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História Free Fire - Capítulo 36


Escrita por: Yndixx

Capítulo 36 - Capítulo 36


Narrador

O moreno tirou a katana do pescoço da loira ao vê-la desabar a seus pés.

- Tem certeza de que ela vale o esforço? - A platinada pergunta olhando para a loira com desprezo.

- Tenho Kapella. - O mesmo respondeu pegando a loira no colo. - Tenho.

- Então vamos Hay, a Moco e os outros estão esperando a um bom tempo, vamos ver se o que eles trouxeram é melhor do que ter a loirinha.

- Eu aposto que não. - Acariciou o rosto da loira.

O olhar que Kapella dirigiu á loira inconsciente nos braços de seu companheiro fora indecifrável, mas com certeza ia além do desprezo carregado em sua voz anteriormente.

- Então vamos logo, não quero correr o risco de esbarrar com o namoradinho dela. - Kapella disse.

- Está duvidando das minhas habilidades de derrotá-lo? - O moreno arqueou as sobrancelhas.

- Claro que não Hayato. - A platinada sorriu. - Tenho plena consciência de todas as habilidades que você tem.

A voz carregada de malícia da garota o fez sorrir de canto, normalmente quando as equipes se reuniam, as noites eram entediantes, mas hoje poderia ser diferente. Ambos apressaram os passos, a escuridão dificultava na caminhada, a jornada deles não duraria mais do que uma ou duas horas andando até Mt. Vila, que era onde moravam, isso é claro, se não se esbarrassem com ninguém no caminho.

- Nunca me contou como se juntou a eles. - Kapella começou.

Hayato permaneceu andando em silêncio.

- Pode ser menos rude pelo menos? - Ela grunhiu.

- Seja mais direta.

- Como sabe que esse é o lado certo? - Ela perguntou.

- Antônio me ajudou quando cheguei até o mapa bermuda, me trouxe até aqui, me ensinou, virou meu amigo. - Deu uma pausa. - Eu gosto do que me tornei e do poder que tenho, então esse é o lado certo para mim.

- Mas…

- O que você tem de bonita tem de tagarela, agora sei porque a Moco não suportou ter você como dupla nem por uma semana. - Hayato disse. - Ela é realmente impaciente.

- Sinto muito Hay. - Ela disse piscando os olhos.

Hayato a olhou sem dizer nada, ele ainda estava decidindo se Kapella seria ou não um problema, mas caso fosse, ele saberia bem como resolver.

(…)

Do outro lado do mapa, a Equipe 5 acabava de chegar ao destino. A Equipe 3, que já estava no local ouviu o barulho da tirolesa e foram os receber.

- Não poderiam ter demorado mais? - A mais alta de cabelos coloridos perguntou enquanto o alaranjado e a platinada desciam.

- Sentimos saudades sua também, Moco. - O rapaz respondeu.

- Caramba Álvaro, você não tem medo da morte mesmo em. - A platinada farpou.

- Como está Notora? - O homem ao lado de Moco se dirigiu a platinada.

- Estou ótima, obrigada Rafael. - Ela sorriu. - Estaria melhor se minha dupla não fosse tão escandalosa.

Notora olhou para Álvaro e o mesmo revirou os olhos fazendo uma careta engraçada, que fez até Moco rir.

- O Hayato e a japinha ainda não chegaram? - Álvaro perguntou.

- Não. Aqueles dois conseguem superar até você em questão de pontualidade. - Moco respondeu.

- Qual é Moco, pega leve, e o meu coração, como fica? - Álvaro brincou.

- Entrem logo seus idiotas.

Moco se virou e caminhou até a casa.

- É um dia ruim? - Notora perguntou a Rafael.

- Acho que sempre é um dia ruim pra ela. - Ele disse.

- Você é um santo por ter que aturar ela como dupla todos os dias. - Álvaro riu.

- Ou era isso ou ela provavelmente arrancaria a cabeça da Kapella.

Todos se dirigiram até a casa também. Apesar de terem personalidades completamente opostas, todos eles se davam bem, claro que alguns mais do que os outros, como visto.

As duplas foram escolhidas por Antônio, Moco tem habilidades com computadores e tecnologia, além de ser bastante agressiva em combate, por isso ele achava que Kapella seria uma boa dupla para ela, já que sua função é apenas ser um suporte, ajudar seus companheiros, mas a seriedade de Moco e o ânimo da platinada não deram certo, então Antônio resolveu colocar Rafael como sua dupla, ele era calmo e menos infantil do que sua parceira anterior, e Moco até chegou a sentir afeto por seu novo parceiro, já que ele a obedecia e era um ótimo silenciador, quase que literalmente, os dois formavam a Equipe 3.

