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História Forced Conecction - Prólogo


Escrita por: kingstan e namunchild

Notas do Autor


oi docinhos! como vocês estão?

estou aqui com essa coisinha maravilhosa. finalmente saiu a collab (amém). eu espero que gostem, de coração, porque foi maravilhoso escrever junto com a rafa <3 obrigado por me aturar, te amo.
obrigada lê, por fazer essa capa maravilhosa <3 (gritei muito quando vi, ta um arrazo)

[notas da rafa:]
Finalmente essa collab saiu o/
Estou bastante animada e adorando a experiência de escrever algo que nunca tinha tentado antes *e acho que com a nuny a mesma coisa*, então esperamos que gostem e dêem bastante amor pra ela xoxo.

ps: obrigada Isa pela ajuda com a sinopse, ainda estou aaaa

boa leitura, xuxus!

Capítulo 1 - Prólogo


Quanta grana posso ganhar se eu negociar  com a pessoa certa? Quanto tempo eu consigo sobreviver se caso for descoberto?

Essas eram as perguntas que um garoto jovem fazia todos os dias. Mas ele não se importava nem um pouco com elas, muito pelo contrário. Ele as ignorava por longos minutos, pois elas apareciam nas horas mais inoportunas.

"Me deixe fumar essa merda e feche a porra da boca” pensou, mas em hipótese alguma poderia falar aquilo em voz alta. Seria como colocar uma arma na própria cabeça e ainda puxar o gatilho. Era burrice. Ele poderia fechar os próprios dedos no pescoço alheio e sufocá-lo até que o homem à sua frente perdesse a consciência, amassando o terninho barato do outro, mas isso também seria inaceitável. Perderia mais um cliente, e consequentemente não obteria nenhum lucro. Resolveu, então, não amassar o seu terno caro com questões tão banais. Só precisaria continuar ali sentado enquanto ouvia mais um cliente reclamar sobre algo que comprou de si e não gostou, sem estresse e sem machucados. Suspirou, esse dia vai ser longo.

O garoto estava sentado em um sofá de couro estufado, com as pernas abertas e o corpo inteiro relaxado. Vestia um terno escuro bem passado, uma camisa social branca por baixo e uma calça que fazia conjunto com o blazer. Seus sapatos eram brilhantes, mostrando todo o cuidado que um simples par de sapatos recebiam, sendo limpos e lustrados a cada dia, e uma gravata vermelha completava seu vestuário. Possuía um rolex dourado em seu pulso esquerdo e um cigarro entre os dedos da mão direita. O cabelo avermelhado e liso estava caído para os lados, deixando parte de sua testa à mostra. Usava lentes claras de grau, tendo a feição séria. O jovem tinha uma beleza exuberante, e disso ninguém poderia discordar.

Olhou para o relógio desejando que os minutos passassem mais rápidos do que o habitual. Estava farto. O homem à sua frente insistia em lhe dizer que seus serviços não estavam a altura, que suas mercadorias vieram com defeitos e ele às vendeu mesmo assim. Tsc, quem ele pensa que é? Ouvia sempre as reclamações das pessoas com quem negociava, mas o outro dizer que seus produtos eram ruins e lhe acusar de fraude o tirou do sério.

Suspirou cansado, colocou o cigarro na boca e, com a mesma mão que o levou, retirou uma pistola 28 prata de seu terno e mirou-a no indivíduo. Os movimentos foram rápidos e, sem que o outro tivesse tempo de se intimidar com o objeto apontado para si, puxou o gatilho com agilidade, acertando o meio da testa alheia. Perdeu mais um cliente, mais grana. Tinha que se controlar e parar de perder a paciência com tanta frequência, no entanto, não tinha culpa se eles eram ruins e não sabiam atirar. Suas mercadorias eram boas e de qualidade, só idiotas como estes não enxergavam isso.

Colocou o revólver dentro do terno novamente, retirou o cigarro dos lábios e levantou do estofado. Alguém precisa limpar essa bagunça, pensou enquanto caminhava em direção à porta da sala onde estava, dando uma última olhada no local antes de se retirar.

