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História Forbidden - Illicit Affair


Escrita por: cherrylispector

Notas do Autor


olá, pretendia atualizar forbidden apenas depois de terminar a minha outra fanfic, mas eu resolvi mudar de ideia. eu acabei mudando demais o roteiro que eu tinha preparado em primeiro plano para esse capítulo, então a att acabou demorando mais que o esperado. espero que gostem ♡

Capítulo 10 - Illicit Affair


A minha apreensão era nítida assim que entramos no quarto e fechamos a porta. Talvez Raquel apenas estivesse disfarçando, mas ela estava um pouco menos nervosa e depois de quase termos sido barrados na recepção do hotel de Barcelona, seria completamente normal que estivéssemos com os nervos a flor da pele, além de que já era pressão demais tudo o que iria acontecer naquela noite. Ou talvez nem acontecesse.

Raquel pousou a pequena bolsa que trazia ao lado do corpo em uma pequena mesa presente ali, e me olhou de soslaio.

- Por onde devemos começar? - Perguntou sorrindo e eu abri um pouco a boca, sem saber exatamente o que dizer naquele momento. - Seria bom retirar os seus óculos, acredito que atrapalhe um pouco. - Ela veio até mim em passos lentos e retirou os óculos de meu rosto, os colocando sobre a mesma mesa aonde estava a sua bolsa. Dessa vez, fui eu quem andei até ela e a beijei levemente na boca, sentindo certo desejo me invadir, e até engoli em seco quando ela pousou as duas mãos em minha nuca.

Quando parei de beijá-la, coloquei seus cabelos para trás e ela sorriu, retirando os brincos que estava usando.

- Vai dar tudo certo. - Ela pousou as duas mãos em meus ombros, tentando me acalmar, percebendo claramente que eu estava muito mais nervoso que ela. Coloquei as duas mãos em sua cintura e a acariciei por cima do tecido. - Abre o zíper do meu vestido. - Pediu e eu assenti. Desviando as minhas mãos de sua cintura para as suas costas e abri o zíper do vestido totalmente, tendo plena noção que aquela seria a primeira vez que eu veria Raquel completamente nua. Acariciei as suas costas sentindo a ausência do tecido e ela respirou fundo, percebi seu corpo arrepiar-se.

- Está nervosa? - Eu perguntei e ela negou com a cabeça, me tranquilizando.

Raquel moveu um pouco o corpo para a frente desencaixando as alças e as deslizando sobre os ombros, retirando o vestido completamente e o deixando cair no chão em um pequeno círculo ao redor de seus pés que ela saiu graciosamente, estando apenas de calcinha e um pequeno sutiã, os dois em um tom de branco. Eu corei quando a olhei de cima a baixo.

Já havia a visto de maiô antes, mas ali ela estava muito mais “nua".

- Você é linda... - Comentei pousando as duas mãos em sua cintura novamente, particularmente era uma das mais bonitas curvas que ela possuía.

- Agora, tira a sua roupa. - Pediu com certo carinho.

- Eu não tenho um corpo tão bonito quanto o seu. - Comentei e ela negou com a cabeça.

- Tenho certeza que eu irei amar e eu estou curiosa... - Mordeu o lábio inferior sem nenhuma malícia, apenas com certa ternura. Movi as mãos para a minha gravata e a tirei, a jogando no chão assim como ela havia feito com o vestido. Em seguida foi o paletó e ela estava tão impaciente que me ajudou com a camisa. A calça eu mesmo retirei e de repente estava apenas de cueca na frente de Raquel e com o rosto corado de vergonha.

- Não precisa ter vergonha. - Selou os nossos lábios. - Nos conhecemos há anos. Sou eu, Raquel. Sua namorada... - Ela revirou os olhos de forma brincalhona. - E você é um homem bonito, muito bonito. - Se colocou nas pontas dos pés para beijar os meus lábios e eu correspondi, Raquel levou as mãos para as próprias costas e abriu o fecho do sutiã que usava, o jogando no chão. Eu desci o olhar para os seus seios no mesmo segundo e suspirei quase me repreendendo mentalmente por constatar que eram exatamente como eu havia imaginado, e ela apenas sorriu, começando a beijar o meu pescoço.

Movi as mãos para a barra da calcinha que ela usava e comecei a empurrar para baixo, ela moveu os quadris de forma a me ajudar a retirá-la e assim se fez, o pequeno tecido caiu aos seus pés e ela novamente saiu dele.

Desci o olhar mais uma vez por seu corpo e comecei a retirar a minha cueca, a deixando cair no chão. Raquel me puxou para um beijo e eu colei o meu corpo ao dela, não sentindo mais nada entre nós dois. Nossa pele estava quente, e estávamos começando a suar pela troca de beijos e um pouco de nervosismo também.

- Antes de tudo, eu te amo. - Acariciei um lado de seu rosto. - E se for ruim... - Ela colocou os dois dedos na frente de meus lábios e negou com a cabeça.

