História For The Love of A Daughter - Chapter Thirty One

Point of View Miley Cyrus

Assim que ela encerrou a chamada todos entraram em desespero por que era claro o descontrole de Demi sem contar que todos estavam preocupados que Patrick poderia fazer algo com ela.

- Deus o que o monstro do Patrick fez com a minha filha? – Dianna começou a chorar e se lamentar.

- Ei calma. – Eddie tentava acalma-la.

- Calma Eddie? – Dianna disse com raiva. – Você quer que eu tenha calma quando minha filha sofreu na mão do pai durante anos e ainda por cima pode mata-lo? Acha que eu irei ficar calma vendo minha filha se afundar?

- Dianna eu sei que não é fácil, mas tente se acalmar. – Eu me aproximei dela e segurei seu rosto em minhas mãos. – Sabemos que Demi já fez coisas horríveis e ela não fará o pior.

- Como pode ter tanta certeza? – Ela me olhava com os olhos cheios de dor e preocupação.

- Por que tanto eu quanto você sabemos que apesar de tudo dentro dela ainda existe bondade, existe uma mulher boa, existe a Demetria que amamos então ela não o matará.

Assim que terminei de falar Dianna me abraçou forte e passou a chorar descontroladamente enquanto eu acariciava seus cabelos.

A essa altura do campeonato toda a minha raiva de Demetria tinha ficado para trás claro que isso não apagaria o que ela me fez e com toda a certeza do mundo eu levaria um tempo para me curar da dor que ela me causou, mas eu a amava e só queria que ela voltasse sã e salva para a casa por que de resto nós daríamos um jeito.

- O que faremos? – Ariana perguntou. – Digo precisamos encontra-la antes que algo de errado.

- Ariana! – Marissa a reprendeu.

- Ela está certa. – Dallas disse então se virou para o Jonas. – Você deve saber onde ela está afinal conhece minha irmã como a palma de sua mão.

- Posso conhece-la, mas ela nunca me falaria seus planos para com o Patrick, mas fiquem calmos vamos localiza-la.

Então Jonas foi até seu notebook e o mesmo passou a digitar algumas coisas e ele ficou nisso por cerca de dez minutos até que um sorriso se abriu em seus lábios.

- Temos a localização dela. – Ele levantou com um papel na mão. – Talvez ela tenha esquecido que eu sou um agente do FBI e que a rastrearia. – Falou convencido.

- Vamos atrás dela então. – Dallas disse desesperada.

- Opa ninguém vai sair daqui eu vou com os meus agentes. – Jonas a interrompeu.

- Ela é minha irmã! – Dallas falou brava.

- E eu estou aqui para proteger você e a sua família como ela me pediu e se tem alguém que vai atrás dela sou eu e quanto faço isso os manterei em segurança até que Patrick esteja sobre minha posse. – Jonas falou firme o que fez Dallas encolher os ombros e bufar de raiva.

- Dallas pode não ir, mas eu sim. – Me pronunciei e todos me olharam surpresos.

- Não! – Ele disse sério.

- Eu não estou pedindo autorização e eu me responsabilizo por qualquer dano. – Disse firme.

- Tudo bem. – Jonas cedeu.

- O QUE? – Dallas gritou inconformada.

- Senhorita Lovato por favor. – Jonas revirou os olhos.

- Será que dá para vocês irem atrás da minha filha logo eu a quero sã e salva na minha casa. – Dianna cortou o assunto.

- Certo vamos nessa Cyrus. – Jonas disse e eu concordei.

- Só espere um momento. – Ele apenas assentiu.

Subi correndo até o quarto de Maddie e entrei no mesmo vendo que tanto ela quanto Isabela dormiam tranquilamente então me aproximei de minha filha e abaixei para poder beijar sua testa.

- A mommy te ama e eu prometo que trarei a mamãe para a casa. – Sussurrei sobre ela e sai do quarto.

Voltei para a sala e junto com o Jonas saímos rumo ao local onde Demetria estava.

- Toma coloque isso. – Jonas pegou um colete no banco de trás do carro e me entregou.

- Pensei que me daria uma arma. – Revirei os olhos.

- Como se você soubesse usar uma. – Ele riu. – Apenas o coloque.

- Eu posso aprender a usar. – Falei firme.

- Cyrus você ficara com os outros agentes não permitirei que você entre no meio dessa confusão prometi a Lovato que te manteria em segurança e vou cumprir com o nosso trato.

Eu nada disse apenas concordei com ele e se Demi queria me manter em segurança assim eu o faria me manteria em segurança por ela.

Depois de uns quarentas minutos rodando nós paramos o carro em frente a um galpão e tudo parecia estar silencioso demais para ter alguém lá dentro.

- Esse é o lugar certo? – Perguntei.

- Sim tudo o que ela menos quer é chamar a atenção. – Jonas desceu do carro e eu também.

Logo mais dois carros pararam atrás de nós e deles desceram mais agentes e vieram até o Jonas.

- Não matem ninguém quero os dois com vida principalmente a Lovato estão me ouvindo? – Todos assentiram. – Só em estrema urgência atirem, mas não para matar.

