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História Força e Vida - Tomione - Capítulo 37 - Tenha uma boa vida


Escrita por: BeatriceBRiddle

Notas do Autor


Bom dia, fofuras!
Sinto que estou em débito com vocês, quase não converso mais nas notas, as vezes me sinto uma escritora daquelas que só vem para deixar o capítulo mesmo :/

Capítulo 37 - Capítulo 37 - Tenha uma boa vida


Há praticamente um mês, eu havia me afastado do Tom. Assim que haviam chegado a Hogwarts, na noite daquele recesso de páscoa, eu havia decidido que precisaria ficar longe do garoto o máximo que pudesse, para que não corresse o risco de acabar entregando que sabia que os ataques eram culpa dele.

Eu não havia deixado de falar com ele, só impedia qualquer tentativa dele de ficar sozinho comigo. Havia sido fácil no começo, já que durante duas semanas nós não tivemos aulas, e eu pude aparecer apenas para as refeições, com a desculpa que estava adiantando alguns estudos, para que perto dos NOM’s não precisasse me esforçar tanto.

Nas duas semanas seguintes, me prendi as garotas, e procurei discretamente mudar os meus horários das refeições, indo mais cedo ou mais tarde, e ficar menos tempo no salão comunal, ou sozinha em qualquer parte do castelo.

Não me sentia feliz fazendo aquilo, pelo contrário, cada dia mais sentia falta de estar com ele, de conversar e rir das babaquices dos amigos. Draco tentava estar presente, e me consolar, mas se esforçava para ficar perto dos rapazes, para que não desconfiassem que eu estava fazendo isso de propósito.

Esse era um daqueles dias, em que eu ficava com um olhar a deriva, e depois de um tempo me desligava totalmente do que o professor estava falando. É, a situação não estava muito boa fora da fachada de tranquilidade.

Apenas algumas palavras do professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, estavam se fixando na minha cabeça, coisas como fazer rir, são criaturas traiçoeiras e farão uma fila para testar. Foram essas as palavras necessárias para que eu voltasse a minha atenção para a aula, já que praticaríamos alguma coisa. Ao olhar para a sala, e ver um grande armário na frente dela, que eu estranhamente não havia visto ali antes, eu já entendi do que se tratava.

- Alguém sabe dizer o que há aqui dentro? – Perguntou o professor.

- Um bicho-papão. – Quando eu notei, eu já havia respondido.

- Muito bem, senhorita Black. E pode nos explicar o que eles fazem? – O professor sorria.

- Assumem a forma daquilo que nos dá mais medo. – Era como um dèjá-vu do meu terceiro ano.

- Excelente. Dez pontos para a Sonserina. Agora façam uma fila na frente do armário, deixando um bom espaço na frente.

Muitos alunos animados logo já estavam construindo a fila, pessoas como Minerva, Charlus e Septimus, e a maioria dos grifinórios. Seria legal descobrir o principal medo da minha futura professora de Transfiguração, e eu também estava um pouco curiosa para saber o meu maior medo, já que muita coisa havia mudado desde o meu terceiro ano, eu não acreditava que ainda teria os mesmos medos, e já não me conhecia mais tão bem.

Eu era uma das primeiras sonserinas na fila, seguida do Draco e do Abraxas, aparentemente ninguém da casa das cobras estava muito animado para descobrir o seu maior medo, já que para eles, nós, não deveria fazer diferença, já que, de qualquer forma, não iríamos atrás de enfrentá-lo.

Minerva tinha medo de nota baixa, o que era bem previsível, Septimus era idêntico ao Rony até mesmo em seu medo, já que o bicho-papão assumiu a forma de uma aranha gigante. Charlus tinha medo de cobras, e assim por diante, o medo dos grifinórios foi sendo combatido e ridicularizado com o feitiço certo.

Rapidamente já havia chegado a minha vez, com todos os que já haviam ido, estando sentados. Eu estava com a varinha no bolso da capa, e a mão sobre ela, um pouco curiosa para o que eu iria ver. Assim que me coloquei em frente a um bichinho de pelúcia, que antes era um leão, o bichinho começou a aumentar de tamanho e trocar de forma.

Estava da altura de uma pessoa, e também estava tomando a forma de uma, mas eu só fui entender o porquê disso quando já era tarde demais. Na minha frente, estava Luke, o loiro estressado que eu havia conhecido no pior dia da minha vida.

Senti o meu sangue sair do corpo enquanto um arrepio passava pela minha espinha. Meus olhos provavelmente estavam arregalados, e eu tinha certeza de que não estava respirando.

- Não pretendo te matar, querida. Não. A morte seria muito fácil, para a sua insolência.

O bicho-papão não falava, mas a frase estava cravada na minha memória. O sorriso presunçoso estava ali, me fazendo prender ainda mais a respiração. Não sei quanto tempo passou, mas de repente eu não estava mais na frente do bicho-papão, eu estava atrás de alguém, que me concentrando um pouco eu sabia que era o Draco.

Na frente do Draco não estava mais o meu maior medo, mas sim o dele, ali estava Voldemort, que eu reconhecia pela descrição que o Harry havia feito para mim. Hesitando por um momento, Draco apontou a varinha e murmurou o feitiço Riddikulus fazendo com que o Lorde das Trevas ficasse com os cabelos e as roupas famosas que minha mãe usava, era uma cena engraçada, eu podia ver, já que muitos riram, mas eu não estava ali para rir.

Eu não estava naquela sala, meu corpo até poderia estar, mas minha mente e todo o resto, como o meu coração e os meus pulmões, estavam naquela biblioteca.

Draco deu a vez para o Abraxas, e sem olhar para trás, pegou gentilmente a minha mão, e saiu da sala. O loiro percebendo que eu não reagia a nada, me pegou com cuidado no colo, e me levou para a sala precisa. Meu irmão havia desejado um quarto confortável e aconchegante, com as cores da nossa casa, e com todo cuidado do mundo, havia me colocado na cama.

Ele havia tentado falar comigo, mas mesmo que eu tentasse, eu não conseguia me concentrar na sua pergunta, e muito menos abrir a minha boca para responder, eu não conseguia nem piscar.

O loiro saiu então da minha vista, indo em direção a uma mesa que havia ali, e pegando um pergaminho e uma pena. Eu não sabia o que ele iria fazer, mas a minha mente nem ao menos conseguia ficar confusa com isso. Eu estava presa naquele dia, naquele único momento de esperança, antes que eu desejasse o fim.

- Você nunca mais vai querer outros homens dentro de você, querida. Nunca mais vai querer nada nessa vida. Amor, carinho, sexo, prazer. Tudo apagado, sangue ruim. Tenha uma boa vida.


Notas Finais


Se me matarem, ficam sem o fim da história! MUAHAHAHA


Recadinho: A partir dessa semana provavelmente não teremos mais os capítulos de sexta em virtude dos meus horários na faculdade, ainda não é certeza, vai que acho uma brecha, mas talvez daí posso postar dois capítulos no sábado!


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