Daniel Zapata
Estava no bar com meus amigos bebendo o nosso clássico uísque de toda quinta-feira, até ver uma menina com um sorriso deslumbrante entrar.
— Para de secar a menina Zapata, depois reclama que tá sozinho! – Valéria disse me fazendo revirar os olhos.
— Ok dona “Troco de Namorado Toda Semana”.
Escutei logo após eu dizer isto, Valéria falar mal de mim para Maria Joaquina me fazendo rir por dentro. Continuava secan.. Olhando a garota que havia entrado até Paulo suspirar e me puxou pelo braço.
— Você meu querido soldado, ainda tem muito pra aprender, mas agora.. Você conhece o Daniel? – cutucou a garota em que eu encarava a alguns segundos, saindo rapidamente dali.
— Bom.. Daniel?
— É, parece que sim. – ri sem humor algum.
— Alicia Gusman, sou nova aqui na cidade. – esticou sua mão me dando um comprimento com um sorriso.
— Você é bonita.. Eu sou bonito, bom eu acho que sou bastante, e então?
Eu me arrependi destas palavras minutos depois que a bebida que Alicia havia pedido chegar.
— Se toca cara! – tacou a bebida em minha cara e no mesmo instante pude ouvir a risada alta e debochada de Paulo.
— Ei, desculpe o meu querido amigo idiota, quer tomar alguns copos de uísque com a gente ali? Juro que ele não é assim sempre. – Maria Joaquina interviu fazendo Alicia rir e aceitar o convite sentando conosco em nossa mesa.
Autora
Os quatros ainda se encontravam no bar conversando e conversando, por incrível que pareça e para a surpresa de Paulo, todos ali aparentavam adorar Alicia.
— Alice..
— Alicia – a mesma corrigiu Paulo que revirou os olhos.
— Ta bom.. Alicia, como é o lugar no qual você fala ter vindo..?
— O Rio de Janeiro? Ah é um lugar belíssimo.
— Nunca ouvi falar, prefiro mil vezes minha linda e maravilhosa São Paulo. – Paulo debochou.
Com o tempo um por um acabou indo embora do bar, sobrando apenas Paulo e Alicia que assistiam a um jornal matutino, que começava as 4:00h da manhã, fazendo um jogo das bebidas com a apresentadora.
— Eu não quero nem um pouco ser “o jogo das bebidas” de algum bêbado, como nós, quando eu for jornalista.
— Então.. – a apresentadora do jornal disse pela 23° vez a palavra então, fazendo Alicia e Paulo darem seu 23° gole.
— Sabe, mesmo você vindo de um fim de mundo, você é bem legal. – Paulo disse para Alicia com um sorriso largo em seu rosto.
— E você mesmo sendo de um lugar bastante incomum, é um bêbado maluco que amanhã ao saber que disse isso vai ficar muito indignado – gargalhou, segurando o mesmo pelo braço carregando-o ate a porta.
A garota com a mão chamou um táxi que logo parou para os dois, quando Alicia o tacou dentro do carro e como não sabia onde o mesmo morava, levou-o para seu apartamento.
— Babá de um bêbado de 29 anos, era só o que me faltava viu! – disse ao chegar na porta de seu apartamento procurando suas chaves.
Paulo nesse momento encontrava se jogado no chão abraçado com um vaso de flor dali enquanto Alicia ainda procurava suas chaves.
— E chegamos! – Alicia disse parando por um segundo.
— Ah qual é, eu to falando com um bêbado inconsciente, eu estou realmente tonta!
Alicia fez o possível para conseguir colocar Paulo em seu sofá, mas o máximo que conseguiu colocá-lo foi no tapete caro de sua antiga bisavó, digamos que um erro bem grande..
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