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História Freier Fall- Um longo caminho a percorrer - Missão


Escrita por: RytzukoN e Valmaria001

Capítulo 32 - Missão


Fanfic / Fanfiction Freier Fall- Um longo caminho a percorrer - Missão

Marc / Kay

 

No dia seguinte Marc foi à sala de reuniões; os líderes de cada departamento se reuniam mensalmente para revisarem as prioridades da Unidade e as tarefas mais importantes que deveriam colocar em prática.

Enquanto aguardavam o Chefe da Polícia chegar o resto da equipe tomava café e trocava brincadeiras entre si. Kay estava sentado à sua frente, mas não o viu; mirava a sua caneca com o olhar perdido. "Em que estaria pensando?" –se perguntava Marc enquanto o observava de relance.

Cinco minutos depois começaram. Durante a primeira meia hora a reunião foi realizada sem maiores contratempos; revisaram os resultados do último mês e alguma ou outra tarefa pendente; no entanto, a coisa mudou quando foram informados de que teriam que viajar para Hamburgo em uma missão especial; um dos líderes de um grupo criminoso de traficantes de drogas havia sido capturado naquela cidade e queriam que Marc viajasse para lá junto ao chefe da Unidade de Controle de Distúrbios, Kay.

Ambos se olharam por alguns segundos e depois desviaram o olhar. Seu voo partia naquela mesma noite. Assim que a reunião terminou Kay se levantou e saiu sem olhar para trás.

Eram oito horas da noite quando Kay chegou ao aeroporto. Tinha tempo suficiente para fazer o check-in e tomar um café. "Seria uma semana complicada não apenas por viajar com Marc, mas também pelo trabalho em si" -reconheceu enquanto pegava seu cartão de embarque.

Sentou-se à mesa do restaurante mais próximo e pediu um café. Enquanto aguardava a hora do embarque, observava as pessoas que caminhavam com pressa.

Marc soube que o voo estava cheio quando ele quis mudar de assento, pois o colocaram junto à janela e ele odiava isso, mas se consolou lembrando que era apenas uma hora e quinze minutos de voo.

Quando chamaram para embarcar, Marc se dirigiu à fila e entrou na aeronave; ele não tinha visto Kay na sala de espera, o que era estranho porque de acordo com os itinerários enviados eles estariam juntos no mesmo voo.

Calmamente, Kay terminou o resto do café e foi para a sala de embarque; viu que os últimos passageiros estavam embarcando e se enfileirou atrás deles. Ele foi a última pessoa a embarcar; "Bom... não havia encontrado com Marc, pelo menos ele teria uma hora a mais antes de vê-lo" -pensou.

Dentro do avião procurava seu assento quando o viu. Lá estava seu lugar desocupado e ao lado, na janela, estava Marc. "Pfff... sério?". "Será que a assistente comprou nosso voo juntos?" -pensou Kay sentando-se.

"Oi!" -Marc o cumprimentou.

"Como vai?" -Kay respondeu enquanto ajustava o cinto.

Quando decolaram e ultrapassaram vinte mil pés, Kay pegou seu laptop e começou a rever os arquivos que lhe haviam sido enviados relacionados àquela missão. Lia os relatórios quando percebeu que Marc estava com os olhos fechados, reclinado no encosto do assento; pensou que estivesse dormindo quando percebeu que com uma das mãos acariciava a pulseira que ele havia lhe dado de presente. Sentiu uma espécie de satisfação ao ver que ele não somente a tinha guardado, como também a estava usando. Isso significava algo, ele tinha certeza.

Durante todo o trajeto do aeroporto ao hotel ambos permaneceram em silêncio. Kay olhando pela janela e Marc olhando para frente. Quando chegaram ao The Madison -o hotel que lhes havia sido designado- foram diretamente à recepção para fazerem seus respectivos check-in.

"Você primeiro" – Marc lhe disse, cedendo o lugar.

Kay sem responder, aproximou-se e falou diretamente com a jovem na recepção. "Olá, tenho uma reserva, meu nome é Kay Engel."

"Boa noite, senhor Engel, só um segundo, por favor"; "Pronto, posso ver a sua reserva: são cinco noites e o Sr. Borgmann o acompanha, certo?" -disse a jovem.

"Sim, ele também se hospedará, fará o seu registro em seguida" – Kay respondeu.

