1. Spirit Fanfics >
  2. Forbidden Love - Season 3 - Lonsing my mind >
  3. Paralyzed Hearts

História Forbidden Love - Season 3 - Lonsing my mind - Paralyzed Hearts


Escrita por: JeMikaelson

Capítulo 15 - Paralyzed Hearts


 

Acordei com a minha cabeça dolorida. Eu estava em um lugar desconhecido. Minha visão estava meio embaçada. Vi um garoto com os cabelos negros. Ele usava uma capa negra. Me sentei no chão em que eu estava deitada e passei a mão pela cabeça. Estava sangrando.

– Não se preocupe querida. – Ouvi a voz familiar do garoto. Ele se vira para mim. Mesmo com a visão embaçada, consegui reconhece-lo.

– Scott. – Falei.

Ele se aproxima de mim e me entrega um pote de cerâmica com um líquido dentro.

– Beba, vai cicatrizar. – Ele disse se referindo ao ferimento que sangrava exageradamente.

– Como vou saber que isso não é nenhum veneno? – Falei.

– A ultima coisa que eu faria nessa vida seria te machucar Hope. Muito menos te matar. – Ele disse. – E além do mais, você só pode entrar pra seita se estiver viva.

– Como? – Perguntei. – Onde eu estou e o que esses encapuzados querem comigo?

– Muitas perguntas. – Ele disse se sentando a minha frente. – Imaginei que sua família já tivesse lhe contado sobre as pessoas na doca que Lavínia pensava.

– Sim. Abaddon as matou. – Falei. – Está feliz com o mal que trouxe para o mundo?

– Abaddon não as matou. – Scott me corrige. – Todos eles eram bruxos negros. Como nós.

– Nós? – Perguntei. – Você é...

– Um bruxo negro? Sou. – Ele diz. – Estou falando sério, é melhor beber logo isso antes que infecione. – Ele aponta para meu machucado.

Ainda um pouco hesitante, bebi o líquido. Senti meu machucado se curar e minha visão melhorar. Senti doer um pouco o ferimento, como quando eu havia acordado no porão da universidade.

– Foram vocês que nos atacaram, não é? – Perguntei já certa da resposta.

– Não atacamos. Apenas fizemos você usar toda a sua magia. – Scott diz. – Da raiva do seu lado licantropo até seu lado negro. A sua ligação com a seita.

– Não entendi. – Falei confusa. – Por que machucaram Charlie se só queriam que eu usasse meu lado negro?

– Não a machucamos. Foi você. A primeira coisa que fez ao se conectar com a seita, foi acerta-la com uma barra de ferro. – Scott disse me deixando pasma. – Nossa magia funciona mais ou menos como um imã. Você só tem acesso a sua magia que a liga com a natureza. Então fizemos você usa-la até o ultimo fio ao te atacarmos, e então, quando chegou na sua limitação, você usou o lado negro.

– Ainda não acredito que você seja um bruxo negro. – Falei incrédula.

– Eu sou. Nunca contei aos meus irmãos ou até mesmo para meus pais. Eles não entenderiam. Me veriam como uma aberração. – Ele diz.

– Não acho que seria uma interpretação errada. Você teve coragem de carbonizar um bebê. – Falei.

– Hope, queremos que você entre na seita. Somos os únicos que te entenderiam. – Ele diz segurando minha mão. Soltei-a no mesmo instante.

– Minha família me entende. – Falei.

– Não, não entende. Eu também cheguei a pensar isso um dia. Antes de meus irmãos morrerem, eu só pensava em tirar meu pai do inferno, mas ele me colocaria em seu lugar quando descobrisse que sou um bruxo negro. – Scott disse. – Todos passaram pelo mesmo que você Hope. Podemos te ajudar a evitar seus surtos. Usar seu lado negro por vontade própria, e com todo o controle.

– Kol pode me ajudar. – Falei. – E eu não quero fazer parte dessa seita de psicopatas.

– Hope, tudo o que Kol sabe são as histórias. E todas são falsas. – Scott garante. – E quando ele percebesse que não há uma forma de te ajudar, ele desistiria.

– Kol nunca desistiria de mim. – Falei.

– Quanto ao Kol eu já não sei. Mas eu sei que eu nunca desistiria de você. Nenhum de nós o faria. – Ele diz.

