira e vou atrás da próxima caverna. Dez minutos depois mais a frente encontrei a segunda e não tinha nada de interessante. Só um papel velho com rabiscos.

Sai da segunda caverna em busca da terceira, segui em frente e dei de cara com uma parede tive que dar a volta. Passei pelas outras cavernas e voltei até o começo encontrando a planta que eu tinha caído mais cedo.

Fui para o lado leste a procura de outra caverna. Até parece que eu estou no filme Em Busca da Caverna Misteriosa. Peguei o papel com rabisco e o analisei. Não parece um mapa, só tem desenhos toscos borrados pelo tempo. Esse alguém não devia saber desenhar.

Parei quando percebi que havia uma caverna enorme a minha frente. Vejo uma claridade mais ao fundo. Entro e descido investigar. Chego mais a frente e encontro o Frost segurando uma tocha.

— Qual delas será? — Jack olhou pensativo.

Olho para a mesma direção que ele e tem uma horta de ervas. O problema é que há três delas. Uma vermelha, uma amarela e outra verde.  Elas parecem emanar um certo brilho.

Qual será? Quer saber não temos tempo!

Caminhei até a primeira fileira de ervas vermelhas, mas sou parado por Jack. Aff. Cara chato.

— Aonde vai? — Perguntou Jack.

—Pegar todas ué! —Respondi e olhei para o seu braço segurando o meu.

— Não sabemos qual é a certa. —Jack avisou.

—Se demorarmos a Luna pode morrer — Tirando o fato que ela estava melhor depois que a beijei. Isso é um pequeno detalhe. Puxo meu braço da mão do Frost.

 Pego três mudas de cada planta. Uma delas vai servir. Assim que coloco as plantas ouço um ruído alto e quando olho para trás havia algumas pedras bloqueando a saída. Alguém tinha notado as rachaduras no teto? Acho que não.

Corro até a maior pedra e tento inutilmente empurra-la para o lado.

— Não, não, não, não, não, não, não, não — Digo batendo na porta.

DROGA.

— É parece que estávamos presos. —Jack diz na maior tranquilidade.

Presos? Agora minha ficha caiu.

Caverna=Passagem=Bloqueada=Lugar fechado=Claustrofobia=Medo=Descontrole.

CÉUS!! ESTOU EM UM LUGAR FECHADO SEM VENTILAÇÃO!!

— Eu vou morrer. MEU DEUS EU VOU MORRER. SOCORRO ME TIREM DAQUI!!! — Grito batendo na pedra.

Pensa, Andy, Pensa, pensa, pensa.

Primeiro Estágio: Desespero.

— Meus poderes! É claro. Como pude ser tão idiota hahahaha.

Concentro-me ao máximo e uso as sombras, mas continuo no mesmo lugar. Eu não consigo? Esse lugar deve neutralizar meus poderes!

Minhas mãos ficam trêmulas e começo a sentir falta de ar.

—Eu vou morrer aqui — Deslizo até o chão. Minhas mãos tremem e minha camiseta fica grudada na minha pele de suor.

— Vai desistir? —Perguntou Pitch.

Pai?

Segundo estágio: Alucinações.

Cocei os olhos, não pode ser real. Ele está morto.

— Eu... Eu... não consigo —Respondo — A pedra é muito grande.

—Estou falando dele — Vociferou Pitch apontando para Jack que tentava achar uma passagem.

—Eu... Eu não sou assim mais — Respondo trêmulo.

—Escuta aqui! Eu não te treinei todos aqueles anos para ver você fraquejar agora — Meu pai gritou.

Encolhi-me e abracei minhas pernas.

— Você me enoja. Está jogando meu orgulho no lixo. Pensei que finalmente tivesse alguém que eu poderia confiar após minha morte, mas estava enganado. Só porque conheceu uma garota acha que pode mudar o que você é? Sua mãe teria vergonha de você.

— PARA! —Grito segurando minha cabeça.

— Você é a escuridão e sempre vai ser. E não é um Frost que vai mudar isso.

— CALA BOCA VOCÊ ESTÁ MORTO — Grito apertando meus cabelos.

— Exatamente e é você que vai me vingar. AGORA LEVANTE-SE E CUMPRA SEU DESTINO.

Ele tem razão e-eu... Me desculpe Luna.

Terceiro estágio: Perda de Personalidade.

Eu sou a escuridão.

❄️ P.O.V Jack❄️

Desde o momento em que a passagem foi bloqueada o menino surtou de vez. Começou a gritar, tremer e hiperventilar. Sintomas básicos de quem tem claustrofobia ou vai ver ele puxou a loucura do pai. Parece que essa caverna neutraliza os poderes já que ele ainda não se teleportou. Coloco a mão na parede, mas ela não congela realmente meus poderes não funcionam.

Coloco a mão na parede novamente, mas não para congela-la e sim achar uma fenda, passagem ou qualquer coisa que possa usar como saída.

— PARA! — Gritou Andy.

O que está acontecendo com ele?!

— ...VOCÊ ESTÁ MORTO — Ele gritou mais uma vez.