"Não, quero dizer que a reserva que temos em seu nome é para duas pessoas em um quarto duplo e seu companheiro de quarto é o Sr. Marc Borgmann." -afirmou.

Nesse momento, Marc se aproximou do balcão pois havia escutado a conversa. Kay olhando para ele rapidamente, disse à jovem:

"Deve haver um engano; precisamos de dois quartos simples".

"Lamento, Sr. Engel, mas o hotel está com 100% da capacidade e sua reserva foi feita pelo Sr. Alexander Schmidt hoje de manhã; ele mesmo nos garantiu que só precisavam de um quarto e, além disso, a reserva já está paga. " -finalizou a moça gentilmente-.

"Aquele filho da puta..." – murmurou Marc olhando para Kay.

"Isso será mais difícil do que eu imaginei" -Kay pensou enquanto assinava o registro. "Conversaria com Alexander quando retornasse à Munique." -disse a si mesmo.

Subiram em silêncio pelo elevador cada um carregando sua bagagem, estavam cansados ​​da viagem, mas na expectativa de como as coisas se desenrolariam.

Kay deslizou o cartão pela fechadura da porta que se abriu revelando um quarto pequeno mas de bom gosto; no centro haviam duas camas unidas uma à outra com um criado-mudo em cada lado, uma mesa e um sofá vermelho completavam a decoração.

"Parece piada" -Marc pensou enquanto olhava para as duas pequenas camas. "A esta hora não há muito o que possamos fazer mas amanhã consertaremos essa situação" -disse enquanto olhava para ele esperando ver sua reação.

Kay olhou para ele e ergueu as sobrancelhas torcendo a boca ao mesmo tempo. "Sim, você pode fazer isso amanhã; eu não me importo, afinal de contas não é a primeira vez que ficamos nessa situação...”

Em resposta, Marc o olhou com cara de poucos amigos e Kay terminou: "Se acalme, eu não vou te estuprar" -dizendo isso entrou no banheiro e abriu a torneira do chuveiro.

Marc se sentia de mal humor e nervoso ao mesmo tempo. Tinha que dormir porque no dia seguinte eles deveriam estar bem cedo no escritório. Então decidiu descer até o bar, tomar uma cerveja e relaxar.

Quando Kay terminou o banho, vestiu apenas uma cueca e saiu do banheiro; Marc não estava lá. Embora ele tentasse não demonstrar, sentia-se nervoso com aquela situação; "Se eu tivesse planejado isso, não teria saído tão bem" -ele pensou, brincando.

Tentando relaxar, deitou-se na cama, ligou a televisão e começou a procurar algo para se divertir. Encontrou um canal de filmes antigos de Hollywood; uma hora depois estava assistindo The Lost Boys - um de seus filmes favoritos - quando ouviu a porta se abrir. Marc foi diretamente ao banheiro e fechou a porta suavemente. Alguns segundos depois, ouviu a água que escorria do chuveiro.

Marc saiu do banho de cueca, o cabelo ainda molhado e algumas gotas deslizando por seu peito. Ele viu Kay recostado em dois travesseiros, muito concentrado vendo televisão; sem dizer nada, deitou na cama que estava desocupada, muito perto dele. O espaço era tão reduzido que ele podia sentir o calor que emanava do corpo de Kay.

"O que você está vendo?" -perguntou para romper um pouco a tensão entre eles.

"The Lost Boys, você já viu?" -Kay respondeu.

"Não..." –ele respondeu balançando a cabeça.

"É um filme de vampiros, ícone dos anos 80". "É um dos meus favoritos" -confessou.

Sem dizer mais nada, ambos continuaram assistindo ao filme. Quando terminou, Marc disse sorrindo: "Nunca imaginei que você gostasse desse tipo de filme"; "Eu gostei" -admitiu.

Kay retribuiu o sorriso, enquanto imaginava que essa poderia ter sido a vida deles juntos; compartilhando algo tão simples como aquilo. Sentiu uma pontada de tristeza tão grande que só conseguiu dizer: "Boa-noite, Marc. Descansa" - e, virando as costas, tentou adormecer.

Marc, sem saber, tinha sentimentos semelhantes aos que Kay sentia. Vinte minutos depois, ele ouvia a respiração pausada de Kay, um sinal de que ele adormecera profundamente; Aproveitando a situação, fitou-o por um longo tempo. "Tem um rosto perfeito" -disse a si mesmo enquanto o analisava. Sem a testa franzida, parecia ainda mais jovem; nariz reto e lábios perfeitamente delineados. "Scheiße, como foi fácil me apaixonar por você" – sussurrou com melancolia vendo-o dormir.

