História Freeze. (Taekook-Vkook-Yoonmin-Hyunlix) - Uma pista.

- Papai, o que está acontecendo? - Uma voz estridente invadiu o cômodo. Chamando a atenção de todos, principalmente a do traidor. 

"Não pode ser." O homen sentiu uma forte sensação de desespero, porque a garotinha de cabelo brilhante tinha acordado do seu sono profundo e ido até a sala. Ela parecia assustada com todo aquele barulho de socos e ponta pés, e mesmo com dor, o pai tentou confortá-la escondendo o sangue fresco que saía da sua boca.

- N... Não é nada princesa, volte pro seu quarto. 

- Mas.... - A menina retraiu o corpo de medo. 

"Pelo amor de deus, abaixa essa coisa!" Em contrapartida, ainda em choque o Taehyung fazia gestos pro Jeon abaixar a arma. Seus olhos frios podiam dar medo em qualquer um, a ponto do mesmo encarar a criança antes de finalmente decidir guardar a pistola na parte interna do paletó. 

- Mas, eles então machucando você. - Era de partir o coração. Porque ela não tinha culpa dos erros do pai.

- É só uma brincadeira. - Ele deu uma pausa antes de continuar temendo que o Jungkook fizesse alguma coisa. - Agora volte pro seu quarto Sofi! 

"Não chore, por favor!" Então após notar que a criança estava prestes a chorar, o Taehyung se aproximou se ajoelhando de frente para ela. Com a mão ele apanhou as suas lágrimas numa tentativa quase frustradas de amenizar o clima ruim. 

- Vamos lá, eu vou te por na cama! 

- O meu pai....

- O carrancudo ali não vai fazer nada com ele. É só uma conversa entre amigos, você pode acreditar em mim? - Um pequeno sorriso adornou o seu rosto, e sem mais delongas ele segurou a Sofi pela mão. Mas antes de desaparecer pelo corredor que dava acesso ao quarto, o Taehyung fez questão de olhar pro JK. - Ela é só uma criança! 

Nenhuma criança deveria presenciar esse tipo de coisa, muito menos ficar órfã. E o mafioso entendeu o recado, mesmo com o sangue fervendo de raiva. Pois pela primeira vez em anos ele foi questionado na frente dos seus homens. "Isso não vai ficar assim!" Por fim quando o castanho finalmente sumiu levando a menina, Jeon Jungkook se jogou no sofá. Ele chega repuxava o piercing de tanto ódio, e ninguém ousava dizer nada, nem o Jimin que agora olhava pro amanhecer do sol através da janela. 

- Seja grato. Aquele filho da puta salvou a sua vida! - Ele estava se referindo ao Kim.

E de imediato o homem abaixou a cabeça tomado pela culpa que esmagava o seu peito. 

- Eu... eu realmente não sei nada sobre o cara que você está procurando. Mas, eu conheço uma pessoa que pode saber, porque o Félix também vai atrás dela. 

O mafioso estreitou as pálpebras. 

- Quem? 

- A dona do cassino mais famoso da cidade! - The house é um cassino de alta classe, que atraí poderosos de todos os tipos, até os membros da máfia.

- Tem certeza? se você estiver mentindo eu vou voltar, e ninguém vai poder poupá-lo da morte. 

- Eu juro, por tudo que é mais sagrado! - Ele parecia estar falando a verdade. 

- Ótimo, então comece a rezar. - Jeon Jungkook fez um sinal com a cabeça pro Jimin buscar o Taehyung, e logo em seguida todo mundo entrou na Van. O percurso da volta foi tranquilo, mas a coisa mudou de figura quando o JK arrastou o garoto pra dentro do apartamento.

- Aí, isso dói! 

- Cala a porra da boca. 

Ele trancou a porta e exigiu que ninguém o incomodasse, a menos que fosse algo extremamente necessário. O Tae por sua vez, começou a se debater tentando se livrar do aperto que a mão do Jeon proporcionará. 

"Argh, como diabos ele pode ser tão forte?" 

- M... Me solta! 

- Eu falei pra você não cruzar o meu caminho! - Ambos se olharam, e a distância dos dois era mínima. 

O Jungkook tem um olhar tão penetrante que o Tae olhou pro lado, dando uma leve bufada. 

- Você ficou bravo porque eu não compactuei com o seu show de violência gratuita? 

- Nao, eu fiquei bravo porque você me desrespeitou na frente dos meus! não pense que é alguém especial só porque eu tenho consideração pelo Jin.

- VOCÊ QUERIA MATÁ-LO. - Ele elevou o tom de voz, chateado pelo fato do JK usar o nome do seu irmão, e na mesma hora puxou o braço do toque alheio, cambaleando para trás. - E eu melhor do que ninguém conheço a dor da perda. Como ficaria aquela criança??? 

Mas o Jungkook foi mais ágil em prendé-lo contra a parede. Eles estavam tão perto que um podia sentir a respiração do outro. 

- Ele me traiu. Você sabe quantos morreram por causa dele? 

- Eu.... - Kim Taehyung recuou o corpo, enquanto sentia o seu hálito quente no pescoço. Em contrapartida o Jeon apenas deu um jeito de alcançar a sua orelha, sussurrando devagar. 

- Não existe certo ou errado dentro da máfia. Ou você mata ou será morto, hoje eu levei o seu pedido em consideração mas não faça isso novamente! - A cada segundo o castanho estremecia, com a voz do Jungkook. 

Mas não era medo. E sim uma sensação desafiadora....

- Eu não garanto nada. 

- Porra. - Rosnou. - Não teste a minha paciência. 

- É você quem está testando a minha. Se afaste, por favor. 

"Pelo visto, você não é nada frágil. Mesmo tendo essa aparência!" Jeon Jungkook olhou em seu rosto, já percebendo que estava perto demais. Então após se afastar xingando aos quatro ventos, ele ascendeu um cigarro dizendo. 

- Eu consegui uma pista sobre o seu irmão. - E na mesma hora o Tae arregalou as pálpebras cheio de esperança. - Essa noite vamos ao cassino. Eu vou pedir para trazerem uma roupa sob medida pra você, mas lembre-se eu não vou tolerar nenhuma gracinha! 

- Tudo bem. 

- A família secundária deve estar presente. Mantenha distância do Félix.

"Tão mandão." O garoto balançou a cabeça concordando, e logo depois entrou no quarto de hóspedes pensando em toda aquela bagunça. "Eu estou tão cansado, por favor. Esteja vivo Hyung!"........................................