Olho para seu rosto e percebo que vai desmair, assim corro para segura-lá. A coloco em minha cama.
- E o resultado? - pergunta Ten.
- Positivo - respondo.
- Pretende fazer o quê? - Winwin pergunta.
- Não posso deixar essa aberração vir ao mundo - fecho os olhos porquê sinto que a qualquer momento eu surto.
- E você sabe se por caso ela não quer ter esse filho? - Kun me olha com a sobrancelha arqueada.
- Ela tem que querer - respondo confiante.
- Essa gravidez é imprévisivel, não sabemos o que nos espera dela. Estou do lado do Xiaojun - Winwin me dá apoio.
- Vocês estão sendo imprudentes. Vejam primeiro o lado dela e depois descutem - Ten fala e logo saí da sala.
- Vou buscar sangue para ela - Kun diz indo para cozinha.
- Porque ela precisa beber sangue se ela não é vampira? - Hendery pergunta confusa.
- O feto deve estar sugando o sangue dela e fazendo com que ela sinta desejo por sangue - Winwin explica, assim fazendo Hendery e YangYang soltarem um ´´O´´ com a boca.
- Eu esquentei o sangue para ela, depois dê a ela - Kun coloca um copo com sangue em cima da mesinha. - Você precisa protege-la a partir de agora
- Eu não vou proteger o inimigo nem fudendo - falo irritado.
- Como assim inimigo? - Kun pergunta confuso.
- Ela foi criada por caçadores - só de me lembrar sentia um ódio se apossar de meu corpo.
- Sério que entre tantas bucetas você logo se enfio em uma que é inimiga - Lucas fala me olhando bravo.
- Eu esperava isso mais de Lucas do que de você - Hendery fala debochando.
- Não me faça descer a porrada em vocês dois - me exalto.
- Você não vai descer porrada em ninguém aqui, saiba lidar com seus problemas como um adulto - Kun reclama.
Escuto barulhos de passos e vejo s|n andando ou melhor se rastejando. Ela estava pálida.
Ela quase caí, mas Kun é mais rápido e a segura.
- Bebe isso, vai repor suas energias - Kun entrega o copo com sangue para ela que logo bebe.
No que ela vai bebendo o sangue, sua cor vai voltando ao normal.
- Obrigada - fala sem graça para Kun.
- Todos saindo da sala e deixem os dois a sós - Kun fala expulsando os meninos da sala.
- Precisamos conversar - falo sério.
- Eu não vou tirar meu filho - a garota coloca a mão no ventre protegendo aberração que carregava em seu corpo.
Merda, ela já se apegou a criatura.
- Essa aberração que carrega pode ser a nossa destruição. Não sabemos o que ela pode fazer no futuro - me exalto.
- Não é uma aberração, e sim seu filho - olha incrédula.
- Eu não vou ser pai disso aí - aponto para seu ventre.
- Eu não preciso da sua ajudada para criar meu filho sozinha - grita comigo.
- Uma hora ou outra você vai precisar dá minha ajuda. Nenhum caçador vai aceitar essa coisa. Você está sozinha nessa - jogo verdades em sua cara.
Vejo os olhos da garota se encher de lágrimas.
- Eu te odeio - s|n fala chorosa.
Sinto o ódio se apossar de meu corpo.
- Saiba que é recíprico. Sua raça me enoja - falo com desdém.
Kun entra na sala me olhando furioso.
- Mais tarde teremos uma conversa - Kun me olha sério. - Vem s|n, te levarei para casa.
A garota concorda com a cabeça e pega na mão Kun. Os dois saem de mãos dadas.
Pego o abajur que estava na mesinha e o jogo na parede com fúria.
Escuto passos e sinto o cheiro de Kun. Ele abre a porta sem nehuma delicadeza.
- Mas que merda Kun - grito pelo estrondo que a porta causou, já que depois que Kun saiu me afundei na bebida.
Ele vem correndo em minha direção e me pega pela colarinho.
- Qual é o seu problema? Porque ficou tão babaca de repente? Precisava tratar aquela garota daquele jeito? - Kun grita comigo.
- Tá achando ruim? Pega ela para você, vai que ela consiga subsistituir a Nora - falo debochando.
Logo sinto um murro na minha cara que me faz cair no chão.
- Eu só não te mato porquê é meu irmão - ele respira fundo. – Espero que não se arrependa de sua escolha, porquê se você arrepender vai ser tarde demais e eu vou estar aqui para te fazer lembrar todo dia da merda que você poderia ter evitado. Você não sabe o quanto dói perder um filho....e espero que não perca
Kun saí do meu quarto me deixando sozinho.
- Eu jamais me arrependerei de minha escolha - falo confiante para mim mesmo.
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