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História Forbiden Love - Chapter - XV


Escrita por: Duck6661

Notas do Autor


Heeeeeeeeeeeeey!


Primeiramente: quero me desculpar por estar vindo apenas nessa hora, mas foi a única hora que consegui chegar no note
Segundamente: EU ME ESQUECI DE DESEJAR FELIZ NATAL NO CAP PASSADO E ME SENTI UM MONSTRO QUANDO ME LEMBREI ;-----------------;

Sorry pessoal! Espero que tenham passado um Natal bom e que tenham comido bastante e ganhado vários presentinhos :33333 E já vou me adiantar em desejar um feliz ano novo ô/


Então, sem mais delongas...

Tenham uma boa leitura!



(eu revisei hoje de manhã e agora dei uma lidinha por cima, espero não ter deixado nenhum erro passar ;-;)

Capítulo 15 - Chapter - XV


 

 

 

Eu deveria estar feliz com tudo que havia acontecido na noite anterior, eu até estava um pouco, mas o sentimento de que era algo estranho me fazia não estar nada bem.

Mas porra, eu havia tido o melhor sexo em meses, havia relembrado coisas que meu irmão e eu fazíamos, havíamos conversado, rido, assistido filme agarradinhos embaixo das cobertas depois de um longo e relaxante banho em uma banheira onde também havia rolado uma rapidinha.

Mas tudo isso foi por água abaixo apenas por uma ligação. Uma ligação da maldita noiva dele, da maldita mulher que não me deixava tê-lo por completo.

Eu havia ficado muito puto, porem não demonstrei para não estragar tudo.

O sentimento de magoa era grande, mas eu poderia fingir que não existia...

—Hm... –Luhan resmungou em meio ao sono e se remexeu em meus braços, roçando seu rosto contra meu ombro. Suspirei baixo para não acordá-lo e empurrei alguns de seus fios que quase lhe tapavam os olhos fechados. –Hm... Hun-ah... –sussurrou, fazendo um biquinho.

—Acordado? –perguntei baixo e ele abriu aos poucos os olhos, assentindo fraco ao que me apertava com o braço que estava sobre minha barriga. Lhe sorri e ele voltou a fechar os olhos, roçando ainda mais o seu rosto em mim e beijou meu ombro seguidas vezes. –Você já vai ir? –perguntei meio receoso e ele se remexeu.

—Está me correndo? –perguntou, voltando a abrir seus olhos e me fitou de forma incomodada. Apenas neguei com a cabeça e ele fez careta, voltando a fechá-los e a se acomodar melhor, fazendo-me de seu travesseiro.

Não que eu estivesse reclamando, longe disso, eu estava adorando tê-lo em meus braços daquela forma.

—Eu dormi tão bem. –ele falou baixinho, sorrindo fraco. –Você é tão macio e fofinho. –voltou a beijar meu ombro seguidas vezes e eu ri fraco, o apertando mais naquele abraço um tanto desajeitado. –Você curtiu a nossa noite? –perguntou-me curioso e eu ri irônico.

—Não faça perguntas obvias. –falei e ele riu, se ajeitando melhor ao que apoiava os braços em cima de meu peito e ficava meio de lado, olhando-me fixamente. –Seus olhinhos estão inchadinhos. –afaguei seu rosto e ele sorriu parecendo tímido. –Está tão fofo dessa forma.

—Yah! Não me constranja! –fez um bico, rindo logo em seguida. –Eu quero repetir o que fizemos ontem à noite, foi tão divertido e bom. –aproximou-se e selou meus lábios brevemente.

—Podemos combinar algum dia. –ele concordou, voltando a deitar a cabeça em mim. –Quer dormir mais um pouco? –perguntei, deslizando meus dedos até onde alcançava em suas costas e ele suspirou.

—Eu preciso estar às 9h em um restaurante com a Minah para começarmos a ver o preço do bufê da festa. –ele falou e eu desviei o olhar, encarando a janela escondida pelas cortinas escuras, estas que impediam a entrada do sol. –Não quero que você fique bravo comigo. –segurou meu rosto e me fez olhá-lo.

—Eu não estou bravo. –empurrei suas mãos e em seguida seu corpo, de forma delicada, é claro, e me sentei na cama.

—Está sim! –sentou-se também e bufou baixo, bagunçando seus cabelos que já estavam uma completa bagunça. –Aish, é melhor eu já ir. –empurrou o edredom que lhe tapava e logo levantou.

Já eu não me atrevi a olhá-lo.

—Não adiantaria de nada ficar já que você está dessa forma. –resmungou, caminhando em direção ao banheiro e eu suspirei.

Voltei a me deitar e me encolhi embaixo das cobertas, sentindo meus olhos marejarem.

Eu acho que não aguentaria as coisas dessa forma.

 

•-•  •-•

 

Meus olhos já estavam cansados de fitarem o teto branco daquela sala, suspirei baixo e fitei meu amigo sentado ao meu lado naquele sofá, completamente grudado em seu celular. Jongin havia percebido o meu estado um tanto nervoso e triste e mesmo assim não se prestou a ser meu ombro amigo apenas por causa do maldito aplicativo que tinha baixado.