A Equipe 5 era formada por Álvaro e Notora, enquanto Álvaro era um ótimo atirador e lutador de perto, Notora era ágil em veículos e um ótimo suporte também. A energia contagiante do rapaz e a mente rápida da garota se juntaram perfeitamente.

Hayato e Kapella formavam a Equipe 4. Um samurai amaldiçoado e mortal junto á uma ex-cantora como suporte acabaram dando certo. Ao menos ele ainda não havia ameaçado a matar como a parceira anterior dela.

Todas as equipes possuíam pessoas doces, animadas, e frias, mas para todos eles o objetivo sempre fora o mesmo: seguir o plano de Antônio.

(…)

- Eu já estou começando a ficar irritada com aqueles dois. - Moco disse cruzando os braços e bufando.

- Será que algo deu errado? - Notora perguntou começando a se preocupar.

- Não, se isso acontecesse nós já estaríamos sabendo. - Rafael concluiu e Moco concordou com ele.

Notora abriu a boca para falar algo, mas a porta sendo aberta a impediu de falar. Hayato entrou chutando a porta, ele carregava a loira ainda inconsciente em seus braços e a colocou deitada no sofá no canto da sala, Kapella entrou logo atrás dele, fechando a porta.

- Quem é ela? - Moco perguntou se levantando e indo até a garota.

- É a garota que fugiu com o lutador. - Hayato respondeu.

- A namorada dele? Não queremos a namorada dele, queremos o lutador. - Moco rebateu.

- Escuta, Moco, ele não estava, não tivemos opção. - Kapella se pronunciou.

- Não tiveram opção? Eu fui clara e alta, precisamos do lutador do nosso lado, ele é o foco da nossa missão atual. - Moco disse.

- Por que está tão bravinha? - Hayato riu.

- Como é?

Os outros apenas observavam a cena calados.

- Não precisa ficar assim, está tudo sob controle. - Hayato disse. - Ele virá atrás dela.

- E como tem tanta certeza disso? - Moco perguntou.

- Eu tive um breve encontro com ele em Bermuda, e posso dar certeza disso, ele vai vir atrás dessa garota. - Hayato concluiu. - Ela é tudo o que ele tem.

- Certo. - Moco suspirou, dando-se por vencida. - Leve ela pro quarto de hóspedes, e garanta com que ela não fuja.

Hayato pegou a loira adormecida no colo e subiu para o quarto de hóspedes. A colocou delicadamente na cama e parou para a observar. Ela estava em um estado deplorável. Seus cabelos estavam molhados e sujos, assim como o restante de sua roupa, o corte feito em seu braço também não estava com uma aparência boa, o sangue seco havia se coagulado, misturando-se com a sujeira, ela também tinha alguns cortes e arranhões pelos braços e pernas, provavelmente feitos pelos galhos das árvores e pela sua queda, e mesmo assim, o que mais chamou atenção do samurai foi que, mesmo nesse estado, ela ainda continuava a ser bonita.

- É, acabamos com ela. - Kapella falou atrás dele.

- Vou pedir ajuda pra Moco com esses ferimentos. - Hayato disse.

- O mais grave é o corte que você fez no braço dela, acho que ela vai ficar bem. - Ela disse.

- Mesmo assim, se ela morrer, não vai valer de nada.

- Acho que você está muito estressado hoje. - Ela disse.

- Acho que você não vai querer me ver realmente estressado. - Ele rebateu.

- Tem certeza disso?

Hayato puxou o braço de Kapella e a levou para o corredor, em seguida a jogou na parede, a mesma gemeu baixo pelo impacto, ele segurou seus braços no topo da parede e aproximou o rosto de seu pescoço, inalando o cheiro do perfume da garota.

- Você me tira do sério. - Ele disse de olhos fechados.

A garota sorriu.

- Talvez eu queria um pouco mais do que isso, Hay.

Hayato abriu os olhos e soltou os braços da garota, ele agora tinha uma mão na cintura e a outra no quadril da garota, juntando seus lábios e sendo correspondido no mesmo momento. A mão da garota foi diretamente para o meio de suas calças, o fazendo rir entre o beijo.

Um pigarreio os interrompeu, fazendo-os se separar bruscamente.

- Reunião, agora. - Moco disse os olhando com os olhos semicerrados. - Vocês são nojentos.

Hayato sorriu para Moco, fazendo Kapella se sentir intimidada com a situação. Os três se dirigiram ao outro cômodo, onde estavam os outros.

No quarto ao lado, a loira ferida acabava de abrir os olhos.

  "Kla?"


Notas Finais


Opa
Eu sumi, eu sei, não posso prometer que não vá acontecer de novo, mas eu farei o possível pra tentar ^
Nesse capítulo eu decidi apenas resumir algumas coisas, pra vocês entenderem melhor os capítulos que vão vir, já adianto que tem muito coisa (boa e ruim) pra acontecer ainda.


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