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História Friends? - I promise..


Escrita por: m3dus4_

Notas do Autor


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Capítulo 18 - I promise..


Fanfic / Fanfiction Friends? - I promise..

Já estaria do outro lado, se alguém não tivesse me puxado para a bera do mar. Senti  fazer pressão contra meu peito e respiração boca a boca, cuspi água, muuuuita água.

- A-Alana, graças à Deus!- Era o moreno dos olhos azuis... Armin...

Não conseguia enxergar direito, devido ao sol e a outros fatores..

- Sou eu! Seu "Armindoim"!!- Ele diz animado, nessa frase, vários flashbacks vieram à minha cabeça..

* flashback Alana on *

"Não deixa eles te tratarem assim"- Ele disse quando nos conhecemos

"Sério! Viu Alexy! Nosso Pokémon evoluiu!"- No meu primeiro dia de aula, quando contei a ele e ao Alexy que tinha 1,56 de altura.

"Vai me dizer que não é mais a minha gamer favorita?"- Após minha volta para a cidade, jogávamos sempre.

"É! O que foi? Não está feliz?"- Quando aquela puta da Maddie apareceu

"Incrível! Se você tem inveja dela por causa da sua "baixa auto estima" ou sua depressão, não venha jogar a culpa nela! Ela não tem culpa que você não feliz!"-Um dos piores dias, quando nós brigamos por causa daquela vadia. foi louco

"O problema.. é que eu te amo"

Essa frase.. com certeza mexeu com meu psicológico, ele disse quando estávamos no penhasco.. antes.. de eu ser sequestrada por Dake, lembrei disso também, de tudo.

*flashback Alana off *

Abracei ele forte, meu rosto afundado em seu ombro encharcado, decidida, cochichei:

- Armin.. eu me lembro..

Pude ver um enorme sorriso se formar nele.

- De tudo?!- Ele pergunta feliz porém receoso.

- Sim!- Ele finalmente entende e corresponde, só que nessa empolgação dele, ele meio que me joga pro lado, nesse momento minha perna dói para um c a r a l h o.

- Ai!!- Grito e ele me solta.

- Ai! Merda o que eu fiz?- Ele pergunta preocupado.

- Minha perna!

- Que que tem ela?

- Não consigo mexer! Dói demais, liga pra uma ambulância!

- Tá, calma!- Ele diz procurando o celular.- Achei!- Ele diz pegando o celular, dentro do bolso, todo molhado.

- Merda...- Digo e ele me olha confuso e espantado ao mesmo tempo.

- E agora?- Ele pergunta.

- Só.. me deixa aqui, busca ajuda..- Digo deitando na areia.

- Claro que não! Por que eu faria isso?

- Não sei, mas tá doendo demais...

- Por fora ou por dentro?- Ele pergunta arqueando as sobrancelhas.

- Os dois..- Digo derramando lágrimas que se disfarçaram em meio aquela água toda.

- N-Não, não chora, por favor!

- Não t-tô c-chorando.- Digo soluçando.

- Capaz, eu que tô.- Ele diz sarcástico e empurro ele de leve.

- O que a gente vai fazer agora?

- Não sei.... pera seu celular tá lá em cima né?

- Sim.

- Então eu vou lá e ligo pro número de emergência!

- Ah, claro, vai dizer o que? " Ah, minha amiga tentou se suicidar, mas foi burra o suficiente pra não conseguir e agora tá com uma perna quebrada, podem nos ajudar?"- Digo sarcástica.

- Aly, você provavelmente teria conseguido.. mas logo que você se jogou, eu pulei.

- Sério?- Pergunto corada.

- Sim.. mas se você me prometer que vai parar de se cortar e nunca mais tentar isso, eu falo que caímos, fechado?

- Pode ser...- Digo apreensiva.

- Jura?

- Juro Armin!

- De mindinho?- Ele diz esticando o mindinho, eu ri e "jurei de mindinho".

- Vai lá, e cumpre o que prometeu.. sério..

- Ok, vou ver se tem um jeito de subirmos... já volto.

Ele diz e sai, fiquei poucos minutos esperando ele deita na areia, a água batia de leve nas minhas pernas encharcadas, pouco tempo depois, Armin voltou, ofegante.

-Achei! Vamos!- Ele diz dando as costas.

- Ei! Sherlock! - Ele se vira pra mim rindo.- Perna quebrada, lembra?- Ele ri de novo 

Ele me levanta em seu colo, tipo naqueles clichês de princesa. Minha intenção era ele servir de apoio, mas não me incomodei.. então.

Em poucos minutos já tínhamos subido o penhasco, subimos por um tipo de barranco até chegarmos ao topo. Ele me botou sentada no banco que tinha, perto de onde me joguei, ele pegou meu celular, desbloqueou e ligou para o número de emergência.

Sim, ele sabe a senha do meu celular, e eu sei a dele também.

Ele se sentou ao meu lado, ficamos um tempo em silêncio, mas ele me olhou, só isso bastou para cairmos na gargalhada.

(...)

Ouvimos a ambulância chegando e entramos nela, puseram nós dois em macas, nem conseguimos conversar, os médicos faziam perguntas, muitas perguntas. 