Olhou para o relógio e decidiu que era hora de dormir também, então ele programou o despertador, apagou a luz e se acomodou na cama.

Sentia que a água acariciava seu corpo nu, enquanto imerso nela ele flutuava; a temperatura estava perfeita; de repente, começou a sentir a necessidade de respirar, mas, por alguma estranha razão, não conseguia subir à superfície, por isso tentou acelerar as braçadas para alcançar o outro extremo; a pressão em seus pulmões por falta de oxigênio era cada vez maior assim como a ansiedade que sentia por não conseguir respirar... Ele acordou.

Desorientado, ele permaneceu imóvel; por um momento ele não sabia onde estava, mas pouco a pouco começou a se lembrar e foi então que notou o peso de um braço que vinha do seu lado, agarrado ao seu peito. Marc o estava abraçando; podia sentir em seu pescoço a respiração cadenciada dele.

Pouco a pouco começou a sentir seu pênis ficar firme devido à excitação. Cuidadosamente, tentou sair daquele abraço, mas Marc despertou. Apesar de ser de madrugada, a luz que vinha da rua infiltrava através da janela, o que permitiu que ambos olhassem um para o outro, cara a cara, tentando entender o que acontecia; enquanto isso, apenas o som das cigarras se ouvia pela janela semiaberta.

Marc não soube o que foi, se a situação sui generis que eles estavam vivendo ou simplesmente porque parou de lutar contra o que era inevitável. Ele o queria e finalmente aceitou que Kay sentia o mesmo por ele.

Lentamente levou sua mão ao rosto de Kay e começou a acariciá-lo com o dorso da mão primeiro e com o polegar depois; como se quisesse memorizar cada um de seus traços.

Kay, por outro lado, sentiu seu coração bater mais rápido e sua excitação crescendo cada vez mais. Sem pensar muito, ele aproximou seus lábios da boca de Marc e começou a beijá-lo. Marc devolveu o beijo devagar e fechou os olhos. Deslizou uma das mãos para tocar o seu cabelo e o puxou para si. Ele sugava seu lábio inferior e quando parou sua respiração saiu irregular do peito. Kay soltou um pequeno gemido em protesto.

Marc não conseguia controlar o desejo de beijá-lo, primeiro com suaves beijos em seu pescoço e depois lambendo seu torso até chegar aos seus mamilos. Ele o ajudou a virar-se, enquanto sorria para aqueles olhos sonolentos, embriagados e semicerrados. Kay estava na cama com as pernas separadas. Marc se levantou e agarrou seus tornozelos puxando-o para colocá-lo na beira da cama; Ele o despiu.

Dobrou seus joelhos e envolveu as pernas de Kay na sua cintura enquanto o lubrificou com a sua própria saliva. Segundos depois enterrou-se nele com um só movimento. Kay ofegou. Marc ofegou. Estava muito apertado, mas ele o acolheu devagar até os testículos. Marc ficou assim por um tempo para poder se controlar e não ejacular; começou a mover-se com movimentos fortes e rígidos. Ele entrou nele, chocando seus corpos e se agarrando mais firmemente às suas pernas. Notou que Kay respirava com dificuldade, enquanto se masturbava, sinal de que estava prestes a gozar. Mas ele não queria que viesse agora. Ainda não. Marc gemia com a pressão que o rodeava. Kay fazia pressão com as pernas; se movia freneticamente enquanto o esmagava e apertava como se quisesse ter cada gota de seu sêmen. Naquele momento, Marc não conseguiu mais lidar com todas as sensações que o envolviam e explodiu em espasmos; Em seguida, depois de um gemido suave, Kay também.

Quando recuperaram o fôlego, ficaram se olhando por um longo tempo; Marc o abraçou com força, apertando-o contra seu peito. Tinha a certeza de não querer se separar dele nunca mais. Kay, por sua vez, se aconchegou em seu abraço: "Marc, Ich liebe dich, eu não posso ficar sem você", ele sussurrou. Marc acariciou suas costas com as duas mãos e, em seguida, levantou-as até a sua cabeça para abraçá-lo com todo o amor de que era capaz. "Eu não vou a lugar nenhum" – ele confessou.



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