História For Perfection - Estava toda agarradinha em mim.

Selena Gomez Point Off View.

Miami — Flórida.

07hrs45min.

Giro meus calcanhares tentando a todo custo segui os passos do meu pai, que corre pelo nosso imenso jardim, com minha bolsa, onde estão todos os meus matérias escolares que hoje precisarei utilizar. Entretanto, quando meus pés se cansam, eu apenas recolho-me, me encostando em sua moto preta, estacionada no jardim da nossa residência.

Há mais de dez minutos que tento toma minha bolsa de volta, para que em fim, possa segui para o meu novo colégio, onde passarei o ultimo ano de colegial. Eu não estou preocupada com isso, apenas com o fato de que terei que vê Ashley e suas amigas todos os dias.

Papai estava encostado na árvore, rindo, de um modo que sentir vontade de gritar, e espernear o quão infantil estava sendo, porém, apenas o fuzilei com os olhos, enquanto tentava normalizar a minha respiração descompensada.

— Papai, devolva-me agora! Preciso ir para aula. — gritei, vendo-o gargalha do meu desespero.

Creio que a intenção de papai e me deixar em casa, para que passe com ele essa manhã, já que o mesmo irá viajar, e só voltará daqui a uma semana. E o pior de tudo e que terei que passa duas semanas com as Benson’s, oque é realmente difícil de ser lidar.

— Não quero que você vá, querida. Fique aqui com seu pai, é apenas o primeiro dia de aula, que mal vai ter se faltar? — papai gritou, enquanto aproximava-se de mim, como se suplicasse para que eu não fosse.

 Contudo, mesmo sendo apenas o primeiro dia de aula, eu estava curiosa para conhecer o colégio, e minha mãe deixou bem claro que não era para que eu cedesse aos caprichos de papai.

— Nossa, quem parecer o adolescente aqui é você, não acha? Eu preciso ir, papai. Quando eu voltar, prometo que passaremos a tarde juntos. — o assegurei, suplicando mentalmente para que ele aceitasse minha proposta, e deixasse-me ir, antes que Ashley aparecesse aqui, como me avisou hoje cedo, antes de papai ir busca-me em sua casa para que eu pudesse me arrumar, para o primeiro dia de aula.

— Tudo bem. — respondeu por fim, fazendo-me suspirar de alivio. — Eu me rendo. — levantou os braços em sinal de rendição, antes de devolve-me a bolsa, fazendo-me sorri fraco para o moreno. — Mas eu a levarei para o colégio.

— Não precisa... — rapidamente pensei em Ashley, com certeza não demoraria muito para que ela chegasse, com isso, pensei bem em responder papai, e acabei concordando. — Tudo bem, porém, não ande muito rápido, ok? Eu tenho medo de motos.

— Como a filha de um motoqueiro tem medo de motos? Que desgosto Marie, eu não lhe criei para isso. — papai brincou, sem muito bem que estava imitando Mandy, e seu jeito mandão de ser.

Meus pais eram incrivelmente diferentes, na verdade, eu não entendo como ficaram tanto tempo juntos. Minha mãe é sempre certinha, e quer sempre que eu ande na linha. Ela é uma Advogada conceituada no Texas, com isso, ela está sempre agindo entre a lei. Papai e loucamente ao contrario. Além de está sempre em buscar de aventura, papai sempre foi largado, e totalmente fora das regras. Papai é motoqueiro, é e com isso que ele vive, ele vende e concerta motos, mas vagamente aparecer em seu trabalho, está sempre viajando com seus amigos motoqueiros, e essa foi uma das maiores causas para que meus pais se separassem.

— Tudo bem papai, vamos. Você já me atrasou demais. — bufei, colocando minha bolsa em meus ombros, seguindo meu pai até sua moto, vendo-o logo em seguida liga-la, e rapidamente sairmos do jardim.

Encaro mais uma vez o pedaço de papel em minhas mãos, lendo-o novamente, para que não erre o meu armário.

305.

Penso repedidas vezes.

Quando o encontro. Paro em frente ao armário, que e o único não rabiscado, ou até mesmo sujo. Abro-o divagar, e o vejo completamente vazio. Tiro de minha bolsa todos os livros que precisarei, e os arrumo, cada um em seus devidos lugares, deixo apenas o de química e biologia, que são as aulas que terei hoje, sem contar com educação física, aula que odeio com todas as minhas forças.