- Eu também amo você e não vai ser ruim. Não tem chances de ser ruim sendo com você... - Acariciou os meus cabelos com uma das mãos e me beijou mais uma vez, me fazendo esquecer um pouco as apreensões em relação a tudo aquilo.

Era um momento nosso, e único, só aconteceria uma vez e meu coração se aquecia em saber que iríamos experimentar aquilo pela primeira vez juntos. Todas aquelas sensações eram novidade para nós dois.

- Você tem certeza que quer fazer isso? - Perguntei um pouco ofegante, os meus instintos estavam começando a falar por mim.

- Tenho, Sérgio. Você tem? - Assenti e beijei um lado de sua bochecha, em seguida desci a trilha de beijos para o seu pescoço. Ela ofegou ligeiramente e eu desci uma de minhas mãos para a curvatura de seu quadril, enquanto a outra eu mantive em suas costas, a apertando contra mim. - Vamos para a cama? - Ela perguntou depois de alguns segundos e eu assenti. Voltamos a nos beijar e eu pousei o meu corpo por cima do dela, ainda com certo cuidado para não machucá-la e voltei a beijar o seu pescoço, nos mantemos em silêncio por alguns segundos até que eu sentisse seu coração acelerado demais.

- O que foi? - Perguntei e ela negou com a cabeça.

- Nada, continua. - Me incentivou, mas eu voltei a olhar em seus olhos. - Eu estou com um pouquinho de medo. Não estava antes, mas agora estou. - Ela disse com os olhos quase se enchendo de lágrimas. - Mas você pode continuar...

- Eu não vou continuar nada se você não está se sentindo confortável. - Levantei-me um pouco e ela sentou na cama, espelhei o movimento, cobrindo a parte inferior de meu corpo com o lençol. - Do que você está com medo? - Passei o polegar por seu rosto e ela fechou os olhos parecendo apreciar o toque.

- Gravidez, dor, dizem que sangra um pouco e tem um milhão de outras coisas. - Ela negou com a cabeça. - Você ainda vai me respeitar se fizermos isso? Quer dizer? As pessoas falam muita coisa, dizem que os homens não veem valor em mulheres que se entregam antes do casamento, você não vai me ver diferente? Vai? - Perguntou me olhando profundamente e eu neguei. Havia uma certa vulnerabilidade ali que eu nunca havia visto antes em seu semblante.

- Claro que não irei te ver diferente. Por que eu te veria diferente? Estamos fazendo isso porque nos amamos, não há nada de errado. Você quem sempre me diz isso... e eu vou me esforçar para que eu te cause o mínimo possível de dor. - Respirei fundo e ela assentiu, sorrindo logo depois.

- Então, vamos continuar? - Perguntou e eu assenti.

- O momento que você quiser que eu pare, eu irei parar, Raquel. Não precisa fazer nada apenas para me agradar e qualquer coisa que você não quiser que eu faça, é apenas você me dizer. Okay? - Perguntei e ela assentiu, puxando o meu rosto com as duas mãos e entreabrindo os lábios para me beijar mais uma vez. Ela abriu um pouco as pernas, me acomodando no meio delas e nossos sexos roçaram, nos causando certo atrito que nos fez gemer baixinho de prazer.

Encostamos as testas uma na outra e respiramos fundo, passeando as mãos pelo corpo um do outro. A beijei no queixo e ela sorriu de forma até divertida, e por um momento eu quase esqueci que estávamos nus e prestes a transar.

- Você é linda... cada parte sua... - Deslizei os dedos por sua cintura e em seguida por um de seus seios que se enrijeceu com o meu toque. Seu pescoço estava vermelho e eu imaginei ser de desejo.

- É muito bom quando você me toca e me beija... – Sorriu, com as bochechas levemente coradas. Ela nunca esteve tão bonita como estava ali. Seus lábios estavam vermelhos e inchados pela troca de beijos incessável e ela parecia apreensiva e curiosa.

Eu jamais superaria a beleza de Raquel.

Pelo que havia lido, eu precisava excita-la ao máximo para que ela não sentisse dor, mas naquele momento eu não sabia por onde começar. - Eu posso te tocar em qualquer lugar?

- Pode... - Ela sorriu. - Eu também gosto disso...

- O quê?

- O jeito que você me pergunta se pode. Me faz confiar em você. Então... o medo de qualquer coisa dar errado desaparece. - Acariciou a minha nuca com carinho e eu sorri também.

- Eu vou fazer coisas e você me responde se gosta, tudo bem? - Ela assentiu. - Eu ainda sinto vergonha... - Desviei um pouco o olhar e ela puxou o meu rosto para que eu a encarasse.

