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História Forkbelle - O Assassinato dos Sawders.


Escrita por: BabyVipS2

Notas do Autor


Mais um capitulo pra você! Espero que esteja gostando...

Capítulo 2 - O Assassinato dos Sawders.


Fanfic / Fanfiction Forkbelle - O Assassinato dos Sawders.

 "A porta logo se abre e poderia jurar que avistei um vulto preto passado atrás de mim. Mais que apressada entro em casa, mas daria tudo para não ter visto a cena em questão."

 Papai estava caído no chão com um corte enorme em seu pescoço, um único golpe, mas fatal; o sangue escorria por toda a parte. Apavorada começo a gritar assusta, estava em choque com tal cena. Pego meu celular é ligo para a polícia, não sabia o que fazer, estava desesperada e chorava muito, mas uma pontada de esperança me consumia, pois minha mãe poderia ainda estar viva. Calmamente subo os degraus da escada, que dava acesso ao segundo andar.   Minhas mãos suavam frio, pareciam até mãos de um cadáver! Logo à frente ficava o quarto dos meus pais, tremendo levo a mão na maçaneta da porta e a abrindo lentamente. Com forme a porta ia se abrindo, podia sentir a tensão no ar. Como sempre minha esperança não durou muito tempo, minha mãe estava caída no chão, toda ensanguentada e com o mesmo corte no pescoço (idêntico ao corte que havia no pescoço do meu pai). Os ferimentos eram precisos e letais. Quem fez essa crueldade com os meus pais, estava com muita raiva e ódio. O quarto estava destruído, provavelmente minha mãe lutou ate o fim, por sua vida.

  A brutalidade em que o assassinato foi cometido me deixou em estado de choque, mal conseguia ficar em pé. Ajoelhada ao chão, pego o corpo já gélido da minha mãe e começo a abraça-la, estava tão acostumada a tratar mal os meus pais que estou me sentindo culpada por tudo. Em um sinal de desespero começo a falar com o cadáver da minha mãe. – Mãe acorda! Fala comigo, por favor! Me perdoa por tudo. Eu fui uma péssima filha! –Começo a chorar cada vez mais, pois sabia que minha mãe não poderia voltar, ela estava morta e eu sozinha, sem ninguém. Grito alto, pois precisava botar pra fora todq a dor que estava sentindo naquele momento. – NÃOOO!!! –Em silencio fico abraçada ao corpo desfalecido da minha mãe, esperando alguém aparecer para me arrancar desse pesadelo. Minha mãe estava com as mãos fechadas, decido abri-la para ver oque ela estava segurando, para a minha surpresa era a pagina de um livro (bem antigo por sinal) velho: nessa pagina tinha alguns símbolos bem esquisitos e a escrita era em uma língua desconhecida por mim (Oque deixava tudo ainda mais sinistro).

 

X X X

 

  Horas depois a polícia chegou ao local e isolando a área. Sou levada até um dos incontáveis carros de polícia que havia por ali, um policial alto e grisalho, que aparentava ter uns 40 anos, me entrega um cobertor. Tremendo fico fitando os corpos dos meus pais que são retirados do local e levados para o IML. Meu mundo havia desmoronado naquela noite; noite essa que jamais sairá da minha mente. Do outro lado da rua podia sentir alguém me observando, mas dessa vez realmente tinha alguém ali, quando ia levantar e ir ate ele, passa um carro na frente e como mágica ele desaparece. Talvez fosse algo da minha imaginação ou não...

 

1 ano depois

 

  Já havia se passado um ano desde aquele fatídico dia. Ainda não conseguia acreditar que os meus pais foram assassinados, mortos sem motivo algum. A polícia já havia encerrado as investigações por falta de “prova”, mas aparentemente eles estavam tentando de alguma forma abafar o caso (o que é estranho) como sempre. Durante esse período estava morando com minha tia materna, seu nome é Betah; ela tinha dois filhos e estava esperando o terceiro. Além de ser mãe solteira ela se virava em mil para poder dar uma vida digna para seus filhos, por mais que ela tentasse, não estava tendo êxito e isso a deixava frustrada e se sentindo inútil.

  Depois de um ano insano, a justiça decidiu que quem deveria ficar com a minha guarda era minha tinha paterna, Audryn. A notícia não me agradou muito, pois fazia anos que eu não a via e era embaraçoso saber que a partir de hoje ela é a minha tutora. Com o semblante triste, começo a arrumar minhas coisas. Não queria me mudar daqui, pois havia vivido 16 longos anos em Ohaio, nos Estados Unidos. Pego meu celular e começo a pesquisar sobre onde iria morar, logo o google abre a página do wiquipedia, podendo ver informações sobre o local.

 

" Forkbelle é uma cidade pequena quê fica no interior da Filadélfia, possuí cerca de cinco mil habitantes e é conhecida pelas suas vastas florestas."

 

 

  Não tinha muita coisa a respeito dessa cidade oque me deixava ainda mais receosa de me mudar pra lá. Será que as pessoas de lá tem acesso à internet, televisão ou algum outro tipo de tecnologia? Sorrio largo ao imaginar os moradores da tal cidadezinha. – Acho que são uns bando de caipiras sem dente. –Falando comigo mesma enquanto imagino os moradores de lá. Logo minha tia, Betah, entra no quarto, meio cabisbaixa ela caminha em minha direção o que me chamou a atenção, pois minha tia sempre foi uma pessoa animada, por mais que ela passasse dificuldades, sempre tinha um sorriso lindo e invejável nos lábios. – Tia! Esta tudo bem? –Com a cabeça ela confirma que sim, mas no fundo eu sabia que não era verdade. Depois de alguns longos minutos ela se pronuncia.

 

– Me lembro como se fosse ontem! Você era uma garotinha muito travessa... –Ela levanta a cabeça e começa chorar, mas sorri em seguida. Sabia que ela não queria que eu fosse embora, mesmo ela estando enfrentando grandes dificuldades, ela se preocupava muito comigo. – Promete que vai me ligar toda semana? –Com a cabeça confirmo que sim, ela sorri enquanto limpava resíduos das lágrimas que havia escorrido pelo seu rosto. Tia Betah tinha uma aparência cansada, mas não é pra menos, ela trabalhava muito. – Se eles te tratarem mal, volta para mim ok? Eu sei que estou em um momento financeiro ruim, mas eu dou um jeito... Nos sempre damos um jeito, não é mesmo? –Dessa vez não falei nada, apenas me levantei e a abracei bem apertado; o abraço apertado dizia tudo que minha boca não conseguia falar naquele momento. Começo a chorar e ela parecia fazer o mesmo, não queria deixa-la aqui. Queria ajudar ela, mesmo ganhando pouco eu poderia ajuda-la com as contas.

 

– Te amo titia! Você é a única família que tenho... –Desfaço o abraço e dando um beijo estalado na sua bochecha. Ficamos conversando por um bom tempo ate que ela teve que ir trabalhar. Amanhã me mudaria para Forkbelle, cidade pequena e patética!


Notas Finais


Está chegando a hora de conhecermos a temida Forkbelle!!!


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