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História Força e Vida - Tomione - Capítulo 74 - O melhor presente de todos


Escrita por: BeatriceBRiddle

Notas do Autor


AAAA É quase meia noite eu sei, mas preciso postar mais um! HIHI
Primeiro porque vocês tem pedido bastante nos comentários, e mesmo eu sabendo que acabaremos mais rápido, não consigo deixar vocês assim! Segundo porque eu recebi um presente muito lindo, que já já vou atualizar aqui para vocês verem, uma capa muito fofa feita pela Letícia (~Bosu)! Eu amo presentes é sério gente, e fico muito feliz que se dediquem dessa forma! :3
Fora que comentários tão lindos gente! <3

Capítulo 74 - Capítulo 74 - O melhor presente de todos


✣ Tom Riddle

Seis dias. Há seis dias eu e a Bela, com um feitiço para não ficarmos visíveis, havíamos invadido a biblioteca com a ideia de ela proteger a Hermione e eu atacar o lobo. Fenrir não parecia esperar por visitas, já que ele estava de costas para nós quando chegamos reclamando do fato de que a morena havia desmaiado novamente. Olhando para ela, vi o segundo em que as cordas que prendiam seus braços e suas pernas forma cortadas magicamente.

A situação da morena parecia desesperadora. Ela estava pálida, inconsciente, praticamente sem roupa, com marcas perigosamente roxas pelo corpo todo e com um sangramento profundo nos pulsos e tornozelos, onde ela havia se debatido. Vi quando a proteção a englobou por inteiro, e também quando ela começou a levitar primeiramente um pouco para cima e depois para o meu lado direito.

Assim que ela havia levitado para longe da mesa onde estava antes, agora suspensa totalmente no ar, Fenrir se virou rapidamente, provavelmente percebendo de alguma forma o que estava acontecendo. Antes que eu pudesse fazer alguma coisa, ele já havia lançado um crucio certeiro na direção da Bela, que não gritou de dor, mas voltou a ficar visível e soltou o feitiço ao redor da Hermione.

Sabendo que ela ia cair apenas alguns centímetros, mas se machucaria ainda mais, ataquei o lobo apenas uma vez e me concentrei em levita-la. Felizmente Bela se recuperou rapidamente, e começou a atacar o Greyback. Ele tinha reflexos melhores do que qualquer ser humano, porém depois de alguns feitiços trocados, a Bela conseguiu atingi-lo no peito, fazendo com que a sua varinha fosse parar longe e em seguida o petrificou.

Como aparatar parecia ser perigoso no quadro da Hermione, eu a havia acomodado no meu colo com todo o cuidado e nós havíamos vindo de fumaça comensal. Eu amava viajar assim, e o rosto tranquilo da morena não havia me dito algo diferente também.

Eu havia caminhado até a porta dos Malfoy calmamente enquanto a Bela aparatava com o corpo petrificado do lobo. Mesmo parecendo tão mal, apenas ter a Hermione nos meus braços parecia me dar forças para enfrentar qualquer outra coisa.

Ela havia passado por dias pesados, mesmo com o veneno e a água do Grün ela havia gritado de dor dormindo, por mais de uma vez no processo lento da cura dos ossos. O veneno curava sim, mas foram horas de sofrimento para isso. E depois veio a febre e as dores com a desidratação. Parecia muito para poucas horas de tortura, e foi então que o Draco se lembrou do truque da ampulheta que já havia sido usado nela antes. E claro que a ideia também foi aderida nas masmorras.

Todos haviam ajudado a cuidar dela. As noites eram meu turno já que ela estava no meu quarto, mas durante o dia eles haviam se dividido, exceto pela Narcisa, que era a encarregada de conseguir as refeições para todos e também as roupas limpas para ela. Eu havia conhecido até mesmo a namorada do Draco, Pansy, que parecia ser a melhor amiga da morena.

Fora da mansão ninguém sabia do que havia acontecido com a Hermione. Apenas o velho Dumbledore havia enviado cartas para saber sobre ela, as quais a Bela havia lido e respondido. O que foi um pouco estranho, já que ao que tudo indicava nós não éramos apenas inimigos, mas também estávamos em lados diferentes de uma mesma guerra, porém ele havia deixado que nós ficássemos até mesmo com os filhos do Crabbe e do Goyle então quem seria eu para reclamar.

Durante o dia eu torturava lentamente o Greyback, cada dia de uma forma diferente e mais criativa. Então eu jantava, tomava um banho relaxante e me sentava em uma poltrona ao lado da cama para observar o sono da morena, até que eu sentisse sono e fosse deitar, o que normalmente acontecia perto do dia amanhecer. Eu me sentia cansado e nada além da tortura e da Hermione passava pela minha cabeça, mas ainda não havia chegado em um estado de esgotamento.