- Já disse que não precisa ter vergonha. Quando entrarmos em um quarto para fazer isso, seremos um do outro a partir de agora, como se selássemos um laço. Não por posse... mas por confiança. Quero fazer isso apenas com você pelo resto de minha vida e sei que você quer fazer isso apenas comigo. E... eu sinto um pouco de vergonha também. - Desviou o olhar e eu franzi a testa. - Insegurança. - Ela corrigiu-se. - Tenho medo que você não me ache bonita o suficiente... mas...

- O quê? Você é linda... - Olhei para baixo. - Gosto de seu rosto, quadril... cintura... - Ia acariciando cada parte que eu dizia o nome. - É a imagem mais bonita que já tive o prazer de ver. - A olhei nos olhos. - Agora eu posso tentar o que eu disse que faria?

- Okay. Pode, amor. - Beijei o seu pescoço e não precisei perguntar porque eu sabia o quanto ela gostava daquilo. Desci os beijos por seu colo e hesitei um pouco em seus seios, mas acariciei um deles com a mão e o outro eu rodeei a língua no mamilo.

- Eu posso realmente tocar em seus seios?

- Sérgio, nós vamos transar... você vai estar dentro de mim. - Ela disse aquilo e em seguida eu corei, a fazendo sorrir.

Voltei a beijar seus seios com certo cuidado e Raquel suspirou, jogando a cabeça para trás, então eu imaginei que ela deveria ter gostado. Então passei a movimentar a minha boca daquela forma em seu seio e ela demonstrava gostar, acariciando a minha nuca com certo carinho e deixando alguns gemidos baixinhos escaparem de seus lábios.

Parei e a olhei sorrindo.

- Hum, se você gosta que eu te beije aqui... - Passei os dedos por seus lábios. - Aqui... - Acariciei o seu pescoço. - Aqui... - Rocei os dedos em um de seus seios. - Acho que vai gostar que eu te beije aqui. - Passei os dedos por seu sexo e ela se encolheu um pouco, mordendo os lábios. Com o leve toque já dava para sentir certa umidade ali.

- Sérgio... vai me beijar assim...? - Ela sorriu um pouco surpresa.

- Sim. - Desci um pouco o corpo e entreabri as suas pernas devagar. Fiz o mesmo movimento que havia feito em um de seus seios e ela arfou, arregalando os olhos em certa surpresa.

- Tem um local que... é muito bom quando você beija...

- Seu clitóris... - Respondi.

- Eu não sei bem.

- É aqui? - Rodeei o polegar devagar no local e ela assentiu.

- Sim, o que é isso? - Perguntou curiosa e era interessante o quanto a sociedade privava as mulheres de conhecer o próprio corpo. Mas eu estava gostando de pela primeira vez estar ensinando algo a ela, gostei que Raquel estava apreendendo aquilo comigo.

- É o ponto principal que irá dar prazer a você. - Respondi envergonhado. - É um local muito sensível... Por isso é bom quando eu beijo...

- Hum, e você vai continuar? - Ela mordeu o lábio inferior um pouco maliciosa e eu assenti, voltando a colocar o rosto entre as suas pernas. Comecei com movimentos leves em seu ponto de prazer com a língua e fui acelerando conforme as suas reações, quanto mais eu percebia que ela gostava, mas investia na velocidade, na forma, e seguia os comandos de cada reação. Em uma ideia repentina inseri um de meus dedos dentro dela, a sentindo por dentro, o movendo e associando aos movimentos com a minha boca.

Raquel arregalou um pouco os olhos e segurou o lençol da cama com uma das mãos, gemendo um pouco mais alto e eu continuei com o que fazia, mesmo quando ela tentou fechar as pernas ao meu redor. Ela arqueou um pouco o corpo para cima, posicionando a mão na boca, acalmando os próprios gemidos.

- Ah, cariño... - Ela arranhou um de meus ombros e eu fui até final, até sentir suas pernas tremerem e suas paredes internas se apertarem ao redor de meu dedo. Ela havia chegado ao orgasmo e eu quase sorri orgulhoso como uma criança com um brinquedo. Levantei o olhar e ela estava com os olhos fechados e totalmente ofegante. Subi o corpo mais uma vez e voltei a beijar os seus lábios. - Onde aprendeu a fazer isso? - Perguntou curiosa e um pouco surpresa também.

- Foi bom? - Ela assentiu com veemência.

- Muito bom, eu nunca senti uma sensação tão boa. O meu corpo está formigando de uma forma boa e eu mal sinto as minhas pernas, mas é uma sensação incrível, a minha cabeça está tonta e eu pensei que iria desmaiar. Aí eu não desmaiei, ficou melhor ainda, então o meu corpo relaxou como nunca antes... Como se eu tivesse sido partida em pedacinhos e de repente estava tudo junto novamente.

- Você teve um orgasmo. - Limpei a garganta. - É o ápice do prazer. Li isso em um livro de anatomia feminina e eu perguntei para a minha tia, aquela que é renegada por meus pais por não seguir o judaísmo e ela me contou sobre essas coisas que aconteceriam. - Senti o meu rosto corar de vergonha.