¤

Do outro lado da cidade, um jovem estava delicadamente deitado de bruços na própria cama com o notebook à sua frente. Rastreava os passos de todos que lhe deviam uma boa grana. Mostraria que ninguém brinca em serviço, muito menos ele. Já havia recebido muito calote quando ainda era um novato no ramo, porém, agora que seu nome era conhecido e respeitado, utilizava de toda tecnologia necessária para se proteger e cuidar para que não tivesse prejuízos. Mesmo sendo um traficante temido, fazia o que lhe era possível para não precisar machucar ninguém. Tinha coisas mais importantes para lidar do que dar um susto em compradores engraçadinhos. Mas se precisasse, e lhe fosse necessário, não pensaria duas vezes em usar uma das pistolas que guardava em lugares estratégicos pelo apartamento.

Os olhos brilhavam devido a claridade da tela do aparelho e suas mãos trabalhavam rapidamente, anotando todo o tipo de informação necessária. Sabia exatamente a rotina de cada um. Nenhum deles fugiria de si.

Suspirou, sua vista estava cansada e seu corpo começava a reclamar por passar tantas horas na mesma posição, por mais confortável que ela fosse. Precisava de um banho, só isso o relaxaria no momento. Levantou-se, ficando ao lado da cama, com o notebook ainda aberto. Retirou a camisa cinza escura com rapidez, em seguida, desafivelou o cinto grosso jogando-o em cima da cama. Passou a abrir os botões de sua calça, mas foi impedido de continuar a ação quando seu celular tocou.

Olhou para o criado-mudo com tédio, vendo o nome brilhar na tela. Franziu o nariz em desgosto, ignorando a ligação. Retirou a calça deixando sua pernas bonitas livres. Jogou-a em cima de cama e caminhou lentamente até o espelho do banheiro. Seu corpo era definido, possuía uma boa massa corporal, permitindo valer a pena os anos de academia que fez. Havia conseguido ter uma cintura bonita, como um belo modelo. Balançou o cabelo escuro, passando os dedos entre os fios, e sorriu.

Observou as novas tatuagens que fizera há alguns dias. Havia uma cobra negra gravada em seu braço direito, salpicada com explosões de tinta vermelha, como sangue. Ela ia do ombro até a dobra do cotovelo, ele a adorava. Havia lírios em suas costas, abaixo do ombro do lado direito. A mais recente era uma frase em sua nuca, com os dizeres don’t touch me. Doera como o inferno, mas a sensação de sentir algo sendo gravado — para sempre — em sua pele era maravilhosa. Já o braço esquerdo era todo coberto por desenhos pequenos e aleatórios. Nos dedos de sua mão — se juntos — estava escrito dead life.

Seu pescoço e um pedaço de seu peito possuía ramos e mais ramos de folhas, plantas e flores, coloridos com tinta aquarela, uma mistura de cores. Já do outro lado deste, havia as mudanças da lua.

Gostaria de preencher suas coxas, mas precisava pensar um pouco mais no que colocaria. Afinal, seria para sempre.

Terminando sua observação, retirou a última peça que o impedia de ficar nu, jogando-a em qualquer lugar do cômodo. Entrou no box, ligando o chuveiro na água morna, permitindo, finalmente, seu relaxamento.

Colocou uma pequena quantidade de shampoo na mão, passando sobre os cabelos lisos, massageando o local com as pontas dos dedos. Sendo dominado pelo pensamento que o aborrecida a alguns dias: piercings. Queria colocar mais um, mas não sabia onde. Havia colocado nas orelhas, no meio de seu lábio inferior e no final de sua sobrancelha. Fechou os olhos e se enfiou de baixo do chuveiro mais uma vez, para enxaguar toda espuma que estava em seu cabelo. Desligou o registro e puxou uma toalha branca que estava no suporte do banheiro. Enrolou o pano na cintura e caminhou de volta para o quarto.