– Você continua sendo um psicopata em quem eu nunca confiaria. Isso nunca vai mudar. – Me levantei. – E a próxima vez que vierem atrás de mim, terei prazer em arrancar suas cabeças apenas com a minha ligação com a natureza!

 – Isso soou um pouco com um psicopata. – Scott se levanta também. – Você ainda vai mudar de ideia minha querida.

– Não me chame assim. – Falei entre dentes. – Não sou sua querida.

Scott segura meu queixo entre o polegar e o indicador.

– Um dia será. – Ele diz esperançoso.

Retirei sua mão brutalmente de meu queixo.

– Isso nunca acontecerá. – Garanti.

Saí do lugar. Era parecido com um galpão. Assim que saí do galpão, encontrei uma garota de cabelo roxo, usando uma capa preta, mas não estava usando o capuz.

– Se não é a nossa futura irmã. – Ela disse.

– Não tenho parentesco algum com qualquer um de vocês. – Falei.

– É claro que não. Scott não gosta de incesto. Já você... – Ela provoca.

– Imagino que sou a mais poderosa da seita. – Ela afirma com a cabeça. – Mesmo que eu não tenha controle do lado negro, nunca precisei dele para matar alguém. E eu tenho total controle do resto da minha magia. Então, fica a dica rock girl! – Apontei para seu cabelo roxo.

Dei as costas para ela e dei de cara com o meu carro. Totalmente estraçalhado.

– Enquanto você dormia, fiquei imaginando como você iria embora sem seu carro. – Ela diz provocando novamente.

Ergui a mão em direção ao meu carro e me concentrei. O carro foi se arrumando aos poucos. Foi desamassando a lataria e quando notei, uma legião de encapuzados apareceu ao lado da garota de cabelo roxo. Meu carro já estava inteiro. Apenas com os arranhões.

Olhei para trás. Todos me olhavam com suas capas negras. Scott também estava lá. Ele joga a chave que eu peguei no ar.

Entrei no carro e dei a partida. Saí de lá o mais rápido que consegui com o carro ainda um pouco quebrado.

(...)

POV-LAVÍNIA

Acordei confusa. A primeira coisa que pensei foi como eu havia apagado? Olhei para o lado e vi Charlie em cima de uma grande poça de sangue.

– Charlie! – Me ajoelhei no chão, ao seu lado. – Você não vai morrer. – Dei meu sangue para a ruiva. Ela continuou desacordada, mas agora com o meu sangue sujando sua boca. – Acorde agora ruiva ou quando o fizer eu te matarei. – Tentei dar meu sangue para ela novamente. Olhei para os lados e vi o professor e o homem que cuidava das câmeras me observando naquele ato de desespero. Assim que os encarei, ambos cortaram suas gargantas e sangraram até a morte na minha frente. – Charlie acorde. – Deu tapinhas em seu rosto. – Vamos lá garota! Não posso te deixar morrer. – Procurei meu celular em meu bolso. A primeira coisa que fiz foi ligar para Klaus. Ele não atendeu. Tentei ligar para Elijah, mas ele também não atendeu. Depois que liguei pra praticamente toda a família Mikaelson resolvi ligar para Dean. – Atenda Winchester ou juro que matarei seu irmão depois de descobrir o que ele usa no cabelo.

– Alô? – A voz de Dean pergunta.

– Dean. Eu preciso de ajuda. – Falei desesperada. – Charlie está ferida. Muito ferida. Estamos aqui na faculdade.

– Dê seu sangue a ela. – Dean diz.

– Ah, é claro. Como não pensei nisso antes? – Falei sarcástica.

– Já tentou chamar uma ambulância? – Ele pergunta.

– Não. E não pretendo fazer isso. Tem mais dois homens mortos aqui. – Falei. – Eles veriam as câmeras de segurança e veriam alguém quebrando o meu pescoço.

– E...? – Dean pergunta.

– E que eu tenho quase certeza que uma pessoa normal estaria morta nesse caso. E caso não se lembre, ainda precisamos manter em segredo o mundo sobrenatural. – Falei.

– Tudo bem, eu e Sam estamos a caminho. – Dean disse. – Tente mantê-la viva até chegarmos. Estanque o sangramento pressionando com a mão.

– Tudo bem. Não demorem. – Pedi.

(...)