- E se eu fizer em você também? - Perguntou e eu arregalei os olhos. - Nunca ouvi nada sobre isso, mas eu posso aprender... Se você aprendeu, eu também posso.

- Tem certeza? - Perguntei e ela assentiu. Raquel ia começar a se abaixar, mas eu a impedi. - É melhor deixarmos isso para a segunda vez, pode ser que eu não aguente e... - Abaixei o olhar um pouco constrangido em tocar naquele assunto. - Aí vamos ter que esperar um tempo para...

- Entendi... - Ela sorriu assentindo e me beijou na boca, me puxando mais para cima dela. - Você trouxe aquela “coisa", não trouxe?

- Preservativos? Sim. Estão na minha carteira... - Me estiquei um pouco e alcancei a carteira, retirando de lá um pacote de preservativo. O abri e franzi um pouco a testa.

- Quer ajuda para colocar? - Perguntou e eu neguei. - Vai, deixa que eu coloco. - Tomou o preservativo de minhas mãos e o abriu totalmente, colocando em meu membro facilmente usando as duas mãos.

- Você realmente está pronta? - Perguntei e ainda levei os dedos para o seu sexo para conferir. Ela assentiu.

- Estou. Confio em você. - Beijou um de meus ombros com certa ternura.

- Eu vou devagar e qualquer coisa me peça para parar... - Ela assentiu, abrindo um pouco mais as pernas e facilitando o meu acesso. Entreabri os lábios, a beijando na boca e segurei meu membro com uma das mãos, começando a introduzi-lo em sua entrada. Raquel deu impulso para trás no mesmo segundo, afastando-se de mim.

- Você está se contraindo... - Me afastei dela quase que completamente. - Tente relaxar o corpo. - Pedi e ela assentiu um pouco nervosa. Passei os dedos por sua cintura de forma carinhosa e voltei a beijar a sua bochecha. Voltei a colocar a mão entre nossos corpos, procurando por seu clitóris e o massageei com um dos dedos, lentamente. Raquel ofegou e pressionou as unhas em meu ombro. - Eu amo você. Sabe que pode confiar em mim e que eu posso esperar o tempo que você quiser, apesar de estar morrendo de desejo por você como nunca antes. - Ela sorriu assim que ouviu a última frase e me puxou para um beijo.

- Me deseja? Como nas poesias? É esse tipo de desejo? - Eu assenti e ela sorriu mais ainda.

- Você vai ser sempre a única. E eu estou feliz por ser o seu primeiro... - Ela riu.

- Orgulho de homem?

- Não. Eu só fico feliz que você só tenha vivido isso comigo. - A beijei mais uma vez e separei as suas pernas novamente e sem movimentos bruscos, acariciando as suas coxas com as duas mãos. - Não se contraia, confia em mim. - A olhei nos olhos e ela assentiu, voltei a introduzir o meu membro dentro dela e dessa vez começou a entrar com mais facilidade.

- Ai... - Os olhos dela se encheram de lágrimas, e eu suspirei em preocupação.

- Quer que eu pare? - Ela negou. Eu introduzi até a metade e ela virou o rosto para o lado reprimindo um gemido de dor.

- Continua... - Pediu e eu entrei completamente dentro dela, e permaneci parado a deixando se acostumar com o meu tamanho e a sensação era intensa, éramos íntimos, mas aquilo atravessava muitos patamares, quebrava parâmetros.

Nós éramos um do outro ali, estávamos dentro um do outro e podendo sentir as mesmas sensações ao mesmo tempo. Quando olhei em seus olhos, havia certo incômodo e ao mesmo tempo amor e curiosidade pelo novo.

Limpei as duas lágrimas de seus olhos com os polegares e entrelacei sua mão com a minha, acariciando os seus dedos e a olhando profundamente.

Naquele momento eu não senti vergonha de nada.

- Eu vou me mover. Se incomodar demais, eu paro. - Ela assentiu e eu me movi para trás, logo depois indo para a frente e ela abriu a boca em um suspiro. Ainda havia certa dor em seu olhar, mas aos poucos estava se desfazendo. - Ainda está doendo? - Ela assentiu.

- Um pouco, mas, ah... - Ela gemeu de prazer quando me movi novamente e eu suspirei com a sensação. - Está começando a ficar, oh... bom. - Ela ofegou e fechou um pouco os olhos. - Não dói tanto, só... ah... Sérgio. - Ela me puxou para um beijo e eu comecei um ritmo um pouco mais forte. Ela moveu os quadris tentando acompanhar o meu ritmo, mas a parei, segurando um lado de seu quadril.

- Está se movendo contra mim. - Sorri e ela sussurrou uma “desculpa" e eu neguei com a cabeça, me movendo dentro dela devagar. Eu já não estava aguentando e até me envergonhava um pouco de estar sendo rápido, mas eu não achava que fosse possível que ela chegasse ao orgasmo em sua primeira vez. Mas queria me esforçar por ela, eu literalmente faria qualquer coisa por ela.

