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História Forgive 2 - Aplausos


Escrita por: PaulynaZF

Notas do Autor


to morrendo de curiosidade

Capítulo 5 - Aplausos


Capítulo 5 - Aplausos

__Quem você pensa que é pra me deixar esperando igual uma boba ? -Eu perguntei, brava-
__E quem você pensa que é pra vir de carro com o babaca do Dave ? -Ele respondeu com uma pergunta-

Como assim, ele viu ? Quer saber, Foda-se.

__Ah, me poupe, você não manda em mim, eu vou aonde quero, com quem quero e você não tem nada a ver com isso. –Falei e sentei ao seu lado-
__ Olha Lupita, fica longe de mim. -Ele disse-
__ Se liga, Zé você deve ter algum problema com dupla personalidade né ? Não e possível, um dia me chama para sair, e no outro tá me tratando mal, agora é minha vez de falar que você tá acabando comigo. -Confessei-

Eu poderia falar que eu estava gostando dele, mas e se não resolvesse nada ? E se ele só se aproveitasse da situação ? Melhor deixar quieto.

__ É que eu não consigo ver você, sem querer te tocar, sem querer ficar perto de você. -Ele disse, olhando as ondas-
__Sabe qual o problema ? Você só se enxerga, nada mais, só você ! -Falei-
__ Ninguém nunca pensou em mim. -Ele disse-
__ Isso não e motivo pra fazer o mesmo. Tenta mudar, porque isso vai afastar os outros de você. -Falei-
__ Quer saber, eu não me importo. -Ele grunhiu-
__Já que é assim, é melhor ficarmos longe um do outro. –Disse-

Eu tive que dizer aquilo, pois não iria conseguir ficar perto dele, com ele me tratando daquela maneira.

__Não vai dizer nada ? –Eu perguntei-
__ Achei que já tivesse percebido pelo silencio... eu também acho que é melhor ficarmos longe. -Disse por fim-

Então eu me levantei, sussurrei um “Adeus”, mas acho que ele não ouviu, ou pode ter ouvido e não quis responder.

No caminho fui lembrando, de seu jeito, seus olhos, a maneira de morder a boca, quando fala, seu cheiro… isso só me fazia ficar mal, porque querendo ou não, eu estava apaixonada por ele.

Subi para o quarto e me tranquei.
Deitei na cama e olhei para o lado, sua camisa ainda estava enrolada, caída no chão. Eu a peguei e me abracei a ela, o seu cheiro entrou por minhas narinas e me fez chorar, mais ainda.

“Como eu queria que você fosse diferente, como eu queria te ter aqui, agora, comigo…”

__ Agora eu vou ficar longe, vou fingir que ele não existe. -Disse a mim mesma-

Uma semana depois ...

Zé Felipe P. O. V.

Hoje fazia uma semana que eu e Lupita tínhamos brigado. Eu estava sentindo sua falta, sabe ? Era como se faltasse algo na minha vida. Nos últimos dias ela tem andado muito com Dave, passo perto deles e sempre quando os olho eles estão rindo,sem parar, acho que ela está feliz.

Voltei a procurar Ashley, só para fazer ciume na Lupita mesmo, e enquanto ela não se manifestar eu não vou atras dela, por mais que eu goste dela, ela pode não sentir o mesmo, então eu não vou arriscar dizer que a amo quando ela não sente nada por mim. Melhor eu ficar na minha.

Estava no intervalo com Ashley, Igor, e uns outros caras do time.

__Zé, o que vamos fazer hoje a tarde ? -Ash perguntou com aquela voz irritante-
__ Nada, pelo menos, nada com você. –Eu disse-

Ela fez uma cara de nojo e no mesmo momento tirou suas mãos de mim. Acha que fui grosso ? Ela merece mais, já ficou com a escola inteira, e ainda quer ter moral, agora cá entre nós, ela é gostosa. Mas só estou com ela para fazer ciume para a Lupita, nada mais.

A próxima aula é de Literatura, lembro que semana passada, no dia de nosso suposto encontro eu faltei, pois fiquei para fora da sala. 