Ao fecha o armário, noto que o corredor já está cheio de gente. Muitas delas conversam, ou caminham pelo imenso corredor, procurando suas salas.

Quando então, avisto rostos conhecidos caminharem em minha direção. Eu giro meus calcanhares, no intuito de fugi rapidamente, para que não precise encara-los, ou cumprimenta-los.

— Selena! — foi nome foi proferido, fazendo-me cessar meus passos, e girar meu corpo para que pudesse encara a loira de íris azuis.

— Oi Ashley. — eu disse, com um sorriso fraco e falso nos lábios. — Eu estava procurando a minha sala.

— Pois não pareceu, você estava fugindo de nós? — Ashley perguntou, seu tom soou decepcionante.

— Claro que não. Eu não os vir. — aleguei, aproximando-me mais da garota.

— Eu passei em sua casa, e você não estava mais lá. — afirmou, parecendo ainda não creditar no que eu acabei de dizer.

— Papai resolveu me trazer, me desculpe, não tive como avisa-la. — fui franca, vendo-a assenti dando os ombros.

Logo notei as outras pessoas ao nosso redor. Havia apenas um garoto, o restante eram apenas meninas, vestidas do mesmo modo que Ashley. Pelos seus trajes, elas eram líder de torcida, pois eram notáveis os seus pompons rosas, e os seus cabelos presos com uma fita.

— Eu queria falar com você sobre a corrida. Você irá conosco, não é? — Ashley sorriu, e logo me lembrei do acordo que fizéssemos, mesmo não indo muito com sua cara, eu entendo sua necessidade em ser aproxima de mim, e eu me sentia um monstro se fizesse ao contrario.

— Irei. — a respondi, vendo-a sorria abertamente, abraçando-me logo em seguida.

— Você é demais, Lena. — disse animadamente.

Não demorei muito de encontra minha sala. Mas arrependi-me rapidamente ao notar a confusão que lá estava. Haviam dos garotos no chão, e um estava em cima do outro, distribuindo socos em seu rosto, enquanto o restante da sala gritava para que continuassem se socando. Havia uma garota, que ao contrario de todos, não estava gostando nada, nada do que estava acontecendo, pois a menina chorava, enquanto gritava para que parassem.

— Justin, Justin por favor, pare! — gritou a menina, enquanto tentava de todo jeito separa os rapazes.

— Nunca mais toque em minha irmã, seu desgraçado! — o rapaz que distribuía os socos gritou, fazendo-me estremecer ao notar que era o mesmo rapaz que havia me salvado. — Ela não o quer por perto, entendeu?

— Não foi isso que eu vi, quando ela gemeu meu nome. — o rapaz disse, com um pouco de dificuldade em sua voz, fazendo o tal Justin urrar de raiva, e distribuir ainda mais e mais socos no rapaz.

Justin, o cara que me salvo. Seu olhar estava completamente diferente, oque fez-me questiona: Será que é mesmo ele?

Era ele, eu não esqueceria aqueles olhos caramelados em lugar algum. Tive ainda mais certeza, quando encarei o outro rapaz que também estava conosco em meu acidente, adentrar na sala, dando passos ágeis até o centro da sala aonde acontecia a brigar. Logo outro rapaz apareceu, e ambos ajudaram a separa os briguentos.

— Largue-me Ryan, preciso acabar com esse cara! — o loiro gritou, tentando a todo custo soltasse do rapaz que o segurava.

— Justin, você já o bateu demais, cara. Vamos sair daqui, antes que der ruim para o seu lado. — Ryan tentou argumenta, mas o rapaz não pareceu se convencer.

 — Escute ele Justin, você pode se encrenca, não esqueça que sua situação não estar muito boa com o diretor, ele só espera uma falha nossa para nós coloca para fora. — o outro rapaz disse aproximando-se do loiro.

— Jaden está certo Justin, vamos, por favor. — a menina disse, secando suas próprias lagrimas encarando o loiro, que pareceu aceitar a proposta.

 — Solte-me Ryan. — ordenou Justin, fazendo-o o soltar, ainda com receio.

Quando aconteceu, o rapaz avançou mais uma vez no moreno, fazendo todos observa. Mas ao contrario do que achei, ele não o socou. Apenas o segurou pela sua camisa, o tirando do chão, e o olhei friamente.