Bocejei percebendo que o sono começava a me atacar bem mais cedo nessa noite. Me apoiei melhor na poltrona e continuei a velar o sono tranquilo da menina que eu temia que pudesse dormir para sempre. Fisicamente ela já parecia totalmente curada, mas a sua mente não parecia estar assim, já que ela simplesmente não acordava.

Por um momento me permiti fraquejar suspirando e olhando para o teto. Parecia tão absurdamente injusto eu ficar sem ela no momento em que eu finalmente conseguia entender que eu precisava dela mais do que tudo na minha vida.

Era difícil aceitar que não eram Horcruxes, ou poder, ou reconhecimento que me faziam feliz. Sem a Hermione eu não achava graça em mais nada. Sem ela parecia que nada mais fazia sentido, porque simplesmente não fazia.

- Eu não te comprei um presente de Natal, Tom. – A voz era fraca, rouca e saía com certa dificuldade, mas olhei rapidamente para a dona dela surpreendido com o fato de que ela estava acordada.

Seus olhos azuis profundos me olhavam cansados, mas cheios de alívio, algo que também devia estar nos meus olhos porque eu também sentia. Ela não se mexia, nem para tentar levantar e parecia frágil, mas estava bem afinal.

- Não tem problema. – Respondi suavemente com um leve sorriso. – Você estar bem é o melhor presente de todos, Mione. – Admiti sinceramente arrancando um sorriso lindo da única pessoa que eu amava na vida.

- De qualquer forma, eu queria ter comprado. – Seu olhar triste fez com que o meu coração apertasse. – Quanto tempo eu fiquei fora do ar, Tom? – Disse ela olhando para a pouca luminosidade do quarto, já que era começo de madrugada.

- Seis dias. Amanhã é ano novo. – Expliquei lentamente e esperando pela sua reação.

- Parece que eu dormi por umas duas horas no máximo. – Disse ela com os olhos arregalados. – Me sinto cansada.

- Não duvido disso. Foram dias difíceis, você estava muito machucada. – Não queria entrar em grandes detalhes porque se não eu iria sentir raiva novamente e eu não podia deixá-la sozinha para ir até as masmorras.

- Eu me lembro de tudo ficar escuro, em seguida muita dor e depois só estávamos eu e a minha mente. – Confidenciou ela com um olhar pensativo. – Você parece ainda mais cansado do que eu, Tom. – Disse ela assim que eu bocejei novamente. Foi impossível não sorrir ao perceber que mesmo ainda estando daquela forma ela ainda me repreendia.

- Os dias e as noites tem sido um pouco longos. – Admiti dando o braço a torcer.

Hermione virou de lado com um pouco mais de facilidade e bateu levemente com a mão no espaço vazio ao seu lado na cama. Sorri antes de levantar, me espreguiçar e lhe obedecer. Suspirei ao sentir toda a extensão do colchão macio embaixo do meu corpo cansado.

- Pode dormir. – Sussurrou ela passando suavemente a mão pelas minhas olheiras. – Eu vou cuidar de você, como você cuidou de mim. – Ela era tão bela, e tão doce. Eu ainda ficava maravilhado com o quanto eu não a merecia e mesmo assim a tinha.

- Você também precisa descansar. – Virei para ela e apertei a sua mão na minha antes de beijar as costas da mão dela.

- Já descansei por muitos dias. – Era verdade, mas ela não deixava de parecer cansada.

- Sim, mas continua cansada. – Sorri com o jeito manhoso dela. – Façamos o seguinte. – Com a mão delicadamente em sua cintura a puxei para bem perto de mim. – Nós dois dormimos para estarmos menos cansados amanhã. – Soltei ela para me cobrir com as cobertas e a girei lentamente para que ficasse de costas para mim, a prendendo dentro de um abraço suave ao fim. – Assim todos ganham. – Sussurrei em seu ouvido feliz por vê-la suspirar e ficar arrepiada.

- Boa noite, Tom. – Disse ela virando um pouco para olhar nos meus olhos.

- Boa noite, Hermione. – Beijei sua testa delicadamente.

E então ela se aconchegou melhor em mim e eu a apertei um pouco mais, simplesmente por ela estar bem e acordada e por saber que nós estávamos bem. Eu sabia que nessa noite não haveria pesadelos, não haveria dor ou preocupação, porque eu estava com a mulher que eu amava segura nos meus braços.

---✣---


Notas Finais


Próximo capítulo: +18


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