Então continuei me movendo devagar, pensando um milhão de coisas diferentes enquanto sentia o meu coração bater tão forte que parecia querer sair para fora do peito.

Senti algumas lágrimas se formarem em meus olhos também, e eu nem entendia o porquê. Talvez fosse a sensação de tê-la como “minha" que ela havia me escolhido para compartilhar um momento importante para nós dois e que nunca esqueceríamos tudo o que estávamos compartilhando ali.

Era a sensação de pertencer e como ela mesma havia dito, sem sinônimo de posse.

- É a sua vez agora... - Ela sussurrou e beijou os meus lábios delicadamente, descendo para o meu pescoço com carinho e arranhando um pouco as minhas costas enquanto eu investia dentro dela e seu corpo ia um pouco para cima, a surpreendendo, mas havia um sorriso em seus lábios.

- De quê?

- O ápice do prazer. - Ela corou um pouco e cruzou as pernas ao meu redor, praticamente me prendendo dentro dela. Fechei um pouco os olhos. - Pode ir mais rápido... não dói mais. - Ela distribuiu beijos por meu ombro e acariciou a minha bochecha. - Abre os olhos. Me deixa olhar para você. Quero ver se a sensação irá ser tão boa quanto foi para mim. - Entreabri os lábios e me entreguei ao orgasmo, sentindo a minha cabeça tontear um pouco e quase todas as sensações que ela havia descrito. Raquel mordeu o lábio inferior me olhando e sorriu me abraçando. A abracei de volta com cuidado para não a machucar e gastamos alguns segundos assim, abraçados e suspirando, tentando normalizar a nossa respiração.

Saí de dentro dela e deitei ao seu lado, retirando o preservativo e dando um nó.

- Desculpa por... eu sei que você não... - Senti o meu rosto esquentar. - Eu...

- Mas eu cheguei ao orgasmo naquela hora... com a sua boca. Acho que da próxima vez a gente tenta desse jeito. Temos que estabelecer um ritmo nosso, ainda temos muita coisa para  conhecer. Não precisamos fazer tudo hoje. Ainda temos tanto pela frente...

- Eu te machuquei muito?- A preocupação beirava o meu olhar e ela negou.

- Arde um pouco. - Ela fechou as pernas, as encostando uma na outra e cobriu metade do corpo com o lençol, havia um certo desconforto em seu semblante. - Arde bastante na verdade. - Sorriu. - Na hora eu não estava sentindo, mas agora estou.

- Desculpa. - Pedi sincero.

- Não é sua culpa. Você foi incrível. Cuidadoso... mas me machucar um pouquinho era inevitável. Espera... - Ela se sentou na cama, fazendo uma caretinha de desconforto e olhou para o lençol. - Cadê o sangue? - Perguntou e eu olhei para o lençol também, não encontrando o mínimo vestígio de sangue.

- Eu creio que não são todas as mulheres que sangram na primeira vez e na maioria das vezes não é nada extremamente visível, segundo a minha tia. E... do jeito que fizemos acho que...

- Tenha amenizado a situação? - Perguntou e eu assenti. Ela sorriu, se aconchegando em meus braços e eu acariciei suas costas. Ela estava totalmente feliz beijando a minha bochecha e meu pescoço e eu sorri percebendo aquilo. Percebendo que havia sido bom para ela.

- Você gostou? - Perguntei e ela assentiu.

- Gostei, e você?

- Muito. - Assumi e senti o meu rosto corar de vergonha no mesmo segundo, ela riu e me beijou nos lábios. - Hum... - Encarei o chão. - Podemos fazer de novo? - Indaguei e ela me abraçou assentindo e rindo um pouco. - Do começo?

- Podemos, acho que iremos poder sempre.

[...]

As decisões impensadas trazem consequências, e eu sabia bem disso. Porém, Raquel parecia não querer aprender com os próprios erros, ela gostava de repeti-los e por vezes eu ainda via nela, aquela garota de dezessete anos. Quando entramos na minha casa não foi aos beijos como estávamos a semana inteira, estávamos tentando transparecer um para o outro uma calmaria que não existia.

Por dentro, estávamos queimando de desejo e saudade.

- Você ainda toca violino? - Perguntou olhando ao redor e eu neguei com a cabeça.

- Deixei há muito tempo. - Ela andou pela minha casa, invasiva do jeito que ela sempre costumou ser e eu sorri a vendo tão livre ali.

- Você ainda possui a foto que você mencionou em uma das suas cartas? A que você ganhou um prêmio? - Perguntou e eu assenti, indo até uma das caixas, retirando de lá alguns envelopes e entreguei um vermelho a ela. Raquel o abriu com curiosidade, mas com a delicadeza de uma dama. Quando ela retirou a foto, a olhou e passou os dedos pelo papel, parecia que ela estava tentando recuperar algum momento perdido.