- E quanto a mim? – Perguntei.

- Robs e Paul vocês ficam com ela enquanto nós entramos. – Os dois assentiram. – Seja uma boa menina Cyrus.

- Eu serei. – Rolei os olhos.

Me encostei no carro ficando no meio dos dois agentes enquanto via Jonas seguir em direção a entrada do galpão e eu só torcia que ele trouxesse Demi de volta para mim.

Point of View Demetria Lovato

Patrick estava bem acordado então me aproximei dele e o encarei sorrindo.

- Vamos acabar com isso logo. – Acariciei seu rosto ensanguentado e lhe dei um tapa.

Fui até o balcão e peguei o vidro de álcool e me virei para Patrick jogando o mesmo em seus cortes e machucados fazendo o mesmo gritar feito um louco.

- Pare com isso e me mate logo. – Ele disse desesperado.

- Pare de implorar para que eu te mate por que eu não o farei. – Disse rude. – E de graças a Deus deu estar deixando seu corpo dormente.

Depois de derramar o litro de álcool em seu corpo eu deixei o frasco de lado e fui até seus pés onde tirei seus sapatos e meias então parei ao seu lado e abri sua calça logo tirando a mesma junto com sua cueca.

- Não sabia que você queria se divertir antes. – Ele falou malicioso e eu senti meu estomago embrulhar.

- Mas você é muito petulante mesmo! – Apertei o corte de sua perna e ele gritou de dor. – Vou te mostrar como posso ser um monstro como você e assim como me machucou durante anos eu vou te machucar para que você nunca mais machuque alguém de forma brutal.

Peguei um alicate e uma faca então voltei para perto dele e sorri diabólica e vi quando o mesmo engoliu a seco.

- Para você não dizer que eu sou tão má eu coloquei um espelho assim você vai poder apreciar tudo, não é isso que gosta de fazer? De olhar as pessoas sendo machucadas? – Sorri para ele.

- O que você vai... AAAAAAAAAAAAAAA.

Patrick gritou assim que eu peguei seu pau com o alicate por que aquilo nunca mais entraria em contato com a minha pele. Sem dó eu apertei o mesmo com o alicate e vi que Patrick fechou os olhos.

- Olhe para o espelho. – Eu ordenei, mas ele não o fez então apertei mais e ele rapidamente olhou. – Gosta de como eu te dou prazer papai? – Falei com a voz rouca e sorri sádica no final.

Com uma mão eu segurava o alicate então com a outra eu peguei a faca e fiz um corte em seu pau e logo o mesmo gritou mais ainda de dor.

- Vou tirar o que você mais ama. – Falei.

Então eu deixei que o monstro que Patrick criou durante anos entrasse em ação, deixei que toda a dor e sofrimento que ele me causou tomasse conta de mim. Minha mente trabalhava nas cenas em que Patrick abusou de mim, eu precisava pensar naquilo ou eu pararia de fazer o que comecei.

Sem dó e nem piedade alguma eu passei a esquartejar o pau dele, sim eu iria tirar o mesmo dele afinal era o que ele mais amava e quantas mulheres já sofreram pelo mesmo?

Levou cerca de quinze minutos quando eu consegui o que eu queria então o segurando no alicate eu me aproximei de Patrick e mostrei para ele o grande troféu.

- Você nunca mais vai machucar alguém. – Falei enquanto balançava o alicate em sua frente.

Patrick aos poucos foi fechando os olhos tamanha era a sua dor, eu sabia que corria um grande risco de ele morrer ali mesmo por que ele sangrava muito e sua dor devia ser insuportável.

- Ei não morra não quando eu o quero vivo para ter que viver com a falta do seu pau todos os dias. – Bati em sua cara, mas ele não acordou.

Me afastei dele e joguei seu órgão no chão, peguei outro frasco de álcool e joguei no mesmo para logo atirar fogo e deixar que o órgão queimasse.

Eu não seria idiota de deixar o órgão ali não quando corria o risco de Patrick ser socorrido e ele reconstruírem seu pau. Essa era a sentença dele, ele viveria sem um pau onde não faria mal a nenhuma outra mulher e claro eu o entregaria para a polícia, pois ele tinha que pagar por seus crimes.

Depois que o fogo apagou e que vi que nada sobrou ali eu fui para perto da mesa e passei a desamarrar Patrick afinal se eu demorasse para socorrer ele o mesmo morreria e eu não queria isso.

Quando fui tirar o mesmo da mesa escutei um barulho e logo parei no mesmo lugar.

- Levante as mãos Lovato e não se mexa. – Era a voz do Jonas.

Como ele pediu eu levantei as mãos e passei a me virar para que ele pudesse me ver.

- Jonas. – O cumprimentei.

Ele passou seus olhos por todo o local e ficou encarando o que podia ser que estava queimado no chão então seus olhos pararam sobre Patrick.

- Você o matou? – Ele perguntou receoso.

- Não, claro que não eu só lhe dei uma lição. – Falei sorrindo enquanto Jonas ficava sério. – A propósito é melhor vocês socorrem ele ou o mesmo vai morrer.