Quando chegamos no hospital nos separaram, eu fui para a emergência e ele foi fazer exames.

Minha perna doía demais, insuportável , grunhia de dor, quando me levaram para uma sala, fui anestesiada e apaguei.

(...)

Acordei minha perna estava dormente, não sentia ela, uma médica veio até mim, a mesma médica de quando fui atropelada... quando Dakota me sequestrou, aparentemente eu fiquei anestesiada e inconsciente por 6 horas.

Logo ela me disse que minha perna ficou muito danificada por causa da queda, já tinham arrumado o problema e que eu poderia voltar pra casa, mas estaria mancando um pouco.

Eu já estaria livre do hospital, então fui com os pais do Armin e do Alexy pra casa. 

- Obrigada gente! Ate depois!- Digo descendo do carro e entrando em casa.

Entrei em casa, por um minuto, pude ver Merlin pulando ao meu redor, dei uma risada fraca e baixa, antes de subir para meu quarto, decidi mudar as coisas, me mudei para o quarto de minha mãe, pois era maior e tinha muitas lembranças dela, demorou muiiito tempo para mudar os móveis e as roupas. Guardei as roupas de minha mãe em uma caixa e pus no sótão, assim como fiz com as da minha irmã.

Decidi tomar um banho quente pra tirar esse stress, liguei a banheira e esperei ela encher, fiquei mexendo no celular, até receber uma mensagem de Armin.

* WhatsApp on *

Armin- Ei Aly! Quer dar um rolê dps?

Alana- Aham, que horas?? 

Armin- Daqui uns.. 10 minutos, té depois!

* WhatsApp off *

KKKKKK, 10 MINUTOS ARMIN?

Eu PRECISO me agilizar aqui, saí correndo e tomei banho, me sequei, passei hidratante, desodorantes e perfume, abri o armário e fiquei fixando o olhar nele até achar algo topster pra usar.

Perdida em meus pensamentos, ouço alguém bater na porta, vou até a janela e vejo Armin, JÁ ARRUMADO!

- Oi, Armin! Espera aí na sala que eu já vou!

Ele afirma e entra em casa, volto a olhar para o armário, decido por um cropped vermelho de manga curta, um short cinza escuro, uma bolsa preta, um casaco branco e preto e algumas pulseiras.

Desci e ele estava jogando no celular sentado no sofá, tomou um sustão quando me viu.

- Que susto menina! V-Vamos?

- Bora!

Nós fomos andando até a praça perto da minha casa, já era de noite, a praça estava quase deserta, exceto por um gato, revirando umas latas de lixo, tadinho.

- Por que estamos aqui, Armin??- Pergunto sorridente.

- Eu não sei, conversar.. sei lá.- Ele diz se sentando encostado em uma árvore.

- Sobre o que quer conversar?- Pergunto deitando minha cabeça no colo dele.

- Hum... deixa eu pensar.... Já sei, com aquele acontecimento. sua casa vai ficar vazia, tipo, só você?

- Não, minhas primas vão vir morar comigo, eu acho..

- Você gosta delas?- Ele pergunta desconfiado.

- Acho que sim.. quer dizer.. passamos momentos bem divertidos umas com as outras.

Ficamos um tempo em silêncio, até ele dizer.

- Aly.... sobre aquele lance... sabe.. de se...- Ele diz mas trava.

- De cometer suicídio?

- É.. você.. tentaria de novo?

- Não.. acho que não.. mas eu tenho medo, sabe?

- Medo?

- É.. tipo, se um dia um caminhão desgovernado vier em minha direção.. eu.. não sei se vou querer sair da frente..

- Eu... sinto muito.

- Pelo o que? 

- Por..não poder te ajudar... eu.. preciso de você.. demais .- Me levantei quando ele disse isso, olhei nos olhos dele, os quais estavam quase derramando lágrimas.

- Armin...- Disse o abraçando- Não se preocupe, por favor.

- Só...me promete, de verdade dessa vez!- Ele diz com o rosto em meu ombro, certamente chorando.

- Eu prometo, já disse isso!

- Diz de novo!

- Eu..prometo.. Armin.- Digo ainda no abraço, como estava por cima dele, ele segurou minhas pernas e se levantou.

- Caraaalho Armin, cê come o que no jantar?- Brinco e ele ri.

Andamos mais um pouco antes de eu me separar dele, quando chegamos na minha casa.

- Tchau.. Aly.- Ele diz me abraçando.

- Tchau Armin..- Digo me afastando um pouco dele.

Nenhum de nós queria realmente sair daquele abraço, ficamos poucos centímetros um do outro, nossas respirações fortes e sincronizadas, nosso olhos, um olhando profundamente pro outro.

Com determinação, puxo ele pra perto de mim, nos beijamos com uma enorme intensidade, minhas mãos no pescoço dele e ele segurando minha cintura, foi lento e apaixonado.

Paramos, pois estávamos sem fôlego, nossa respiração voltou a ser rápida e profunda, dei um sorrisinho e entrei em casa.

Pois é.. tudo voltando ao normal.


Notas Finais




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