- Ótimo, agora entre lá e cuide dele. O médico prescreveu uma dieta! - Disse rude, já se virando de costas. E de imediato o Park respondeu completamente frustrado.
- Sim senhor!
"O problema é que você tem tudo o que quer, mas os meus dias de trouxa acabaram. Eu sou contratado para proteger a sua retaguarda, e não a sua cama!"
- Eu estou cansado disso. - Depois que o Jeon desceu pelo elevador principal, Park Jimin adentrou o apartamento suspirando de raiva. Ele não queria estar alí, e o fato do mafioso sempre tratá-lo com frieza causava uma tristeza enorme. Em contrapartida, no quarto de hóspedes, o Tae tentava digerir toda aquela informação sobre a máfia.
"Como eu posso acreditar no que aquele cara me disse? o meu irmão não faria uma coisa dessas, ele sempre me ensinou a andar na línha. Eu preciso sair daqui, eu preciso fugir e saber da verdade!" O Taehyung não estava conseguindo andar direito, mas ele deu um jeito de vasculhar o quarto e encontrar alguma coisa naquele lugar que servisse de arma.
O abajur....
A sua mente se tornou uma verdadeira bagunça porque a história contada pelo Jungkook mais parecia um filme de ação. Então após agarrar o objeto com firmeza, ele saiu se espreitando na direção da porta, até notar que alguém estava girando a maçaneta.
- Ei, você!
"Merda." Foi tudo muito rápido, e o loiro agarrou o seu pulso antes mesmo dele desferir o golpe. Tais reflexos eram impressionantes, e além de arregalar os olhos extremamente chocado o Taehyung deixou a peça de cerâmica cair no chão, se partindo em mil pedaços.
Paft!!!
- O que diabos você está fazendo???
- E... Eu.... - Derrepente, a dor do aperto correu pela sua pele, enquanto o Jimin olhava-o com certa profundidade. Pois o rosto do Taehyung era bem familiar. - Isso dói! - Afirmou, puxando o pulso dos seus toques com pressa.
"Eu nem usei tanta força!"
- Eu não vou pedir desculpas, porque você pretendia me acertar agorinha! - Respondeu já apontando pro abajur destruído.
"É verdade." Nesse instante o castanho entreabriu os lábios, mas não havia nada que ele pudesse dizer para se explicar. Todo o seu corpo gritava de dor, e a melancólia dos últimos dias assombrava-o em um vazio obscuro.
- Não faça nenhuma besteira! o senhor Jungkook não é muito paciente! - Park Jimin começou a recolher os estilhaços no piso. - Você já comeu?
- Só, uma tigela de mingau.
- Entendi, eu vou preparar o almoço mais tarde. Você está abaixo do peso, e o médico prescreveu uma dieta. - Ele descartou os pedaços do abajur na lixeira, depois de envolver no tapete. - sobre os curativos...
- Eu posso trocá-los sozinho!
- Tem certeza? - O loiro voltou a encará-lo.
- Sim.
- A propósito qual o seu nome? - Geralmente o Jungkook não sai dando guarita para estranhos, e é exatamente por isso que ele está tão curioso sobre a indentidade do Taehyung. - Eu sinto que já te vi. - Sabe a velha sensação de déjà vu?
- Eu me chamo Taehyung. E o Jin, é o meu irmão! - Kim Taehyung se sentou na cama, esperando a reação do Jimin que apenas deu risada.
- Nossa, agora tudo faz sentido! só que vocês não se parecem. Quer dizer, na aparência sim! mas a personalidade é outra.
Aos olhos dele o Tae parecia um pouco frágil. Um cidadão comum, diferente de Jin que sempre soube empunhar uma arma. Afinal, na máfia ou você mata ou será morto.
- Enfim, eu vou pedir pra me trazerem alguns ingredientes. E você vai tomar um banho para trocar os curativos, não pense em besteiras. Porque é impossível fugir! aqui é a sua melhor chance de sobreviver. Isso se você quiser encontrar o Jin Hyung de novo!
"Eu não sei o que fazer." Assim que o Park deixou o quarto, Kim Taehyung entrou na porta que dava acesso ao banheiro. Obviamente refletindo sobre tudo o que aconteceu, os seus pais estávam mortos e o irmão desaparecido. A polícia nunca dava uma pista sobre o andamento do caso.
- Talvez, aquele cara realmente seja a minha melhor chance de encontrar o Hyung. Ele é o mandachuva certo? - Que garantia o Tae tinha que não seria sequestrado de novo se fugisse. - Droga, eu preciso reagir!
Continuar chorando pelos cantos não ia resolver nada. Então após se despir, o garoto tirou os curativos um por um, revelando os hematomas causados por Félix e seus homens.
- Acho que isso deve sarar em uns três dias.
Na suíte também tinha uma banheira, mas ele preferiu só tomar um banho rápido no box. A tarde o mafioso retornou com a jaqueta completamente suja de sangue, ele parecia irritado e o Yoongi mal abria a boca.
- Você disse que eles sabiam de alguma coisa!
- S... Sinto muito.
- Desse jeito nós não vamos chegar a lugar nenhum. - Jeon Jungkook mordeu o piercing. - Recomece a investigação. Peça a ajuda do Namjoon se for necessário!
- Sim senhor. - Em seguida o Yoongi fez um gesto de respeito, e rapidamente sumiu, enquanto o JK entrava no elevador do subsolo......................................
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"Parece calmo." Ele passou o cartão eletrônico na porta e caminhou pela sala com a mão posicionada em uma pistola. O Jungkook sempre estava em alerta, e ele só relaxou quando viu o Jimin lavando alguns pratos na pia da cozinha.
- O garoto te deu trabalho? - Sussurrou, já pressionando o seu corpo contra o mármore. Essa ação, foi mais do que suficiente pro loirinho sentir um arrepio no pescoço. Mas ele jurou a sì mesmo que não teria mais esse tipo de relação com o Jeon.
- Na verdade não. - Ele secou as mãos e se afastou do aperto.
- Que bom, porque a segunda família também está de olho nele!
- Imagino, todos querem saber sobre o paradeiro do Jin. E o Taehyung é uma chave importante!
- É verdade. Mas eu não quero falar de problemas, hoje já foi bem stressante. - Jeon Jungkook tirou a jaqueta, e só aí o Jimin notou a quantidade de sangue.
Ele era perigoso....
- Agora que você já chegou, eu vou assumir o meu posto. - O prédio era vigiado 24 horas, e os demais revezavam para manter a segurança.
- Peça para o Hoseok.
- Como assim?
- Peça pra ele trocar com você. E me espere lá embaixo! eu quero transar...........................................
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