Eu ouvia o coração de Charlie desacelerar aos poucos e ficava mais desesperada. Pressionava mais minha mão contra o ferimento, na tentativa de que seus batimentos voltassem ao normal. Suspirei aliviada quando Dean e Sam chegaram. Sam tirou minha mão do ferimento e a carrega em seus braços. Fomos correndo até o carro.

– Vamos para o hospital. – Dean disse entrando em seu Impala.

– Encontro vocês lá. – Entrei no meu carro.

Dirigi velozmente até o hospital, logo atrás de Dean e Sam. Tentava ouvir os batimentos de Charlie, mas obviamente não consegui.

Assim que entramos no hospital, Sam grita por ajuda. Os médicos trazem uma maca, onde Sam coloca a ruiva. Vi Jo se aproximando.

– Lavínia, o que está acontecendo? – Ela pergunta me puxando para um canto.  Fiquei apenas observando Charlie ser levada pelos médicos.

– Charlie foi esfaqueada. – Falei.

– Por quem? – Ela pergunta.

– Acho que por mim. – Falei.

(...)

Estava sentada na sala de espera com as mãos na cabeça, apoiando os cotovelos nas pernas. Sam se senta ao meu lado. Ele me entrega um copo de café.

– Obrigada. – Falei saindo de minha posição. – Alguma notícia?

– Até agora nada. – Sam disse. – Apenas disseram que ela perdeu muito sangue e que há risco do corte ter infectado. – Ele disse dando um gole em seu café. – O que aconteceu exatamente?

– Eu já disse. Descobrimos que os bruxos negros atacaram Hope e Charlie. Não me lembro exatamente como Charlie foi atacada por eles, mas me lembro de ver nas câmeras as capas pretas. Depois disso, não me lembro de como ela se machucou. Só me lembro de alguém quebrando o meu pescoço. – Expliquei. – Há chance de eu ter feito isso com ela?

– Quer a verdade? – Fiz que sim com a cabeça. – Abaddon está na sua cabeça. Era apenas uma questão de tempo até que ela entendesse sua linha de raciocínio e começasse a te confundir.

– Como assim? – Perguntei.

– Funciona como uma senha para acessar sua conta. Abaddon descobre essa senha e entra na sua conta. Depois ela modifica todos os seus dados. – Ele tenta explicar novamente. – Resumidamente, se você fez isso, Abaddon confundiu seu raciocínio colocando Charlie como o inimigo. Então você a atacou.

– Ótimo! Hope vai me odiar eternamente se isso for verdade. – Falei bebendo meu café.

Dean se senta na outra cadeira vazia do meu lado.

– Liguei para Klaus. – Dean diz. – Ele está a caminho.

Vi alguém saindo do quarto de Charlie. Usei minha velocidade e fui até a pessoa que saiu. Era Jo.

– Lavínia que susto. – Ela disse.

– Como ela está? – Perguntei preocupada.

– O corte foi profundo, mas não atingiu nenhum órgão vital. – Ela disse. – Mas ele obteve uma septicemia.

– Fale a minha língua, por favor. – Pedi.

– Uma infecção generalizada. Sem falar na grande quantidade de sangue perdido. – Ela diz. – Ela não vai acordar tão cedo.

Fechei os olhos e comprimi os lábios.

– Ela vai sobreviver, certo? – Perguntei esperando que ela dissesse que sim.

– Se não houver nenhum intervenção no tratamento, ela vai sobreviver. – Jo disse.

– Como assim intervenção? – Perguntei.

– Lavínia, da ultima vez que esteve nesse hospital, seu irmão estava atrás de você. Você não pode fazer o parto aqui. São dessas intervenções que estou falando. – Jo explica. – A septicemia pode matar se não for tratada, portanto, o tratamento não pode parar por uma invasão dos seus inimigos no hospital.

– Fica um pouco difícil já que nossos novos inimigos podem nos paralisar apenas com seus passos. – Falei me referindo aos bruxos negros. – Vamos fazer o possível para mantê-los bem longe daqui. Assim, o tratamento pode ser realizado. Só me prometa que não vai desistir dela nem por um segundo.

– Eu vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance. – Ela garante. – Só mantenha seus novos inimigos longe do hospital. Charlie não é a única que precisa se recuperar.

– Tudo bem. – Falei. – Mas não a deixe morrer. Não vou suportar ser culpada pela morte dela.