Com que ele está falando? Isso foi uma ameaça?

Andy se levantou de repente e seu olhar estava diferente. Mais Psicótico.

— Se prepare para morrer Frost. — O menino correu em minha direção. Desvio facilmente.

— O que você está falando? Ficou doido de vez. — Perguntei.

Ele tentou me socar dessa vez, mas desvio e dou uma rasteira nele derrubando-o.

—Para de brincadeira. Precisamos sair daqui — Aviso. Andy se levanta e tenta me socar de novo, desvio e ele acerta a parede fazendo um buraco.

Ele está mesmo tentando me matar. Eu sabia filho de Pitch, Pitchinho é. Quando ele vem novamente para cima de mim, seguro seu punho e dou uma joelhada no seu estômago. Andy cai no chão agonizando de dor.

Eu não quero machuca-lo até porque se ele não voltar comigo Luna nunca tomará o remédio. Conheço-a suficiente para saber que ela é teimosa que nem a mãe. Entretanto, por que ela fugiu com ele? O que ela viu nele?

Andy levanta e fica de frente para mim.

— Eu não quero te machucar, porém se me atacar de novo não terei outra escolha. — Falo.

O chão ao seu redor começa a ficar escuro, sua mão começa a criar uma esfera negra que ele joga em mim. O impacto é tão forte que me arremessa na pedra que bloqueia o caminho.

—Mas... Como... você...

Minha visão fica turva, não esperava por essa, não posso desmaiar agora. Observo Andy se aproximar e se jogar em cima de mim. Suas mãos envolvem meu pescoço.

— Se prepare para morrer, Frost — Andy disse me sufocando. Pego uma pedra.

— Não... tão... rápido — Digo e acerto a pedra em sua cabeça. Empurro seu corpo para frente. Afinal ele é uma criança, não é tão pesado.

Levanto e uso meus poderes para quebrar o restante do pedregulho. Essa caverna é muito estranha. O chão começa a tremer e desmoronar. Tenho que sair daqui. Corro para longe agarrando o globo que estava na bolsa.

As ervas!

Estão na sacola do Andy. Volto para onde ele está ainda desacordado. Tento pegar a sacola e recebo um soco surpresa.

—Achou que poderia me vencer — Andy me olhou.

—Andy, não quero lutar e nem é o momento. Se você me der a sacola depois pode me matar a vontade, mas antes me deixe salvar meu filhos. —Explico e vejo sua testa franzir e seu olhar parece mais calmo.

Aproveito a distração e tento levantar, mas o chão embaixo de mim desmorona. Aconteceu tão rápido que nem tive tempo para usar meus poderes, pois uma mão me segurou. Olho para cima e vejo Andy.

— Aguente firme — Diz Andy e faz força para me puxar para cima. Flutuo até em cima sem problema algum. Andy me encara surpreso.

Pego o globo e abro o portal pulando em seguida. Apareço no jardim do castelo e Andy está ao meu lado. Ambos sujos e ofegantes.

— Conseguimos — Digo feliz.

—É — Andy resmunga e coloca a mão na testa onde eu o acertei com a pedra estava sangrando.

— Mas como? — Diz confuso.

 Ele não se lembra?

❄️ P.O.V Andy❄️

Depois que pulamos o portal Jack comemora e eu sinto uma dor na testa. Coloco minha mão.

— Mas como? — Digo confuso e olho para minha mão com sangue.

Várias lembranças invadem minha mente. Eu tentei matar o Frost? Eu perdi o controle de novo? Olho para Jack a minha frente e para a minha sacola com as ervas.

Eu consegui, Luna, consegui.

Passo pelo Frost Pai e corro para dentro do castelo sem me importar com minha aparência que deve estar horrível pela surpresa dos empregados que me olhavam abismados. Passo por alguns corredores até achar a estufa. Entro com tudo e vejo Hiro e Nilly conversando em frente a um fogão pequeno.

— Hiro! — Chamo-o. — Eu consegui as ervas.

— Andy — Hiro se vira surpreso. Ele vai até mim, pega a bolsa e abre. —Mas têm várias aqui. Qual é a certa? E você está bem? Está sagrando.

— O que? Estou. Chame aquela Fada chamativa e perguntei a ela. — Dou de ombros. Viro-me para sair e acabo batendo em algo pequeno.

— Aie — Ouço uma voz fina. Olho para baixo e vejo um nanico.

— Quem é...

— Meu irmão. Eliot —Nilly passa por mim — O que está fazendo aqui?

— Vim brincar com vocês — Eliot sorri.

— Já não basta você ter entrado no meu quarto a noite. — Nilly bufa. Não quero me meter nessa confusão.

— Eliot. Por que não chama aquela Fada Rosa que está pelo castelo para gente? —A voz do meu irmão se sobrepõe.

— Sério? Pode deixar. — Eliot grita e corre para fora. Saio da estufa também.  Só me restar ir ver a Luna, se seus pais já não estiverem lá.


Notas Finais


Esqueci o que eu ia falar.

Estou com pena de excluir a nota, por causa do comentário de vocês T.T


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