Estava deitada na minha cama morrendo de dor de cabeça e não parava de espirrar durante um mísero segundo, meu nariz estava mais vermelho do que o do Bozo e para fechar com chave de ouro o meu celular não parava de apitar avisando que tinha chegado mensagens, só que a minha vontade de me levantar e pegar o aparelho era inexistente. Ouço a campainha tocar me tirando dos meus devaneios, xinguei com todos os palavrões presentes no meu vocabulário a pessoa que me fez levantar da cama nesse estado e antes de abrir a porta respirei fundo. Quando eu a abri vi a única pessoa que eu não esperava ver no momento, que não esperou mais nenhum segundo e me abraçou com tamanha força que eu cheguei a ficar tonta.
Jihyo: Que saudade que eu estava de você amor, por que você não respondeu as minhas mensagens? Eu estava ficando preocupada -Ela fala ainda me abraçando.
-O que você tá fazendo aqui? -Foi a única coisa que eu consegui dizer.
Jihyo: Que bom que você está aqui amor, também senti muito a sua falta -Falou imitando a minha voz e me soltando aos poucos do abraço -Por que o seu nariz está vermelho S/N? -Perguntou tentando conter o riso.
-Ei! Não é pra rir. Eu não falei antes mas vai ter uma festa fantasia e eu decidi ir de Bozo, o nariz já foi só falta o resto. O que você tá achando? Tá ficando bom? -Jihyo nem respondeu as minhas perguntas apenas me puxou pelo braço até a cozinha e me colocou sentada em uma cadeira, em seguida pegou uma panela e encheu de água e depois a colocou no fogão para ferver.
Jihyo: Por que você está doente? -Perguntou me olhando séria.
-Ontem antes de sair de casa começou a chover e como nem eu nem a Yoojung temos carro tivemos que ir a pé até a faculdade. No caminho um carro passou a quase cem por hora em cima de uma poça terminando de nos molhar -Ela me olhou como se me julgasse por cada decisão tomado na manhã passada e sem tirar o semblante sério perguntou.
Jihyo: Existe ônibus sabia?
-Eu sei, mas não tinha mais nenhum naquele horário -Ela respirou fundo e se aproximou de mim, segurou meu queixo e deixou um selar na minha testa.
Jihyo: Que bom que você está bem -Ela analisou a sua fala e negou diversas vezes com a cabeça -O que eu quis dizer é, que bom que não tenha acontecido algo mais sério -Soltou um longo suspiro -Agora já pra cama! Você precisa descansar.
Fiz o que a mais velha mandou e me deitei na cama, minutos depois ela voltou com uma bandeja em mãos e um sorriso adorável no rosto, colocou a bandeja no meu colo e se sentou do meu lado na cama tomando a bandeja novamente para si.
Jihyo: Eu fiz sopa pra você e também te trouxe um remédio para melhorar mais rápido.
-Meu Deus, existe mulher mais perfeita?
Jihyo: Claro que existe mas para você é apenas eu. Agora abre a boca pra mim alimentar o meu bebe -Ela pegou um pouco da sopa com a colher e levou em direção a minha boca -Olha o aviãozinho! -Eu abri a boca para dizer o quão infantil ela é mas ela foi mais rápida e colocou a colher dentro da minha boca.
-Quantos anos tu tem mesmo? -Pergunto rindo e ela novamente aproveita colocando mais uma colher de sopa na minha boca.
Ficamos assim até ela terminar de me alimentar e depois falar a frase que eu mais odeio ouvir.
Jihyo: Hora de tomar o remédio! -Fala se levantando e deixando a bandeja em cima da cômoda e em seguida pegando o comprimido.
-Eu não vou tomar! -Me cubri com o cobertor, segundos depois senti um corpo em cima de mim e logo o cobertor foi tirado do meu rosto.
Jihyo: Se tu tomar o remédio agora eu vou te recompensar depois -Ela fala e começa a distribuir beijos pelo meu rosto.
-Eu já falei que eu te amo hoje? -Pergunto e a mesma nega -Eu te amo, amo mesmo e pode parecer bobagem mas… eu choro só de pensar em te perder -Levou a sua mão até meu rosto e fez um carinho lá.
-Então pode parar de pensar nisso porquê nunca vai acontecer -Fala e me da um selinho.
Depois de muita birra da minha parte para tomar o remédio Jihyo finamente consegui me convencer me falando que compraria um sorvete assim que eu melhorasse, agora estamos deitadas na cama, ela está com a cabeça no meu peito e eu estou fazendo cafuné nela pois de acordo com a mesma o meu cafuné é o melhor.
Jihyo: Amor, rima pra mim? -Pergunta me fitando.
-Rimar? -Ela assente -Não dava pra pedir uma coisa mais fácil não? -Nega rindo -Ok, Queria escrever na água, como escrevo no papel, queria escrever o seu nome na pedra do meu anel.
Jihyo: Da onde você tirou isso? -Perguntou rindo.
-Eu li uma vez em algum lugar, agora é a sua vez.
Jihyo: O limão é tão azedo, que ninguém pode chupar. Sua boca é tão doce, que só eu posso beijar. Eu também li isso em algum lugar.
-Você ainda não me falou o porquê de estar aqui.
Jihyo: A agência acabou desmarcando o último compromisso que nós teríamos e o nosso CEO disse que nós poderíamos ficar uma semana no Japão de férias, como eu queria ficar com você eu pedi pra ele para voltar para Coreia e ele deixou -Ela diz e se senta na cama.
-Você tá de férias durante uma semana? -Pergunto surpresa, elas dificilmente recebiam férias.
Jihyo: Sim! Eu vou ficar aqui cuidando do meu bebe -Apertou as minhas bochechas.
-Eu posso faltar a faculdade essa semana? -Pergunto esperançosa, queria passar o máximo de tempo junto dela.
Jihyo: Nem pensar! Você só irá faltar amanhã se ainda estiver doente, mas como eu posso ver a senhorita já está bem melhor.
-Ai minha cabeça! Nossa eu acho que eu tô enjoada -Faço a minha melhor atuação fazendo a maior rir.
Jihyo: Parece que eu vou ter que cuidar mais de você! -Ela fala e inicia um beijo calmo que demonstrava todo o carinho que nós sentíamos uma pela outra -Eu te amo S/N!
-Também te amo Jihyo!
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