Jo assentiu com a cabeça e entrou em outro quarto. Olhei para trás e vi Klaus. Ele veio até mim e me abraçou. Retribuí o abraço com gosto.

– Por onde esteve? – Ele pergunta.

– Longa história. – Falei. – Não vou mentir. Estou com medo agora.

– Estou aqui. – Ele acaricia minha cabeça.

– E eu agradeço muito por isso. Acho que só você vai conseguir me acalmar nesse momento. – Falei.

– Não faço ideia do que está acontecendo, mas eu vou te ajudar a superar. – Nos soltamos. Percebi a preocupação em seus olhos.

– O que mais há de errado? – Perguntei já certa de que havia alguma coisa o preocupando.

– Não é nada de mais. – Klaus mente.

– Klaus... – O encarei.

– Kol está desaparecido. Ontem mesmo mandei alguns vampiros o procurarem por toda a cidade e eles não o encontraram. E Hope também não deu notícias. – Klaus diz.

– Hope foi procura-lo no cemitério. – Falei. – Ela já deveria ter voltado.

– É por isso que estou preocupado. O cemitério está vazio. – Klaus diz. – Kol definitivamente não está lá. E ainda tem a Camille.

– Deixe-me adivinhar, ela também sumiu. – Falei.

– Exatamente. – Klaus disse. – E ninguém viu absolutamente nada.

– Talvez tenham visto, mas não lembram. – Falei.

– Acha que algum vampiro os compeliu? – Klaus pergunta.

– Não. Se fossem vampiros não seria tão ruim. – Falei. – Uma seita de bruxos negros. Foram eles que atacaram Charlie e Hope na faculdade. Vimos nas câmeras de segurança eles paralisando professores apenas com seus passos. Os mesmos professores que não se lembram de ver algo suspeito na faculdade.

– Ótimo! Suponho que eles estejam atrás de Hope para que ela se una a eles. – Klaus diz.

– Provavelmente. – Concordei. – Mas não acho que eles estejam com Kol. O que iriam querer com ele?

Nós dois nos entreolhamos.

– Objetos negros. – Falamos ao mesmo tempo.

– Eu sabia que não tinham esse nome atoa! – Falei com raiva.

– A família O’Connell é guardiã dos objetos negros. Talvez tenham levado Camille também. – Klaus diz.

– Então precisamos encontrar os dois e guardar os objetos negros em um lugar seguro. – Falei. – E também precisamos manter a seita longe do hospital. Se o tratamento for interrompido, Charlie pode morrer.

– Uma lista de afazeres um pouco grande. – Dean e Sam se aproximam de nós. – Podem deixar a parte de manter a seita longe do hospital com a gente.

– Qual é a diferença entre confiar isso a vocês e fazer nós mesmos? – Perguntei.

– A diferença é que temos armas. – Dean diz. – E queremos que a ruiva se recupere.

Eu e Klaus trocamos olhares.

– Tudo bem. Mas espero que façam um bom trabalho, porque se fracassarem, a vida dela vai fracassar também. – Falei apontando para o quarto de Charlie.

– Não queremos que pessoas inocentes morram. – Sam disse. – Vamos fazer o possível e o impossível para que ela fique bem.

(...)

Eu e Klaus fomos embora do hospital, mas senti que minha mente ficara por lá. Ficava pensando se Charlie sobreviveria. Ela tinha que sobreviver.

Eu já havia informado Klaus de todos os detalhes do que havia acontecido. Pelo menos do que eu me lembrava.

– Sabe que pode não ser culpa sua, não sabe? – Klaus pergunta.

– Sei. Mas tenho medo que realmente eu tenha a machucado. – Falei.

– Você não a machucou. A culpada é Abaddon. Se realmente aconteceu da forma como você pensa que aconteceu. – Klaus disse.

– Eu a levei pra lá. Eu tinha a responsabilidade de protegê-la. E acabou que eu possa ter causado tudo isso. Pode não parecer, mas eu me importo com a ruiva. – Falei. – Ela é uma boa garota.

O celular de Klaus começa a tocar. Olhei para a tela e vi o nome de Caroline.

– Quem é? – Klaus pergunta.

– Seu antigo amor de Mystic Falls. – Falei. – Hey Caroline. – Atendi.

– Lavínia. Temos um problema. – Caroline disse.