— Um ultimo aviso: Se encosta em minha irmã mais uma vez, eu juro que acabarei com sua vida, e te darei uma surrar que nunca mais irá esquecer, está me ouvindo seu desgraçado? — o outro rapaz assentiu rapidamente, e o loiro sorriu, amostrando-o seus dentes brancos. — Isto é bom, agora suma das minhas vistas, filho da puta!

Justin o largou e o rapaz respirou em buscar de ar, e logo fez oque foi mandado, sumiu das vistas de Justin e de todos que estavam ali presentes.

— Se algum de você fala alguma coisa ao diretor, já sabem né? — disse o loiro, referindo-se a toda classe.

Todos assentiram, e logo se sentaram em seus lugares.

Eu estudo aqui a menos de uma hora, e já estou adorando este colégio.

Educação física era definitivamente a pior matéria que existia na face da terra. Quem inventou esse monstro?

Entretanto, não estou na aula de educação física, na verdade, eu simplesmente decide que não iria, já que não estou nem um pouco afim de correr em volta da quadra. Eu apenas pedi para ir ao banheiro, dizendo que era algo feminino, professor logo entendeu, e deixou-me sair, sem questionar.

Os corredores estavam vazios, e eu confesso que sentia um pouco de medo de alguém me encontra, mas já se fazem meia hora que sair do ginásio, e não há ninguém que sinta a minha faltar.

Ao atravessa outro corredor, avisto um homem, o mesmo vestia paletó e gravata, com isso, pude ter a certeza de que era o diretor, sem contar na sua pose de mandão.

Sem pensa duas vezes, adentro na primeira porta que noto, sem medo do que encontraria ali. Fechei a porta por trás do meu corpo, á trancando logo em seguida, com as chaves que estavam presas na porta de madeira.

Tomei um susto quando girei meu corpo, tendo a visão do imenso vestiário.

— Matando aula? — estremeci ao ouvi aquela voz, e ao encara-lo suspirei colocando minhas mãos em meu rosto, para não ter que encara-lo.

Era Justin, que tinha seu corpo coberto apenas por uma toalha branca.

Abrir lentamente meus olhos, tendo a visão do seu corpo ainda mais perto do meu. Ele tinha um sorriso em seus lábios rosados, mas a única coisa que prendia minha atenção era o seu corpo incrivelmente bonito, e os seus olhos levemente caramelados, que não estavam mais tomados pela raiva como á horas atrás.

— Você é muda? — perguntou sarcástico, fazendo-me revira os olhos.

— Não. — disse apenas, vendo-o sorri ainda mais.

— Oque faz aqui, Selena? — perguntou ele, me deixando boquiaberta por saber meu nome.

— Como saber meu nome? — minha curiosidade fez-me ignorar sua pergunta.

— Eu perguntei primeiro, babe. — disse molhando os lábios, enquanto colocava seus fios de cabelos loiros para trás.

— Não responderei enquanto não me disser. — me surpreende ao consegui falar, pois meus olhos estavam presos aos seus, como imãs.

— Eu te salvei, lembra? Sua irmã, e namorada do meu melhor amigo, e acho que ela deve ter comentado seu nome. — explicou ele, encarando-me ainda sorrindo. — Agora me responde, oque veio fazer aqui?

— Eu cabulei aula. — disse apenas, vendo-o solta uma lata gargalhada.

— Cabulou aula de educação física? — perguntou entre os risos, fazendo-me revira os olhos.

— Não é da sua conta, boboca! — gritei, mas logo percebi que falei alto de mais.

— Quem está ai? Abra a porta. — uma voz firme foi preferida, fazendo-me olhar para Justin, que ainda sorria.— Abra, ou a coisa ficara pior.

Olhei novamente para o loiro, que estava se vestindo, colocando sua calça rapidamente.

— Vem. — ele disse já vestido, fazendo-me o encara confusa. — Anda.

— Mas não á saída. — aleguei, ainda parada.

— Isso é oque você acha. — Justin segurou minha mão, puxando-me para o final do vestiário. Ele puxou uma cadeira, á colocando enfrente a uma janela, um pouco alta, porém larga. — Suba. — apontou para cadeira.

Rapidamente eu subi, não escondendo o meu medo. Justin segurou minha cintura, ajudando-me a senta-me na janela.