¤

Já vestido com suas roupas surradas — calça jeans rasgada, blusa simples branca e jaqueta —, pegou o capacete e as chaves, e montou em sua moto vermelha, acelerando pelas ruas de seu bairro, sentindo o vento bater contra seu corpo e arrepiar-lhe os pelos dos braços. Era uma sensação extremamente agradável, gostava de se sentir livre desta forma. Apesar de realmente ser livre. Pelo menos de seus pais ele era, e já havia um bom tempo desde que os vira. Depois que saiu de casa, comprou um apartamento na cobertura de um prédio, longe de onde morava com a família. Claro que eles sempre ligavam para saberem como o filhinho estava, mas o contato se limitava a ligações e, raramente, chamadas de vídeo.

Acelerou ainda mais com a moto, passando com rapidez por todos os carros nas ruas movimentadas. Avistou o lugar que costumava frequentar sempre, que todos os domingos estava lá. Estacionou a moto na vaga que havia em frente ao estabelecimento e desceu do veículo, retirando o capacete e entrando na cafeteria luxuosa.

Assim que abriu a porta, ouviu o tilintar do sino anunciando sua chegada. Cumprimentou a atendente que sempre estava atrás do balcão com um aceno de cabeça. Andou até a mesma e olhou para o painel suspenso no alto da parede.

— Bom dia. Vou querer um expresso e torradas, por favor.

Pagou seu pedido e caminhou até uma das mesas, se sentando e esperando até que lhe entregassem a refeição.

Colocou o celular na mesa e relaxou na cadeira, prestando atenção na televisão que suspendia na parede. O aparelho tocou e, quando olhou aquele nome novamente, fechou a expressão e silenciou a chamada.

Notou a atendente se aproximando e mudou seu rosto, forçando um sorriso em agradecimento.

Estava quase finalizando o café quando ouviu o sino da porta anunciando um novo cliente. Olhou para a direção do som e viu apenas um senhor de idade adentrar o estabelecimento. Voltou seu olhar para a televisão que passava um canal de esportes. Se assustou quando ouviu a cadeira a sua frente ser arrastada. Subiu seu olhar e trincou o maxilar quando encontrou os olhos do outro, que tinha um sorriso irônico nos lábios.

— Fugindo de mim, Jeon Jeongguk? — o homem perguntou, levando um palito de madeira até os lábios.

— O que você quer? — questionou seco, sem dar brechas para que o outro.

— Oras, você ignorou minhas ligações, resolvi fazer uma visita, então. — disse se recostando na cadeira.

— Diz logo o que você veio fazer aqui, Jung! — olhou sério para o rapaz a sua frente.

— Já que você insiste tanto. — se inclinou para frente e apoiou os cotovelos na mesa, adotando uma expressão séria — Eu não estou nada feliz que você esteja fugindo de mim. Nós temos um acordo, mas me parece que você está ganhando mais do que eu nessa porcaria toda. — o outro parecia furioso, porém, Jeongguk parecia permanecer indiferente.

— Não tenho culpa que eu sei administrar meu dinheiro melhor sozinho, do que você e sua equipe toda. — imitou a posição do outro e apoiou os cotovelos na mesa também.

— Você não brinca comigo, pirralho! Eu posso acabar com sua raça em dois tempos. — sentiu a gola de sua camisa ser segurada e sorriu divertido para o homem, que olhou em volta e lhe soltou — Estou te avisando, e eu não costumo dar muitos avisos quando estou de mau humor.

Continuou com o sorriso frouxo nos lábios, e assistiu o rapaz se levantar furioso e sair do estabelecimento, atraindo um pouco de atenção.

Relaxou na cadeira quando notou que o carro de Hoseok não estava mais no estacionamento. Ficou pensativo, não contrataria ninguém para fazer sua segurança, de jeito nenhum. Odiava trabalhar em equipe, e estava muito bem sozinho durante todo esse tempo. Talvez só precisasse andar armado para se proteger, nada mais que isso.

Deu um último gole no seu café e levantou, saindo da loja e montando na moto, acelerando logo em seguida de volta para seu apartamento, enquanto pensava em outras formas que pudesse se proteger e proteger sua mercadoria que chegaria dali algumas semanas.


Notas Finais


gostaram? ficou bom? comentem e favoritem!
obrigado por ler <3

visitem meu perfil e o da rafa, vão dar uma olhadinha nas fics. obrigada de novo, e até o próximo,

szsz


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