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História Forbidden - Nosso Começo


Escrita por: Sweet-Demon

Notas do Autor


Chegueeei~
E esse é um chapter especial para quem quiser saber como que eles se "conheceram".
Ou melhor, quando eles se "apaixonaram" <333
E adivinha quem está animada para o próximo!
Eu planejo algumas coisinhas que vão deixar vocês loucos~

MAS SEM SPOILER!!
E, só para avisar, esse chapter é uma lembrança da Amy.
O próximo acontecerá alguns meses depois e eu achei que essa seria uma forma interessante de "quebrar o tempo" ;)

Para meus Demônios apenas agradecimentos <3333
Principalmente pelo apoio de vocês <333 MDS, como amo vocês *u*
E, sei lá, mas quero muito abraçar vocês até as cabeças de vocês virarem cegonhas '-'

Espero que gostem desse chapter >w<
BOA LEITURA!!!

Capítulo 38 - Nosso Começo


Fanfic / Fanfiction Forbidden - Nosso Começo

Amy

— Mãe, tem alguém na porta! — Gritei, assistindo animada ao jogo de basquete e esperando pacientemente pelo intervalo.

— Eu estou ocupada, pode abrir para mim? — Gritou da cozinha.

— O que eu estou fazendo é mais importante! — Exclamei alto o suficiente para ela ouvir. — Faltam dois minutos para o intervalo e cabeças rolarão se eu perder a apresentação das Luvabulls!

— Um... — Começou sua chantagem. — Dois... — Tentei ser forte, mas a mudança de entonação me deixou completamente apavorada. — Três...

— Quem será que chegou? — Elevei minha voz para que todo o quarteirão ouvisse e corri até a porta, abrindo-a e travando.

Não sei quanto tempo eu fiquei ali parada feito idiota encarando o Deus grego que milagrosamente bateu na minha porta, mas quando voltei a mim minha única reação foi fechar a porta na cara dele.

Eu tenho certeza que não conheço nenhum cara tão gato, o que significa que ele é visita para minha mãe... Sei que o casamento dos meus pais está indo direto para a vala, principalmente depois que ela expulsou ele de casa no mês passado, mas não quero nem pensar na minha mãe “pegando os novinhos”...

Dei as costas e fui atrás da minha mãe, sem me esquecer de passar muito lentamente pela TV a tempo de ver parte da coreografia das Luvabulls. Entrei na cozinha e minha mãe arrumava tudo para levar para a mesa.

— Quem era? — Perguntou sem olhar para mim, distraída com a decoração da salada.

— Mãe, isso é só salada e, a menos que a banhe em ouro, não vai ficar melhor do que isso. — Recebi um olhar irritado pela brincadeira. — Não faço ideia de quem seja e tenho medo de quem possa ser... — Desviei o olhar, já sabendo a careta que ela faria pela minha resposta.

E ela bufou.

— Arruma a mesa e leva essas coisas para lá que eu vou ver quem é. — Minha mãe tirou o avental e deixou em um canto, indo até a porta.

Fiz o que ela mandou, preparando um lugar extra para o namoradinho dela. Se ela pensa que eu vou chamar ele de “pai”, ela está muito enganada! Me recuso a chamar de “pai” qualquer cara que aparente ter metade da idade da minha mãe!

Terminei de arrumar a mesa e fui atrás da devassa da minha mãe, rezando para não interromper nada.  Principalmente no sofá! Não quero interromper nada no sofá onde passo minhas tardes de preguiça.

Ao chegar à sala e constatar que nada de “estranho” estava acontecendo, suspirei aliviada, voltando às minhas origens no sofá de frente para TV. Os dois estavam nas poltronas posicionadas de lado para a TV, com a mesinha de centro os separando. Os dois conversavam animados enquanto eu apenas fingia que estava sozinha na sala até que minha mãe resolveu voltar para a cozinha, me deixando com o estranho gato.

Com isso eu comecei a ficar nervosa... Dizem que para espantar o nervosismo é bom imaginar a platéia de roupas intimas, mas tenho certeza que isso não funcionaria nessa situação, para minha infelicidade.

— Então... — Ele começou. — Gosta de basquete? — Perguntou em uma tentativa de quebrar o clima tenso. Em vão, devo acrescentar.

— Tipo isso... — Evitei encará-lo por medo de falar ou fazer besteira. Sempre é um momento tenso conhecer o “peguete” da sua mãe... Principalmente quando ele é bem mais jovem do que o esperado e você fica se perguntando o que diabos ele está fazendo com ela... Não que eu ache minha mãe incapaz de conseguir um cara maravilhoso para ela, mas tenho certeza que tem muitas modelos atrás desse cara. Porque ir atrás de uma mulher que já é mãe de dois?

— Você não faz ideia de quem eu sou, não é? — Ele quebrou o silêncio constrangedor que se instalava. Olhei de canto em sua direção, vendo um sorrisinho se formar em seus lábios. Neguei lentamente, me arrumando melhor no sofá e apoiando minhas costas na cabeceira de uma forma que me faz parecer uma pessoa direita e séria.