— Aqui é muito alto. — Justin revirou os olhos.

— Apenas pule Selena, não temos muito tempo.

Encarei mais uma vez o chão. Era realmente muito alto, e eu tinha muito medo de altura, porém, eu apenas fechei os olhos e pulei, sentindo meu corpo indo de encontro ao chão.

Olhei pela janela, vendo Justin pular logo em seguida. Com sua ajuda, levantei-me do chão, e pude encara o local onde estávamos. Era a parte de trás do colégio, eu seja não tínhamos mais como volta, já que nenhum dos seguranças permitiria, e ficaria muito na cara, já que o diretor entraria no vestiário, e notaria a cadeira e a janela aberta.

— Eu te salvei mais uma vez. — gabou-se o loiro, fazendo-me bufar revirando os olhos.

— Cale a boca. — disse, limpando a parte de trás da minha calça.

— Isso é jeito de tratar seu salva-vidas? — ironizou o loiro. — Vamos.

Justin começou a caminhar, puxando-me junto, mas logo puxei meu braço de si o olhando incrédula com o tamanho da sua brutalidade.

— Oque? Não vou á lugar nenhum com você. — vociferei, Justin bufou colocando os seus cabelos para trás.

— Tudo bem, então fique ai, mas não esqueça que a qualquer momento, o diretor pode olhar pela aquela janela, e lhe vê. — Justin disse, e logo em seguida começou a caminhar em direção a garagem do colégio.

Eu não estava preocupada em meu pai descobri, pois sei muito bem que ele não irá ligar. Mas se minha mãe souber, sei muito bem que ela colocar a culpa em meu pai, e como é extremamente exagerada, ela pode muito bem querer volta, ou me mandar mora com meus avós.

Ao ver Justin coloca o capacete de sua moto. Corri em sua direção, pisando em cima do meu orgulho.

— Tudo bem, eu vou com você. — disse, mas não vi nenhuma reação do garoto.

Ele me entregou o capacete, e eu prendi meu cabelo, rapidamente, antes de encha-lo em minha cabeça. Justin sentou-se em sua moto, e eu suspirei antes de fazer o mesmo. Confesso que estava um pouco envergonhada, apenas com o fato de ser obrigada a abraça-lo, para não cair. Mesmo não querendo, o abracei com cautela e calmamente.

Justin ligou sua moto, e em questão de segundos, meu coração praticamente saiu pela boca. A moto estava muito rápida, e eu senti vontade de vomita, quando passamos por uma curva. Segurei ainda mais forte em Justin, fechando os meus olhos e assim permaneci por longos minutos. Quando em fim a moto parou, pude abri meus olhos lentamente, vendo-o o loiro cair na risada, tirando de si o capacete de sua moto.

— Você é idiota? Porque correu tanto? — praticamente gritei, tirando também o capacete.

— Você acha que eu corri muito? Eu estava tão devagar. — ironizou o garoto, fazendo-me urra com o seu comentário. — Mas acho que você se aproveitou em? Estava toda agarradinha em mim.

— Deixa de ser babaca, eu só estava assegurando de que não iria cair daquela moto, e se caísse, seria sua culpa. — eu estava ainda mais brava, e tenho certeza que estava vermelha, a ponto de explodi.

— Vejo que já se conheceram. — disse o meu pai, e então pude notar que não estava em casa, e sim, em frente a sua oficina.

— Infelizmente. — proferi baixinho, observando os dois rapazes sorrirem.

— Fala big guy. — Justin o cumprimentou, antes de abraça meu pai, que sorriu para o loiro.

— Mas que porra de apelido é big guy? — questionei, olhando em direção a Justin.

— Está com inveja de não ter um apelido fofinho? — questionou Justin ironizando como sempre, mesmo parecendo mais uma afirmação.

— Quem disse que ela não tem? — olhei incrédula para papai, ele não podia fazer isso.

— Lembre-se papai, se disse algo sobre os seus apelidos ridículos, ligarei para a mamãe e contarei que você deixou-me fila aula, e fugi do colégio com um motoqueiro brigão. — o ameacei, fazendo-o olhar-me incrédulo, observando cada passo meu, que andava em direção a o outro lado da rua, onde ficar nossa casa.

— Não vai agradecer pela carona? — Justin questionou, antes mesmo que eu adentrasse na casa.

— Vai á merda, Justin.