– Que coincidência, nós aqui em New Orleans também temos um problema. Aliás, vários problemas! – Falei. – O que aconteceu Barbie?

– Katherine está aí. – Caroline disse. – Ela e Kai querem se vingar de você.

– Katherine está aqui? – Olhei para Klaus. Certamente ele pensou o mesmo que eu. – E está acompanhada de Kai?

– Sim. – Caroline confirma. – Ela disse que será um bem para todos te matarem. Irá prevenir um problema maior. O que isso significa?

– Caroline, se importa se eu retornar mais tarde? – Perguntei.

– Tudo bem. Mas tome cuidado. Assim que soubemos, Elena me mandou ligar para Klaus. – Sorri ao me lembrar da duplicata que me ajudou. – Dê notícias!

Ela desliga. Faço o mesmo logo em seguida.

– Katherina está na cidade? – Klaus disse com um sorrisinho maléfico nos lábios.

– Ela está com Kai na cidade. – O corregi. – Com Kol e Cami.

– Deixando os objetos negros sem proteção. – Klaus completa. – E ajudando a seita de bruxos negros.

– Eles devem querer algo em troca. Como ajuda para me matar. Devem achar que assim acabariam com Abaddon. – Raciocinei.

– Mas se os bruxos negros querem Abaddon, por que os ajudariam a acabar com ela? – Klaus pergunta.

– Talvez a teoria de Elijah estivesse correta. – Falei me lembrando do mesmo. – Se eu morrer, não há ninguém para interferir nos planos de Abaddon.

– Eles vão realmente ajuda-los a te matar, mas com um propósito diferente. Contrário. – Klaus diz. – Onde acha que eles estão os mantendo?

– Onde Hope não conseguiu chegar. – Falei. – O cemitério não está vazio. Nós enxergamos assim.

– Feitiço de camuflagem. – Klaus diz.

– Exatamente! – Falei.

(...)

POV-KOL

Já era a terceira vez que eu quebrava o pescoço de Katherine. Por sorte, Kai não estava por perto. Até aquele momento.

– Sabe Kol, estou começando a me cansar. Lavínia está demorando muito para vir te procurar! – Kai disse se aproximando. – Ei, onde está a sua loirinha? Hope não deveria estar aqui te procurando?

– Tenho certeza que estão todos com problemas. – Falei.

– É, todos temos problemas, não é mesmo? – Kai se aproxima. – Acontece que vocês conseguem resolve-los. – Kai diz. – Os meus problemas continuam. Lavínia me prometeu ser o primeiro da linhagem de Miguel.

– Por que quer tanto isso? – Perguntei. – Ele era apenas um bebê.

– Apenas um bebê? Não era apenas um bebê. A mistura de todos os seres sobrenaturais em apenas um bebê. É simplesmente a segunda geração da bruxa criada pelos demônios! A primeira bruxa. – Kai diz. – Sabe quanto poder aquela criança tem?

– Imagino que muito. – Falei estranhando o uso do “tem”. – Mas infelizmente ele está morto.

– É, está. – Kai sorri. – Que tal fazer companhia a ele?

Kai segura meus braços e começa a sugar a magia do meu vampirismo. Senti como se ele estivesse sugando a minha alma.

Do nada, ele é jogado do outro lado do cemitério. Me surpreendi ao ver que Camille havia feito isso.

Ele se levanta e quando percebo que Katherine também havia acordado.

– Acho que é o fim. – Katherine diz.

– Só se for pra vocês. – Klaus aparece atrás de Kai.

– Klaus. – Katherine disse amedrontada.

– Não se esqueça de mim. – Ela olhou para trás e viu Lavínia.

– Lavínia, saia daqui. – Falei.

– Claro. Depois de arrancar a cabeça desses idiotas. – Ela disse. – Realmente não aprendeu nada comigo.

– Aprendi que não se deve cantar vitória antes da hora. – Katherine diz.

– Certamente não foi comigo. – Lavínia diz. – Amo cantar vitória antes da hora. Sei que vou ganhar de qualquer forma. Hey Kai. – Ela acena para o mesmo. – E então, como anda a vida? Uma droga, não é? Essa é a desvantagem de ser um bruxo como você. Além de não ser imortal, passa sua vida limitada miseravelmente.

– Vá para o inferno Lavínia.

– Te vejo lá. – Ela graceja.