Bufei alto para chamar-lhe a atenção e ele nem sequer tirou os olhos da tela do aparelho, o que me irritou. Me aproximei dele e lhe tomei aquilo das mãos, bloqueando a tela de imediato.

—Sehun! –exclamou surpreso e um tanto incomodado, o que me fez estreitar meus olhos. –Eu estava conversando! –bufou alto e cruzou os braços. –Porque fez isso?

—Porque você não me dirigiu a palavra desde que eu cheguei! Claro, alem do oi tedioso que você me deu! –respondi e ele rolou os olhos, tentando pegar o celular de volta, mas o impedi. –Aigoo! Com quem tanto conversa?! –desbloqueei a tela e arrastei o dedo pelo histórico, coisa que o fez gritar escandaloso e me tirar o celular de minhas mãos de forma desesperada. –Aish!

—Não fuce minhas coisas! –reclamou em um bico e voltou a olhar para a conversa. –Eu encontrei uma pessoa legal.

—Tão rápido assim? –o olhei curioso e meu amigo assentiu, sorrindo de forma abobada. –Sei não, Jongin. –me arrastei para próximo dele e tentei ver novamente o que haviam conversado, porem ele me escondeu. –Aigoo! Porque tanto mistério?!

—Não é mistério, é privacidade. –me empurrou para longe de forma delicada e suspirou. –Ele estuda na mesma faculdade que eu, só que em outro prédio. –olhei-o surpreso e ele mordeu o lábio. –Ele é tão legal...

—Não acredito que você já ta apaixonadinho por ele! –ri fraco quando percebi as bochechas de meu amigo começarem a ficar rosadas e então desviou o olhar. –Jongin! Como você consegue essas coisas?

—Eu não to apaixonado! Não por ele... –fez um bico e eu crispei os lábios. –Aish, eu vi o Kyungsoo e o tal namorado dele juntos hoje na hora do almoço. Acredita que eles se beijaram no corredor?! –arregalei um pouco meus olhos e ele bufou.

—Hm... Me conte desse seu novo amigo. –mudei de assunto e ele pareceu ficar um pouquinho mais animado. –Me mostre uma foto dele!

—Ta! –ele exclamou entre sorrisos abobados e voltou a mexer no celular. –Ele é cantor! Faz parte de uma banda. –contou e eu arqueei a sobrancelha, pegando o celular quando ele me estendeu. –Ele mandou um vídeo de uma apresentação que teve uns meses atrás onde ele foi com a banda. A voz dele é tão bonita. –observei bem a foto do novo amigo de Jongin e eu tinha que confessar, ele era bem bonito. Passei as fotos do álbum do aplicativo e eu já estava ficando um tanto assustado com o sorriso dele, que estava presente na maioria delas.

—Quantos anos ele tem? –perguntei, devolvendo o celular ao meu amigo.

—Vinte e dois. –respondeu-me e eu assenti. –Ele é tão engraçado, Hunnie! Eu gostei de ter encontrado ele. –sorri de forma brincalhona e ele encolheu os ombros. –Se não der certo para o lado que eu quero, pelo menos terei mais um amigo.

—Não pense negativo. Apenas o conheça melhor antes de começar a ter sentimentos, porque não quero ver você triste por outra paixão unilateral. –Jongin concordou, deixando o celular de lado ao que se arrastava para próximo de mim e deitava a cabeça sobre minhas coxas. –O que foi? Não vai conversar mais?

—Ele foi ensaiar. –respondeu com um beicinho e eu ri baixinho. –Mas me conta, quem que você foi encontrar ontem à noite que até me tirou do meu precioso sono para me incomodar por causa de roupa?

—Você sabe... –murmurei, começando a lhe fazer um cafuné. —Nós estamos bem agora, não como eu queria, mas... É vida, não é mesmo? –ri sem humor, desviando meu olhar do dele.

—Me desculpe por perguntar, mas... Vocês vão continuar se encontrando mesmo com o que vai acontecer daqui a uns meses? –fiquei em silencio, me sentindo um tanto envergonhado com aquilo.

Éramos irmãos e Luhan estava noivo para completar, deixando tudo ainda mais difícil.

—Pelo seu silencio... –ele murmurou, voltando a se sentar ao meu lado. –Eu não vou continuar com esse assunto, eu sei que é desconfortável para você. –o agradeci mentalmente e lhe sorri fraco, afagando seu ombro de leve. –Se você está feliz é o que importa.

Mas aí que estava o problema.

Eu não estava totalmente feliz, eu me sentia estranho por ser “o outro” em uma relação.

 

•-•  •-•

 

—Você mais fica na rua do que em casa, não estou gostando nada disso! –minha mãe reclamava ao que me servia uma caneca de café. –Você saiu ontem tarde da noite e só voltou hoje, agora a pouco e já está escurecendo! –colocou algumas colheres de açúcar e rapidamente mexeu o liquido escuro. –Onde você estava?