- Você estava bonito, desajeitado como sempre foi, mas bonito. - Quando ela voltou a me olhar, ela possuía lágrimas nos olhos. Raquel pousou a foto sobre a mesa da cozinha e olhou ao redor.

- A minha casa é simples, mas estou pensando em reformá-la. - Contei para ela. - Andrés até fez um desenho de como ela pode ficar depois que eu a reformar...

- Está pensando em se estabilizar na Alemanha? - Retirou as luvas das mãos, as juntando a foto sobre a mesa e voltou a me olhar.

 - Sim, acho que sim. A Alemanha é um bom lugar, tirando a existência de Hitler.

- E dos seguidores dele.

- Isso inclui o seu marido.

- Eu sei. - Ela respondeu baixinho e passou os dedos pelos cabelos, em seguida ela abriu o colar de pérolas, os retirando e os colocando sobre a mesa. Eu seguia todos os seus movimentos com o olhar.

- Lembra-se de nossa primeira noite? - Indaguei em um sussurro. - Quer dizer, a primeira noite que passamos juntos como homem e mulher...

- Seria estranho se eu não me lembrasse. - Deu de ombros.

- Seria... você se lembra de como éramos jovens e inexperientes? - Perguntei e ela assentiu sem entender bem onde eu estava tentando chegar. - Mas se lembra de como possuíamos certeza do que queríamos?

- Acha que eu não tenho certeza do que quero? - Aproximou-se um pouco mais e lambeu os lábios, foi impossível não descer o olhar para o gesto. E aquilo nem foi um gesto provocativo. - Ou você quem não tem certeza? - Eu permaneci em silêncio, então ela aproximou a boca da minha, me beijando devagar. Eu engoli em seco de tanta vontade que possuía de sentir os lábios dela contra os meus, mas parecia errado. Como nunca pareceu antes. Uma angústia me invadiu e eu senti um pouco de covardia por aquilo.

- Raquel, não podemos fazer isso. - Eu me distanciei dela que franziu a testa.

- Não me deseja mais?

- Óbvio que desejo. O problema será que amanhã você vai acordar, e vai lembrar do Fabio, vai lembrar do Jonas e vai se sentir culpada, talvez você se sinta tão suja que nem queira mais me olhar. E o sexo sempre foi tão puro entre nós dois, Raquel. - Respirei fundo. - Eu não quero estragar tudo com uma noite que pode significar apenas um adultério e não amor.

- Mas, Sérgio, a gente já...

- Eu sei tudo que fizemos nesse meio tempo, mas não é a mesma coisa, Raquel. Você sabe que não é... - Ela colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha e sentou-se na beirada da mesa da cozinha, ela não me encarava, apenas olhava para baixo. - Eu só não quero que você se arrependa... - Me aproximei dela e segurei um lado de seu rosto, ela me olhou por alguns segundos e comprimiu os lábios como se sentisse alguma dúvida. - É um passo muito grande... - Segurei a mão dela e a beijei por cima de seus dedos. - Sexo significa muito para mim. Você foi a única mulher com quem fiz isso e eu não quero estragar as nossas lembranças. Eu não quero mexer com nossas memórias e não quero tornar o que temos algo vulgar, porque nunca foi assim.

- Você sabe que eu não irei deixá-lo, não sabe? Eu não posso, não nesse contexto atual... - Comentou aquilo sem olhar para mim e eu assenti.

- O que eu estou pedindo é que possamos esperar um pouco mais antes de ir a diante com isso. - Ela assentiu e desceu da mesa, indo para a sala. Raquel observava a casa com certa curiosidade e eu sorri a vendo ali.

- Você possui vitrola? - Indagou interessada e eu assenti. - Está dentro de uma caixa... - Me movi, abrindo uma das caixas e retirando de lá, a vitrola que eu possuía. A liguei e Raquel aproximou-se de uma prateleira. - Interessante você ter um disco de Elizabeth Grant. - Estreitou os olhos.

- Eu ganhei de presente, do Andrés. Eu nunca escutei, se quiser ficar para você... - Dei de ombros e ela abriu o disco.

- O meu marido perguntaria. - Respondeu em relação a proposta de ficar com o disco e eu assenti. Ela colocou o disco na vitrola e um instrumental bonito passou a soar no ambiente.

Love
I said real love, it's like feeling no fear
When you're standing in the face of danger
'Cause you just want it so much
A touch
From your real love
It's like heaven taking the place of something evil
And lettin' it burn off from the rush

Raquel se aproximou de mim e colocou os dois braços sobre os meus ombros e encostou a cabeça em meu peito, até me surpreendendo um pouco com a atitude. A música possuía um ritmo contagiante e era estranho como eu me identificava com cada parte da letra.

- Lembra de como costumávamos dançar quando jovens? Quer dizer, você costumava pisar no meu pé. - Sorriu e eu sorri também, abraçando a sua cintura e acariciando suas costas com as mãos.