– Lavínia, você não está entendendo. Eles vão te matar. – Cami diz.

– Será que vão? – Klaus pergunta.

– Sim, vamos. – Katherine confirma.

– Então... – Ela abre os braços. – Venham me pegar!

Katherine usou sua velocidade e ultrapassou Lavínia, como se ela fosse um fantasma.

Klaus começa a rir.

– Acha que seriamos idiotas de realmente vir até aqui? – Klaus pergunta.

– Agora, vocês não podem me matar, mas nada me impede de mata-los. – Lavínia diz. – Por essa, vocês não esperavam, não é mesmo? – Lavínia olha para mim e Cami. – Saiam daqui.

(...)

Fomos para casa. No escritório, encontramos Freya em um feitiço. Klaus e Lavínia, sentados um de frente para o outro, participando do feitiço. Eles ainda estavam no cemitério, acabando com Kai e Katherine. Até que eles acordam.

– Vocês os mataram? – Cami pergunta.

– É claro que não. – Lavínia se levanta. – Klaus compeliu Katherine a nunca mais voltar à cidade. E Kai está com Damon e Stefan. Eles vão cuidar dele.

– Tudo bem, agora precisamos saber onde estão os objetos negros. – Klaus diz.

– Por quê? – Cami pergunta.

– Ao que parece, temos uma seita de bruxos negros a solta. Eles querem os objetos negros. – Klaus diz.

– Provavelmente conseguiram um. – Falei me lembrando de um. – Enquanto eu estava esperando Hope no cemitério, me derrubaram e levaram a mão da glória.

– O que é isso? – Cami pergunta. – Meu tio não a catalogou.

– Certamente não. Ela era apenas uma lenda pelas ruas de New Orleans. – Freya diz. – Até que surgiram os boatos de que Kol a possuía. Muitos golpistas fizeram cópias e saíram a vendendo por aí. Devem ter confirmado que aquela era a verdadeira e o derrubaram.

– Alguém pode me explicar o que é essa mão da glória? – Cami pede.

– Lavínia... – Apontei para a mesma. – Faça as honras. Imagino que saiba melhor que ninguém pra que ela serve.

– A mão da glória nos conecta com o mundo dos mortos. Você pode falar e ver seu ente querido até que a vela segura pela mão da glória derreta por inteiro. – Lavínia diz.

– Com quem eles gostariam de falar? – Fraya pergunta.

– Com alguém que saiba como acelerar o processo para que Abaddon volte ao controle. – Harold entra no escritório. – Ao que parece, Davina sabia como. – Ele mostra papéis amassados. Peguei os papéis de sua mão.

– É a letra de Davina. Mas por que ela nunca me contou que sabia sobre tudo isso? – Perguntei lendo as anotações.

– Ela não sabia. – Harold diz. – Estava chegando perto de descobrir, mas depois se focou em outra coisa. – Ele olha para mim. – Mas chegou a descobrir como voltar Abaddon de volta ao controle. E é o que eles querem saber.

– Era por isso que eles queriam os objetos negros? – Klaus pergunta.

– Não. – Harold responde. – O diamante que Kol usou para criar os objetos negros, foi forjado com o sangue de bruxos negros. Eles querem a magia de volta. Mas antes vão usar a mão da glória para falar com...

– Davina. – Lavínia completa.

– Davina nunca contará nada. – Falei.

– A não ser que ofereçam algo que ela quer. – Klaus sugere. – Como voltar a vida.

– Então precisamos encontra-los antes que falem com ela. – Lavínia diz.

– E onde os encontraremos? – Perguntei.

– E como evitaremos sermos paralisados? – Klaus adiciona.

– Com a localização eu posso ajudar. – Freya diz. – Só preciso de algo que esteja ligado a eles.

– Hope está ligada a eles. – Lavínia diz.

– Mas e quanto a sermos paralisados e nos esquecermos de tudo? – Klaus pergunta.

– Lavínia não seria paralisada. – Harold diz. – Ela tem um demônio no corpo. Eles não conseguem paralisa-los.

– Como sabe disso tudo? – Lavínia pergunta.

– Falei com alguém experiente. – Ele responde.

Continua...


Notas Finais


Oi genteee...
Pela demora para postar o capitulo, postei dois de uma vez... Desculpe a demora, perdi a noção do tempo...
BEIJOOOOOS


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...