—No Jongin. –respondi, levando a xícara até meus lábios e tomei um gole pequeno por ainda estar quente.

—Todo esse tempo? Mas o que tanto vocês fazem juntos?! –sentou-se ao meu lado e afagou minha nuca.

—Nós conversamos e jogamos um pouco, nada de mais. –murmurei, nunca direcionando meu olhar a ela.

Eu não gostava de mentir olhando em seu rosto.

—Sehun... Me responda uma coisa com sinceridade, ok? –engoli a seco, balançando levemente minha cabeça em afirmação. –Você arranjou uma namorada? –perguntou-me curiosa e eu abaixei a cabeça.

—Não, mãe. Não arranjei nenhuma namorada. –respondi, voltando a beber o liquido escuro.

—E você não pensa em arrumar uma? –afagou dessa vez meus fios. –Seu irmão está prestes a se casar... Eu quero ver os meus meninos casados. –a olhei de soslaio e ela tinha um pequeno sorriso, olhando-me carinhosamente. –Olha, Sehun... –falou, acariciando meu rosto de forma delicada. –Porque você não tenta passar em um vestibular, huh? Talvez você acabe conhecendo alguma menina legal na faculdade. –segurou meu queixo e me fez olhá-la. –Eu também quero ver você se casando. –me sorriu e eu abaixei a cabeça.

—Mas eu não quero me casar, mãe. –falei baixo, vendo o sorriso em seus lábios começar a sumir aos poucos. –Eu estou bem assim. –ela abaixou a cabeça, concordando levemente antes de se levantar e sair da cozinha, deixando-me sozinho.

Suspirei baixo, voltando a tomar meu café.

Aquela conversa havia sido desconfortável, tanto para ela quanto para mim. Eu não sabia se aquilo havia sido algo por ela querer mesmo ver seus dois filhos casados e felizes ou se era por já desconfiar de mim, desconfiar da minha sexualidade.

Terminei o café e me levantei, levando a xícara até a pia e a lavei rapidamente, a deixando na secadora antes de caminhar em direção a sala, chegando ao mesmo momento em que a porta de entrada foi aberta e por ela entrou meu irmão e sua noiva, de mãos dadas. Um bolo se formou em minha garganta e foi difícil engolir a saliva. Desviei meus olhos rapidamente daquilo e fui para o sofá, me sentando ali e peguei o controle da TV, ligando em um canal qualquer.

Luhannie, você pode me preparar um sanduíche? –Minah perguntou em um tom de voz completamente fino e ridículo.

—Claro. –meu irmão respondeu de forma travada e eu sabia que era por eu estar ali.

Vi pelo canto de olho meu irmão ir em direção a cozinha e aquela mulher caminhou de forma lenta, sentando-se no mesmo sofá que eu, mas na outra extremidade. Apenas respirei fundo e continuei a olhar fixamente para a televisão, fingindo que estava sozinho ali. Mas a minha paz não durou muito tempo...

—Não ache que eu esqueci o que você fez comigo aquele dia. –Minah murmurou baixo, o que me fez olhá-la um tanto desacreditado. –Me deve desculpas, garoto. –olhou-me cinicamente e eu ri em ironia.

Aquela mulher deveria ter enlouquecido.

—Fique sentada esperando, porque eu não vou me desculpar. –falei, voltando a olhar a TV e a ignorar por completo, ou quase...

—Você é mesmo um garoto problemático como o seu pai disse, não sei ainda como não te colocaram para fora dessa casa. –tive que rir.

Não conseguia acreditar que ela estava agindo daquela forma comigo.

—Porque você não cuida da porra dessa sua vida de merda e deixa a minha em paz? –me virei para ela, olhando-a de forma séria. –E vê se fecha essa boca, odeio a sua voz de cadela no cio. –me levantei, saindo dali o mais rápido possível.

Fui para o meu quarto e tranquei a porta, respirando fundo algumas vezes antes de me virar e ir para a minha cama, sentando-me nela.

Aquilo havia me deixado completamente irritado. Não conseguia engolir o que aquela mulher havia dito. Quem ela achava que era para sair falando merdas para os outros?! Eu só não batia nela porque não queria ser preso por causa daquela cobra.

Bufei alto e soquei meu colchão, não acreditando no que eu estava querendo.

Olhei para meu criado mudo e mordi o lábio, abrindo a primeira gaveta. Fitei o pacote intacto ali e senti meus olhos marejarem.

 

 

—Olha até onde você chegou, Sehun... –murmurei a mim mesmo, sorrindo de forma triste. –Que patético você se tornou.

 

 


Notas Finais


rsrsrsrsrs deixo essa bomba com vocês e só avisando.

Vou atualizar só no ano que vem então...

(piada bosta, eu sei...)



Espero que tenham gostado :3 Tenham um ótimo fim de ano e até semana que vem! ô/

Beijos (*3*) amo vcs meus docinhos de leite :3


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