- Eu juro que parei com isso. - A abracei mais forte, a apertando contra mim e ela riu de minha frase, levantando o olhar para mim.

- E o baile de formatura? Nós dançamos tanto, depois fugimos, parecia ser nós dois contra o mundo. - Comentou e eu engoli em seco, recordando cada detalhe daquela noite.

Darlin', darlin', darlin'
I fall to pieces when I'm with you, I fall to pieces
My cherries and wine, rosemary and thyme
And all of my peaches (are ruined)

- Se não vai transar comigo, então pelo menos dança... Não há traição em dançar. - Roçou os lábios por meu pescoço e eu respirei fundo.

- Mas vai ficar difícil apenas dançar se continuarmos desse jeito e nesse ritmo. É a sua intenção? - Perguntei e ela negou.

- Você já disse não se sentir bem com isso. E você tem razão... Amanhã, eu irei acordar e simplesmente me lembrar que sou uma mulher casada. - Olhou para o anel no dedo e o retirou com a outra mão, o colocando em cima da mesa em que estava a vitrola. - E como você mesmo disse, não podemos fazer isso com as nossas memórias. Não é justo... - Acariciou os meus cabelos. - Ao mesmo tempo tenho tanta vontade de estar com você novamente, de ser sua mais uma vez, nem que seja pela última vez. - Encostou a cabeça em meu peito mais uma vez e permaneceu assim.

- De certa forma estamos juntos. - A abracei, enquanto nos movíamos devagar ao som da música da cantora que ela gostava, eu estava aprendendo um pouco sobre Raquel que era uma mulher diferente agora. Apesar de ainda parecer a mesma menina.

Uma dúvida me apareceu e eu engoli em seco. E se eu amasse aquela versão dela e não a que estava na minha frente? Ela era uma mulher agora, uma mulher casada, mãe, vivida... assim como eu. - Raquel, e se estivermos nos confundindo? - Perguntei e ela levantou o olhar um pouco confusa e franzindo a testa. - E se não nos amamos e sim amamos aquela versão passada, e se na verdade, amamos as memórias que temos um do outro?

- Alicia me fez uma pergunta parecida e eu cheguei à conclusão de que teremos que descobrir isso... mas não iremos descobrir se não nos entregarmos a isso e eu não estou falando de sexo. - Se separou um pouco de mim e mordeu o lábio inferior. - Eu posso dormir aqui hoje?

- Só tenho uma cama.

- Já dividimos uma cama antes. - Sorriu e levantou uma das sobrancelhas com certa zombaria. - E isso bem antes de transarmos... - Passou as duas mãos por meu peito e eu engoli em seco novamente, sentindo o meu peito disparar com a possibilidade. - Posso dormir aqui?

- Pode... - Assenti e ela sorriu, retirando os meus óculos.

- Então, vamos para a cama? Já está bem tarde. - Perguntou e eu assenti. - Dormir... - Completou a sentença e eu assenti novamente como um bobo. Comecei a andar em direção ao quarto e ela me seguiu.

Quando chegamos no local, Raquel começou a abrir o zíper do vestido e eu parei a alguns centímetros de distância a observando. Ela o retirou até estar apenas de espartilho, calcinha e meias e eu suspirei.

Ela ainda estava mais bonita do que a última vez.

- Tem certeza que é uma boa ideia?

- Tenho. Pode abrir o meu espartilho? - Pediu e eu assenti, me movendo para atrás dela e abrindo os laços um por um, quando o retirei, passei os as costas de meus dedos por sua pele nua, e aquilo me recordou a nossa primeira noite. O tecido caiu no chão e ela virou-se para mim. - Vai dormir de terno? - Perguntou e eu neguei, começando a retirar o paletó e depois a camisa e a calça, ela observava os meus movimentos completamente atenta, como se aquela fosse a primeira vez e quando estávamos seminus nos olhamos de cima a baixo e sorrimos.

- Quando você ficou tão forte? - Engoliu em seco, olhando para o meu peito e em seguida para os ombros e braços.

- Os anos...

- Hum... - Ela suspirou e eu não estava suportando aquela situação. Estávamos respirando pesado de tanto desejo, porém estávamos lutando contra aquilo. Me virei de costas para ela e Raquel ofegou um pouco.

- Sérgio, o que é isso nas suas costas e em seus ombros? - Ela passou os dedos pela pele um pouco surpresa e eu suspirei, eu havia me esquecido de alguns detalhes. - Você tem algumas cicatrizes, passou os dedos carinhosamente pelo local. - O que houve? - Eu engoli em seco e abaixei a cabeça, sem saber como contar aquilo.

- Nazistas... - Deixei escapar e ela continuou acariciando as minhas costas.

- São recentes. Doem?

- São de alguns meses atrás e não doem.

Raquel veio para a minha frente. Os olhos dela estavam cheios de lágrimas.