O sinal bateu.
Estava nervoso, já já iria vê-la, só nos encontrávamos nas aulas de Biologia e de Literatura, e nesses dias que passamos longe ela nem olhou na minha cara. Fui para a sala, quando cheguei, da porta pude ver ela virada para trás conversando com Dave. Entrei na sala e as meninas vieram falar comigo, pude ver ela olhar e revirar os olhos.
Todos sentaram e a aula começou. 

__ Bom Dia. –A professora falou-
Todos responderam.
__ Bom, como avisei semana passada, hoje faremos a prova do poema, vou escolher os grupos.

Ela foi falando, juntando normalmente uma menina e um menino.

__ Dave e Ashley. –Ela apontou-

OPA ! ME LIVREI DOS DOIS DE UMA VEZ SÓ.

Lupita olhava para frente e parecia estar entediada.
Por favor, coloque eu e ela, por favor. Pensava comigo mesmo.

__Lupita e… e Joseé. –Ela apontou para mim-
__ Mas professora… -Ela disse e levantou-
__ Mas nada mocinha, ou faz com ele ou fica sem nota. Turma vai funcionar assim, vou dar um poema do Vinicius de Moraes para cada um, vocês vão decidir qual dos dois irá vir aqui na frente, e a nota que essa pessoa tirar, será atribuída para os dois. -Ela disse por fim-

Todos concordaram.
Olhei para Lupita e levantei a sobrancelha, ela assentiu com uma cara de “Tá né”. 
Então eu fui até ela.

Lupita P. O. V.

Tá era humilhação demais, fazer o trabalho com ele, eu estava indo bem no negocio de “ignorar” ele, pra falar a verdade eu até estava dando em cima de Dave para ver se ele ao menos olhava para mim, começava a rir para Dave toda vez que ele aparecia perto de mim com aquela vadia da Ashley.

__ Quem vai ler ? -Ele perguntou se aproximando-
__ Eu, pois não quero tirar um zero, se você for. -Eu disse-
__ Você quem sabe. -Ele deu de ombros-

Ele ajuntou nossas carteiras e em um segundo a sala toda ficou em silencio. Todos estavam em grupos.
Ela falou o poema de todos e o nosso nunca chegava. 

__ José e Lupita, Soneto de Fidelidade. -Ela disse-

MERDA, MIL VEZES MERDA! 

Esse poema me definia no momento, nessa ultima semana me peguei lendo ele e chorava toda vez que o lia, eu tinha que me controlar para não desabar de tanto chorar na frente de todos.

Olhei para Zé. Ele retribuiu. Quando chegou minha vez de ler eu levantei e ele não me deu nem um “boa sorte”, outra vez eu criando falsas expectativas e ele em correspondendo.
Peguei meu papel e levantei a cabeça.
“Você vai conseguir” -Sussurrei a mim mesma-

__De tudo ao meu amor serei atento ... Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto... Que mesmo em face do maior encanto... Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento... E em seu louvor hei de espalhar meu canto. -Eu já chorava e podia ver todos olhando para mim- E rir meu riso e derramar meu pranto...Ao seu pesar ou seu contentamento. E assim, quando mais tarde me procure... -Eu pausei e não iria mais continuar- 

Quando eu li passaram-se mil coisas em minha cabeça, lembranças do Zé, de como ele me olhou essa semana toda e na frase "E assim, quando mais tarde me procure", eu não pude controlar o choro.

Ia saindo da sala quando o inesperado acontece.

Zé se levanta e começa a dar segulimento ao poema.

__Quem sabe a morte, angústia de quem vive... Quem sabe a solidão, fim de quem ama. Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama... -Ele falava e me olhava, as vezes eu sorria, as vezes chorava- 

E quando eu fui concluir o poema, eu e ele falamos juntos.

__Mas que seja infinito enquanto dure. -Concluímos-

Naquele momento, todos olharam para nós, impressionados, soou como se nós tivéssemos ensaiado tudo aquilo, mas não, tudo aconteceu quando menos esperávamos.

Os alunos começaram a nos aplaudir, até a professora estava surpresa.

Ele me olhava e em meio dos aplausos ele sorriu para mim, e então deu aquele sorriso perfeito que só ele sabia dar.

•••
 


Notas Finais


Meu Deus que lindooos
Quero casar com esse dois ahaha
Comentem o que tam achando da fic amores
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