- Rápido o levem para um hospital. – Jonas deu a ordem a seus agentes que vieram correndo em minha direção para pegar Patrick.

- Que merda é essa? – Um dos agentes falou para si mesmo.

- Ela tirou o pau dele. – O outro sussurrou chocado.

- Homens merecem isso. – Eu olhei para eles que me olhavam de olhos arregalados e então Jonas se aproximou.

- Você.... Meu Deus! – Jonas disse também chocado e eu revirei os olhos.

- Diga para o médico construir uma vagina no lugar. – Falei para os agentes que saiam com Patrick no colo.

- Demi isso é loucura, meu Deus isso... Deus o que fez? – Jonas dizia desesperado.

- Fiz justiça com as próprias mãos. – Suspirei. – Errado? Sim, mas eu não pararia Jonas enquanto ele não pagasse eu não pararia agora ele nunca mais vai machucar ninguém e também vai pagar pela justiça.

Jonas me encarou então soltou um grande suspiro e levou sua mão até o cinto onde tirou uma algema e me encarou sério.

- Demetria Devonne Lovato você está presa pelo assassinato de Zayn Malik e por tortura contra Patrick Lovato então você tem o direito de permanecer calada, tudo o que disser poderá ser usado contra você em um tribunal.

Eu nada disse apenas deixei que Jonas me algemasse o mesmo passou a me empurrar para que eu andasse para fora junto com ele.

Quando chegamos do lado de fora vi que Miley estava ali então ela veio correndo em minha direção e me abraçou o que me fez suspirar por senti-la de novo.

- Você está bem? – Ela perguntou preocupada.

- Sim eu estou. – Disse simples.

- Por que ela está presa Jonas? – Miley perguntou séria.

- Cyrus ela cometeu crimes e terá que pagar por eles. – Jonas manteve sua pose.

- Ela te ajudou a colher provas durante seis anos, te entregou uma quadrilha isso tem que contar em alguma coisa. – Eu fiquei deslumbrada por saber que Miley ainda se importava comigo no final as coisas ainda podiam se ajeitar.

- Sim ela ajudou e isso vai contar, mas ela passou dos limites Cyrus e ela sabe disso tínhamos um trato e ela quebrou quando matou o Zayn. – Jonas me pegou pelo braço para me levar até o carro, mas eu fiquei parada eu precisava dizer algo para a loira antes que Jonas me levasse.

- Miley eu sei que de nada vai adiantar, mas eu te peço perdão por tudo que eu fiz e por não ter sido honesta com você, por eu ter te machucado e não ter parado quando me ofereceu uma segunda chance, mas Miley eu não o deixaria tocar na Isabela e em ninguém que eu amo.

A loira se aproximou de mim e segurou meu rosto com suas mãos e me encarou com os olhos lacrimejados.

- Eu não posso dizer que te perdoo não agora que eu estou quebrada, mas acredite eu moveria céus e terras para proteger quem eu amo. – Ela acariciou minha bochecha e eu suspirei. – Um dia eu vou te perdoar por que eu sei que o que você fez foi pela nossa filha.

- Sim tudo o que eu fiz foi pelo amor de uma filha! – Eu disse firme. – Espero que Isabela um dia me perdoe também.

- Ela vai por que assim como eu ela te ama. – Miley sorriu fraco.

- Eu amo vocês Cyrus. – Disse convicta.

- Nós temos que ir Lovato. – Jonas interrompeu.

- Claro vamos nessa. – Sorri fraco para Miley e então entrei no carro.

Nicholas dirigia para a delegacia e eu apenas pensava que tudo tinha chego ao fim depois de seis anos eu exorcizei o demônio que tinha dentro de mim e confesso que não me arrependo do que fiz mesmo sabendo que estava errada, mas eu pagaria por tudo.

- Sabe que pode pegar uma pena alta, não é? – Ele quebrou o silêncio.

- Sim eu sei e não me importo com isso. – Falei e continuei encarado a rua.

- Me certificarei que toda ajuda que nos deu chegue ao tribunal.

- Desde que eu não pegue pena de morte ou perpetua eu posso lidar. – Encarei ele.

- Eu irei te ajudar. – Sorriu fraco.

- Jonas sei que não deveria te pedir mais nada, mas ainda preciso de um favor. – Ele me olhou rapidamente.

- Sim?

- Prometa que fará de tudo para que não reconstruam o órgão de Patrick.

- Sério isso? – Ele perguntou chocado.

- Sim sério pelo menos faça com que ele não ganhe um pau novo. – Sorri de lado. – Não será justo depois de toda tortura ele receber um novo.

- Lovato você é doente. – Jonas disse sério, mas acabou por rir.

- Talvez eu seja. – Dei de ombros. – Então fará esse favor para mim?

- Sim eu irei fazer. – Negou rindo.

- Obrigada.

Então o silêncio voltou, mas nada que fosse ruim e com isso eu me perdi em pensamentos bons com a minha família enquanto ia rumo ao meu mais novo destino.