O cara bonito revirou os olhos e imitou meu gesto, agindo como se fosse o rei da poltrona e sorrindo como tal. Meu Deus, tenho que manter meus pensamentos puros pela minha mãe!

Ficamos mais alguns segundos em silêncio, com ele esperando para ver se eu me lembro e eu esperando para ver se ele vai falar quem é. O tempo foi passando enquanto eu fazia caretas, até que finalmente ele resolveu falar.

— Qual é, Amy. — Me surpreendi por ele saber meu nome, mas assumi que foi pela minha mãe. — Sou eu, o Matthew! — Abriu os braços como se estivesse se mostrando para mim.

Arregalei os olhos e fiquei de queixo caído.

Reavaliei o homem a minha frente, tentando encontrar alguma coisa que pertencesse ao meu irmão mais velho, mas nada. Forcei mais ainda minha memória, buscando qualquer lembrança física do meu irmão mais velho, como a cor dos olhos. São parecidos com os meus, não é? Procurei essa semelhança nele e quando a encontrei percebi algo muito importante: o tempo pode ser extremamente generoso com algumas pessoas.

Não que meu irmão fosse feio antes, mas eu nunca acreditaria que ele cresceria para se tornar modelo da Calvin Klein.

— Matt? — Perguntei, mais incrédula do que deveria.

— Para de drama, eu nem mudei tanto assim. — Revirou os olhos mais uma vez e eu me senti muito culpada por ter achado o gesto sexy.

— Claro que não, só nasceu de novo. — Falei sem pensar, escondendo minha boca assim que percebi a besteira.

— Vou levar isso como um elogio. — Riu divertido, achando graça das minhas caras e bocas.

Como aquele capeta que infernizava minha vida se tornou... Isso?! Tudo que consigo me lembrar da minha infância é de como ele usava minhas bonecas como moeda de troca e como ele adorava esconder minhas coisas!

— Tem certeza que você é meu irmão? — Mais uma vez eu falei uma frase idiota.

Matthew riu mais e mexeu no pescoço, tirando de dentro da blusa um colar prateado que reconheci na hora, depois sorriu de lado.

— Ok, você é mesmo o capeta. — Bufei irritada, me lembrando do dia que eu precisei da ajuda dele para estudar para uma prova. Naquela época eu deixava tudo para última hora, então entrava em desespero e dava qualquer coisa que ele quisesse... E ele quis o colar.

Ficamos em silêncio por um bom tempo até ouvirmos a voz da nossa mãe nos chamando para jantar. Ele guardou o colar dentro da camisa e fomos em silêncio até a sala de jantar, onde eu me sentei de frente para ele e nossa mãe se sentou ao meu lado.

— E então, o que te trás até a cidade? — Minha mãe perguntou enquanto servia o prato dele.

— Consegui uma vaga de professor em uma escola daqui. Me mudei no inicio da semana, só falta terminar de desempacotar algumas caixas.

— E por que não me avisou? Nós poderíamos ter ajudado com a mudança. — Nossa mãe perguntou com um leve tom ofendido, mas depois que o Matt deu de ombros com um sorrisinho sem graça, ela o perdoou. — Bem, eu já estava prestes a morrer de saudades do meu bebê, ainda mais que ele nunca tinha tempo para vir ver a própria mãe. — Reclamou, se servindo e levando uma garfada até a boca.

Me servi rapidamente e comecei a comer.

— Sabe como é, ser novo no emprego tem dessas...

— Matthew Cragen, quatro anos é muito tempo para ser “novo no emprego”! — Ela o repreendeu e eu segurei uma risada.

E a conversa continuou até o fim do jantar. Eu permaneci em silêncio o tempo inteiro, sem saber o que falar com meu irmão. Ele foi embora para estudar no outro lado do país depois de uma briga com nosso pai... Tenho certeza que o Matthew só voltou porque soube que a mãe expulsou nosso pai de casa.

Mesmo com nossas brigar frequentes e discussões diárias, eu senti muito a falta do meu irmão mais velho. Mesmo que ele agisse como um idiota às vezes, sempre vinha me socorrer quando nosso pai começava a gritar comigo. Depois que ele foi embora eu fiquei trancada no meu quarto durante uns dois dias, morrendo de medo das tentativas do meu pai de me fazer sair. Lembro de me trancar no quarto e chamar pelo meu irmão mais velho sempre que o nosso pai ficava alterado, mas ele nunca vinha...

Pelo menos ele está aqui agora.


Notas Finais


O que acharam? Eu achei divertido XD
E eu estou animada para quando ela voltar :D
Eu já tenho várias cenas entre ela e o Matt prontas!
E ALGUMAS SÃO TÃO~ >w<

Mas sem spoiler <33

Então qualquer errinho é só avisar que eu arrumo!
Não precisa ter vergonha de avisar ;)
Comentem o que acham e críticas construtivas são sempre bem-vindas!!! >u<

Espero que tenham gostado!!
Beijos da Demon ✩


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