- Você já esteve em um campo de concentração, não esteve? - Eu assenti. - Quando iria me contar? - Indagou aquilo em um completo desespero e eu neguei com a cabeça.

- Pretendia esperar um pouco mais, mas você já chegou ás suas próprias conclusões olhando as minha costas, ainda tem cicatrizes horríveis, não é? - Ela assentiu, limpando as lágrimas.

- Oh, meu amor, não chore. - Limpei as lágrimas de suas bochechas. - Não é relevante agora.

- Como você conseguiu sair?

- Era um dos campos escondidos da Polônia, aqueles mais clandestinos. Quando eu consegui fugir, eu me mudei para a Alemanha e como você mesma disse para a “toca do lobo”. Porém, aqui é mais seguro, pois como eu te disse antes, ninguém sabe que eu sou judeu e consigo manter uma fachada. - Ela voltou a olhar as minhas costas e a deslizar os dedos por minhas cicatrizes, ela beijou o meu ombro com certa ternura e me abraçou por trás. Eu segurei suas mãos, sentindo algumas lágrimas se formarem em meus olhos também.

- O que fazia com você? Quanto tempo você passou lá?

- Trabalho pesado e eles batem na gente sem nenhum motivo específico. Foram só dois meses, que pareceram cinquenta anos.

Não éramos os mesmos, mas ainda éramos apaixonados. E aquele era um momento importante para Raquel, pois ela estava tendo contato direto com o outro “lado” da guerra, com o que o marido dela fazia, sem “patriotismo” e apenas falta de humanidade.

Eu não havia imaginado ou premeditado qual seria o impacto que aquilo teria em sua mente.

- Eu sinto nojo do meu marido. - Ela sussurrou e eu virei-me para olhá-la.

- Eu não deveria ter deixado você ver isso.

- Por quê? Para que eu não sentisse nojo dele? Enquanto ele comemora vitórias s medalhas, você tem marcas da guerra na sua pele. Não é justo, eu sempre vi que não era justo, mas parece que só agora eu consigo sentir a dor completa. Não é justo... - As lágrimas começaram a se espalhar por seu rosto descontroladamente.

Encostei a minha testa na dela, tentando a acalmar.

- Você não merecia isso, ninguém merece. Principalmente você...

- Vai acabar. Isso tudo vai acabar... – Sussurrei e rocei os meus lábios com os seus.

- Você continua sendo tão doce, mesmo com tanta dor.

- A maldade das outras pessoas, fica nas outras pessoas, Raquel. Eu não mereci aquilo, você mesma disse.

- Você é a primeira pessoa a ver isso. - Abaixei a cabeça. - Mas isso é parte de quem eu sou agora e eu entendo porque você não quer e nem deve deixar o seu marido...

- Como vou deitar com uma pessoa que compactua com isso e ainda diz que está do lado do “bem". – A puxei pela cintura para me abraçar e acabei percebendo que estava chorando também, e agora era ela quem me consolava para que eu não simplesmente desmoronasse.

Nos deitamos na cama de lado e de frente um para o outro.

- Não posso perdoa-lo.

- E o que vai fazer?

- Eu não sei, pedir o divórcio?

- Não foi ele quem machucou as minhas costas.

- Indiretamente foi ele, sim. Como eu fui burra, Sérgio.

- Por quê?

- Uma parte de mim acreditava que isso era tudo um pesadelo, que não existia e que o meu marido não estava incluso nisso. Eu quero deixá-lo. Mas ao mesmo tempo não posso deixá-lo. - Limpou as lágrimas. - Na verdade, eu quis deixá-lo desde o primeiro momento que ele começou a colocar o nazismo dentro da nossa casa, mas eu me limitei a simplesmente aceitar. Pois, para onde eu iria? O que eu faria?

- Por que não pode deixá-lo agora? Eu sei que não é muita coisa, mas agora você tem a mim.

- O Fabio não é burro, Sérgio. Ele sabe juntar dois mais dois. Ele prometeu matar o homem que ousasse se aproximar de mim dessa forma e ele já deu várias demonstrações do que é capaz.

- Podemos pegar o seu filho e fugir.

- Para ele me achar no outro dia e mandar te matar? - Perguntou friamente e eu engoli em seco. – Ele é possessivo demais em relação a mim e Jonas é literalmente o que ele tem de mais precioso. Ele não vai simplesmente me deixar em paz.

Dormimos abraçados, talvez selando um laço ainda maior que aquele de nossa primeira noite.

Havia mais coisas em jogo do que eu havia imaginado e por mais que uma parte de mim, a parte racional, gritasse para sair daquela situação, a minha parte irracional, a parte de um homem sem sombra de dúvidas completamente apaixonado, iria continuar bem ali onde eu estava, disposto até mesmo a morrer pelas mãos de seu marido. Disposto a morrer por ela.

 


Notas Finais


a música citada no capítulo se chama "cherry" e é da lana del rey.


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